Você está na página 1de 6
aE | SIGNIFICAGAO, LEITURA E REDAGAO* Introducdo: significagao Temos procurado incorporar, na reflexdo sobre letra @ redacéo, con- tribuigges que se inscrevem na teora do discurso que, como se sabe, trata a determinagao histrica Gos processos de signicacao (Péchoux & Fuchs, 1975). A caracterstca fundamental dessa teoriaesté em se trabalnar com os processos de consttuicéo do fenémenolingiisico © néo meramente produto ‘camente, 0 direto de acesso ao conhecimanto legtimo e, de outro, estadele- ‘cer condigbes para que se elaborem outres formas de saber que no sejam ‘a mera reprodugo do conhecimento dominant. Jé que as diferentes formas de saber fm fungées socials distitas e que deriva sua ciferenga dos an- tagonismos das classes. Hi, jf institu, uma hist6rla de leitura das classes dominantes, entéo 6 preciso se criar condicbes pare que as classes populares eladorem sua histéria de leturas que a classe deminante desconhece, ou melhor, nd re- conhece, Em resumo, quer nos parecer que no sucumbir aos apelos genero- 508 das propostas beminlencionadas da classe média pode eigniicar, por parte das classes populares, menos uma forma de ignorancia irremeciavel do que sua expresséo de resisténcia cultura € osta, finalmente, a questao mais radical que se poe para o profes sor. 3 | | | Reforéncias bibliograficas HAROCHE, Cl; Henry P, & Pécheux, M. ‘La semantique et la coupure saussurienne': Langages, n 24, Paris, Dider / Larousse, 1971 PECHEUX, M, & FUCHS, M. ‘Mises au point et perspectives & propos de analyses automatique du discours’, Langages, n? 97, Patis, D> dior Larousse, 1975. WEBER, M, Economia y Sociedad, acrid, Gredos, 1964. 94 oii seat a Se i

Você também pode gostar