NANO VIT E

B I O V I TA L

LITERATURA CIENTÍFICA
INCI Name (CAS): Aqua (7732-18-5) / Bht (128-37-0) / Caprylic/Capric Triglyceride (73398-61-5) /
Cetyl Palmitate (540-10-3) / Cyclomethicone (69430-24-6) / Dimethicone (63148-62-9) / Imidazolidinyl
Urea (39236-46-9) / Methylchloroisothiazolinone (26172-55-4) / Methylisothiazolinone (2682-20-4) /
Polysorbate 80 (9005-65-6) / Sorbitan Stearate (1338-41-6) / Tocopheryl Acetate (7695-91-2).
 NANO VIT E
A pele, por ser o órgão mais externo do organismo, é frequente e diretamente exposta a um ambiente
pró-oxidativo, incluindo a radiação ultravioleta e os poluentes do ar. Além dos indutores de ataque
oxidativo externos, a pele precisa lidar com a geração endógena de radicais livres, que são continuamente
produzidos durante o metabolismo fisiológico celular. Para neutralizar os efeitos danosos dos radicais
livres, a pele possui, em suas diversas camadas, sistemas que ajudam a manter o equilíbrio entre os
radicais livres e os antioxidantes, prevenindo dessa forma o estresse oxidativo. Apesar disso, é comum
ocorrer um desequilíbrio desse sistema, pois a exposição aumentada a fontes de radicais livres (radiação
solar, por exemplo), ou inclusive a má nutrição podem aumentar a geração de espécies oxidativas ou
reduzir as defesas antioxidantes.

Um dos antioxidantes mais bem estudados e com atividade já consagrada tanto na área farmacêutica, na
nutrição funcional e na cosmética é a Vitamina E, que é constituinte natural da pele. A quantidade de
vitamina E presente na pele pode ter seu nível também reduzido frente a agentes oxidantes ambientais
e diferentes tipos de exposição ao estresse. Muitas dessas causas são difíceis de controlar, pois estamos
constantemente expostos a agentes agressores. Torna-se, então, importante a aplicação tópica de
Vitamina E a fim de equilibrar novamente as defesas antioxidantes da pele, tornando-a menos suscetível
aos radicais livres e, por isso, ao envelhecimento precoce. A Vitamina E, também conhecida como
Tocoferol, tem a capacidade de impedir a progressão de reações em cadeia induzidas por radicais livres
nas membranas biológicas, que englobam reações sucessivas de dano celular.

A Inventiva apresenta soluções novas e inteligentes para melhorar a performance tanto de ativos
cosméticos novos, quanto daqueles já consagrados.

A incorporação da Vitamina E em Inventsferas, o exclusivo NanoVit E, é uma destas soluções inovadoras.

As Inventsferas são nanopartículas lipofílicas exclusivas, criada pela Inventiva, que, por apresentarem
tamanho reduzido (100 - 300 nm), são capazes de atravessar o estrato córneo com maior facilidade,
atingindo as camadas mais profundas da epiderme. Além disso, a exclusiva tecnologia Nanoinvent
utilizada na fabricação destas partículas possibilita a proteção dos ativos contra a degradação e sua
liberação gradual, causando menos reações adversas, a melhora na estabilidade e homogeneidade das
formulações, bem como aumento da capacidade de hidratação dos cosméticos.

NanoVit E é uma nanopartícula de última geração, com propriedades cosméticas diferenciadas, pois ao
mesmo tempo que melhora o sensorial, aumenta a eficácia, a segurança e estabilidade das formulações.
NanoVit E forma uma camada protetora sobre a pele, através de sua capacidade de oclusão diferenciada,
que impede a perda de água transepidérmica, proporcionando hidratação prolongada, porém não
apresenta o residual oleoso dos ingredientes oclusivos comuns. NanoVit E pode ser associado a outros
ativos cosméticos, com alto grau de compatibilidade. As partículas de NanoVit E apresentam tamanho
médio de partícula de 130 nm (Figura 1). É uma suspensão coloidal líquida, branca e opaca.
 NANO VIT E
NanoVit E foi avaliado quanto ao potencial de irritabilidade dérmica primária, irritabilidade dérmica
acumulada, sensibilização dérmica e fotoalergia. Voluntários receberam apósitos na pele do dorso
contendo NanoVit E e foram avaliados por si próprio e por médico dermatologista após o período
preconizado de contato com a pele nos testes de irritabilidade e sensibilização e após receber radiação
UV no local e período determinado. NanoVit E não induziu fenômenos irritativos detectáveis durante
o período de estudo, sendo considerado seguro para uso tópico. Além disso, nenhum voluntário
apresentou fototoxicidade e fotoalergia.

NanoVit E também foi avaliado quanto a aceitabilidade o almologista. Após o período do teste o produto
foi considerado apropriado para uso nas pálbrebras, pois teve ausência de irritação ocular.

NanoVit E foi incorporado em base incolor de esmaltes de unhas. As concentrações testadas variaram
entre 0,5 e 5%, sendo a concentração de 3% considerada adequada e utilizada nos testes. NanoVit
E foi aplicado a 3% no esmalte e avaliado quanto às características sobre unhas humanas através de
Microscopia Eletrônica de Varredura.A unha mostrou-se lisa e uniforme, quando aplicado esmalte,
independente da presença das nanoestruturas. Quanto à análise de eficácia percebida, após uma semana
(uma única aplicação), as voluntárias relaram notar a unha mais resistente e com menos quebras e
“lascas”. Nenhuma das voluntárias indicou piora nas unhas após a aplicação, nem relatou redução da
durabilidade do esmalte aplicado.

NanoVit E é indicada em concentrações de 0,5 a 10% para várias aplicações cosméticas. Pode ser
incorporada em bases de esmaltes (incolores ou coloridos), géis, loções e cremes, tanto iônicos como
não iônicos. Sua incorporação deve ser feita a frio, após o preparo da base cosmética. NanoVit E contém
5% de acetato de tocoferila. Deve ser armazenado em temperaturas inferiores a 40°C. Conservantes
neste produto: (0,5 %), Methyl chloro isothiazolinone; Methyl isothiazolinone (0,00075 %, ou 7,5 ppm
de ativos), BHT (0,05 %).

Especificações
Aparência: Líquido Homogêneo Opaco
Cor: Branco
pH: 4.5 / 7.5
Densidade Relativa (g/ml): 0.98 / 1.01
Dispensabilidade: Dispersível em água
Doseamento de Vitamina E: 4.5 / 6
Diâmetro médio de partículas (Nm): 100-300 Nm

Concentração usual
0,5% - 10%

Referências
1. Barnett, Y.A. & King, C.M. Mutation Research, v.338, n.1, p.115-28, (1995).
2. Bernerd F, Vioux C, Lejeune F, Asselineau D. Eur J Dermatol. v.13, n.3, p.242 (2003).
3. Chung JH, Seo JY, Lee MK, et al. J Invest Dermatol 119(2):507-12 (2002 ).
4. Fuchs, J. Free Rad. Biol. Med. v.25, n.7, p.848-873 (1998).
5. Larsson P, And Andersson E, Johansson U, Ollinger K, Rosdahl l. Exp Dermatol. v.14, n.2, p. 117-123 (2005)
6. Lin JY, Selim MA, Shea CR, et al. J Am Acad Dermatol 48(6):866-74 (2003).
7. Mayer P. Cosmet Toiletries 108:99 (1993).
8. Riley, P.A. International Journal of Radiation Biology, London, v.65, n.1, p.27-33, (1994).
9. Sterenborg HJ, van der Leun JC. Photochem Photobiol. v.51, n.3, p.325-30 (1990).
10. Thiele JJ, Traber MG. Parker L. Invest Dermatol, v. 110, p. 756–761 (1998).
11. Traber, M.G. Mineral and Eletrolyte Metabolism, Basel, v.23, n.3/6, p.135-139, (1997).
12. Laudo Kosmoscience RFE-INV004-10-B-R0.
13. Laudo Kosmoscience RFE-TA061-10-03-R0.