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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

Campus Chapecó / Pedagogia


CCR Psicologia da educação - 2° fase
Prof. Dra. Lisia Regina Ferreira

Resumo do artigo: a psicologia frente a educação e o trabalho


docente.
Kerli Cristina Rauber Sehn
(kraubersehn@gmail.com)

Em virtude a busca de soluções para os problemas educacionais


modernos, urgiu a necessidade de recorrer a psicologia. No século XX,
com a demanda da escolarização em massa por conta dos altíssimos
índices de analfabetismo, a psicologia com suas técnicas inovadoras foi
transformada em uma disciplina de papel coadjuvante na construção de
um novo homem.
No que, posteriormente foi chamado, “século da criança”, o eixo
da discussão era o desenvolvimento infantil. Para melhorar esse
desenvolvimento, a preocupação se voltou a criação de uma pedagogia
científica e com o futuro da ciência psicológica. Simultaneamente
ocorriam novas condições para melhorar o desempenho do trabalho nas
sociedades industrializadas, especialmente a imposição de uma
preparação formal para a ocupação dos cargos, dispensando assim a
necessidade do trabalho infantil, consequentemente aumentando a
frequência de crianças na escola.
Com a constância de crianças no ambiente escolar surgem 3
problemas, ainda enfrentados atualmente: a inteligência, a
aprendizagem e as diferenças individuais. A criança já não era mais
considerada um adulto em miniatura.
As práticas pedagógicas não deveriam mais basear-se no bom
senso e no gosto por ensinar, mas sim em fundamentos científicos.
Johann Friedrich Herbart embasava-se na ética, entendida como
filosofia prática e na psicologia, ciência que definiria os meios racionais
para se chegar à educação. Suas ideias tiveram forte influência na
teoria kantiana.

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