Este palácio e o parque natural, devem-se ao sonho romântico de D.
Fernando ll, que tomou a
Iniciativa de restaurar um mosteiro e de construir uma residência real de Verão. O projeto foi feito pelo alemão Barão de Eschewege, arquiteto e engenheiro, mas contém também alterações feitas pelo próprio D. Fernando ll. Este é um edifício multicolorido, distribuido por vários terraços em desnivelamentos sucessivos. Nas suas várias partes, mistura diversos formulários estilísticos, como nos revivalismos, o neomanuelino, neogótico e o neorenascentista. Como nos exotismos, o neoislâmico é o mudéjar. Este é revivalista e historicista, atentando grinaldas, festões, algas marinhas, corais, colunas salomónicas, arcos variados, superfícies boleadas, janelas manuelina e guarita gomadas. Por outro lado, é também bizarra e exótica, e de sentido esotérico, como por exemplo as rosas com cruzes inscritas, a figura do trintão no pórtico do mesmo nome. Os interiores abrigam as numerosas coleções de D. Fernando, que ilustra a personalidade e o espírito do rei.