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CONSELHOS DE ELLEN G.

WHITE SOBRE
O TRABALHO AOS SÁBADOS EM
INSTITUIÇÕES MÉDICAS ADVENTISTAS E
NÃO ADVENTISTAS
A. L. White.
(Nota: Nos primeiros anos os funcionários nas instituições médicas
adventistas do sétimo dia realizavam no sábado os deveres necessários sem
remuneração especial por tal trabalho. A maioria dos empregados eram
pagos com um salário semanal sem incluir as horas do sábado. Alguns eram
chamados para trabalhar longas horas no sábado; outros escapavam
completamente de tais chamados).

O trabalho era visto claramente como uma parte do programa missionário


da igreja e havia pouco interesse para adventistas do sétimo dia buscarem
emprego em instituições não-adventistas. As instituições da igreja absorviam
a maior parte do pessoal treinado – médicos, enfermeiros, etc. Médicos
adventistas, a maioria dos quais a princípio não cobravam por serviços
realizados no sábado, descobriram que deviam passar a cobrar dos que
precisavam ser atendidos no sábado para se protegerem daqueles que
buscariam auxílio médico no sábado para não precisar pagar. Ellen White deu
conselho concernente ao uso de taxas recebidas por tais serviços realizados
“no tempo de Deus”.

Alguns médicos, particularmente Dr. J. H. Kellog, porque era permissível


aliviar o sofrimento no dia do Sábado, entrou em uma natureza de programas
de fim de semana nas instituições médicas da IASD fora de Battle Creek,
viajando freqüentemente na sexta-feira à noite para usar o sábado realizando
operações cirúrgicas, então voltando para Battle Creek para uma semana de
trabalho normal. Ellen White enfatizou claramente que o medico e a
enfermeira, assim como todas as outras pessoas, precisam do sábado como
um dia de descanso e adoração, mas reconhecia que a natureza do trabalho
deles sempre requeria a realização de deveres no sábado. Ela deu conselho
sobre esse ponto.

Na década de 1920, com o surgimento do trabalho do estado e leis sobre


horas que estabeleciam o máximo de horas de trabalho e o mínimo pago por
hora para mulheres, especificavam os dias livres requeridos, e exigiam
relatórios do número preciso de horas trabalhadas, etc., complicou-se
grandemente a situação para os adventistas do sétimo dia. Líderes lutaram
e, em alguns casos, lutaram desesperadamente para encontrar seu caminho
na conduta a seguir sobre a renumeração para o trabalho no sábado dentro
da estrutura da observância própria do sábado e as leis ao estado.
Logo com as consciências apreensivas de início por parte de alguns,
nossas instituições médicas foram todas pagando pelo trabalho no sábado
como por qualquer outro dia Tendo isto sendo aceito como próprio, não
poucas enfermeiras adventistas, com crescente velocidade, não têm visto
nenhum conflito com princípios em preencher posições de enfermagem,
freqüentemente com trabalho no sábado, em instituições nãoadventistas. As
declarações seguintes, algumas diretamente e alguns indiretamente, têm
relação com o assunto. Há inumeráveis declarações sobre a santidade da
sábado, sua adequada observância (não apresentadas aqui), e pode haver
algumas outras relacionadas diretamente com as questões diante de nós que
tenhamos passado por alto na apressada preparação desta compilação, para
satisfazer as necessidades de uma comissão que foi convocada. Entretanto
cremos que as declarações mais relevantes estão aqui incluídas.

Conselhos Sobre a Observância do Sábado


Grandes bênçãos estão envolvidas na observância do sábado, e Deus
deseja que o dia do sábado seja para nós um dia de alegria. Houve alegria
na instituição da sábado. Deus olhou com satisfação para a obra de suas
mãos. Tudo o que Ele fez declarou ser “muito bom”. Gênesis 1:31. Céus e
terra estavam cheios de alegria. “As estrelas da alva juntas alegremente
cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38:7.

Embora o pecado tenha entrado no mundo para arruinar Sua obra


perfeita, Deus ainda nos dá o sábado como um testemunho de que Alguém
onipotente, infinito em bondade e misericórdia, criou todas as coisas. Nosso
Pai celestial deseja através da observância do sábado preservar entre os
homens um conhecimento dEle próprio. Ele deseja que o sábado dirija
nossas mentes para Ele como o Deus vivo e verdadeiro, e que através do
conhecimento dEle nós possamos ter vida e paz.

Quando o Senhor libertou o Seu povo de Israel do Egito e lhes entregou


Sua lei, Ele os ensinou que pela observância do sábado deviam ser
distinguidos dos idólatras. Isto foi o que fez a distinção entre aqueles que
reconhecem a soberania de Deus e aqueles que recusam aceitá-lo como seu
Criador e Rei. “É um sinal entre mim e os filhos de Israel para sempre”, disse
o Senhor. “Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado
nas suas gerações por concerto perpétuo”. Êxodo 31: 17, 16.

Como o sábado era o sinal que distinguia Israel quando saíram do Egito
para entrar na Canaã terrestre, assim é o sinal que agora distingue o povo de
Deus ao saírem do mundo para entrar no descanso celestial. O sábado é um
sinal do relacionamento existente entre Deus e Seu povo, um sinal de que
eles honram Sua lei. Isto faz distinção entre Seus súditos leias e os
transgressores…

Um Sinal de Santificação
Para aqueles que o guardam, o dia do sábado é o sinal de santificação.
Verdadeira santificação é harmonia com Deus. Unidade como Ele em caráter.
É recebida através da obediência àqueles princípios que são o transcrito de
Seu caráter. E o sábado é o sinal de obediência. Aquele que de coração
obedece ao quarto mandamento obedecerá a toda a lei. Ele é santificado
através da obediência.

Para nós como para Israel o sábado é dado como “um concerto perpétuo”.
Para aqueles reverenciam Seu Santo dia o sábado é um sinal de que Deus
os reconhece como Seu povo escolhido. É penhor de que Ele cumprirá para
com eles Seu concerto. Toda alma que aceita o sinal do governo de Deus
coloca-se sob o divino e perpétuo concerto. Ele se liga à áurea corrente da
obediência da qual cada elo é uma promessa.—Testimonies, vol. 6, pp. 349-
350.

O Tempo do Senhor, Não Nosso


Tendo sido atormentada ao ver que professam crer nas reivindicações
obrigatórias da lei de Deus, nos reclamos do sábado do sétimo dia expressos
no quarto mandamento, displicentes em relação a seu caráter sagrado. Eles
fazem as próprias coisas que o Senhor lhes disse que não devem fazer nesse
dia…

O sábado é tempo de Deus. Ele santificou e abençoou o sétimo dia. Ele o


colocou à parte para o homem guardá-lo como um dia de adoração. Mas nada
que eu possa dizer será mais forte do que as palavras do mandamento:
“Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharas, e farás
toda a tua obra; mas o sétimo dia é do Senhor teu Deus; não farás nenhuma
obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem tua servo,
nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro de tuas portas;
porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que nele há,
e ao sétimo dia descansou; portanto o Senhor abençoou o dia do sábado e o
santificou”. Este é o dia de Deus, e mostramos nossa lealdade a Ele, quando
não apenas cremos, mas cumprimos Seus mandamentos. Aqueles que
roubam a Deus no Seu tempo serão chamados a prestas contas tão
seguramente como o trono de Deus existe.

A lei de Deus é Seu padrão de justiça. Os homens podem, com suas


idéias finitas, criai um padrão próprio, e afirmar que eles são justos; mas o
padrão de Deus que julgará cada homem naquele grande dia. Os reclamos
do sábado não devem ser considerados de forma a mostrar somente um
respeito parcial, para fingir guardá-lo, tornando-o inteiramente um assunto de
conveniência.

Se os interesses mundanos correm o risco de ser prejudicados, alguns


infringirão o sábado, e na realidade roubam o tempo de Deus, e se apropriam
dele para seu próprio uso. Isto deprecia a santidade do sábado não apenas
em suas próprias mentes, mas por seu exemplo removem de outras mentes
a sagrada dignidade que o Senhor colocou sobre o mesmo. Aquilo que Deus
tornou santo é rebaixado ao mesmo nível de outros dias comuns de trabalho
tão logo quanto qualquer trabalho desnecessário seja feito nesse dia. Seja
isto perda ou ganho de um ponto de vista mundano, não alterará um jota ou
um til dos reclamos de Deus no quarto mandamento. O nome de cada
transgressor, com a natureza da ofensa, é escrito contra o ofensor nos livros
do céu.

Mas o sábado tem sido tratado com grande desrespeito. Tem sido usado
de uma maneira a depreciar sua dignidade, e remover a sagrada santidade
que Deus colocou sobre o mesmo. Deus pretendia ter o sábado colocado
diante do povo em seu poder moral, respondendo ao designo de Jeová em
manter em lembrança o Deus vivo, o Criador dos céus e da terra. “É um sinal
entre mim e ti”, disse Deus…

O sábado é dia de Deus, não vosso. Ele nos tem dado seis dias nos quais
podemos trabalhar para nosso sustento e Ele reservou somente um dia para
Si.

Pretendemos defraudar o Criador dos céus e da terra roubando Seu


tempo reservado, Deus que não nos negou Seu Filho unigênito, mas O
entregou para morrer pelo homem, para que através de Seus méritos
imputados ao homem se lhe tornasse possível guardar a lei de Deus. O
homem insultará e desonrará a Deus pelo desrespeito de Seu santo dia? —
Manuscrito 34, 1897.

Apropriando-nos do Tempo de Deus para Nosso uso Próprio Deveis ter


mais alta visão dos reclamos de Deus sobre vós em relação ao Seu santo
dia… Não de deveis roubar de Deus uma hora do tempo sagrado… Quando
o sábado começa devemos colocar uma guarda sobre nós mesmos, sobre
nossos atos e nossas palavras, a fim de que não roubemos a Deus pela
apropriação para nosso próprio uso daquele tempo que é estritamente do
Senhor.—Testimonies, vol. 2, p. 702.

A Atividade para Ganhar o Sustento Deve Cessar


A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer
o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei
proíbe trabalho secular ao dia do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão
deve cessar; nenhum que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse
dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar, e repousar no sábado, e o
abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da sua vida diária, e
devotar estas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e às boas
obras. O ato de Cristo em curar o enfermo estava em perfeito acordo com a
lei. Era uma obra que honrava o sábado.—Desejado de Todas as Nações, p.
186.

Se Para Nossa Própria Vantagem Se violamos a letra do quarto


mandamento para nossa própria vantagem de um ponto de vista monetário,
tornamo-nos transgressores do sábado, e culpados de transgredir os
mandamentos; pois se tropeçamos em um ponto somos culpados de todos
— Testimonies, vol. 1, 0. 532.

O Cuidado dos Doentes no Dia de Sábado


Jesus viera para “engrandecer a lei e torná-la gloriosa”. Não haveria de
lhe diminuir a dignidade, mas exaltá-la. Diz a Escritura: “Não desfalecerá,
nem se apressará, até, que estabeleça na terra o juízo”. Isaías 42:21, 4. Ele
viera para libertar o Sábado daquelas enfadonhas exigências que o haviam
tornado uma maldição em vez de benção.

Por isso escolhera o sábado para nele realizar a cura de Betesda… Isso
daria lugar à questão do que era ou não lícito em fazer no sábado, e abriria o
caminho para Ele condenar as restrições dos judeus quanto ao dia do Senhor,
declarando as suas tradições.

Jesus lhes asseverou que a obra de aliviar os aflitos estava em harmonia


com a lei do sábado. Estava em harmonia com os anjos de Deus, que estão
descendo e subindo entre o céu e a terra para servir à humanidade sofredora.
Jesus declarou: “Meu Pai trabalhava até agora, e Eu trabalho também”.
Todos os dias são de Deus, para neles se levar a cabo Seus planos com a
raça humana. — Desejado de Todas as Nações, p. 185.

Nosso Salvador declarou que socorrer os que sofrem é uma obra de


misericórdia e não constitui violação do sábado. — Testimonies, vol. 4, p. 539.

No assunto da guarda do sábado, estudamos o exemplo e ensinamentos


de Cristo, cujos sábados foram freqüentemente gastos em esforço intenso
para curar e ensinar; de modo que nós cremos que alguma de nossas irmãs
que esteve cuidando de uma família doente esteve guardando o sábado tanto
quanto a que esteve liderando uma divisão na Escola Sabatina. — Review
and Herald, 18 de outubro, 1898.

Remuneração para Trabalho no Sábado


Os médicos precisam cultivar um espírito de abnegação e sacrifício. Pode
ser mesmo necessário devotar as horas do santo sábado da humanidade
sofredora. Mas os horários por esse trabalho devem ser recolhidos à
tesouraria do Senhor, a fim de serem usados em favor de pobres
merecedores, que necessitem de tratamento médico e não podem pagar. —
Medicina e Salvação, p. 216.

O Sábado no Sanatório
Assim o trabalho médico-missionário acha-se inseparavelmente ligado à
observância dos mandamentos de Deus, dos quais o sábado é especialmente
mencionado, uma vez que é o grande memorial da obra criadora de Deus.
Sua observância esta ligada com a obra de restaurar a imagem moral de
Deus no homem.

Este é o ministério que o povo de Deus deve levar avante neste tempo.
Este ministério, quando devidamente cumprido, trará ricas bênçãos à igreja.
— Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 503.

O Senhor tenciona que nossos sanatórios sejam colocados onde Ele


possa ser honrado em palavras e atos, onde Sua lei seja exaltada, e o sábado
da Bíblia feito proeminente.

Não raro são os médicos chamados no sábado para ministrar a enfermos,


sendo lhes impossível tomar tempo para repouso e devoção. O Salvador nos
mostrou por Seu exemplo que é correto aliviar o sofrimento neste dia; mas
médicos e enfermeiros não devem fazer trabalho desnecessário.
Tratamentos comuns, e operações que podem esperar, devem ser deixados
para o dia seguinte. Seja conhecido dos pacientes que os médicos precisam
de descanso. O Senhor diz: “Certamente guardareis os Meus sábados; pois
é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações”. Êxo. 31:13.

Que homem algum, porque é médico, sinta-se com liberdade para


desconsiderar esta palavra do Senhor. Ele deve planejar o seu trabalho de
modo que obedeça aos reclamos de Deus. Não deve viajar no sábado, salvo
quando haja real sofrimento a ser aliviado. Quando este é o caso, não é
profanação do sábado viajar o médico nesse dia; mas casos ordinários
devem ser adiados.

Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo dia. Ele


santificou e abençoou o sétimo dia e fê-lo Seu sagrado memorial. “Pelo que”,
declara, “os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança
perpétua nas suas gerações”. Êxo. 31:16. Os que fazem isto, guardando
todos os mandamentos de Deus, podem reclamar as promessas contidas em
Isa. 58: 11-14. A instrução dada neste capítulo é plena e positiva. Os que
deixam o trabalho no sábado podem reclamar o divino conforto e consolação.
Não creremos em Deus? Não chamaremos santo o dia que Ele chama santo?
O homem não deve envergonhar-se de reconhecer como sagrado aquilo que
Deus considera sagrado. Não deve envergonhar-se de fazer aquilo que Deus
ordenou. A obediência trar-lhe-á o conhecimento do que constitui a
verdadeira santificação.

Não seja Deus roubado nos dízimos e ofertas, nem haja profanação do
Seu santo tempo. Não deve o homem fazer a sua própria vontade no santo
dia de Deus. Ele tem seis dias para trabalhar em atividades seculares, mas o
sétimo dia Deus reclama como seu. “Nele”, diz, “não farás obra alguma”. Êxo.
20: 10. O servo de Deus considerará sagrado aquilo que Deus considera
sagrado. Assim ele mostrará que escolheu o Senhor como seu guia. O
sábado foi feito no Éden, quando as estrelas da manhã juntamente cantavam,
e todos os filhos de Deus rejubilavam. Deus o colocou sob nossa
responsabilidade. Conservemo-lo puro e santo. — Medicina e Salvação, pp.
214-215.
Reforçado o Conselho Sabático
Os médicos não devem supor que é correto eles o fazer compromissos
ou viajar no sábado. Não somente por preceito, mas, por exemplo, devem
eles honrar o verdadeiro sábado, o qual deve ser imortalizado como evidência
de que Deus criou o mundo em seis dias, e descansou no sétimo. Deus
abençoou o sétimo dia e o santificou, colocando a ordem concernente a isto
no centro do decálogo. Esta deve ser sagradamente observada.

O tratamento comum, cotidiano, não deve ser dado no sábado. Os


pacientes devem saber que os médicos precisam ter um dia no qual repousar.
Freqüentemente é impossível aos médicos tomar tempo no sábado para
repouso e devoção. Eles podem ser chamados para livrar o sofrimento.
Nosso Salvador nos mostrou por Seu exemplo que é correto aliviar o
sofrimento no sábado. Mas médicos e enfermeiros não devem fazer trabalho
necessário neste dia. Tratamento comuns e operações que podem esperar,
dever ser transferidas até o dia seguinte. — MS. 25-1900.

Sempre Deve o Sábado ser Conservado Santo


A conversão de almas é o supremo objetivo a ser buscado Por nossas
instituições médicas. É para isto que estas instituições são estabelecidas. Os
doentes e aflitos, vindo aos nossos sanatórios, são trazidos ao alcance dos
obreiros evangélicos que ali trabalham. Oh! que preciosas oportunidades são
assim oferecidas para disseminar as sementes da verdade…

Em nossos sanatórios o sábado do sétimo dia deve ser sempre guardado


santo. — Carta 213, 1902 (Para aqueles em posições de Responsabilidade
ao Sanatório de Santa Helena).

Obreiros do Sanatório Vêem o Sábado Como um Teste para Este Tempo


Os sanatórios que são fundados devem estar estreita e inseparavelmente
ligados com o evangelho. O Senhor deu instruções segundo as quais o
evangelho deve ser levado avante; e o evangelho inclui a reforma de saúde
em todos os seus aspectos.

Nossa obra deve iluminar o mundo: pois ele está cego para os
movimentos que estão tomando posição, preparando o caminho para as
pragas que Deus permitirá sobrevenham ao mundo. Os fiéis testemunhas de
Deus devem dar a advertência.

O Dr.___________ tem desejo de realizar grandes coisas. Está em perigo


de gastar suas energias fora do sanatório, em lugar de empregar todas suas
forças para tornar a instituição um poder em ligação com a mensagem do
evangelho e da reforma do sábado. O Dr.__________ necessita colocar-se
onde compreenda a verdade para este tempo. Essa é sua única salvaguarda
como médico. Precisa ter os pés calçados na preparação do evangelho.
Ele está em perigo de se tornar confuso e deixar de ver a elevada e santa
influência que a questão do sábado deve exercer sobre a obra para este
tempo.

Considerará necessário fazer no sábado muitas coisas que não devem


ser feitas nesse dia. Caso procure assumir tantas responsabilidades, ele virá
a dispensar muito pouca consideração ao sábado. Tal influência será uma
maldição para a instituição. Os que estão ligados aos sanatórios devem ser
ensinados a considerar a questão como um grande teste para este tempo.
Deus deseja que Seu povo o mantenha a obra médico missionária ligada com
a obra da mensagem do terceiro anjo. Esta é a obra que restaurará a imagem
moral de Deus no homem. — Medicina e Salvação, pp. 159-160.

Realizar os Deveres Necessários com o Mínimo de Trabalho


Devemos atentar a um “Assim diz o Senhor”, muito embora pela nossa
obediência causemos guarde estorvo aos que não manifestam respeito pelo
sábado.

Numa parte temos as supostas necessidades ao homem; na outra, os


mandamentos de Deus. Qual nos merece maior consideração? Em nossos
sanatórios o grupo de pacientes, juntamente com os médicos, enfermeiros e
funcionários, devem ser alimentados no sábado, como qualquer família, com
o mínimo trabalho possível. Nossos restaurantes, porém, não deverão
funcionar no dia de sábado. Seja esse dia concedido aos obreiros para o culto
de Deus. As portas fechadas no sábado assinalam o restaurante como um
memorial de Deus, memorial que declara que o sétimo dia é o sábado e que
nele não deve ser feito trabalho algum desnecessário…

Nem todos quantos pertencem ao nosso povo são tão escrupulosos, no


tocante à observância do sábado, quanto deveriam sê-lo. Ajude-os Deus a
reformarem-se. Convém ao chefe de família assentar os pés firmemente na
plataforma da obediência. — Testemunhos Seletos, vol. pp. 130-131.

A Vida de Adoração do Obreiro Médico


Nenhuma alma pode prosperar sem tomar tempo para orar, para
pesquisar as Escrituras; e, na medida do possível, devem ter o privilégio de
assistir aos culto público. Necessitam todos de preservar o óleo da graça em
suas vasilhas com suas lâmpadas. Mais do que todos os outros, os obreiros
que são colocados em convívio com os mundanos necessitam ter diante
delas a Jesus, para que possam contemplar o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo. O elemento ímpio ao qual estão expostos torna necessário
que lhes seja imposto trabalho pessoal.

Quem pode relacionar-se intimamente com estes pacientes, ouvi-los falar,


respirar a atmosfera que lhes rodeia a alguma, sem correr algum riso?
Devem-se exerces sempre influências neutralizadas para que, pelas
seduções de Satanás, o elemento mundano não afaste os corações de Deus.
Jamais permitais que as classes mundanas sejam honradas, e que lhes seja
tributada maior deferência do que aos que amam e louvam a Deus e se estão
esforçando para fazer Sua vontade.

Os que, por qualquer motivo, são obrigados a trabalhar no sábado, estão


sempre em perigo, sentem a perda e, de tanto fazerem trabalhos necessários,
acabam caindo no hábito de realizarem no sábado coisas que não são
necessárias. Perde-se o senso de sua santidade, e o santo mandamento
torna-se sem nenhum efeito. Deve-se fazer um esforço especial no sentido
de efetuar uma reforma com respeito à observância do sábado. Os obreiros
no sanatório nem sempre fazem por si mesmos a que é seu privilégio e dever.
Muitas vezes sentem-se tão cansados que se tornam desencorajados. Isto
não devia acontecer. A alma só pode ser rica em graça quando habita na
presença de Deus.

Deus é o grande proprietário do sanatório, do escritório da Review and


Herald, da Pacific Press de nossos colégios. Em todas estas instituições
devem os gerentes receber sua orientação do alto. E por mais fortes que
sejam as tentações que sobrevenham pela associação com os infiéis, deve-
se exercer o maior cuidado no sentido de colocar os obreiros em íntima
ligação com Cristo e as influências dEle procedentes.

Sua palavra deve ser nosso guia em tudo; e se vier a pobreza pelo fato
de nos apegarmos a um claro “Assim diz o Senhor”, devemos a ele ater-nos,
mesmo com a perda de todas as demais coisas. É melhor ser pobre nas
coisas temporais e continuar com Cristo, e ser alimentados por Sua palavra,
que é espírito e vida. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que sai da boca de Deus”. Mateus 4: 4. O mundo pode sorrir ao lhe dizermos
isto, mas é a palavra do filho de Deus. Diz Ele: “Quem come a minha carne
(a palavra que Cristo nos fala)… tem vida eterna; e Eu o ressuscitarei no
ultimo dia”. S. João 6: 54.

Nem sempre podemos estar de joelhos em oração, mas o caminho para


o trono da graça está sempre aberto. Enquanto empenhados em trabalho
ativo, podemos suplicar auxílio; e Aquele que não nos decepciona promete-
nos: “E recebereis”. O Cristão pode encontrar tempo para orar e o encontrará.

Se permitimos que o acúmulo de trabalho nos devora do nosso propósito


de buscar ao Senhor diariamente, cometeremos os maiores erros;
sofreremos perdas, pois o Senhor não está conosco; fechamos a porta de tal
maneira que Ele não pode achar acesso às nossas almas. Se, porém,
orarmos mesmo quando as nossas mãos estão ocupadas, os ouvidos do
Salvador estão abertos para ouvir as nossas petições. Se estivermos
determinados a não nos separarmos de Fonte de nossa força, Jesus estará
igualmente determinado a permanecer à nossa direita para auxiliar-nos, para
que não sejamos postos por opróbrio diante dos nossos inimigos. A graça de
Cristo pode realizar em nosso favor aquilo que todos os nossos esforços
sejam incapazes de fazer.
Os que amam e temem a Deus podem estar rodeados de muitos
cuidados, e mesmo assim não tropeçamos nem fazem veredas tortuosas
para seus pés. Deus tem cuidado de vós no lugar em que é vosso dever estar.
Sempre que possível, porém, estai certos de ir onde se costuma fazer oração.
Somente a vida de constante dependência do Salvador é vida santa. —
Conselhos sobre Saúde, pp. 422-424.

Erros que são Facilmente Cometidos


Alguns têm cometido um sério erro em negligenciar assistir aos cultos
públicos de Deus. Os privilégios de Deus. Os privilégios do culto divino serão
tão benéficos e tão essenciais para eles, como são para outros. Eles são
incapazes de beneficiarem-se destes privilégios tão freqüentemente como
fazem muitos outros. Os médicos serão muitas vezes chamados na sábado
para visitas os doentes e podem ser obrigados a fazer do sábado um dia de
exaustivo labor. Tal trabalho para aliviar o sofrimento foi dito pelo nosso
Salvador ser uma obra de misericórdia e não de violação do sábado. Mas
aqueles que regularmente devotam o sábado para escrever ou trabalhar, não
fazendo nenhuma mudança especial, prejudicam suas próprias almas, dão a
outros um exemplo que não é digno de imitação, e não honram a Deus. —
Testimonies, vol. 4 p. 539.

Muitos se acham em risco de pensar que, nos cuidados do serviço,


escrevendo e trabalhando como médicos, ou cumprindo seus deveres nos
vários departamentos, são executáveis se deixam de orar, se negligenciam o
sábado e os serviços religiosos. As coisas são assim rebaixadas a fim de
favorecer-lhes as conveniências, ao passo que os deveres, as renuncias e as
cruzes são deixados de lado. Nem os médicos nem os auxiliares devem
tentar fazer seu trabalho sem consagrar tempo à oração. Deus seria o
ajudador de todos quantos O professam amar, caso com Ele fossem ter com
fé e, sentindo a própria fraqueza, ansiassem Seu poder. Quando eles se
separam de Deus, sua sabedoria demonstrar-se-á insensatez. Quando se
acham pequenos aos próprios olhos e se apóiam com todo o peso em seu
Deus, então Ele lhes é o braço de seu poder, e os esforços que fizeram serão
seguidos de êxito; ao permitirem, porém, que a mente se desvie do Senhor,
Satanás nela penetra, controla os pensamentos perverte o juízo.

Pessoa alguma se acha em maior perigo do que aquela que crê segura a
sua montanha. É então que o pé lhe começa a deslizar. Sobrevirão tentações,
uma após outra, e será tão imperceptível a influência das mesmas sobre a
vida e o caráter que, a menos que seja guardado pelo poder divino, ele será
corrompido pelo espírito do mundo, e deixará de realizar o designo de Deus.
Tudo quanto o homem possui, foi-lhe dado pelo Senhor, e aquele que
desenvolve suas próprias aptidões para glória de Deus, será um instrumento
para o bem; mas, da mesma maneira que não nos é possível ser fisicamente
fortes sem tomar o alimento temporal, não podemos viver a vida religiosa sem
constante oração e o cumprimento dos eventos espirituais. Precisamos
sentar-nos diariamente à mesa de Deus. Importa que recebamos forças da
Videira Viva, caso nos devamos nutrir. — Testemunhos Seletos, vol. 1, pp.
579-580.

Há maior santidade no sábado do que lhe atribuem muitos que professam


observá-lo. O Senhor tem sido grandemente desonrado por parte dos que
não têm observado o sábado conforme o mandamento, quer na letra, quer no
espírito. Ele sugere uma reforma da observância do sábado. – Testemunhos
Seletos, vol. 3, p. 20.

Testimonies for the Church, Vol. Sete,


Conselhos Sobre “Nosso Trabalho no
Sanatório” Sintetiza e Recapitula as
Instruções
O Sinal de Nossa Ordem
Fui instruída que nossas instruções médicas devem permanecer como
testemunhas para Deus. Elas são estabelecidas para aliviar os doentes e
aflitos, despertar um espírito inquiridor, para disseminar luz, e promover a
reforma. Estas instruções, corretamente conduzidas, serão o meio de trazer
o conhecimento das reformas essenciais para preparar um povo para a volta
do Senhor, diante de muitos que de outra forma nos seria impossível
alcançar.

Muitos dos clientes de nossas instruções médicas têm altas idéias em


relação á presença de Deus permanente na instituição que visitam; e eles
são muito suscetíveis ás influências espirituais que prevalecem. Se todos os
médicos, enfermeiros, e auxiliares estão andando prudentemente diante de
Deus, eles têm mais do que poder humano ao lidar com esses homens e
mulheres. Toda instituição cujos auxiliares são consagrados é permeada pelo
poder divino; e os clientes não somente obtêm alívio de enfermidades físicas,
mas encontram também um bálsamo curador para suas almas enfermas pelo
pecado.

Os líderes entre nosso povo devem enfatizar a necessidade de uma forte


influência religiosa a ser mantida em nossas instituições médicas. O Senhor
designa que estas devem ser lugares onde Ele seja honrado em palavras e
obras, lugares onde Sua lei seja exaltada e as verdades da Bíblia tornadas
proeminentes. Missionários médicos devem fazer uma grande obra para
Deus. Devem estar amplamente despertos e vigilantes, tendo toda peça de
armadura cristã e lutando corajosamente. Eles devem ser leais a seu líder,
obedecendo a seus mandamentos, inclusive aquele pelo qual revelam o sinal
de sua ordem religiosa.

A observância do sábado é o sinal entre Deus e Seu povo. Não nos


envergonhemos de levar o sinal que nos distingue do mundo. Quando eu
considerava recentemente esse assunto á noite, Alguém de autoridade nos
aconselhou a estudar a instrução dada aos Israelitas em relação ao Sábado.
“Certamente guardeis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre Mim e
vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos
santifica. Portanto guardeis o sábado porque santo é para vós; . . . . Seis dias
se fará obra, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao Senhor ;
qualquer que no dia do sábado fizer obra, certamente morrerá. Guardarão
pois o sábado os filhos de Israel, celebrando pois o sábado nas suas
gerações por concerto perpétuo. Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal
para sempre”. Êxodo 31:13-17.

O sábado é sempre o sinal que distingue o obediente do desobediente.


Satanás tem trabalhado com poder magistral para tornar sem efeito o quarto
mandamento, para que o sinal de Deus possa ser perdido de vista. O mundo
cristão tem pisado o sábado do Senhor e observam o sábado instituído pelo
inimigo. Mas Deus tem um povo que Lhe é leal. Seu trabalho deve ser levado
avante em linhas direitas. O povo que leva o Seu sinal deve estabelecer igreja
e instituições como memórias a Ele. Estes memoriais, embora humildes em
aparência, constantemente darão testemunho contra o falso sábado instituído
por Satanás, e em favor do sábado instituído pelo Senhor do Éden, quando
as estrelas da alva juntas cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam.

Um espírito de irreverência e negligência na observância do sábado é


suscetível em nossos sanatórios. Sobre os homens que têm a
responsabilidade da obra médicomissionária repousa o dever de instruir
médicos, enfermeiros no tocante à santidade do santo dia de Deus.
Especialmente deve cada médico esforçar-se para dar exemplo correto. A
natureza das obrigações naturalmente leva a sentir-se justificado por fazer,
no sábado muitas coisas que deveria evitar. Na medida do possível deve ele
deve planejar o seu trabalho de tal maneira que possa afastar-se das
ocupações habituais. Muitas vezes, médicos e enfermeiros são chamados
durante o sábado para atender aos enfermos e algumas vezes lhes é
impossível dispor de tempo para repouso e assistência aos cultos
devocionais. As necessidades da humanidade sofredora não devem jamais
ser negligenciadas. Por seu exemplo o salvador nos mostrou que é correto
aliviar os sofrimentos no sábado. O trabalho desnecessário, porém, tal como
tratamentos usuais e operações, que possam ser adiados, devem sê-lo.
Faça-se com que os pacientes compreendam que os médicos e auxiliares
precisam de um dia de repouso.

Faça-se compreenderem que os obreiros temem a Deus, e querem


santificar o dia que ele separou para os seus seguidores observarem como
sinal entre Ele e eles. Os educadores e os que forem instruídos em nossas
instituições médicas devem lembrar que a guarda correta do sábado tem
muito valor para eles e para a clientela.

Com a observância do sábado, que Deus manda santificar, apresentam


eles o sinal da sua comissão, mostrando claramente que estão do lado de
Deus. Agora sempre teremos que manter-nos como um povo separado e
peculiar, isento de toda a prática mundanas em compromissos de
confederação com os que não possuem sabedoria para discernir os reclamos
de Deus, tão claramente expostos em sua lei. Todas as nossas instituições
médicas são estabelecidas como instituições adventistas do sétimo dia, para
representarem os vários aspectos da obra evangélica missionário-médica, e
assim preparar o caminho para a vinda do senhor. Devemos mostrar que
tratamos de agir em harmonia com o céu. Temos que dar a todas as nações,
e tribos, e línguas testemunho de que somos um povo que ama e teme a
Deus, um povo que santifica o seu memorial da criação, que é entre Ele e os
seus filhos obedientes, o sinal de que Ele os santifica. E devemos nitidamente
mostrar a nossa fé na breve vinda de nosso senhor nas nuvens do céu.

Como povo, temos sido grandemente humilhados com o procedimento


que alguns de nossos irmãos ocupantes de cargos de responsabilidade têm
tido ao se apartarem dos limites antigos. Há os que, com o fito de executarem
os seus planos, por palavras negaram sua fé. Mostra isto a pouca confiança
que podemos depositar na sabedoria e critério humanos. Agora como nunca
dantes, precisamos ver o perigo de ser incautamente desviados da fidelidade
aos mandamentos de Deus. É-nos preciso reconhecer que Deus nos confiou
uma mensagem categórica de advertência para o mundo, assim como
confiou a Noé uma mensagem de advertência para os antediluvianos.

Guarde-se o nosso povo de amesquinhar a importância do sábado, para


se unirem aos incrédulos. Guarde-se de apartar-se dos princípios da nossa
fé, fazendo aparentar que não há mal em conformar-se com o mundo.
Arreceiem-se de atentar para o conselho de homem algum, qualquer que seja
a sua posição, que vá contra aquilo que Deus estabeleceu para manter o seu
povo separado do mundo. O Senhor está provando o seu povo, para ver
quem se manterá fiel aos princípios de sua verdade. Nossa tarefa conterá fiel
aos de sua verdade. Nossa tarefa consiste em proclamar ao mundo a
primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Na desincumbência de
nossas obrigações não devemos menosprezar nem temer os adversários.
Não consta na ordem divina que, por meio de contratos, nos liguemos aos
que não pertencem a nossa fé. Devemos tratar com cortesia e bondade os
que recusam a serem fiéis a Deus, mas nunca, nunca a eles nos unir em
concílios que visem aos interesses vitais de Sua obra. Pondo a nossa
confiança em Deus, devemos avançar constantemente, fazendo o seu
trabalho com abnegação, com humilde confiança nEle, confiando-nos às
Suas providências tanto nós mesmos como tudo quanto se relaciona com o
nosso presente e futuro, retendo firmemente o princípio da nossa confiança
até o fim, lembrando que não recebemos as bênçãos do céu pelos nossos
merecimentos, mas pelos méritos de Cristo e nossa aceitação da abundante
graça divina pela fé nEle.

Oro para que os meus irmão reconheçam que a terceira mensagem


angélica tem muita significação para nós , e que a observância do verdadeiro
sábado se destina a ser o sinal que distingue os que servem a Deus e os que
não o servem.
Acordem os que ficaram sonolentos e indiferentes. Somos convidados
para ser santos, e devemos cuidadosamente evitar dar a impressão de que
pouco importará o retermos ou não os traços distintivos de nossa fé. Sobre
nós recai a solene obrigação de assumir atitude mais firme em prol da
verdade e da justiça do que o fizemos no passado.

A fronteira de demarcação entre os que guardam os mandamentos de


Deus e os que não o guardam deve ser revelada com clareza inequívoca.
Devemos conscienciosamente honrar a Deus, usando diligentemente todos
os meios para manter relações de concerto com Ele, a fim de recebermos as
suas bênçãos – bênçãos tão necessárias para quem irá ser provado com
tamanha severidade. Dar a impressão de que nossa fé, nossa religião, não
nos é um poder dominante na vida, equivale a desonrar grandemente a Deus.
Em assim fazendo, desviamo-nos dos seus mandamentos que são a nossa
vida, negando que Ele é o nosso Deus e nós seus filhos. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pp. 126-128 (parte).

E. G. Estate
Conferência Geral ASD
27 de Setembro, 1968.

GUARDANDO O SÁBADO EM NOSSAS INSTITUIÇÕES


“A sagrada instituição do sábado é um sinal de amor de para com o
homem. É um memorial de Deus na criação original e também um sinal de
seu poder para recriar e santificar a vida (Eze. 20:12), e sua observância é
uma evidencia de nossa fidelidade a nosso criador e de companheirismo com
nosso Redentor. Em um sentido especial o Sábado é um teste de obediência.
a menos que passemos neste teste de indivíduos, como podemos
adequadamente apresentar a mensagem do sábado para o mundo ?

As horas do sábado pertencem a Deus e devem ser usadas somente para


Ele. Nosso próprio prazer, nossas próprias palavras, nossos próprios
negócios, nossos próprios pensamentos, não devem achar lugar na
observância do dia do senhor (Isa. 58:13). Devemos nos ajuntar ao redor do
circulo da família no pôr-do-sol e dar as boas vindas ao sagrado sábado com
oração e cânticos, e expressões de gratidão por seu maravilhoso amor. O
sábado é um dia especial para a adoração no lar e na igreja. um dia de alegria
para nós mesmos e nossos filhos. Um dia para aprender mais de Deus
através da Bíblia e do grande compêndio da natureza. É tempo para visitar
um doente e trabalhar para a salvação de almas. As ocupações Habituais dos
seis dias de trabalho devem ser colocadas de lado. Nenhum trabalho
desnecessário deve ser realizado.

Leitura secular ou estações de rádio não devem ocupar o nosso tempo no


dia sagrado de Deus. “O sábado não se destina a ser um período de inútil
inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do senhor; o labor
que constitui o ganha-pão deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou
proveitos mundanos é lícito nesse dia; mas como Deus cessou seu labor de
criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar suas
ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável
repouso, ao culto e boas obras”. — O Desejado de Todas as Nações, p. 186.

“Um programa de atividades corretamente dirigido em harmonia com o


espírito da verdadeira observância do sábado fará deste abençoado dia o
mais feliz e o melhor de todos da semana, para nós mesmos e para nossos
filhos – um antegozo genuíno de nosso descanso celestial”. — Manual da
Igreja, p. 208. (em inglês).

“É reconhecido que doença e dor não conhecem horas, dias sagrados ou


feriados. Os hospitais, portanto, estão abertos para casos de emergência
todas as horas e todos os dias. Serviços de diagnósticos e terapias opcionais
não são programadas do pôr-do-sol da tarde de sexta-feira até o pôr-do-sol
de sábado, e serviço de rotina não é essencial para o cuidado dos doentes é
suspendido durante estas horas”.

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia, em comum com muitas outras


organizações e indivíduos, crê que o hábito de fumar é prejudicial para a
saúde. O conselho e administração de cada instituição deve estabelecer
regulamentos para o controle de fumar.

O hipnotismo, resultando na entrega de controle de uma mente por outra


não é permitido.

Os hospitais de propriedade da igreja e por ela operados fazem um


esforço definido para encorajar e desenvolver em seus funcionários uma
atitude de bondade cristã, compaixão, e serviço cristão. É reconhecido que
estes são expressos através da vida do povo cristão. O pessoal empregado
é encorajado a satisfazer às necessidades espirituais dos pensionistas e
oferecer orações com os pacientes quando o indica a ocasião. Coloca-se
ênfase sobre o grande segmento da fé cristã que o cristianismo mantém em
comum. Um capelão é providenciado para ministrar às necessidades
espirituais dos pensionistas assim que a oportunidade e descrição o indique.
Clérigos de todos os credos são bem-vindos para visitar seus paroquianos e
completa cooperação é estendida a eles em ritos e práticas religiosas. Os
hospitais empenham-se em selecionar funcionários de tal maneira que
possam promover padrões cristãos e colocar em posições de
responsabilidade aqueles que aprovem tais ideais”. — General Conference.

Working Policy, p. 113, 114, parágrafos 16-19.


E. G. White Estate
27 de Setembro, 1968
Duplicado
12 de Julho, 1978

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