Aula 2 - Lajes pt.1

Lajes pt.
1 – Aula 2
Estruturas de Concreto Armado I– Prof. Guilherme Lúcio
@engcivilguilhermelucio
Prof. Guilherme Lúcio
Introdução
▪ PREDOMINANTEMENTE UTILIZAMOS ELEMENTOS LINEARES OU

DE SUPERFÍCIE
▪ DUAS DIMENSÕES
▪ UMA DIMENSÃO PREDOMINANTES:
PREDOMINANTE: ▪ SUPERFÍCIE
▪ BARRAS
Introdução
▪ A REPRESENTAÇÃO DE UM ELEMENTO DE SUPERFÍCIE É FEITA

PELA SUPERFÍCIE MÉDIA
Classificações
▪ DENTRO DOS ELEMENTOS DE SUPERFÍCIES EXISTEM ALGUMAS

SUBDIVISÕES, DE ACORDO COM A FORMA E A DIREÇÃO DOS
CARREGAMENTOS:
▪ CHAPAS: CARGAS ATUAM NO PLANO DA SUPERFÍCIE
Classificações

CARREGAMENTOS:
▪ PLACAS: CARGAS ATUAM PERPENDICULARMENTE AO PLANO DA
SUPERFÍCIE
Classificações

CARREGAMENTOS:
▪ CASCAS: A SUPERFÍCIE MÉDIA NÃO É UM PLANO, PODEM SER:
▪ POLIÉDRICAS: SOFRE FLEXÃO, CORTE E ESFORÇOS NORMAIS
▪ CURVAS: SOFRE FLEXÃO E ESFORÇOS NORMAIS
Classificações

CARREGAMENTOS:
▪ MEMBRANAS: A SUPERFÍCIE MÉDIA É CURVA E TEM ESPESSURAS
REDUZIDAS, SUPORTAM APENAS ESFORÇOS NORMAIS, SEM
RIGIDEZ À FLEXÃO
Classificações
▪ DEFINIÇÃO SEGUNDO A NBR 6118/2014:

▪ PLACAS: ELEMENTOS DE SUPERFÍCIE PLANA SUJEITOS
PRINCIPALMENTE A AÇÕES NORMAIS A SEU PLANO
▪ AS PLACAS DE CONCRETO SÃO DENOMINADAS LAJES
▪ AS LAJES DESTINAM-SE A RECEBER A MAIOR PARTE DAS AÇÕES
APLICADAS NUMA CONSTRUÇÃO, TAIS COMO CARGA DE
PESSOAS, MÓVEIS, PISOS, PAREDES E OS MAIS VARIADOS TIPOS
DE CARGA QUE PODEM EXISTIR EM FUNÇÃO DA FINALIDADE
ARQUITETÔNICA DO ESPAÇO QUE A LAJE FAZ PARTE
Classificações
▪ AS AÇÕES SÃO COMUMENTE PERPENDICULARES AO PLANO DA

LAJE, PODENDO SER DIVIDIDAS EM DISTRIBUÍDAS NA ÁREA,
DISTRIBUÍDAS LINERAMENTE OU FORÇAS CONCENTRADAS
▪ AINDA PODEM HAVER DEFORMAÇÕES EXTERNAS E MOMENTOS
FLETORES IMPOSTOS POR OUTROS ELEMENTOS
Classificações

Classificações

Classificações
▪ AS LAJES, NA MAIORIA DAS VEZES, DESTINAM-SE A RECEBER AS

CARGAS VERTICAIS QUE ATUAM NAS ESTRUTURAS DE UM MODO
GERAL, TRANSMITINDO PARA OS RESPECTIVOS APOIOS, QUE
COMUMENTE SÃO VIGAS NOS BORDOS OU APOIOS PONTUAIS
COMO PILARES, PODEM SER ENCONTRADAS EM ESTRUTURAS
COMO:
▪ EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS;
▪ GALPÕES; PONTES; RESERVATÓRIOS; CONTENÇÕES;
PAVIMENTOS
Classificações
▪ AS LAJES, NA MAIORIA DAS VEZES, DESTINAM-SE A RECEBER AS

CARGAS VERTICAIS QUE ATUAM NAS ESTRUTURAS DE UM MODO
GERAL, TRANSMITINDO PARA OS RESPECTIVOS APOIOS, QUE
COMUMENTE SÃO VIGAS NOS BORDOS OU APOIOS PONTUAIS
COMO PILARES, PODEM SER ENCONTRADAS EM ESTRUTURAS
COMO:
▪ EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS; GALPÕES; PONTES;
RESERVATÓRIOS; CONTENÇÕES; PAVIMENTOS
Classificações
▪ PARA AÇÕES VERTICAIS

Classificações
▪ PARA AÇÕES HORIZONTAIS
▪ A NORMA BRASILEIRA QUE

RECOMENDA AS AÇÕES A
SEREM UTILIZADAS É A
NBR 6120/2019
Classificações
▪ PRINCIPAIS FUNÇÕES:
▪ RECEBER AS CARGAS VERTICAIS E TRANSMITIR PARA OS
APOIOS
▪ CONTRAVENTAR A ESTRUTURA
▪ TRABALHA COMO MESA DE COMPRESSÃO EM SEÇÕES DE VIGAS T
(VEREMOS MAIS A FRENTE)
Classificações
▪ CLASSIFICAÇÃO:
▪ QUANTO A FABRICAÇÃO/EXECUÇÃO
▪ PRÉ-MOLDADA
▪ MOLDADA IN LOCO
▪ QUANTO A COMPOSIÇÃO E FORMA
▪ NERVURADA (VALTERRANA, TRELIÇADA, “CABAÇA/CABACINHA”
▪ MISTA (STEEL DECK E OUTRAS TÉCNICAS)
▪ MACIÇA (PLANA/COGUMELO/COM VIGAS)
Classificações
▪ PRÉ-MOLDADA MOLDADA IN LOCO

Classificações
▪ NERVURADA MISTA MACIÇA

Classificações
▪ QUANTO AO TIPO DE APOIO
▪ ISOLADA
▪ EM BALANÇO
▪ CONTÍNUA
▪ LISA
▪ COGUMELO
Classificações
▪ QUANTO AO ESQUEMA DE CÁLCULO
▪ ARMADA EM UMA SÓ DIREÇÃO
▪ ARMADA EM CRUZ
Classificações
▪ QUANTO AO ESQUEMA DE CÁLCULO
▪ ARMADA EM UMA SÓ DIREÇÃO
▪ ARMADA EM CRUZ
Classificação numérica
▪ VAMOS COMEÇAR A CALCULAR?

▪ CLASSIFICANDO LAJE QUANTO A DIREÇÃO:
▪ LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO (LAJES COMPRIDAS)
▪ VAMOS COMEÇAR A CALCULAR?

▪ CLASSIFICANDO LAJE QUANTO A DIREÇÃO:
▪ LAJE ARMADA EM DUAS DIREÇÃO (“LAJES MAIS QUADRADAS”)
▪ OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
▪ A DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS É PROPORCIONAL AO
TAMANHO DOS LADOS
▪ EM UMA LAJE QUADRADA, APOIADA NOS 4 LADOS, 25% DAS
CARGAS VAI PARA CADA ESFORÇO
▪ EM UMA LAJE INFINITAMENTE LONGA 50% DOS ESFORÇOS
SERÃO POSTOS EM CADA LADO NA MENOR DIREÇÃO E OS
OUTROS DOIS LADOS (OS MENORES) NÃO RECEBEM NADA
▪ CONDIÇÕES DE CONTORNO (TIPOS DE APOIOS OU A FALTA

DELES)
▪ APOIO
▪ ENGASTE
▪ BORDO LIVRE
▪ REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
▪ PARA LAJES RETANGULARES TEMOS 6 OPÇÕES

▪ SITUAÇÃO 1 – 4 LADOS APOIADOS
▪ SITUAÇÃO 2 – UM LADO ENGASTADO, DEMAIS APOIADOS
▪ SITUAÇÃO 3 – DOIS LADOS CONSECUTIVOS ENGASTADOS, DEMAIS
APOIADOS
▪ SITUAÇÃO 4 – DOIS LADOS OPOSTOS ENGASTADOS, DEMAIS APOIADOS
▪ SITUAÇÃO 5 – TRÊS LADOS ENGASTADOS, DEMAIS APOIADO
▪ SITUAÇÃO 6 – TOTALMENTE ENGASTADA
▪ MAS COMO FUNCIONA UM ENGASTAMENTO NO CONCRETO NA

PRÁTICA?

PRÁTICA?

PRÁTICA?

PRÁTICA?
▪ CONCLUSÃO: A GEOMETRIA (INÉRCIA) DEFINE O GRAU DE

ENGASTAMENTO E O AÇO É RESPONSÁVEL POR “EXECUTAR” A
ESSE ENGASTAMENTO (RESISTIR AO MOMENTO NEGATIVO
GERADO)
▪ ONDE ESTÁ O MOMENTO ESTÁ A TRAÇÃO, LOGO, SE NÃO HÁ AÇO
O CONCRETO FISSURA E A LIGAÇÃO TENDE PARA A ROTULAÇÃO
▪ VISTO A NECESSIDADE DO AÇO PARA HAVER ENGASTAMENTO,

PARA QUE UM BORDO DE LAJE POSSA SER CONSIDERADO
ENGASTADO NA LAJE VIZINHA DEVE HAVER CONDIÇÕES DE
COLOCAÇÃO DA ARMADURA, LOGO DEVEMOS ATENTER OS
SEGUINTES CRITÉRIOS:
▪ A ARMADURA DE ENGASTE DE UMA LAJE CABER NA OUTRA LAJE

NO TAMANHO LONGITUDINAL
▪ A ARMADURA DE ENGASTE DE UMA LAJE CABER NA ALTURA DA
OUTRA LAJE
▪ MATEMATICAMENTE TEMOS:
▪ PARA A ARMADURA DE ENGASTE DE UMA LAJE CABER NA OUTRA
LONGITUDINALMENTE DEVEMOS SEGUIR A SEGUINTE REGRA
▪ MATEMATICAMENTE TEMOS:
▪ PARA A ARMADURA DE ENGASTE DE UMA LAJE CABER NA
ALTURA DA OUTRA LAJE DEVEMOS SEGUIR AS SEGUINTES
REGRAS:
▪ AINDA TEMOS ALGUNS CASOS ESPECIAIS: QUANDO UMA LAJE

ENCONTRA OUTRA LAJE REBAIXADA:
▪ OBS.: A LAJE DE BAIXO É CONSIDERADA APOIADA, ANALISA-SE
A LAJE SUPERIOR

ENCONTRA OUTRA LAJE REBAIXADA:
▪ OBS.: A LAJE DE BAIXO É CONSIDERADA APOIADA, ANALISA-SE
A LAJE SUPERIOR

MAIOR ENCONTRA DUAS LAJES E UMA É ENGASTADA E A OUTRA
É APOIADA (OU É UM VAZIO)
▪ UMA LAJE APOIADA E OUTRA ENGASTADA


▪ UMA LAJE APOIADA E OUTRA ENGASTADA


▪ VAZIO
Dimensões
▪ A NBR 6118/2014 ESTIPULA ALTURAS MÍNIMAS QUE DEVEMOS

OBEDECER NO CASO DE LAJES MACIÇAS
Dimensões
▪ QUANTO AOS COMPRIMENTOS NAS DIREÇÕES X E Y, DEVEMOS

CALCULAR O COMPRIMENTO EFETIVO DO ELEMENTO
LAJES COM APOIOS NOS BORDOS

Dimensões
▪ QUANTO AOS COMPRIMENTOS NAS DIREÇÕES X E Y, DEVEMOS

CALCULAR O COMPRIMENTO EFETIVO DO ELEMENTO
𝑏
𝑙0 +
𝑙𝑒𝑓 ≤ 2
ℎ
𝑙0 +
2
LAJES EM BALANÇO
Dimensões
▪ DEVEMOS TOMAR CUIDADO TAMBÉM COM ABERTURAS NAS

LAJES
▪ TODAS AS ABERTURAS DEVEM SER CONSIDERADAS NO CÁLCULO, EXCETO
AS QUE ATENDEREM AOS SEGUINTES REQUISITOS:
▪ AS DIMENSÕES DA ABERTURA DEVEM CORRESPONDER NO MÁXIMO 10%
DO MENOR VÃO DA LAJE
▪ A DISTÊNCIA ENTRE A FACE DA ABERTURA E UMA BORDA DA LAJE DEVE SER
IGUAL OU MAUIOR QUE 25% DO VÃO NA DIREÇÃO CONSIDERADA
▪ A DISTÊNCIA ENTRE FACES DE ABERTURAS ADJACENTES DEVE SER MAIOR
QUE METADE DO VÃO
Dimensões
▪ DEVEMOS TOMAR CUIDADO TAMBÉM COM ABERTURAS NAS

LAJES

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▪ PREDOMINANTEMENTE UTILIZAMOS ELEMENTOS LINEARES OU

▪ A REPRESENTAÇÃO DE UM ELEMENTO DE SUPERFÍCIE É FEITA

▪ DENTRO DOS ELEMENTOS DE SUPERFÍCIES EXISTEM ALGUMAS

▪ DENTRO DOS ELEMENTOS DE SUPERFÍCIES EXISTEM ALGUMAS

▪ DENTRO DOS ELEMENTOS DE SUPERFÍCIES EXISTEM ALGUMAS

▪ DENTRO DOS ELEMENTOS DE SUPERFÍCIES EXISTEM ALGUMAS

▪ DEFINIÇÃO SEGUNDO A NBR 6118/2014:

▪ AS AÇÕES SÃO COMUMENTE PERPENDICULARES AO PLANO DA

▪ AS AÇÕES SÃO COMUMENTE PERPENDICULARES AO PLANO DA

▪ AS AÇÕES SÃO COMUMENTE PERPENDICULARES AO PLANO DA

▪ AS LAJES, NA MAIORIA DAS VEZES, DESTINAM-SE A RECEBER AS

▪ AS LAJES, NA MAIORIA DAS VEZES, DESTINAM-SE A RECEBER AS

▪ PARA AÇÕES VERTICAIS

▪ PARA AÇÕES HORIZONTAIS

▪ A NORMA BRASILEIRA QUE

▪ PRÉ-MOLDADA MOLDADA IN LOCO

▪ NERVURADA MISTA MACIÇA

▪ VAMOS COMEÇAR A CALCULAR?

▪ VAMOS COMEÇAR A CALCULAR?

▪ CONDIÇÕES DE CONTORNO (TIPOS DE APOIOS OU A FALTA

▪ PARA LAJES RETANGULARES TEMOS 6 OPÇÕES

▪ MAS COMO FUNCIONA UM ENGASTAMENTO NO CONCRETO NA

▪ MAS COMO FUNCIONA UM ENGASTAMENTO NO CONCRETO NA

▪ MAS COMO FUNCIONA UM ENGASTAMENTO NO CONCRETO NA

▪ MAS COMO FUNCIONA UM ENGASTAMENTO NO CONCRETO NA

▪ CONCLUSÃO: A GEOMETRIA (INÉRCIA) DEFINE O GRAU DE

▪ VISTO A NECESSIDADE DO AÇO PARA HAVER ENGASTAMENTO,

▪ A ARMADURA DE ENGASTE DE UMA LAJE CABER NA OUTRA LAJE

▪ AINDA TEMOS ALGUNS CASOS ESPECIAIS: QUANDO UMA LAJE

▪ AINDA TEMOS ALGUNS CASOS ESPECIAIS: QUANDO UMA LAJE

▪ AINDA TEMOS ALGUNS CASOS ESPECIAIS: QUANDO UMA LAJE

▪ UMA LAJE APOIADA E OUTRA ENGASTADA

▪ AINDA TEMOS ALGUNS CASOS ESPECIAIS: QUANDO UMA LAJE

▪ UMA LAJE APOIADA E OUTRA ENGASTADA

▪ AINDA TEMOS ALGUNS CASOS ESPECIAIS: QUANDO UMA LAJE

▪ A NBR 6118/2014 ESTIPULA ALTURAS MÍNIMAS QUE DEVEMOS

▪ QUANTO AOS COMPRIMENTOS NAS DIREÇÕES X E Y, DEVEMOS

LAJES COM APOIOS NOS BORDOS

▪ QUANTO AOS COMPRIMENTOS NAS DIREÇÕES X E Y, DEVEMOS

▪ DEVEMOS TOMAR CUIDADO TAMBÉM COM ABERTURAS NAS

▪ DEVEMOS TOMAR CUIDADO TAMBÉM COM ABERTURAS NAS

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