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Curso: CONTABILIDADE E ADMINISTRACAO PUBLICA

Cadeira: Direito Fiscal

Tema: Acções.

Discentes:

Bernardo Jorgino Jarro

Beira, 2021
Curso: CONTABILIDADE E ADMINISTRACAO PUBLICA

Cadeira: Direito Fiscal

Tema: Acções.

Discentes:

Bernardo Jorgino Jarro

Beira, 2021
Índice

Introdução...................................................................................................................................................1

Objectivos...................................................................................................................................................2

Geral........................................................................................................................................................2

Específicos..............................................................................................................................................2

Metodologia................................................................................................................................................2

1. ACÇÕES............................................................................................................................................3

1.1. Conceitos gerais...........................................................................................................................3

1.2. Tipos de acções............................................................................................................................4

1.2.1. Acções ordinárias.................................................................................................................4

1.2.1.1. Vantagens e desvantagens das acções ordinárias..............................................................4

1.2.2. Acções preferenciais.............................................................................................................5

1.2.2.1. Vantagens e desvantagens das acções preferências..........................................................6

1.2.3. Units......................................................................................................................................6

1.2.4. Small caps.............................................................................................................................7

1.2.5. Mid caps...............................................................................................................................7

1.2.6. Large caps.............................................................................................................................7

1.3. Intervenientes principais na Bolsa de Valores em Moçambique.................................................8

1.4. Processo de compra de acções em Moçambique.............................................................................8

Conclusão.................................................................................................................................................10

Referências bibliográficas........................................................................................................................11
Introdução

O presente trabalho é desenvolvimento da unidade curricular direito fiscal, onde ira abordar-
se assuntos que envolvem as acções, focalizando-se em aspectos mais importantes do tema referido.
O trabalho está estruturado em seguintes subtítulos:

 Conceitos gerais de acções;


 Tipos de acções;
 Acções ordinárias;
 Vantagens e desvantagens das acções ordinárias;
 Acções preferências;
 Vantagens e desvantagens das acções preferências;
 Units;
 Small caps;
 Mid caps;
 Large caps;
 Intervenientes principais na Bolsa de Valores em Moçambique;
 Processos de compras de acções em Moçambique.

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Objectivos

Geral
 Falar exaustivamente das acções.

Específicos
 Identificar os tipos de acções;
 Descrever as vantagens e desvantagens dos tipos de acções.

Metodologia
Neste presente trabalho foi empregada a investigação bibliográfica de Cunho qualitativo, em
que a pesquisa exploratória foi a sua finalidade.

A pesquisa bibliográfica tem a propósito de colocar o pesquisador com um determinado


tema já escrito.

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1. ACÇÕES
1.1. Conceitos gerais

De acordo com Brigham (2001), as acções são as parcelas que compõem o capital social de
uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emitidas por sociedades anónimas. As acções
representam a menor fracção do capital social de uma empresa, ou seja, é o resultado da divisão do
capital social em partes iguais, sendo capital social o investimento dos donos na empresa, ou seja, o
património da empresa, esse dinheiro compra máquinas, paga funcionários etc. O capital social,
assim, é a própria empresa.

As acções representam uma maneira descomplicada e fácil da participações de muitos sócios


numa empresa, "enquanto a entrada ou saída na sociedade de uma empresa limitada ou de capital
fechado requer um processo burocrático de alterações de contractos sociais, comprar ou vender uma
acção de uma empresa listada em bolsa é um ato feito electronicamente. Como a negociação é
diária e electrónica, o preço das acções flutua: se há muitos compradores, o preço tende a subir; do
contrário, ou seja, quando há muitos investidores vendendo essas acções, o preço cai, é a lei da
oferta e da procura.

Essas acções também chamadas de papéis representam uma pequena parcela do capital
social de uma empresa de capital aberto. Logo, quem adquire uma se torna sócio da empresa
escolhida, sendo dono de uma fracção de seu capital social. Nesse cenário, o accionista tem direito a
participar dos resultados obtidos pela empresa enquanto mantiver os activos.

Como a acção representa uma parte do capital social, quando o valor de mercado de uma
companhia se eleva, o preço do papel sobe. Por outro lado, se a empresa passa por dificuldades ou
em situações nas quais o cenário não é favorável, poderá haver queda na cotação. Assim, os
accionistas também arcam com os riscos atrelados ao negócio. Afinal, as acções são negociadas na
bolsa de valores e o preço de compra e de venda sofre influência da lei de oferta e procura, podendo
trazer lucro ou prejuízo. Para emitir os activos, uma empresa realiza um procedimento chamado de
IPO (initial public offering) ou oferta pública inicial. A partir dele a companhia abre o seu capital
para os accionistas e passa a negociar suas acções na bolsa de valores. Após o encerramento da
oferta pública inicial, as acções são negociadas no mercado secundário, entre os próprios
investidores, sem envolvimento da empresa. A negociação é uma das formas de obter lucro com as
acções buscando, por exemplo, vendê-los por um preço vantajoso. Também é possível ter ganhos
com proventos, como os dividendos partes do lucro que a empresa obtém e distribui com

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investidores. Geralmente, o investimento em acções é focado no longo prazo. Contudo, também
existem estratégias de especulação no curto e curtíssimo prazo.

1.2. Tipos de acções


1.2.1. Acções ordinárias

De acordo com Brigham (2001), esse tipo de papel ou acção garante mais direitos ao
accionista em relação às decisões importantes na gestão da empresa. As suas características são:

 Direito a voto em assembleias - Quem detém acções ordinárias tem direito a votar nas
assembleias deliberativas da companhia. O voto acontece de forma proporcional ao número
de acções da empresa que o investidor possui. Ou seja, quem tem 1 papel, terá direito a 1
voto e quem possui 1000 papéis, terá direito a 1000 votos, por exemplo. Por esse motivo,
quanto maior o número de acções da companhia, mais relevância o accionista terá em
relação às decisões das empresas. Dessa maneira, as acções ordinárias possibilitam buscar
controle em relação aos rumos do negócio!
 Tag along - As acções ordinárias também dão direito ao chamado tag along. Ele é uma
ferramenta que serve de protecção para os accionistas minoritários caso ocorra a venda da
empresa ou a mudança do controle accionário. Quando essas situacções ocorrem, os
accionistas minoritários podem vender suas acções por um preço equivalente a, pelo menos,
80% do montante pago aos majoritários. Essa importância é uma estipulação mínima
garantida pela lei, mas as empresas podem determinar uma percentagem maior;
 Ticker - O ticker das acções é o nome que se dá ao código utilizado para sua negociação na
bolsa de valores. Desse modo, ao buscar os papéis no home broker, o investidor os
encontrará pela representação do ticker. Geralmente, eles são indicados por quatro letras,
que representam a empresa emissora, e um número que representa uma característica do
papel. Nas acções ordinárias, o ticker é finalizado pelo número 3. Logo, quem quer comprar
uma acção da Petromoc, por exemplo, encontrará o ticker PETR3 referente a uma acção
ordinária.
1.2.1.1. Vantagens e desvantagens das acções ordinárias

De acordo com Brigham (2001), a primeira vantagem das acções ordinárias é a possibilidade
de participação em decisões importantes sobre o futuro da empresa. Nesse sentido, como há direito
ao voto em assembleias, o accionista poderá influenciar nos rumos da companhia. Entretanto, isso
pode não fazer tanto sentido para quem detém poucos papéis ou acções. Como o voto é

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proporcional ao número de acções, quem possui apenas algumas unidades não terá tanta influência
nas votações.

As demais, uma desvantagem que pode basear suas decisões de investimento é a menor
liquidez. Ou seja, a facilidade com que o investimento é transformado em dinheiro. Nesse cenário,
as acções ordinárias costumam ter um menor volume de negociações na comparação com os papéis
preferenciais.

1.2.2. Acções preferenciais

Auxiliando-se em Damodaran (1999), as acções preferenciais, também representadas pela


sigla PN. Esses papéis não garantem o direito de voto em assembleia aos accionistas, mas há outros
factores importantes. As principais características:

 Preferências no pagamento de proventos - Como o nome indica, as acções preferenciais


dão direito aos accionistas à preferência no pagamento de proventos por parte das empresas.
O tipo mais conhecido deles são os dividendos, que representa a divisão de lucro das
companhias pagos aos seus accionistas periodicamente. Essa distribuição de lucro é feita de
forma obrigatória, também determinada pela lei. Entretanto, não há um percentual mínimo
para essa distribuição. Cada empresa pode definir suas regras que devem estar elencadas no
seu estatuto social. É definido um dividendo fixo ou mínimo em que os detentores de acções
preferenciais deverão receber. Logo, eles têm preferência em relação a quem possui acções
ordinárias, que também pode receber um montante menor;
 Preferência no reembolso de capital - O estatuto social da empresa também pode garantir
a preferência no reembolso de capital caso haja liquidação da companhia. Ou seja, se houver
falência ou outro problema relacionado, os accionistas preferenciais receberão o reembolso
antes se for o caso. Afinal, é preciso saber que os primeiros reembolsados serão os credores
do negócio, depois os accionistas preferenciais e, então, os ordinários. Para isso, é preciso
que haja a liquidação da empresa e que exista valores a serem distribuídos;
 Ticker - o ticker representa um código da acção na plataforma de negociação da bolsa de
valores, o home broker. Enquanto as acções ordinárias terminam com o número 3, os papéis
Preferências terminam com o número 4. Como no exemplo anterior, o investidor que deseja
adquirir acções preferenciais da Petromoc, deverá buscar no home broker o código PETR4.

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1.2.2.1. Vantagens e desvantagens das acções preferências

Auxiliando-se em Damodaran (1999), as acções preferenciais não dão direito a voto em


assembleias deliberativas das empresas. Então essa pode ser considerada uma desvantagem para
quem busca ter mais controle nos rumos do negócio. Porém, accionistas minoritários geralmente
não possuem um poder de decisão tão grande, de modo que possa fazer mais sentido adquirir as
acções preferenciais. Em especial, porque elas garantem a preferência no pagamento de dividendos
que pode ser superior aos das acções ordinárias. Logo, quem tem uma estratégia de investimento
para recebimento de renda passiva, por exemplo, deve considerar essa vantagem. As acções
preferenciais também são conhecidas por serem mais líquidas. Ou seja, seu volume de negociações
costuma ser maior que o dos papéis ON. Apesar de não ser uma regra, pode ser mais fácil
transformar o investimento em dinheiro.

1.2.3. Units

Baseando-se em Helfert (2000), as units são outro tipo de acções negociados na bolsa de
valores e também são conhecidas como certificados de depósito de acções. Elas se caracterizam
como um pacote de acções composto por mais de um tipo de acção.

Quem compra uma unit, na verdade, adquire um conjunto de diversas acções da mesma
empresa, mas com diferentes tipos. Logo, a unit contém papéis ordinários e preferenciais emitidos
pela companhia.

A proporção entre acções ordinárias e preferenciais em um unit depende das regras


estipuladas pela própria empresa. Mas é importante saber que sempre haverá os dois tipos no
mesmo certificado para que ela seja caracterizada assim.

Então uma unit pode fornecer o direito às características e vantagens das acções ordinárias e
das acções preferenciais. O investidor terá participação de voto em assembleia proporcionalmente
as acções ordinários da unit e preferência no recebimento de proventos, de acordo com a quantidade
de activos preferenciais.

Já em relação ao ticker, as units são identificadas pelo número 11 ao final do código.


Contudo, o investidor deve ter atenção redobrada ao negociá-las. Isso porque os fundos imobiliários
também são identificados com esse número.

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1.2.4. Small caps

Baseando-se em Helfert (2000), além dos tipos de acções que já se abordou conheceu,
existe também outra classificação. Ela não considera os direitos adquiridos, mas sim o valor de
mercado da empresa emissora. Então, é importante destacar que nos grupos dessa divisão você pode
encontrar acções ordinárias, preferências e units.

As acções de small caps são aquelas que representam companhias com menor capitalização.
Apesar de não haver uma definição padronizada, costumam ser considerados small caps negócios
que têm um valor de mercado de até US$ 3 bilhões. Com essa característica, elas costumam ser de
empresas mais novas, que não são líderes no seu sector. Também podem representar empresas
maiores, mas de sectores que são considerados menores e de nicho específicos, o que impacta no
valor de mercado.

Devido a esses factores, as small caps costumam ter uma alta volatilidade. Ou seja, a
cotação das acções apresenta maior oscilação que os outros tipos. Outra característica diz respeito
ao maior potencial de crescimento. Isso porque a empresa ainda pode aumentar muito sua
participação no sector diferente de companhias que já são grandes e consolidadas. Ao mesmo
tempo, as small caps envolvem maiores riscos do que os outros tipos.

1.2.5. Mid caps

Baseando-se em Helfert (2000), as mid caps reúnem as acções de empresas com uma
capitalização maior que US$ 3 bilhões. Entretanto, elas ainda não são consideradas grandes
corporações no mercado. Assim, representam um meio-termo entre as small caps e as maiores
empresas da bolsa. Por estarem em um segundo patamar, têm características medianas entre os dois
grupos. Logo, são empresas mais sólidas, mas podem não ser líderes de segmento. Além disso, as
mid caps costumam apresentar menor volatilidade que as anteriores e ter taxa de crescimento um
pouco mais limitada.

1.2.6. Large caps

Baseando-se em Helfert (2000), por fim, há as large caps que também são conhecidas por
blue chips. O termo se refere às fichas azuis de póquer (as mais valiosas do jogo). Essa classificação
diz respeito as acções de empresas com maior capitalização no mercado. Assim, elas são
companhias consideradas grandes organizações e muito influentes em seu sector, já consolidadas na
área. Por isso, também são chamadas de acções de primeira linha, pois representam as principais

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empresas da bolsa. De modo geral, elas são negócios mais resilientes e que não apresentam tanta
oscilação de preço. Ao mesmo tempo, têm um crescimento reduzido em relação às small caps.
Entretanto, como já estão consolidadas em seus sectores, podem ter lucros constantes e distribuir
mais dividendos.

1.3. Intervenientes principais na Bolsa de Valores em Moçambique

Segundo a Bolsa de valores de Moçambique (2018), os intervenientes principais na Bolsa de


Valores são:

I. As Entidades Emitentes (Empresas e Estado,) pelo lado da oferta;


II. Os Investidores, pelo lado da procura;
III. Os Intermediários Financeiros (Bancos Comerciais, Bancos de Custódia de Títulos,
Operadores de Bolsa), do lado da intermediação, e;
IV. A Entidade de Tutela e de Supervisão, do lado da regulamentação.

Actualmente existem 10 Operadores de Bolsa a actuar em Moçambique, e na sua maioria


são bancos comerciais (Standard Bank, Barclays Bank, BCI - Banco Comercial e de Investimento,
Millennium BIM, BancABC, Moza Banco, BNI – Banco Nacional de Investimento, Banco Único,
CPC - Cooperativa de Poupança e Crédito e o Banco BIG - Banco de Investimento Global).

O funcionamento do mercado de valores mobiliários e da bolsa de valores de Moçambique


rege-se pelo Código do Mercado de Valores Mobiliários e demais legislação aplicável como Código
Comercial, Actividade de Intermediação Financeira, Constituição de Sociedades Financeiras, Lei
Cambial, Custos de Mercado e Central de Valores Mobiliários). São os seus participantes e
regulamentos que asseguram a existência de um mercado bolsista em conformidade com as normas
e boas práticas internacionais.

1.4. Processo de compra de acções em Moçambique

1. Ir ao Banco, e dizer que quer comprar acções;


2. O Banco vai dar um impresso de ordem de compra para preencher;
3. O Banco vai inserir a sua ordem de compra no Sistema de Negociação da BVM, que
funciona de 2ª a 6ª feira, das 8h às 12h.

Segundo a Bolsa de valores de Moçambique (2018), as acções estão cotadas na Bolsa de


Valores, mas os investidores compram as acções dirigindo-se não à Bolsa nem às empresas, mas

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sim às instituições bancárias, e manifestam essa intenção ao funcionário do banco, que por sua vez
lhe entrega um impresso especial para preencher o impresso de ordem de compra.

Nesse impresso, também chamado ordem de compra, o investidor vai preencher os dados da
sua identificação como nome, número do BI, NUIT, morada, contacto, e os dados das acções que
quer comprar, a empresa detentora das acções que quer comprar, a quantidade de acções desejada, o
preço que está disposto a pagar por cada acção, e o banco entrega um comprovativo da ordem de
compra. Em Moçambique, é obrigatório que as empresas e os accionistas registem as suas acções na
Bolsa de Valores de Moçambique, através da Central de Valores Mobiliários (CVM). Este serviço
centralizado do registo de acções é similar ao Arquivo de Identificação, mas em vez de se registar
pessoas, registam-se as acções das empresas e outros títulos (obrigações, papel comercial, etc.). Se
o investidor ainda não está registado na CVM, a instituição bancária vai promover o seu registo sem
custos adicionais, da mesma forma que as operadoras móveis o fazem em relação aos seus clientes.

Os Bancos que receberam as ordens de compra dos investidores, vão registar essas ordens na
Bolsa de Valores, onde ficam registadas todas as ordens de bolsa, para serem processadas na Sessão
de Bolsa, que decorre todos os dias úteis das 8h às 12h. No final da Sessão de Bolsa, as acções
foram distribuídas pelas ordens de compra dos investidores, de acordo com as regras de negociação
que são públicas, garantindo a transparência e a igualdade de tratamento entre todos os investidores.
Depois da Sessão de Bolsa, a BVM comunica ao Banco onde cada investidor deu a sua ordem de
compra, a quantidade de acções que lhe foi atribuída, que pode ter sido na totalidade ou só parte das
acções que pretendia comprar. O investidor só paga pelas acções que comprou. As acções
compradas vão ficar registadas em nome do investidor (agora accionista), junto do seu banco, numa
conta especial chamada de conta de títulos, cujo extracto mostra a quantidade de acções comprada.
Os investidores compram acções cotadas na Bolsa de Valores pelas seguintes razões:

 Para receber os lucros distribuídos pela empresa aos seus accionistas (dividendos);
 Porque espera que as acções subam de preço (valorização das acções);
 Prestígio de ser accionista de uma determinada empresa;
 Para diversificar a aplicação das suas poupanças;
 Como investimento de médio e longo prazo;
 Como mecanismo de empoderamento económico.

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Conclusão
Com a elaboração do presente trabalho conclui-se que acções são as parcelas que compõem
o capital social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emitidas por sociedades
anónimas. As acções representam a menor fracção do capital social de uma empresa, ou seja, é o
resultado da divisão do capital social em partes iguais, sendo o capital social o investimento dos
donos na empresa, ou seja, o património da empresa, esse dinheiro compra máquinas, paga
funcionários etc. O capital social, assim, é a própria empresa. As acções representam uma maneira
descomplicada e fácil da participações de muitos sócios numa empresa, "enquanto a entrada ou
saída na sociedade de uma empresa limitada ou de capital fechado requer um processo burocrático
de alterações de contractos sociais, comprar ou vender uma acção de uma empresa listada em bolsa
é um ato feito electronicamente. Como a negociação é diária e electrónica, o preço das acções
flutua: se há muitos compradores, o preço tende a subir; do contrário, ou seja, quando há muitos
investidores vendendo essas acções, o preço cai, é a lei da oferta e da procura.

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Referências bibliográficas

 Bolsa de valores de Moçambique (BVM). Suplemento sobre Literacia Financeira da BVM.


BVM, Maputo. 2018;
 BRIGHAM, E.F; GAPENSKI, L.C; EHRHARDT, M.C. Administração financeira: teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2001;
 DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora,
1999;
 HELFERT, E.A. Técnicas de análise financeira. Porto Alegre: Bookman, 2000.

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