O Confucionismo acredita na busca pela harmonia da vida e do mundo, o
Tao. Sendo assim, os seres humanos são estruturados por quatro dimensões: o eu, a comunidade, a natureza e o céu. Por causa dessas circunstâncias, os seres humanos precisam cultivar seis virtudes fundamentais:
Jen (bondade): a virtude mais elevada das existentes. Conhecida como a
lógica do “amor ao próximo”, é a conduta da reciprocidade, do humanitarismo e benevolência.
Chun-Tzu (homem superior): de acordo com Confúcio, o homem atinge a
perfeição quando é sábio, humilde, sincero, amável e justo.
Cheng-ming (comportamento adequado): o homem deve cumprir as
regras de conduta, isto é, ajustar seu comportamento no dia a dia.
Te (poder e autoridade): o domínio do poder é necessário para se
governar, porém deve ser feito de forma equilibrada e justa.
Li (consciência da vontade do céu): os governantes devem proporcionar
um confortável padrão de vida ao povo, ofertando educação moral e aos rituais, pois sem estes aspectos o homem não é capaz de cultuar de forma adequada seus ancestrais e deuses do universo.
Wen (artes e música): toda expressão artística é encarada como uma
riqueza da sociedade.
Então, por conta dessas virtudes, o Confucionismo ressalta que o homem
não tem necessidade de um deus ou ser superior para ajudá-lo a alcançar a paz interior. Ele mesmo tem todas as armas para prosperar sua vida.