RESENHA DO LIVRO A LEI DE FREDERIC BASTIAT

Economista e jornalista da França (1801 – 1850), Frederic Bastiat escreveu

diversos livros relevantes. Dentre eles e com maior destaque e mais atual
do que nunca “A Lei”. O livro resume de forma muito simples, mas muito
precisa como o conceito primário de justiça pode ser destorcido e
manipulado.

Ele foi escrito em um período onde o socialismo crescia na França, e os

Estados Unidos era visto pelo menos por ele, como um grande exemplo a
ser seguido se tratando da forma simples e prática de como a lei deveria ser
seguida, garantido sempre a liberdade individual.

“Liberdade, individualidade e propriedade; eis o homem.” Esse era o ponto

focal de Bastiat. Para ele, esses três pilares já eram concedidos aos homens,
desde sua criação e que a lei deveria apenas existir para garantir e punir
injustiças que fossem contrárias a estes pilares.

Entretanto, ele acreditava que este não era objetivo de alguns governos,
que muitas vezes deturpavam esse conceito com dois objetivos principais,
ambição estúpida e filantropia falsa.

A lei é criada pelo homem ou por uma classe de homens. Neste momento,
em regra geral, é feita a perversão, e a lei se transforma em uma ferramenta
de injustiça, criando um mecanismo de espoliação legalizada. Isso é o
suficiente para que a injustiça pareça correta. Um exemplo claro disso é um
dos pontos de crítica por parte de Bastiat ao Estados Unidos, que naquela
época, ainda legalizava a escravidão.
A partir do momento que se cria formas legais para beneficiar um grupo
especifico de indivíduos e isso passa a prejudicar outros, a lei passa a ferir
os três pilares básicos, individualidade, personalidade e propriedade.

Outro fator de grande preocupação por parte do autor é a falsa filantropia,

que tem como princípio transformar o estado em um agente paternalista,
promovendo subsídios que favoreçam uma classe específica.

Apesar de ser um livro bem antigo seu conceito e ensinamentos nunca

estiveram tão presentes nos dias de hoje, podendo citar diversos países em
situação de calamidade por essa espoliação legalizada. Cuba e Venezuela
são grandes exemplos de como a falta Lei que garantam ao cidadão a
individualidade, liberdade e propriedade podem arruinar uma nação.

Resenha elaborada por Richard Clayton da Cunha