Em virtude a busca de soluções para os problemas educacionais
modernos, urgiu a necessidade de recorrer a psicologia. No século XX, com a demanda da escolarização em massa por conta dos altíssimos índices de analfabetismo, a psicologia com suas técnicas inovadoras foi transformada em uma disciplina de papel coadjuvante na construção de um novo homem. No que, posteriormente foi chamado, “século da criança”, o eixo da discussão era o desenvolvimento infantil. Para melhorar esse desenvolvimento, a preocupação se voltou a criação de uma pedagogia científica e com o futuro da ciência psicológica. Simultaneamente ocorriam novas condições para melhorar o desempenho do trabalho nas sociedades industrializadas, especialmente a imposição de uma preparação formal para a ocupação dos cargos, dispensando assim a necessidade do trabalho infantil, consequentemente aumentando a frequência de crianças na escola. Com a constância de crianças no ambiente escolar surgem 3 problemas, ainda enfrentados atualmente: a inteligência, a aprendizagem e as diferenças individuais. A criança já não era mais considerada um adulto em miniatura. As práticas pedagógicas não deveriam mais basear-se no bom senso e no gosto por ensinar, mas sim em fundamentos científicos. Johann Friedrich Herbart embasava-se na ética, entendida como filosofia prática e na psicologia, ciência que definiria os meios racionais para se chegar à educação. Suas ideias tiveram forte influência na teoria kantiana.