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Atualizada em 01.08.2008
1ª PARTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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Organização da Seguridade Social: Nos termos do § único do artigo 194
da CF, compete ao Poder Público, nos termos da lei, a organização da
Seguridade Social. A norma que regula as ações e serviços de saúde,
estabelecendo condições para a sua promoção, proteção e recuperação é a
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. A Lei nº 8.742, de 07 de
dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social disciplina a
assistência social, como direito do cidadão e dever do Estado, sendo
Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos
sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades
básicas. Na área da Previdência Social temos a Lei nº 8.212, de 24 de julho
de 1991 que dispõe sobre a organização da Seguridade Social,
estabelecendo o Plano de Custeio e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991
que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Essas duas
leis previdenciárias foram regulamentadas respectivamente pelos Decretos
nºs 356 e 357, de 07 de dezembro de 1991. O atual regulamento da
Previdência Social é o Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.
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• equidade na forma de participação no custeio – leva em conta a
capacidade de cada contribuinte, devendo-se cobrar mais
contribuição de quem tem maior capacidade de pagamento para que
se possa beneficiar os que não possuem as mesmas condições.
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suas decisões, até porque muitas vezes a doutrina não é pacífica, tendo
posicionamentos opostos.
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Histórico Mundial: A Seguridade Social surgiu como um regime de
proteção aos trabalhadores, oferecendo-lhes melhores condições de vida.
O marco inicial da previdência social brasileira foi a Lei Eloy Chaves, por
meio do Decreto-Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923. A partir
daí foram criadas as Caixas de Aposentadoria e Pensões – CAP’s, para os
empregados das empresas ferroviárias, mediante contribuição dos
empregadores, dos trabalhadores e do Estado, assegurando aposentadoria
aos empregados e pensão aos seus dependentes. As CAP’s eram
organizadas por empresas, ou seja, cada empresa possuía a sua Caixa.
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Para reorganizar a previdência social foi instituído o SINPAS – Sistema
Nacional de Previdência e Assistência Social, por meio da Lei 6.439/77,
que se tornou o responsável pela integração das áreas de assistência social,
de previdência social, assistência médica e gestão das entidades ligadas ao
Ministério da Previdência e Assistência Social. O SINPAS compreendia:
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A Lei 11.457, de 16.03.2007 cria a Secretaria da Receita Federal do Brasil,
unificando a Secretaria da Receita Federal e Secretaria da Receita
Previdenciária, com o objetivo de centralizar num só órgão a receita
tributária federal.
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2. Regime Geral de Previdência Social – RGPS - é regime de
previdência social de organização estatal, contributivo e
compulsório, administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social
– INSS e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB. É o
regime obrigatório para todos aqueles que exercem atividades
remuneradas por ele descritas. O RGPS é financiado pelo Governo,
pelas empresas e pelos segurados, portanto, uma tríplice forma de
custeio.
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a. empregado – aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a
empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante
remuneração, inclusive como diretor empregado; e outros...
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Servidor público vinculado a RPPS – é excluído do RGPS em razão de já
existir um sistema securitário de proteção. Porém, caso venha a exercer,
concomitante, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á
segurado obrigatório em relação a essas atividades. É vedada a filiação ao
RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de
regime próprio de previdência (§ 5º do art. 201, CF). O Regulamento da
Previdência Social – RPS, Decreto nº 3.048/99, permite uma exceção a essa
regra na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não
permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio (§ 2º
do art. 11 do RPS). Artigo 12 da Lei 8.213/91 e artigo 9º do RPS.
2ª classe - pais.
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Prestações da Previdência Social – o RGPS compreende as prestações
divididas em benefícios e serviços. Os benefícios são personalíssimos,
portanto, seus titulares são os segurados ou os dependentes. Os serviços são
prestados indistintamente aos segurados e aos dependentes. Artigo 18 da
Lei 8.213/91 e artigo 25 do Decreto 3.048/99.
1. auxílio-doença;
2. auxílio-acidente;
3. aposentadoria por invalidez;
4. aposentadoria por idade;
5. aposentadoria por tempo de contribuição;
6. aposentadoria especial;
7. salário-família;
8. salário-maternidade.
Os serviços são:
1. reabilitação profissional;
2. perícia médica;
3. serviço social.
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Portanto, para o segurado obrigatório pode haver filiação sem que haja a
inscrição, como por exemplo, um advogado que exerce a atividade há três
anos sem nunca ter contribuído. Esse advogado é um contribuinte
individual devedor que deverá fazer sua inscrição e recolher o período
retroativo.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
2ª PARTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado – Manter a qualidade de
segurado significa manter o vínculo com o RGPS, uma vez que se trata de
um sistema essencialmente contributivo. Entretanto, o RGPS permite que o
segurado passe algum tempo sem efetuar recolhimentos, mantendo, assim
mesmo, a condição de segurado. Esse período em que ele não contribui,
mas mantém o vínculo previdenciário é denominado “período de graça”, no
qual poderá obter benefícios previdenciários, exceto salário-família e
auxílio-acidente para segurados empregados (artigos 97 e 104, § 7º do
Decreto 3.048/99).
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No caso de livramento do segurado, inclui-se também a situação de fuga.
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primeira contribuição sem atraso para o segurado empregado doméstico,
contribuinte individual e facultativo.
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contribuição, uma vez que a carência é contada a partir do primeiro
recolhimento sem atraso.
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A partir da Lei 9.876/99, o salário-de-benefício consiste na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a
oitenta por cento de todo o período contributivo.
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salário-de-benefício será calculado com base na soma dos respectivos
salários-de-contribuição. Não se verificando essa hipótese, o salário-de-
benefício corresponderá à soma das seguintes parcelas: 1. o salário-de-
benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades
em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido; e
2. um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das
demais atividades, equivalente à relação entre o número de meses
completos de contribuição e os do período da carência do benefício
requerido. Quando se tratar de benefício por tempo de contribuição, o
percentual de que trata o item 2 será o resultante da relação entre os anos
completos de atividade e o número de anos de contribuição considerado
para a concessão do benefício.
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A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o
salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá
valor inferior ao do salário mínimo nem superior ao limite máximo do
salário-de-contribuição, exceto no caso da aposentadoria por invalidez do
segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa em que
o valor será acrescido de 25%.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
3ª PARTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Benefícios em Espécie:
1. Auxílio-Doença – artigos 59 ao 64 da Lei 8.213/91 e artigos
71 ao 80 do Decreto 3.048/99.
2. Aposentadoria por Invalidez - artigos 42 ao 47 da Lei
8.213/91 e artigos 43 ao 80 do Decreto 3.048/99.
3. Auxílio-Acidente – artigo 86 da Lei 8.213/91 e artigo 104
do Decreto 3.048/99.
4. Aposentadoria por Idade – artigos 48 ao 51 da Lei 8.213/91
e artigos 51 a 55 do Decreto 3.048/99.
5. Aposentadoria por Tempo de Contribuição – artigos 52 ao
56 da Lei 8.213/91 e artigos 51 a 55 do Decreto 3.048/99.
6. Aposentadoria Especial – artigos 57 ao 58 da Lei 8.213/91 e
artigos 51 a 55 do Decreto 3.048/99.
7. Salário-Família – artigos 65 ao 70 da Lei 8.213/91 e artigos
51 a 55 do Decreto 3.048/99.
8. Salário-Maternidade – artigos 71 ao 73 da Lei 8.213/91 e
artigos 51 a 55 do Decreto 3.048/99.
9. Pensão por Morte – artigos 74 ao 79 da Lei 8.213/91 e
artigos 51 a 55 do Decreto 3.048/99.
10. Auxílio-Reclusão artigo 80 da Lei 8.213/91 e artigos 51 a
55 do Decreto 3.048/99.
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1. Auxílio-Doença - Será devido ao segurado que, após cumprida, quando
for o caso, a carência exigida (12 contribuições mensais), ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias
consecutivos.
Trata-se de uma incapacidade temporária, verificada mediante exame
médico-pericial a cargo do INSS.
Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral
de Previdência Social já portador de doença ou lesão invocada como causa
para a concessão do benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
A data do início do benefício será:
- para segurado empregado: a contar do décimo sexto dia do afastamento
da atividade, se requerido no prazo de 30 dias ou a contar da data de
entrada do requerimento, se requerido após 30 dias do afastamento da
atividade;
- para os demais segurados: a contar da data do início da incapacidade, se
requerido no prazo de 30 dias ou a contar da data de entrada do
requerimento, se requerido após 30 dias do afastamento da atividade.
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O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente
de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame
médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional
por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto
o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
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aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às
demais atividades.
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SAT – MP 316/06 convertida na Lei 11.430, de 26.12.06, acrescenta o
artigo 21-A da Lei 8.213/91.
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A regulamentação da matéria, que deveria ter sido feita no prazo de 360
dias, foi feita com atraso pelo Decreto 6.042/07 que inseriu o art. 202-A no
RPS e fixando que a variação da alíquota SAT básica será feita a partir do
FAP.
Para fixação do FAP será feita uma análise com base no desempenho de
empresa, dentro da respectiva atividade e em coordenadas simultâneas de
freqüência, gravidade e custo dos infortúnios.
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Custo – o valor dos benefícios acidentários, pois se o acidentado tinha um
salário-de-benefício elevado, maior será a renda mensal e, portanto, maior
o gasto do sistema previdenciário – “para o índice de custo, a somatória do valor
correspondente ao salário-de-benefício diário de cada um dos benefícios considerados
no inciso I, multiplicado pela respectiva gravidade. ” art. 202, § 4º, III, RPS.
O fator máximo atribuído será de dois inteiros (2,00) aquelas empresas cuja
soma das coordenadas for igual ou superior a seis inteiros positivos (+6) e o
fator mínimo cinqüenta centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar
inferior ou igual a seis inteiros negativos (-6).
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A carência para os segurados filiados após 24.07.91 é de 180 contribuições
mensais e para os filiados anteriormente a essa data, aplica-se a tabela do
artigo 182 do RPS.
A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o
segurado tenha cumprido a carência, quando este completar setenta anos de
idade, se do sexo masculino, ou sessenta e cinco, se do sexo feminino,
sendo compulsória, caso em que será garantida ao empregado a
indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da
rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da
aposentadoria.
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estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de
exercício e de desligamento da atividade. Cabe ao contribuinte individual
comprovar a interrupção ou o encerramento da atividade pela qual vinha
contribuindo, sob pena de ser considerado em débito no período sem
contribuição.
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intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou
a integridade física, durante o período mínimo exigido.
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Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos,
ambos têm direito ao salário-família.
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O salário-família cessa automaticamente por morte do filho ou equiparado,
a contar do mês seguinte ao do óbito; quando o filho ou equiparado
completar quatorze anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês
seguinte ao da data do aniversário; pela recuperação da capacidade do filho
ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da
incapacidade; ou pelo desemprego do segurado.
Renda Mensal:
- para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à sua
remuneração integral e será pago pela empresa;
- para a segurada empregada doméstica será o valor correspondente ao
do seu último salário-de-contribuição;
- para a trabalhadora avulsa consiste numa renda mensal igual à sua
remuneração integral equivalente a um mês de trabalho;
- para a segurada especial será um salário mínimo.
- para as seguradas contribuinte individual e facultativa, em um doze
avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados
em período não superior a quinze meses.
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Nos meses de início e término do salário-maternidade da segurada
empregada, o salário-maternidade será proporcional aos dias de
afastamento do trabalho.
Cessa o benefício:
- pela morte do pensionista;
- para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo se
for inválido, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso,
se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de
ensino superior;
- para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez, verificada em
exame médico-pericial a cargo da previdência social.
- pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais
biológicos.
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- pelo reaparecimento do segurado, ficando os dependentes desobrigados
da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.
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6. mais de uma pensão deixada por cônjuge;
7. mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira;
8. mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou
companheira; e
9. auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
4ª PARTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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6. cinqüenta por cento da receita obtida na forma do parágrafo único do
art. 243 da Constituição Federal, repassados pelo Instituto Nacional
do Seguro Social (atualmente SRFB) aos órgãos responsáveis pelas
ações de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento e
recuperação de viciados em entorpecentes e drogas afins;
7. quarenta por cento do resultado dos leilões dos bens apreendidos
pela Secretaria da Receita Federal;
8. outras receitas previstas em legislação específica; e
9. As companhias seguradoras que mantém seguro obrigatório de danos
pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que
trata a Lei n. 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deverão repassar à
seguridade social cinqüenta por cento do valor total do prêmio
recolhido, destinados ao Sistema Único de Saúde, para custeio da
assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes
de trânsito.
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Limites: o mínimo é piso salarial legal ou normativo da categoria ou,
inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou
horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
O máximo é o estabelecido em portaria do Ministério da Previdência
Social.
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I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem
relação de trabalho com empresa ou equiparado;
II - do segurado facultativo; e
III - especificamente quanto às contribuições relativas à sua participação na
sociedade, do sócio de sociedade empresária que tenha tido receita bruta
anual, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil
reais).
IV – Empresa:
- dois vírgula cinco por cento sobre o total da receita bruta proveniente
da comercialização da produção rural, quando se tratar de pessoa
jurídica que tenha como fim apenas a atividade de produção rural.
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- um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco
de acidente do trabalho seja considerado leve; dois por cento para a
empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do
trabalho seja considerado médio; ou três por cento para a empresa
em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja
considerado grave, incidentes sobre o total da remuneração paga,
devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao
segurado empregado e trabalhador avulso.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
5ª PARTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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Entende-se por assistência social beneficente a prestação gratuita de
benefícios e serviços a quem destes necessitar. Considera-se pessoa carente
a que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-
la provida por sua família, bem como ser destinatária da Política Nacional
de Assistência Social, aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência
Social.
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Vencimento – o prazo para cumprimento da obrigação principal é:
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qualquer omissão para se eximirem do recolhimento, ficando os mesmos
diretamente responsáveis pelas importâncias que deixarem de descontar ou
tiverem descontado em desacordo com este Regulamento.
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- sessenta por cento, quando não tenha sido objeto de parcelamento;
- setenta por cento, se houve parcelamento;
- oitenta por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que
o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de
parcelamento; ou
- cem por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o
devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de
parcelamento.
Rescisão do parcelamento:
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3. perecimento, deterioração ou depreciação da garantia oferecida para
obtenção da Certidão Negativa de Débito, se o devedor, avisado, não
a substituir ou reforçar, conforme o caso, no prazo de trinta dias
contados do recebimento do aviso.
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ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, autorizadas
pelo Banco Central do Brasil ou por decreto do Poder
Executivo a funcionar no Território Nacional, que envolvam
recursos públicos, bem como na liberação de eventuais
parcelas previstas nos contratos.
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compensação, utilizando-se os mesmos critérios aplicáveis à cobrança da
própria contribuição em atraso, na forma da legislação de regência. É
facultado ao contribuinte optar pelo pedido de restituição.
Somente será admitida a restituição ou a compensação de contribuição a
cargo da empresa, recolhida ao Instituto Nacional do Seguro Social
(atualmente SRFB), que, por sua natureza, não tenha sido transferida ao
preço de bem ou serviço oferecido à sociedade.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
6ª PARTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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Apresentada a defesa, o processo formado a partir da notificação fiscal de
lançamento será submetido à autoridade competente, que decidirá sobre a
procedência ou não do lançamento, cabendo recurso ao 2º Conselho de
Contribuintes do Ministério da Fazenda.
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Recebido o auto-de-infração, o autuado terá o prazo de trinta dias, a contar
da ciência, para efetuar o pagamento da multa de ofício com redução de
cinqüenta por cento ou impugnar a autuação. Impugnada a autuação, o
autuado, após a ciência da decisão de primeira instância, poderá efetuar o
pagamento da multa de ofício com redução de vinte e cinco por cento, até a
data limite para interposição de recurso. O recolhimento do valor da multa,
com redução, implica renúncia ao direito de impugnar ou de recorrer.
Apresentada impugnação, o processo será submetido à autoridade
competente, que decidirá sobre a autuação, cabendo recurso ao Conselho
de Recursos da Previdência Social.
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6. cassação de autorização para funcionar no País, quando for o caso.
A empresa em débito para com a seguridade social não pode:
1. distribuir bonificação ou dividendo a acionista; e
2. dar ou atribuir cota ou participação nos lucros a sócio cotista, diretor
ou outro membro de órgão dirigente, fiscal ou consultivo, ainda que
a título de adiantamento.
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cópia da Guia da Previdência Social relativamente à competência
anterior; e afixar cópia da Guia da Previdência Social, relativamente
à competência anterior, durante o período de um mês, no quadro de
horário de que trata o art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho.
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Não existe responsabilidade solidária na contratação pela empresa de
serviços de cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho.
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