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Nome: Maíra Aparecida da Silva

Dentre muitos desastres ambientes, encontra-se o rompimento da barragem de


retenção de resíduos de mineração da mineradora Vale, que aconteceu em janeiro de 2019
na cidade de Brumadinho, MG, e que causou grande destruição e danos à comunidade e
ao meio ambiente. A barragem era considerada desativada, de porte médio para a
contenção de rejeitos e, apesar de ter o risco de acidente avaliado como baixo, o potencial
de causar danos no caso de um eventual rompimento era grande. É foi o que realmente
aconteceu. Dentre os impactos sobre o meio físico, pode-se constatar a degradação da
qualidade da água, o assoreamento dos cursos d’água, a alteração da vazão dos rios e a
degradação da paisagem, etc.

Estima-se que cinco sensores para monitorar o nível de água e a pressão interna
da estrutura apresentavam falhas, o que fez com que o rompimento não fosse previsto,
levando a impactos imensos, com perdas imensuráveis para a região. Apesar do volume
dos rejeitos que percorreu todo o Córrego do Feijão e foi despejado na cidade não ser
considerado muito alto, o desastre é considerado a maior tragédia do gênero no País.

Ações das autoridades foram focadas em reparação emergencial e em apoio às


pessoas afetadas, e a empresa responsável se comprometeu a oferecer indenizações
emergenciais aos afetados após acordo com o Ministério Público de MG. Neste trabalho
são apresentados os impactos socioambientais e os danos causados pelo rompimento da
barragem de Brumadinho; para tanto, foi feito um estudo sobre as atividades de mineração
na região, sendo destacadas informações sobre a origem e composição dos rejeitos
armazenados na barragem e os impactos que estes podem apresentar ao meio ambiente e
à saúde.

Já em relação ao rompimento da barragem de Mariana, também sob


responsabilidade da Vale, que ocorreu em 2015, uma breve análise sobre os principais
danos foi feita, possibilitando uma comparação entre os desastres no quesito de impactos
ambientais e sociais, evidenciando que o primeiro desastre não evitou que o segundo
tivesse alguns danos muito maiores. Foram também levantadas as causas do rompimento
e por fim, uma análise crítica visando identificar e levantar ações que podem ser tomadas
no âmbito da Engenharia de Materiais para prevenir desastres ambientais.

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