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AULA 01 - D. ADM. – ORG. ADM.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do


Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
todos autônomos, nos termos desta Constituição.

Art. 21. Compete à União:

XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais; (Redação da EC 8/1995)
(Vide EC 8/1995)

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as


modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;
(Redação da EC 19/1998)

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação da EC 19/1998)
 Ano: 2020 Banca: Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB - CESPE
CEBRASPE Prova: CESPE CEBRASPE - SEFAZ DF - Secretaria de Fazenda do
Distrito Federal - Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas
de sua atuação; 

 Ano: 2019 Banca: Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB - CESPE


CEBRASPE Prova: CESPE CEBRASPE - SEFAZ RS - Secretaria da Fazenda do
Estado do Rio Grande do Sul - Auditor Fiscal da Receita Estadual 
STF – SÚMULAS

A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,


colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo
de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o
ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF. [Súmula Vinculante
13.]

Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio


constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever
a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.

[Súmula 636.]

 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios


que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

[Súmula 473.]

 A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

[Súmula 346.]

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de


aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração; (Redação da EC 19/1998)

STF – SÚMULAS

É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao


servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado
ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido.

[Súmula Vinculante 43.]


É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a
concurso público.

[Súmula 684.]

A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da


posse.

[Súmula 17.]

 Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.

[Súmula 16.]

 Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem


direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da
classificação.

[Súmula 15.]

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e


empregos públicos da administração direta, autárquica e
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-
se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros
e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do
Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação da
EC 41/2003)

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e


abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta
ou indiretamente, pelo poder público; (Redação da EC 19/1998)

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão,


no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira
para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas. (Vide ADI 2.135-MC)

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de


cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de
aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação da EC 103/2019)

STF – SÚMULAS

Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-


se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil reuniu os
requisitos necessários.

[Súmula 359.]

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. (Redação da EC 19/1998)

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação,


transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus
serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias; (Redação da EC 19/1998)

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a


escolha de:

d) Presidente e diretores do Banco Central;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação,


transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus
serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias; (Redação da EC 19/1998)

Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer


membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do
Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis


que:

II - disponham sobre:

e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração


pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação da EC
32/2001)

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem
sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o
território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no
art. 96.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Redação da EC 32/2001)

organização e funcionamento da administração federal, quando não


implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos
públicos; (Incluída pela EC 32/2001)

XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do


Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os
Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o
presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores,
quando determinado em lei;

XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

Art. 96. Compete privativamente:

II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos


Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo,
observado o disposto no art. 169:
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,


Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-
ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios
e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos
para este fim. (Redação da EC 62/2009) (Vide EC 62/2009)

STF – SÚMULAS

A decisão na ADC 4 não se aplica à antecipação de tutela em causa de


natureza previdenciária.

[Súmula 729.]

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa


pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés,
assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de
trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de


autoridade federal, excetuados os casos de competência dos
tribunais federais;

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

§ 2º A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às


fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se
refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

STF – SÚMULAS
Promitente comprador de imóvel residencial transcrito em nome de
autarquia é contribuinte do IPTU.

[Súmula 583.]

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração


direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse
coletivo, conforme definidos em lei.

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da


sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre:    

I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive


quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributários; 

III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,


observados os princípios da administração pública; 
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Cananéia - Controlador
Interno

Art. 177. Constituem monopólio da União:

§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a


realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo
observadas as condições estabelecidas em lei. (Redação da EC
9/1995) (Vide EC 9/1995)

§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Redação da


EC 9/1995) (Vide EC 9/1995)

III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da


União; (Incluído pela EC 9/1995)
CÓDIGO CIVIL - 2002

Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas


jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja
qual for a pessoa a que pertencerem.
 Ano: 2020 Banca: Instituto Quadrix – Quadrix Prova: Quadrix - CRB 1 Regiao -
Conselho Regional de Biblioteconomia da 1ª Região - Bibliotecário Fiscal

LEI 9.784/99 - Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo


no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em
especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor
cumprimento dos fins da Administração.

§ 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:

I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da


Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade


jurídica;

CPC -

Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem
capacidade para estar em juízo.

Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas


respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em
dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá
início a partir da intimação pessoal.

§ 1° A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio


eletrônico.
§ 2° Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei
estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito
senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os


Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito
público;

Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados
concorrentemente:             (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou


indireta, ainda que sem personalidade jurídica,      especificamente
destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este
código;

DECRETO LEI 200/67 - Dispõe sobre a organização da Administração


Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras
providências.

Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados


na estrutura administrativa da Presidência da República e dos
Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes


categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

a) Autarquias;

b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista.

d) fundações públicas.  
 Ano: 2020 Banca: Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação – IBFC
Prova: IBFC - EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH -
Advogado
 Ano: 2020 Banca: Instituto Quadrix – Quadrix Prova: Quadrix - CRMV AM -
Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas - Auxiliar
Administrativo/Financeiro 
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta
vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver
enquadrada sua principal atividade.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com


personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
 Ano: 2020 Banca: Instituto Quadrix - Quadrix
Prova: Quadrix - CFO - Conselho Federal de Odontologia - Técnico Administrativo

Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial


visará a assegurar, essencialmente:

I - A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da


entidade.

II - A harmonia com a política e a programação do Governo no setor


de atuação da entidade.

III - A eficiência administrativa.

IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da


entidade.

LEI 11.107 - Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios


públicos e dá outras providências.

Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública,


mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de
intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da


legislação civil.
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito
público integra a administração indireta de todos os entes da
Federação consorciados.

§ 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito


público ou privado, observará as normas de direito público no que
concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à
prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),

CODIGO CIVIL

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

I - a União;

II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

III - os Municípios;

IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada


pela Lei nº 11.107, de 2005)

V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de


direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-
se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste
Código.

LEI 8112/90 - Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis
da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da


União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações
públicas federais.

LEI 9472/97 - Dispõe sobre a organização dos serviços de


telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e
outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8,
de 1995.

Art. 8 § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é


caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação
hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia
financeira.

LEI 8666/93 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,


institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá
outras providências.

Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos


administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da


administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.

DECRETO LEI 20.910/32 - Regula a Prescrição Quinquenal

Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem


assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual
ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos
contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

DECRETO LEI 4597/42 - Dispõe sobre a prescrição das ações contra a


Fazenda Pública e dá outras providências

Art. 2º O Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que regula a


prescrição qüinqüenal, abrange as dívidas passivas das autarquias, ou
entidades e órgãos paraestatais, criados por lei e mantidos mediante
impostos, taxas ou quaisquer contribuições, exigidas em virtude de lei
federal, estadual ou municipal, bem como a todo e qualquer direito e ação
contra os mesmos.

LEI 9289/96 - Dispõe sobre às custas devidas à União, na Justiça Federal


de primeiro e segundo graus e dá outras providências

Art. 4° São isentos de pagamento de custas:

I - a União, os Estados, os Municípios, os Territórios Federais, o


Distrito Federal e as respectivas autarquias e fundações;

Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades


fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas
referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais
feitas pela parte vencedora.

LEI 4496/97 - Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências


Reguladoras e dá outras providências.

Art. 8º-A. É vedada a indicação para o Conselho Diretor ou a Diretoria


Colegiada:   (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

I - de Ministro de Estado, Secretário de Estado, Secretário


Municipal, dirigente estatutário de partido político e titular de
mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda
que licenciados dos cargos;  (Incluído pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

II - de pessoa que tenha atuado, nos últimos 36 (trinta e seis) meses,


como participante de estrutura decisória de partido político ou em
trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de
campanha eleitoral;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

III - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;   (Incluído


pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

IV - de pessoa que tenha participação, direta ou indireta, em


empresa ou entidade que atue no setor sujeito à regulação exercida
pela agência reguladora em que atuaria, ou que tenha matéria ou
ato submetido à apreciação dessa agência reguladora;   (Incluído
pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

V - de pessoa que se enquadre nas hipóteses de inelegibilidade


previstas no inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64,
de 18 de maio de 1990;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

VII - de membro de conselho ou de diretoria de associação, regional


ou nacional, representativa de interesses patronais ou trabalhistas
ligados às atividades reguladas pela respectiva agência.   (Incluído
pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

Parágrafo único. A vedação prevista no inciso I do caput estende-se


também aos parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das
pessoas nele mencionadas.   (Incluído pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

Art. 8º-B.  Ao membro do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada é


vedado:   (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

I - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários,


percentagens ou custas;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

II - exercer qualquer outra atividade profissional, ressalvado o


exercício do magistério, havendo compatibilidade de
horários;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

III - participar de sociedade simples ou empresária ou de empresa


de qualquer espécie, na forma de controlador, diretor,
administrador, gerente, membro de conselho de administração ou
conselho fiscal, preposto ou mandatário;   (Incluído pela Lei nº
13.848, de 2019)    Vigência

IV - emitir parecer sobre matéria de sua especialização, ainda que


em tese, ou atuar como consultor de qualquer tipo de
empresa;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

V - exercer atividade sindical;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de


2019)    Vigência

VI - exercer atividade político-partidária;   (Incluído pela Lei nº


13.848, de 2019)    Vigência
VII - estar em situação de conflito de interesse, nos termos da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013.    (Incluído pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

Art. 9º  O membro do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada somente


perderá o mandato:    (Redação dada pela Lei nº 13.848, de
2019)    Vigência

I - em caso de renúncia;   (Incluído pela Lei nº 13.848, de


2019)    Vigência

II - em caso de condenação judicial transitada em julgado ou de


condenação em processo administrativo disciplinar;   (Incluído pela
Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

III - por infringência de quaisquer das vedações previstas no art. 8º-


B desta Lei.   (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019)    Vigência

LEI 9649/98 - Dispõe sobre a organização da Presidência da República e


dos Ministérios, e dá outras providências.

Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a


autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento


institucional em andamento;

II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério


supervisor.

§ 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do


Presidente da República.

§ 2o O Poder Executivo editará medidas de organização


administrativa específicas para as Agências Executivas, visando
assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade
de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos
objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão.

Art. 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento


institucional definirão diretrizes, políticas e medidas voltadas para a
racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos
processos de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o
fortalecimento da identidade institucional da Agência Executiva.

§ 1o Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão


celebrados com periodicidade mínima de um ano e estabelecerão
os objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da
entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e
instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.

§ 2o O Poder Executivo definirá os critérios e procedimentos para a


elaboração e o acompanhamento dos Contratos de Gestão e dos
programas estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento
institucional das Agências Executivas.

LEI 13.303

Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de


personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei,
sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos
Municípios ou a entidade da administração indireta.
 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual
Paulista VUNESP Prova: VUNESP - Prefeitura de Cananéia - Controlador
Interno

LEI 13.848/19 - Dispõe sobre a gestão, a organização, o processo decisório e


o controle social das agências reguladoras

Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela


ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional,
decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus
dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais
disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua
implementação.

 Ano: 2020 Banca: Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação – IBFC


Prova: IBFC - TRE PA - Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Analista Judiciário -
Área Judiciária

Art. 7º O processo de decisão da agência reguladora referente a regulação terá


caráter colegiado.
§ 2º É facultado à agência reguladora adotar processo de delegação interna de
decisão, sendo assegurado ao conselho diretor ou à diretoria colegiada o
direito de reexame das decisões delegadas.

 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista


– VUNESP Prova: VUNESP - Camara de Boituva - Câmara Municipal de Boituva -
Agente Legislativo

Art. 14. O controle externo das agências reguladoras será exercido pelo
Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União.

 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista


– VUNESP Prova: VUNESP - Camara de Boituva - Câmara Municipal de Boituva -
Agente Legislativo

Art. 22. Haverá, em cada agência reguladora, 1 (um) ouvidor, que atuará sem
subordinação hierárquica e exercerá suas atribuições sem acumulação com
outras funções.

 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista


– VUNESP Prova: VUNESP - Camara de Boituva - Câmara Municipal de Boituva -
Agente Legislativo

Art. 23. O ouvidor será escolhido pelo Presidente da República e por ele
nomeado, após prévia aprovação do Senado Federal, nos termos da alínea “f”
do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, devendo não se enquadrar nas
hipóteses de inelegibilidade previstas no inciso I do caput do art. 1º da Lei
Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, e ter notório conhecimento em
administração pública ou em regulação de setores econômicos, ou no campo
específico de atuação da agência reguladora.

§ 1º O ouvidor terá mandato de 3 (três) anos, vedada a recondução, no curso


do qual somente perderá o cargo em caso de renúncia, condenação judicial
transitada em julgado ou condenação em processo administrativo disciplinar.

§ 2º É vedado ao ouvidor ter participação, direta ou indireta, em empresa sob


regulação da respectiva agência reguladora.

 Ano: 2020 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista


– VUNESP Prova: VUNESP - Camara de Boituva - Câmara Municipal de Boituva -
Agente Legislativo

Art. 28. Sem prejuízo de suas competências legais, o Conselho Administrativo


de Defesa Econômica (Cade) notificará a agência reguladora do teor da
decisão sobre condutas potencialmente anticompetitivas cometidas no
exercício das atividades reguladas, bem como das decisões relativas a atos de
concentração julgados por aquele órgão, no prazo máximo de 48 (quarenta e
oito) horas após a publicação do respectivo acórdão, para que sejam adotadas
as providências legais.
 Ano: 2020 Banca: Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação – IBFC
Prova: IBFC - TRE PA - Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Analista Judiciário -
Área Judiciária

LEI 9.986/00 - Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências


Reguladoras e dá outras providências.

Art. 8º Os membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada ficam


impedidos de exercer atividade ou de prestar qualquer serviço no setor
regulado pela respectiva agência, por período de 6 (seis) meses, contados da
exoneração ou do término de seu mandato, assegurada a remuneração
compensatória. 

 Ano: 2020 Banca: Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação – IBFC


Prova: IBFC - TRE PA - Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Analista Judiciário -
Área Judiciária

Art. 8º-A. É vedada a indicação para o Conselho Diretor ou a Diretoria


Colegiada:

II - de pessoa que tenha atuado, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como
participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado
a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;

 Ano: 2020 Banca: Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação – IBFC


Prova: IBFC - TRE PA - Tribunal Regional Eleitoral do Pará - Analista Judiciário -
Área Judiciária

DOUTRINA

Conforme leciona Hely Lopes Meirelles, a Administração Pública, quando


ingressa em juízo por qualquer de suas entidades estatais, por suas
autarquias, por suas fundações públicas ou por seus órgãos que tenham
capacidade processual, recebe a designação tradicional de Fazenda Pública,
porque seu erário é que suporta os encargos patrimoniais da demanda.

Assim, em sendo as agências executivas entidades autárquicas/fundacionais,


temos que elas são consideradas "fazenda pública".

 Ano: 2020 Banca: Instituto Quadrix – Quadrix Prova: Quadrix - IDURB - Instituto


de Desenvolvimento Urbano - Analista de Desenvolvimento Urbano e Fundiário -
Área: Advogado

Para solucionar a questão, bastaria o candidato conhecer o conceito de


controle finalístico. Assim, trata-se do controle exercido pela Administração
direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta.
Ressalta-se que este controle não se submete a hierarquia, haja vista que não
há subordinação entre a entidade controlada e a autoridade ou o órgão
controlador. Vejamos os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles:

“(...) é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da instituição


no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus
dirigentes no desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das
finalidades da entidade controlada”.

(MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 17ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 1990.)

 Ano: 2020 Banca: Instituto Quadrix – Quadrix Prova: Quadrix - CRMV AM -


Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas - Auxiliar
Administrativo/Financeiro 

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