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Joia do Equador

Pequena e charmosa, Cuenca encanta visitantes com diversas atrações gratuitas


Não tem discussão: Cuenca é uma das cidades mais bonitas do Equador e, depois da capital,
Quito, é a cidade colonial mais importante do país. Por lá o visitante se depara com ruas
estreitas e apinhadas de cafés simpáticos, muitas confeitarias -- bem mais que em todo o
restante do país --, igrejas e praças históricas.

Hoje, preparamos um guia de viagem com as atrações imperdíveis de Cuenca, cidade pequena
que pode ser percorrida, em grande parte, a pé e em um ou dois dias de viagem. Confira!

MUSEO PUMAPUNGO


Gratuito, o museu tem como principal atração as ruínas
incas Cañari, que podem ser acessadas do prédio principal.
A exposição, que se espalha por três andares, conta com
uma seção dedicada aos diferentes grupos étnicos do
Equador e exposição de apoio às ruínas, com informações
sobre o sítio arqueológico local. Ao lado do museu fica o
Teatro Pumapungo, que recebe, com regularidade, a
Orquestra Sinfônica de Cuenca para apresentações
gratuitas.

CASA MUSEO REMIGIO CRESPO


TORAL

Este museu foi residência de Remigio Crespo Toral
(1860-1939), um dos mais importantes poetas e escritores
equatorianos. Preservados, os pisos superiores conservam
o estilo colonial de Cuenca, enquanto nos primeiros
andares o visitante encontra uma seção dedicada à
coleção de artefatos pré-hispânicos de Toral. O museu
tem simpáticas varandas e um café com vista para o Rio
Tomebamba. A entrada é gratuita.

PARQUE NACIONAL EL CAJAS

Este bonito parque nacional fica a apenas uma hora de


ônibus de Cuenca. Conta com uma paisagem montanhosa
rodeada de lagos e árvores de pequeno e médio portes. A
“rota 1”, trilha bem sinalizada, leva cerca de três horas
para ser percorrida -- com sorte, o visitante encontra
algumas lhamas selvagens (ou talvez alpacas) pastando
pelo caminho. O acesso é grátis.

LOJA H OMERO ORTEG A




Apesar do nome, o famoso chapéu Panamá é típico da
cultura equatoriana. U m dos principais locais para
comprar o mimo no país fica em Cuenca, na avenida Gil
Ramírez D ávalos. Na loja Homero Ortega o visitante
pode, também, aprender como se dá o processo de
confecção do acessório antes de levar um modelo para
casa.
Vulcão Quilotoa: vista espetacular e uma lagoa cheia de cores

Uma paisagem única, que mistura lindos tons de azul e


verde. Para quem vai passar alguns dias em Quito, incluir
mais uma diária no roteiro para conhecer o vulcão
Quilotoa é uma decisão mais do que acertada! 

A uma distância de cerca de 180 km da capital
equatoriana, na Reserva Ecológica Los Ilinizas, o vulcão
Quilotoa é daqueles cenários de tirar o fôlego. A grande
atração, no entanto, é a caldeira do vulcão - espaço
formado após uma erupção em que o vulcão entrou em
colapso e praticamente “explodiu” - que forma uma lagoa
de cerca de 3 quilômetros de diâmetro e até 250 metros
de profundidade.

Atrações para um passeio de um dia


Para conhecer o vulcão é preciso chegar à pequena vila de


Quilotoa. Lá fica o mirante, localizado 3.900 metros acima
do nível do mar, que oferece uma vista espetacular do
vulcão e da lagoa. De acordo com a incidência da luz do
sol, as águas variam entre uma série de tons de verde e
azul.

Além do mirante, é possível fazer uma caminhada e descer


até a caldeira, mas já fica o aviso: é proibido nadar, já que
as águas do Quilotoa são tóxicas. Há, no entanto, opções
de atividades aquáticas, como caiaques e passeios de
barco para explorar toda a extensão da lagoa

A descida leva em torno de 30 minutos, mas por conta dos quase 4 mil metros de altitude, a subida pode levar mais de
uma hora e meia. Por isso, apesar de curta, a caminhada demanda tempo e um bom condicionamento físico.

Os mais aventureiros podem ainda fazer uma trilha em torno da caldeira do vulcão. São cerca de 14 quilômetros de
caminhada com um visual incrível, mas com os desafios da altitude, pode levar até 5 horas.

Como chegar 

A viagem, saindo de Quito, apesar de ser de apenas 180 quilômetros, pode levar até 4 horas de carro, já que a estrada é
sinuosa e bem perigosa. Outras opções são os tours com agências de turismo ou mesmo de ônibus, saindo direto de
Quito.

A vila, apesar de pequena, conta com pousadas e hostels, além de bares e restaurantes, então quem não quiser se
preocupar com o horário de voltar e preferir fazer tudo com mais calma, pode aproveitar para pernoitar por lá.
#DestinoLATAM: Galápagos, um paraíso na Terra

Com uma fauna e flora variadas, o arquipélago equatoriano oferece aos seus visitantes a possibilidade
de percorrer um parque nacional e uma reserva marinha, que são Patrimônio da Humanidade. Juanito
Viajero (@juanitoviajero) conta o que podemos fazer hoje neste lugar maravilhoso.

As Ilhas Galápagos, localizadas na costa do Equador, são um


arquipélago de 13 ilhas onde a diversidade de animais
marinhos e terrestres e da vegetação fazem dele uma imagem
do paraíso na Terra.

Juan Fernando Campo, mais conhecido nas redes sociais como


@juanitoviajero, é um globetrotter colombiano que em 2016
trocou o escritório pela sua mochila, e desde então ele dedica
seu tempo a percorrer o planeta. Ele esteve entre o final de
maio e o início de junho nas ilhas, e quis compartilhar conosco
suas melhores dicas para aproveitar ao máximo a experiência.
(Antes de voar para o local, é obrigatório apresentar um teste
PCR negativo).

Ao entrar no arquipélago deve ser paga uma taxa de entrada


obrigatória de $20, além de outra taxa que varia entre US$50
e US$100. “Essa última taxa varia segundo o país de origem
do visitante”, explica Juanito.

No local existem várias opções de hospedagem, desde simples


pousadas até hotéis exclusivos. A maior parte concentra-se em Puerto
Ayrora, que fica na Ilha de Santa Cruz, e em menor medida em Puerto
Baquerizo Moreno, localizado na Ilha de San Cristóbal, e em Puerto
Villamil, na Ilha de Isabela.

Cada uma dessas ilhas tem suas atrações próprias, portanto a escolha
da estadia deve ser baseada no que o visitante deseja conhecer. É
necessário levar em consideração que as distâncias entre uma ilha e
outra são importantes.

Puerto Ayrora, em Santa Cruz, tem um maior desenvolvimento


turístico, com uma grande variedade de hospedagens e mais ofertas de
excursões às outras ilhas. Por isso, para quem viaja pela primeira vez às
Ilhas Galápagos essa pode ser a melhor alternativa. Além disso, está
localizado em uma posição mais central em relação às outras ilhas, o
que reduz o tempo de deslocamento entre elas. Juanito explica que
para ele a melhor opção foi San Cristóbal. "Fiquei em uma guest house
localizada em frente à praia."

A aventura começa!

Depois de estarmos acomodados no lugar onde iremos ficar, devemos


pensar sobre o que fazer nesse local. E é que tem tantas coisas para
aproveitar que convém ter informações sobre os diferentes tours, além
de pesquisar os preços. (Todos os passeios e atividades estão
atualmente operacionais). 


“O percurso que recomendo como algo que não pode faltar é o 360º da
ilha de San Cristóbal. Fizemos uma parada na baía Rosa Blanca, onde
eu fiquei a um metro dos patolas-de-pés-azuis (um tipo de atobá).
Nadei com as tartarugas marinhas gigantes, que são as maiores de
Galápagos, e até com os golfinhos”, explica.

Ele ainda conta que, embora seja caro fazer tours, também existem
alternativas gratuitas, como o passeio até as loberias de San Cristóbal,
onde se pode chegar a pé ou de bicicleta. “Seguindo pelo mesmo
caminho, você chega ao "Mirador de Negritas", que é coberto por rochas
vulcânicas e onde é possível fazer observação de pássaros”, explica.
Outro roteiro que ele recomenda é até a praia de Tijeretas, onde é
possível avistar lobos marinhos.

As ilhas podem ser exploradas a pé ou de barco. Também é possível


praticar esportes como snorkeling ou mergulho, onde os habitantes
dessas águas, tais como leões marinhos, tartarugas, golfinhos, etc.,
podem ser observados em seu habitat natural. É possível caminhar
ficando do lado de tentilhões, flamingos e iguanas ao longo da rota
de Darwin. O Parque Nacional só admite um número limitado de
visitantes, por isso o passeio de barco deve ser reservado por meio
de uma operadora de turismo. 


Uma informação muito importante que Juanito Viajero


compartilhou conosco é a que se refere a tratar os animais com
respeito. Não é porque eles estão perto de nós que podemos
estender a mão e tocá-los. "Só poderemos fazer isso se eles se
aproximarem." 


Na hora das refeições, Galápagos tem uma gastronomia focalizada


no alimento marinho e natural. Foi assim que esse viajante teve a
oportunidade de degustar deliciosos pratos como a lagosta, o polvo
e o Bolón de verde, que é uma comida típica do Equador, preparada
com banana-da-terra verde.

Outra razão pela qual Juan quer voltar às ilhas é por causa do calor
humano dos habitantes de Galápagos. "São incríveis. Eles têm um
calor humano especial. É um dos meus lugares preferidos”.

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