Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NUMÉRICA Numérica
DERIVAÇÃO NUMÉRICA
Veremos algumas técnicas para derivação numérica de funções, as quais são
conhecidas apenas em pontos discretos, em outras palavras, não temos a função e sim uma
tabela de pontos, e conhecemos a função, mas por alguma razão necessitamos de uma
aproximação.
ℎ𝑘 = 10−𝑘 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓 𝑥0 𝑓 𝑥0 − 𝑓 𝑥0 − ℎ 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓 𝑥0 − ℎ
𝐷+ ℎ = 𝐷− ℎ = 𝐷0 ℎ =
ℎ ℎ 2ℎ
2 −2
1 𝑒 1+0,01 − 𝑒 1 𝑒 1 − 𝑒 1−0,01 𝑒 1+0,01 − 𝑒 1−0,01
10 = = 2,7319 = 2,7047 = 2,7183
100 0,01 0,01 0,02
3 1 𝑒 1+0,001 − 𝑒 1 𝑒 1 − 𝑒 1−0,001 𝑒 1+0,001 − 𝑒 1−0,001
10−3 = = 2,7196 = 2,7169 = 2,7182
1000 0,001 0,01 0,002
7 10−7
8 10−8 2,7182818
DERIVAÇÃO NUMÉRICA
Aproximação por Polinômios Interpoladores
𝑓 1 (𝑥) = 𝑝1 (𝑥)
𝑝1 (𝑥) = 𝑓 𝑥0 + 𝑟∆𝑓 𝑥0
DERIVAÇÃO NUMÉRICA
Polinômio de Grau 1 (linear):
𝑓 𝑥1 −𝑓 𝑥0
𝑓 ′ (𝑥0 ) ≈ 𝑝1 (𝑥0 ) ≈
ℎ
2,1293−1,9043
𝑓 ′ (1,4) = 𝑝1 (1,4) ≈ = 2,25
0,1
DERIVAÇÃO NUMÉRICA
Usando a tabela, determine o valor de 𝑓′(1,4), considerando a aproximação
por polinômios de 1º e 2º grau:
𝒙 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
𝑓(𝑥) 1,5095 1,6984 1,9043 2,1293 2,3756
න 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑎 − 𝐹(𝑏)
𝑎
onde F'(x) = 𝑓 𝑥 .
𝑌1 = 𝑓 1 = 𝑓(𝑏)
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
𝑌0 = 𝑓 𝑋0 = 𝑓(𝑎)
𝑌1 = 𝑓 𝑋1 = 𝑓(𝑏)
( x − a) ( x − b) f (b ) f (a )
b b b b b
I = f (x )dx f (x )dx = f (b ) + f (a ) (x − a )dx + (x − b)dx =
(b − a ) a (a − b) a
*
dx =
a a a
(b − a ) (a − b)
f (b ) (x − a ) f (a ) (x − b ) f (b ) (b − a ) (a − a ) f (a ) (b − b ) (a − b )
2 b 2 b
2 2 2 2
= + = − + − =
(b − a ) 2 a (a − b) 2 a (b − a ) 2 2 (a − b ) 2 2
b
(b − a ) + f (a ) (b − a ) = (b − a ) f (a ) − f (b)
I = f (x )dx f (b ) (2)
a
2 2 2
IT =
h
(Yo + Y1 ) (3)
2
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
Fórmula Composta
Uma forma que se tem de melhorar o resultado obtido utilizando-se a regra dos trapézios é
subdividindo o intervalo [a,b] em n subintervalos de amplitude h e a cada subintervalo aplicar-se a regra
dos trapézios
b−a
h= (4) a=Xo X1 X2 X3 X4 Xn-1 Xn=b x
n
I=
h
(Yo + Y1 ) + h (Y1 + Y2 ) + h (Y2 + Y3 ) + ... + h (Yn−1 + Yn )
2 2 2 2
IT =
h
(Yo + 2Y1 + 2Y2 + 2Y3 + ... + 2Yn-1 + Yn ) (5)
2
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
IT =
h
(Yo + 2Y1 + 2Y2 + 2Y3 + ... + 2Yn-1 + Yn ) (5)
2
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
b−a
h=
n
REGRAa=XDOS
(4) X X TRAPÉZIOS
X X o 1 2 3 4 Xn-1 Xn=b x
1 cos(𝑥)
I = (Yo + Y1 ) + (Y1 + Y2 ) + (Y2 + Y3 ) + ... + (Yn −1
hExemplo h - Calcular h o valor da integral
h
+0Yn ) 𝑥+1
𝑑𝑥, pela regra dos Trapézios com n=5 e n=10:
2 2 2 2
IT =
h
(Yo + 2Y1 + 2Y2 + 2Y3 + ... + 2Yn-1 + Yn ) (5)
2
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
i 0 1 2 3 4
REGRA DE SIMPSON
Vamos usar agora a forma de Lagrange para estabelecer a fórmula de integração da regra de Simpson
, resultante da aproximação de f(x) por um polinômio de grau 2.
Seja P2(x) o polinômio que interpola f(x) nos pontos:
x0 = a, x1 = x0 + h e x2 = x0 + 2h = b.
( x − x1 )( x − x 2 ) ( x − x1 )( x − x 2 )
L0(x) = =
( x0 − x1 )( x0 − x 2 ) (−h)(−2h)
( x − x0 )( x − x 2 ) ( x − x0 )( x − x 2 )
L1(x) = =
( x1 − x0 )( x1 − x 2 ) (h)(−h)
( x − x0 )( x − x1 ) ( x − x0 )( x − x1 )
L2(x) = = .
( x 2 − x0 )( x 2 − x1 ) (2h)(h)
Logo,
( x − x1 )( x − x 2 ) ( x − x 0 )( x − x 2 ) ( x − x 0 )( x − x1 )
P2(x) = f(x0) + f(x1) + f(x2) .
(−h)(−2h) (h)(−h) (2h)(h)
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
REGRA DE SIMPSON
b x2 x2 x2
f ( x0 )
I = f (x )dx = f (x )dx P (x )dx =
2 2 ( x − x )( x − x
1 2 )dx
a x0 x0 2h x0
x2 x2
f ( x1 ) f ( x2 )
−
h2 (x − x
x0
0 )( x − x 2 )dx +
2h 2 (x − x
x0
0 )( x − x1 )dx = I S .
IS =
2
f ( x 0 )h z 3
3
z2
2
2
− 3 + 2 z − f ( x1 )h
0
z3
3
− z2 2
0
+
f ( x 2 )h z 3 z 2
2 3
−
2
2
f ( x 0 )h 8 8 f ( x 2 )h 8
IS = − 6 + 4 − f ( x1 )h − 4 + − 2
2 3 3 2 3
f ( x 0 )h 2 4 f ( x 2 )h 2
IS = − f ( x1 )h − +
2 3 3 2 3
IS =
h
( f ( x0 ) + 4 f ( x1 ) + f ( x 2 )) = h ( y 0 + 4 y1 + y 2 ) .
3 3
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
REGRA DE SIMPSON
FÓRMULA COMPOSTA
Como foi feito com a Regra dos Trapézios, deve-se subdividir o intervalo de integração [a, b] em n
subintervalos iguais de amplitude h e a cada par de subintervalos aplicar a 1a Regra de Simpson.
Observação Importante: Como a Regra de Simpson é aplicada em pares de subintervalos, o número n de
subintervalos deverá ser sempre par.
b−a
n= e os pontos serão: xi, i = 0, 1, 2, ... , n.
h
IS =
h
( y 0 + 4 y1 + y 2 ) + h ( y 2 + 4 y3 + y 4 ) + ... + h ( y n−2 + 4 y n−1 + y n )
3 3 3
IS =
h
( y0 + 4 y1 + 2 y 2 + 4 y3 + 2 y 4 + ... + 2 y n−2 + 4 y n−1 + y n ) .
3
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
REGRA DE SIMPSON
2
Exemplo – Calcular a integral 1 𝑥 ln 𝑥 𝑑𝑥 , pelo Método de Simpson com
n=2, n=4 e n=8.
1 𝑑𝑥
Exemplo – Calcular o valor de 𝜋 dado pela expressão: 𝜋 = 4 0
1+𝑥 2
aplicando a Regra de Simpson Composta, com n=8.
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
REGRA DE SIMPSON
2
Exemplo – Calcular a integral 1 𝑥 ln 𝑥 𝑑𝑥 , pelo Método de Simpson com
n=4 .
--> x=1:.25:2
x = 1. 1.25 1.5 1.75 2.
--> deff('y=f(x)', 'y = x*log(x)')
→feval(x,f)
→I=0.25/3*( 0. +4*0.2789294+2*0.6081977+4*0.9793276 +1.3862944)
→ I = 0.6363098
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
REGRA DE SIMPSON
1 𝑑𝑥
Exemplo – Calcular o valor de 𝜋 dado pela expressão: 𝜋 = 4 0 aplicando a
1+𝑥 2
Regra de Simpson Composta, com n=8.
REGRA DE SIMPSON
Exemplo – Considere que um agricultor pretende reaproveitar uma benfeitoria como
depósito para estocar a safra. Sabe-se que a benfeitoria tem 30 m de largura , 4,5 m
de altura máxima e 60 m de comprimento. Para a curvatura, segundo a figura,
considere que 𝑥 seja aposição de cada estaca e 𝑦 a sua altura, dada na tabela. A
partir destes dados qual a capacidade de armazenamento deste depósito?
estaca 1 2 3 4 5 6 7
X(m) 0 5 10 Digite
15a equação
20 aqui.25 30
Y(m) 0 3 4 4,5 4 3 0
5
𝐼= (0 +
4 ∗ 3 + 2 ∗ 4 + 4 ∗ 4,5 + 2 ∗ 4 + 4 ∗ 3 + 0)
3
𝐼 = 96,666 ∗ 60 = 5800 𝑚²