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Projeto
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O que é projeto?
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Elementos de um projeto
1. Contexto
2. Justificativa
3. Objetivos
4. Resultados
5. Atividades
6. Matriz de Planejamento
7. Insumos
8. Orçamento
9. Cronograma Físico / Financeiro
10. Executor
11. Riscos
Contexto
Esta parte do projeto tem a finalidade de explicar de forma sucinta a
situação existente no meio em que as ações ocorrerão. O nível de detalhe
desta parte deve corresponder à complexidade e dimensão do projeto. A
informações devem indicar:
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sustentabilidade.
Justificativa
Aqui devem ser desenvolvidas as razões pelas quais se julga necessário
executar o projeto e porque o mesmo foi proposto da forma pela qual é
apresentado. Nesta parte deve ficar claro:
Objetivos Gerais
Os objetivos globais de um País relativos a uma determinada área de
atuação são expressos por meio de uma política. É comum que esta política
esteja definida no planejamento geral do País ou do Estado, com
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Objetivos Específicos
O objetivo ou objetivos específicos são aqueles que devem ser alcançados
por meio do projeto proposto. Enquanto os objetivos gerais são de nível
maior e, portanto, definidos de forma genérica, os objetivos específicos
devem ser definidos de forma muito clara. Devem relacionar os resultados a
serem alcançados e os impactos esperados com a execução do projeto, por
meio de indicadores que possam ser quantificados e/ou qualificados,
definindo metas parciais e finais para o projeto.
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Resultados
Os resultados são elementos que, ao integrar-se, levam à obtenção de um
ou mais objetivos especificados. São elementos tangíveis que o projeto
deve produzir para alcançar os objetivos propostos. Derivam diretamente
dos objetivos específicos, pois são os efeitos das ações que devem ser
realizados para alcançar esses objetivos.
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Atividades
As atividades do projeto originam-se diretamente dos resultados a serem
obtidos e constituem-se em uma ou mais tarefas concretas que serão
executadas para a obtenção do mesmo. Se uma atividade não está
orientada para a obtenção de resultado do projeto, não deve ser incluída no
mesmo, o que significa que o projeto não é um meio para executar tarefas,
em especial as de rotina, que não sejam vinculadas a seus resultados.
Matriz de Planejamento
Para a consolidação e melhor visualização do projeto, deve ser elaborada
uma matriz de planejamento, um gráfico, uma planilha.
Insumos
Os insumos são os meios necessários para a realização do projeto, quer
sejam equipamentos, material de consumo, pessoal, bolsas, diárias,
passagens etc. São determinados depois da definição dos objetivos gerais e
específicos, resultados e atividades, já que podem ser facilmente
identificados como os elementos necessários para se cumprirem as tarefas
de cada atividade.
A definição dos insumos não deve ficar em uma simples quantificação, mas
conter uma descrição mínima que permita conhecer o tipo e a qualidade do
insumo referido; essa descrição deve ser suficiente para assegurar que o
insumo proposto seja adequado ao projeto.
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Orçamento
A partir da definição dos insumos necessários, é possível especificar os
custos do Projeto dentro dos principais itens do orçamento, divididos em
investimentos (equipamentos, obras, serviços) e custos correntes
(passagens, diárias, serviços de terceiros de pessoas físicas e jurídicas), de
modo a demonstrar como serão utilizados os recursos.
Cronograma
A partir da definição das atividades do projeto, sua inter-relação com outras
ações e seu encadeamento lógico, deve ser preparado um cronograma
geral para todo o período de execução, no qual devem constar o
desenvolvimento físico e os gastos financeiros correspondentes.
Executor (acompanhamento)
É essencial em qualquer projeto a especificação do perfil de seu executor.
Na maioria dos casos, esses executores são institucionalmente indicados
pela estrutura administrativa do Governo. Mas é importante analisar qual a
capacidade real do órgão para executar o projeto e como se insere dentro
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Não convém criar núcleos específicos para a execução do projeto, uma vez
que estes ficam sem função após o seu término. Com frequência, estes
núcleos não permitem a internalização do Projeto no órgão responsável. No
entanto, parcerias para a execução tornam-se úteis quando conduzidas de
forma correta. Não esquecer que, quando o executor é o próprio elaborador
do projeto, a análise institucional também se faz necessária, o mesmo
ocorrendo em caso de parcerias.
Riscos
Apesar de ser um exercício de planejamento que pretende explicitar e
definir as condições necessárias e suficientes para que um determinado
objetivo seja atingido, um projeto pode ser afetado por vários fatores fora do
controle de seus responsáveis. Deste modo, há uma dependência entre o
projeto e o arcabouço legal, institucional e comportamental no qual está
inserido. Desta situação surgem riscos que podem atrasar ou mesmo
impedir a realização do projeto, os quais devem ser identificados para que
se possa estimar a possibilidade real de execução.
Quaisquer dos tipos de risco acima referidos devem ser tratados de forma
explícita, realizando-se ajustes no projeto para evitar os primeiros e
estimando a possibilidade real de desenvolvimento dos segundos. Deve-se
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Para tanto, devem ser enumerados os riscos que podem resultar em atraso
na execução do projeto o impedir que sejam alcançados os resultados
previstos. Para cada um dos riscos citados, devem ser propostas medidas
que possam evitar ou minimizar seus efeitos, concentrando-se nos riscos
prováveis e não nos simplesmente concebíveis. Também devem ser
evitados nessa relação os riscos extremamente prováveis, pois esses já
devem estar contornados na formulação do projeto.
Avaliação do Projeto
A chefia da unidade de conservação tanto pode elaborar projetos como ser
responsável pela sua avaliação. No caso de elaborar, seus projetos serão
avaliados por outros. Convém, portanto, que o próprio autor o avalie
anteriormente para verificar sua coerência, concisão e forma de
apresentação. As indicações a seguir orientam a avaliação de um projeto
próprio ou de terceiros. Todo projeto submetido a um financiador sofre
avaliações. Cada um tem seus critérios específicos. No entanto,
normalmente os principais critérios adotados para a análise dos projetos
são:
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CAPA
CONTEXTO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
GERAIS
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
RESULTADOS
ATIVIDADES
INSUMOS /
RECURSOS
ORÇAMENTO
CRONOGRAMA
EXECUTOR
RISCOS
CONDIÇÕES
GERAIS
APRESENTAÇÃO
CAPA
Deve conter os seguintes elementos:
Programa - Nome: (Colocar o nome completo do programa, caso o projeto
faça parte de um deles)
Subprograma ou Componente - Nome: (Colocar o nome do subprograma ou
componente, se o programa integra um desses elementos).
Projeto: Nome do projeto
Descrição sumária que o identifique
CONTEXTO
JUSTIFICATIVA
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OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
RESULTADOS
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objetivos?
• Está cada resultado conectado a um ou mais dos objetivos
especificados?
• Todos os resultados identificados resultam diretamente do projeto em
questão?
• Apoia-se cada resultado em, pelo menos, um conjunto de ações?
ATIVIDADES
INSUMOS / RECURSOS
ORÇAMENTO
CRONOGRAMA
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EXECUTOR
RISCOS
CONDIÇÕES GERAIS
APRESENTAÇÃO
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Leitura complementar
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
1 Conceito
2 Formulação de projetos
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a) Título do projeto
Deve descrever com detalhes a região onde vai ser implantado o projeto, o
diagnóstico do problema que o projeto se propõe a solucionar, a descrição dos
antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso
para resolve-lo.
Por que executar o projeto? Por que ele deve ser aprovado e
implementado?
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c) Objetivos
d) Metas
Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor
dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que
permitirão evidenciar seu alcance.
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e) Metodologia
f) Cronograma
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g) Orçamento
h) Revisão Bibliográfica
Referências
http://www.bu.ufsc.br/cac/projetos.html
http://www.ibama.gov.br/siucweb/guiadechefe/guia/f-7corpo.htm#B
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