O texto aborda a necessidade de tornar os ambientes acessíveis, para que
dessa forma haja a inclusão de todos os cidadãos no geral, e para que toda a pessoa possa ter acesso a tudo, portadores de deficiência ou não. É de extrema necessidade compreender que para o uso de um ambiente não deve-se fazer distinção entre pessoas capacitadas ou com alguma deficiência. Tudo o que é projetado deve levar em consideração a diversidade dos seus usuários, porém, sem gerar nenhum tipo de exclusão ao ser utilizado. É importante entender o papel do Design Universal nesse contexto, pois é através dele que espaços, produtos, tecnologias e equipamentos estarão disponíveis para todos. Surgido na Alemanha, em 1919, há muito o design passou a enxergar a necessidade da população como um todo, e não de forma individual, passando a ser contrário ao consumismo exacerbado e focando numa linguagem que seja acessível a toda população. Sabe-se das dificuldades em adaptar edificações e ambientes já existentes, pois faz pouco que parece que a sociedade “deu-se” conta da existência de pessoas com necessidades especiais, logo tornar acessível um edifício que já existe torna-se um desafio, e ainda há muito pouco sendo feito. É fundamental parar de enxergar a acessibilidade como um problema, que deve ser solucionado, e passar a vê-la como uma ferramenta de inclusão e uma forma de oportunidade para população em geral. A acessibilidade deve ser levada em consideração não somente no ambiente arquitetônico, mas também no ambiente tecnológico. Dessa forma, nota-se a importância do design universal, pois quando utilizado, torna o ambiente acessível a pessoas de todas as idades e capacidades, gerando assim, a inclusão. Afinal, o conceito “acessibilidade” e “inclusão” devem trabalhar juntos.