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Conselhos de Ellen G
Conselhos de Ellen G
WHITE SOBRE
O TRABALHO AOS SÁBADOS EM
INSTITUIÇÕES MÉDICAS ADVENTISTAS E
NÃO ADVENTISTAS
A. L. White.
(Nota: Nos primeiros anos os funcionários nas instituições médicas
adventistas do sétimo dia realizavam no sábado os deveres necessários sem
remuneração especial por tal trabalho. A maioria dos empregados eram
pagos com um salário semanal sem incluir as horas do sábado. Alguns eram
chamados para trabalhar longas horas no sábado; outros escapavam
completamente de tais chamados).
Como o sábado era o sinal que distinguia Israel quando saíram do Egito
para entrar na Canaã terrestre, assim é o sinal que agora distingue o povo de
Deus ao saírem do mundo para entrar no descanso celestial. O sábado é um
sinal do relacionamento existente entre Deus e Seu povo, um sinal de que
eles honram Sua lei. Isto faz distinção entre Seus súditos leias e os
transgressores…
Um Sinal de Santificação
Para aqueles que o guardam, o dia do sábado é o sinal de santificação.
Verdadeira santificação é harmonia com Deus. Unidade como Ele em caráter.
É recebida através da obediência àqueles princípios que são o transcrito de
Seu caráter. E o sábado é o sinal de obediência. Aquele que de coração
obedece ao quarto mandamento obedecerá a toda a lei. Ele é santificado
através da obediência.
Para nós como para Israel o sábado é dado como “um concerto perpétuo”.
Para aqueles reverenciam Seu Santo dia o sábado é um sinal de que Deus
os reconhece como Seu povo escolhido. É penhor de que Ele cumprirá para
com eles Seu concerto. Toda alma que aceita o sinal do governo de Deus
coloca-se sob o divino e perpétuo concerto. Ele se liga à áurea corrente da
obediência da qual cada elo é uma promessa.—Testimonies, vol. 6, pp. 349-
350.
Mas o sábado tem sido tratado com grande desrespeito. Tem sido usado
de uma maneira a depreciar sua dignidade, e remover a sagrada santidade
que Deus colocou sobre o mesmo. Deus pretendia ter o sábado colocado
diante do povo em seu poder moral, respondendo ao designo de Jeová em
manter em lembrança o Deus vivo, o Criador dos céus e da terra. “É um sinal
entre mim e ti”, disse Deus…
O sábado é dia de Deus, não vosso. Ele nos tem dado seis dias nos quais
podemos trabalhar para nosso sustento e Ele reservou somente um dia para
Si.
Por isso escolhera o sábado para nele realizar a cura de Betesda… Isso
daria lugar à questão do que era ou não lícito em fazer no sábado, e abriria o
caminho para Ele condenar as restrições dos judeus quanto ao dia do Senhor,
declarando as suas tradições.
O Sábado no Sanatório
Assim o trabalho médico-missionário acha-se inseparavelmente ligado à
observância dos mandamentos de Deus, dos quais o sábado é especialmente
mencionado, uma vez que é o grande memorial da obra criadora de Deus.
Sua observância esta ligada com a obra de restaurar a imagem moral de
Deus no homem.
Este é o ministério que o povo de Deus deve levar avante neste tempo.
Este ministério, quando devidamente cumprido, trará ricas bênçãos à igreja.
— Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 503.
Não seja Deus roubado nos dízimos e ofertas, nem haja profanação do
Seu santo tempo. Não deve o homem fazer a sua própria vontade no santo
dia de Deus. Ele tem seis dias para trabalhar em atividades seculares, mas o
sétimo dia Deus reclama como seu. “Nele”, diz, “não farás obra alguma”. Êxo.
20: 10. O servo de Deus considerará sagrado aquilo que Deus considera
sagrado. Assim ele mostrará que escolheu o Senhor como seu guia. O
sábado foi feito no Éden, quando as estrelas da manhã juntamente cantavam,
e todos os filhos de Deus rejubilavam. Deus o colocou sob nossa
responsabilidade. Conservemo-lo puro e santo. — Medicina e Salvação, pp.
214-215.
Reforçado o Conselho Sabático
Os médicos não devem supor que é correto eles o fazer compromissos
ou viajar no sábado. Não somente por preceito, mas, por exemplo, devem
eles honrar o verdadeiro sábado, o qual deve ser imortalizado como evidência
de que Deus criou o mundo em seis dias, e descansou no sétimo. Deus
abençoou o sétimo dia e o santificou, colocando a ordem concernente a isto
no centro do decálogo. Esta deve ser sagradamente observada.
Nossa obra deve iluminar o mundo: pois ele está cego para os
movimentos que estão tomando posição, preparando o caminho para as
pragas que Deus permitirá sobrevenham ao mundo. Os fiéis testemunhas de
Deus devem dar a advertência.
Sua palavra deve ser nosso guia em tudo; e se vier a pobreza pelo fato
de nos apegarmos a um claro “Assim diz o Senhor”, devemos a ele ater-nos,
mesmo com a perda de todas as demais coisas. É melhor ser pobre nas
coisas temporais e continuar com Cristo, e ser alimentados por Sua palavra,
que é espírito e vida. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que sai da boca de Deus”. Mateus 4: 4. O mundo pode sorrir ao lhe dizermos
isto, mas é a palavra do filho de Deus. Diz Ele: “Quem come a minha carne
(a palavra que Cristo nos fala)… tem vida eterna; e Eu o ressuscitarei no
ultimo dia”. S. João 6: 54.
Pessoa alguma se acha em maior perigo do que aquela que crê segura a
sua montanha. É então que o pé lhe começa a deslizar. Sobrevirão tentações,
uma após outra, e será tão imperceptível a influência das mesmas sobre a
vida e o caráter que, a menos que seja guardado pelo poder divino, ele será
corrompido pelo espírito do mundo, e deixará de realizar o designo de Deus.
Tudo quanto o homem possui, foi-lhe dado pelo Senhor, e aquele que
desenvolve suas próprias aptidões para glória de Deus, será um instrumento
para o bem; mas, da mesma maneira que não nos é possível ser fisicamente
fortes sem tomar o alimento temporal, não podemos viver a vida religiosa sem
constante oração e o cumprimento dos eventos espirituais. Precisamos
sentar-nos diariamente à mesa de Deus. Importa que recebamos forças da
Videira Viva, caso nos devamos nutrir. — Testemunhos Seletos, vol. 1, pp.
579-580.
E. G. Estate
Conferência Geral ASD
27 de Setembro, 1968.