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ANOTAÇÕES PRÉVIAS
AULA 1
Ao abrir uma torneira, a população não se conscientiza dos crescentes
custos e dificuldades técnicas que a obtenção deste produto apresenta. A água
está cada vez mais rara e é buscada cada vez mais longe. Este simples gesto
tem, atrás de si, uma enorme gama de operações, equipamentos e trabalhos
envolvidos para nos proporcionar um conforto que deve ser preservado.
As instalações prediais de água fria, para uso e consumo humano,
regem-se pela NBR 5626/98 “Instalações Prediais de Água Fria”, a qual fixa as
condições mínimas e as exigências referentes ao projeto, execução e
manutenção destas instalações, de modo a se atender a higiene (garantia de
potabilidade), a segurança e o conforto dos usuários e a economia das
instalações.
Água fria é a água à temperatura proporcionada pelas condições do
ambiente.
Fontes de abastecimento
O abastecimento de uma instalação predial de água fria pode ser feito
pela rede pública ou por fonte particular.
Quando não há condições de atendimento pela rede pública ou a
edificação situa-se em área não urbanizada, é preciso se recorrer à captação
em nascentes ou no lençol subterrâneo, havendo necessidade de periódica
verificação da potabilidade, em ambos os casos.
No caso das nascentes, a água é captada, armazenada em
reservatórios e, em alguns casos, sofre um tratamento com cloração.
No caso do lençol subterrâneo, utilizam-se poços, dos quais a água é
bombeada para a superfície.
A utilização da rede pública é sempre preferencial em função da água
ser potável, o que pode não ocorrer em relação a outras fontes, como poços ou
mesmo rede privada de água (como no caso de grandes indústrias). O padrão
de potabilidade é estabelecido por Portaria n. 518 de 2004 do Ministério da
Saúde.
A água não potável pode também abastecer parcialmente um sistema de
água fria, desde que sejam tomadas precauções de modo que as duas redes
não se conectem, evitando-se a chamada conexão cruzada. Esta água,
geralmente de menor custo, pode atender a pontos de limpeza de bacias e
mictórios, combate a incêndios, uso industrial, lavagem de pisos etc., onde não
se fizer necessário o requisito de potabilidade. Este sistema deve se constituir
totalmente independente e caracterizado, de maneira a alertar contra eventual
uso potável.
3. Misto
É o sistema que se utiliza de mais de um dos sistemas
existentes, geralmente o indireto por gravidade em conjunto com o
direto.
Este é o sistema mais utilizado em residências, em função das
características de nossas redes públicas de água, pela sua
conveniência técnica e econômica, além de melhor atender às
instalações.