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Manual de Matemática para o 12º ano

Matemática A

NIUaleph 12
LIVRO DE EXERCÍCIOS

VOLUME 2
Jaime Carvalho e Silva
Joaquim Pinto
Vladimiro Machado

2012
Título
NiuAleph 12 - Livro de Exercícios para o 12.º ano de Matemática A

Autores
Jaime Carvalho e Silva (Editor)
Joaquim Pinto
Vladimiro Machado

Capa e Design
Elisa Silva

Conceção Técnica
Vítor Teodoro
João Fernandes

Colaboração
António Marques do Amaral, Raul Gonçalves e Sofia Marques

Imagens e fontes
As imagens utilizadas neste manual pertencem ao domínio público ou, nas situações indicadas, aos
respetivos autores, sob as Licenças Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 http://creativecom-
mons.org/licenses/by-sa/3.0/) ou Creative Commons Attribution 3.0 http://creativecommons.org/li-
censes/by/3.0/

As fontes utilizadas neste manual pertencem às famílias Latin Modern e Latin Modern Math, desenvol-
vidas pela GUST http://www.gust.org.pl/projects/e-foundry/lm-math/index_html
Parte dos gráficos deste volume foram criados com o software livre Geogebra 4, disponível em
http://www.geogebra.org

ISBN
978-989-97839-1-1

Edição
1.ª edição/versão 1

Data
2012
© Este ficheiro é de distribuição livre mas os direitos permanecem com os respetivos autores. Não é
permitida a impressão deste ficheiro.
Índice geral

Volume 1

(Capítulos 1 a 8)
Exercícios globais de 2.ª oportunidade
Recomendações do GAVE
Testes de tempo limitado
Soluções
Síntese

Volume 2

(Capítulos 9 a 17)
Exercícios globais de 2.ª oportunidade
Recomendações do GAVE
Testes de tempo limitado
Soluções
Síntese
Índice

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 6

Capítulo 9 - Limites de funções 9


Capítulo 10 - Cálculo diferencial 12
Capítulo 11 - Aplicações do cálculo diferencial 15
Capítulo 13 - Funções trigonométricas 20
Capítulo 15 – A Álgebra dos números complexos 24
Capítulo 16 - A Geometria dos números complexos 26

Recomendações do GAVE 31

Capítulo 1 - Resolução de problemas da vida real 33


Tarefas resolvidas 33
Tarefas propostas 37
Capítulo 2 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no conjunto dos números reais 43
Tarefas resolvidas 43
Tarefas propostas 47
Capítulo 3 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no conj. dos números complexos 48
Tarefas resolvidas 48
Tarefas propostas 52
Capítulo 4 - Exercícios que pressupõem raciocínios demonstrativos 53
Tarefas resolvidas 53
Tarefas propostas 55
Capítulo 5 - Utilizar a calculadora gráfica para resolver problemas 56
Tarefas resolvidas 56
Tarefas propostas 59

Testes de tempo limitado 60


Teste 7 – Funções – Escolha múltipla 60
Teste 8 – Funções – Resposta aberta 62
Teste 9 – Funções – Resposta aberta 63
Teste 10 – Funções – Escolha múltipla e resposta aberta 66
Teste 11 – Global - Escolha múltipla 70
Teste 12 – Global - Escolha múltipla 72
Teste 13 – Global - Resposta aberta 74
Teste 14 – Global - Resposta aberta 75
Teste 15 – Global 78

Soluções 81

Síntese 105
1. Exercícios globais de 2.ª oportunidade

C9
Capítulo 9 – Limites de funções

Pratica ↑

1. Verifica que tende para por valores inferiores a .

2. Dá exemplo de uma sucessão tal que

2.1 2.2

2.3
3. Observa os gráficos das funções e, em cada caso, indica justificando se existe limite no ponto
.

3.1 3.3

3.2

4. Calcula:

6 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


4.1 4.4

4.2 4.5

4.3

5. Considera as funções: ; .

5.1 Recorre à tua calculadora para estudares a existência de .

5.2 Observa o gráfico da função e indica e .

5.3 Calcula, analiticamente, e .

e g(x) = 4 − 3 ln x .
2
6. Considera as funções de variável real definidas por f (x) =
3x − 9

6.1 Determina o domínio de f e de g.


6.2 Averigua se os gráficos de f e g têm assíntotas verticais.
7. Relativamente às funções definidas no exercício anterior, averigua a existência de assíntotas
horizontais dos seus gráficos.

8. Seja g uma função definida em  + que admite uma assíntota horizontal y = 3 . Qual o limi-
te da sucessão (u ) definida por u = g(n) com n ∈  ?
n n

9. A figura seguinte é a representação gráfica de uma função real de variável real f.

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 7


9.1 Calcula:

9.1.1 lim f (x) 9.1.2 lim f (x)


x→−2− x→−2+

9.2 Justifica que f é contínua à direita no ponto x = −2 .

⎧⎪−x − 7 se x ≤ −8
10. Considera a função f (x) = ⎨ uma função real de variável real.
⎪⎩(x + 9) se x > −8
2

10.1 Prova que f é contínua à direita em x = −8 .


10.2 Prova que f é contínua à esquerda em x = −8 .
10.3 O que podes afirmar acerca da continuidade de f no ponto x = −8 ? Porquê?
11. Lançou-se uma bola, verticalmente de baixo para cima.

A altura h (em metros) a que a bola se encontra do solo é função do tempo t (em segundos)
decorrido desde o lançamento e é dada pela expressão h(t) = −3x + 8x .
2

11.1 Passado 1 segundo do lançamento da bola a que altura se encontra esta do solo? E
passados 2,5 segundos?

11.2 Prova, recorrendo ao Teorema de Bolzano-Cauchy, que existe um instante c ∈]1.5,1.8[


ao fim do qual a bola se encontra a 5 metros do solo.

Pensa e Resolve ↑ ↑

12. Considera a função f definida graficamente no referencial da seguinte figura:

8 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


Relativamente às seguintes proposições indica o seu valor lógico (verdadeiro ou falso):

3 1
12.1 h(2 − ) > 0, ∀n ∈  12.3 h(3 − ) = −1, ∀n ∈ 
n n2

7
12.2 h(2 + ) < −1, ∀n ∈ 
n

13. Considera a função g representada graficamente e cujo gráfico tem as retas de equações
x = −1 , x = 2 e y = 1 como assíntotas.

Considera as sucessões (un ), (vn ), (wn ) e (sn ) de termos gerais:

un = n 2 + 2 , vn = −1 + , w = 2+ , sn =
1 (−1)n 1
−n
n n
n 2

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 9


Estuda quanto à convergência as sucessões de termos gerais:

13.1 f (un ) 13.3 f (wn )

13.2 f (vn ) 13.4 f (sn )

14. Prova, usando a definição de limite segundo Heine, que não existe lim g(x) quando
x→0

⎧x se x ≥ 0

g(x) = ⎨ 1 .
⎪ se x < 0
⎩x
15. Recorrendo à definição de limite segundo Heine, prova que:

10 10
15.1 lim = +∞ 15.2 lim = −∞
x→0 +
x x→0 −
x

{}
16. Considera a função definida por f :  \ 3 → 
6
x  1−
x −3

Recorrendo à definição de limite segundo Heine, prova que:

16.1 lim f (x) = 3 16.4 lim f (x) = −∞


x→0 x→3 +

16.2 lim f (x) = lim f (x) = 1 16.5 não existe lim f (x)
x→+∞ x→−∞ x→3

16.3 lim f (x) = +∞


x→3 −

17. Calcula, se existir:

x −7 3 x −6
17.1 lim 17.3 lim
x→7 + x − 49
2 x→1+ x2 − 1

x −1
17.2 lim
x→1 x2 − 1

18. Calcula, se existir:

x 4 + 2x + 3 3x 2 + 4
18.1 lim 18.2 lim
x→+∞ 3x 4 + 4x 2 x→−∞ 2x 3 − 6

10 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


4x − 5x 2 + 6x 6 x − 2x 2
18.3 lim 18.4 lim
x→−∞ 2 − 3x 5 + x 2 x→−∞ 3x 2 − 2x

19. Investiga as assíntotas dos gráficos das funções definidas por:

1 4x
19.1 m(x) = 2 + 19.3 h(x) = −x + 2 +
x 3
9 − x2

(x − 3)2 x
19.2 r(x) = 19.4 g(x) = x + 1 −
2x x +2

2x 2 − 3x + 11
19.5 f (x) =
x −2

20. Procura as assíntotas do gráfico da função g(x) = 3x − 2 + ln x .

Reflete ↑ ↑ ↑

21. Considera a função f definida graficamente por

Seja (vn ) uma sucessão tal que v = a − , a ∈ .


1
n
n

Qual o valor de a que faz com que:

21.1 lim f (vn ) = −∞ 21.2 lim f (vn ) = +∞


22. Encontra exemplos de funções f e g que tenham o zero comum –2 e ainda:

f (x) f (x)
22.1 lim =5 22.2 lim = +∞
x→−2 g(x) x→−2 −
g(x)

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 11


f (x) f (x)
22.3 lim = −∞ 22.4 lim = +∞
x→−2 g(x) x→−2 g(x)

23. Considera a função definida por g(x) = 9 − x .


2

Encontra uma função f tal que:

g(x) g(x)
23.1 lim =1 23.3 lim = +∞
x→3 f (x) x→3 − f (x)

g(x)
23.2 lim = −∞
x→3 +
f (x)

24. Será possível existirem duas funções descontínuas no ponto 2 cuja soma seja contínua em 2?

C10
Capítulo 10 – Cálculo diferencial

Pratica ↑

1. Determina a derivada de cada uma das seguintes funções, aplicando as regras de derivação.

1.1
1.10
1.2

1.3
1.11
1.4

1.5
1.12
1.6

1.7
1.13
1.8

1.9
1.14

12 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


1.15
2. Calcula a função derivada de cada uma das seguintes funções:

2.1
2.6
2.2

2.7
2.3

2.8

2.4

2.9

2.5

3. Determina a expressão que define a derivada de cada uma das seguintes funções:

3.1 3.10

3.11

3.2 3.12

3.3 3.13

3.4 3.14
3.5

3.6
3.15
3.7

3.8 3.16

3.9

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 13


3.19
3.17
3.20

3.18

Pensa e Resolve ↑ ↑

4. Considera a função f definida por .

Verifica, recorrendo à definição, que .


5. Determina através da definição, a função derivada de cada uma das seguintes funções:

5.1 5.5 , no ponto

5.2 5.6

5.3 5.7

5.4

6. Seja f uma função, polinomial, tal que .

Calcula, usando a definição, e determina o seu domínio.

Determina:
6.1 6.3

6.2

Reflete ↑ ↑ ↑

7. Mostra que a função m(x) =|x − 1| não é derivável em .

8. Determina, usando a definição, a derivada da função . Qual o domínio de ?

14 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


C11

Capítulo 11 – Aplicações do Cálculo Diferencial

Pratica ↑

4 − x2
1. Considera a função f, de domínio  tal que a sua derivada é dada por f '(x) = , tam-
ex
bém de domínio  .

Estuda f quanto à monotonia e existência de extremos.

2. Considera a função h, definida por h(x) = ln(1 + x 2 ) − ln(x) .


2.1 Determina o domínio de h.
2.2 Estuda a função h quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos.
2.3 Determina a abcissa do ponto de inflexão do gráfico da função h.

ln(x 2 )
3. Considera a função f definida por f (x) = .
x

3.1 Determina o domínio de f.


3.2 Estuda a função quanto à existência de assíntotas do seu gráfico.

2 ln(x 2 ) − 6
3.3 Mostra que f ''(x) = .
x3

3.4 Determina as coordenadas dos pontos de inflexão do gráfico de f.

⎛1+x⎞
4. Estuda e representa graficamente a função f, definida por f (x) = ln ⎜ ⎟
⎝1−x⎠

5. Admite que a temperatura, T, em graus Celsius, do café numa chávena, t minutos após ter
( )
sido tirado de uma máquina, é dada por T(t) = A + T0 − A e −0.04t , (t ≥ 0) , em que A é a

temperatura ambiente, considerada como constante, e T0 é a temperatura do café no instan-


te em que acaba de ser tirado da máquina, ambas as temperaturas medidas em graus Celsius.
5.1 Determina quanto tempo demora o a temperatura do café a atingir os 10� C, no caso
em que T0 = 5°C e A = 20°C .

Apresenta o resultado em minutos arredondados às unidades.

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 15


5.2 ( )
Mostra que T '(t) = −0.04 × T0 − A e −0.04t .

5.2.1 Estuda a monotonia da função T no caso em que T0 > A .

5.2.2 Estuda a monotonia da função T no caso em que T < A .


0

5.3 Interpreta, no contexto do problema, e para cada um dos casos anteriores, as conclu-
sões a que chegaste.
6. Considera qua a capacidade pulmonar média de um ser humano com idade superior ou igual
a oito anos, é dada, em litros, em função da respetiva idade x, em anos, por

−2 + ln(x)
C(x) = 100 × (x ≥ 8)
x
300 − 100 ln(x)
6.1 Mostra que C '(x) = .
x2

6.2 Sem recorrer à calculadora, a não ser para eventuais cálculos numéricos, determina em
que idade a capacidade pulmonar média é máxima. Apresenta a resposta com arredon-
damentos às unidades.
6.3 Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, determina durante quantos anos é
que o ser humano tem uma capacidade pulmonar média superior a 4 litros.

Apresenta o resultado arredondado às décimas.

Pensa e Resolve ↑ ↑

ex
7. Seja h a função definida por h(x) = .
2x − 1

7.1 Determina o domínio de h.


7.2 Determina a função derivada da função h.
7.3 Estuda a função h quanto à monotonia e quanto à existência de extremos.
7.4 Escreve a equação da reduzida da reta, r, que passa pelo ponto P = (2,1) e que é pa-
ralela à reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa 0.
7.5 Usa as capacidades gráficas da tua calculadora para determinares, com uma aproxima-
ção às centésimas, as coordenadas do(s) ponto(s) de interseção da reta r com o gráfico
de h.

x
8. Seja h uma função real de variável real definida por h(x) = + e −x .
e

8.1 Determina o domínio de h.


8.2 Determina a função derivada da função h.

16 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


8.3 Estuda h quanto à monotonia e à existência de extremos relativos.

8.4 Justifica que h é uma função positiva, isto é, h(x) > 0, ∀x ∈D .


h

9. O Sérgio trabalha numa empresa de ultracongelados, todos os dias tem que entrar dentro de
uma das câmaras frigoríficas para preparar as encomendas a fim de serem distribuídas pelos
clientes. Assim que entra na câmara a sua temperatura corporal começa a diminuir. Essa
diminuição ocorre até ao instante em que ele sai da câmara, começando a subir de imediato,
assim prosseguindo até atingir o valor inicial.

Sabe-se que cada vez que o Sérgio entra numa das câmaras frigoríficas é provocada uma
variação na sua temperatura corporal dada por

( )
T(t) = 36.2 + 22.25 e −0.42t − e −0.26t .

em que T é a temperatura em graus Celsius e t é o tempo, em horas, decorrido em desde que


o Sérgio entrou na câmara frigorífica.
9.1 Determina a temperatura corporal do Sérgio no instante em que entrou na câmara
frigorífica.
9.2 Determina quanto tempo esteve o Sérgio dentro da câmara frigorífica. Apresenta o
resultado arredondado às unidades.
9.3 Utiliza a calculadora para determinares quanto tempo é que a temperatura corporal do
Sérgio foi inferior a 33�. Apresenta o resultado em horas e minutos, com os minutos
arredondados às unidades.

9.4 Calcula lim T(t) e interpreta o resultado obtido, no contexto do problema, relacionan-
t→+∞

do-o, inclusive, com o valor obtido na primeira alínea.


10. A D. Esmeralda acabou de fazer uma sopa e, às dez horas, colocou-a no frigorífico, onde
nesse momento, a temperatura era de 6�.

Como era de esperar, assim que colocou a sopa no frigorífico, a temperatura dentro dele
começou a aumentar, tendo atingido um valor máximo e voltado depois a diminuir, aproxi-
mando-se da temperatura inicial.

Admite que a temperatura, T, no interior do frigorífico, medida em graus Celsius, t minu-


tos após a sopa ter sido lá colocada, é dada por T(t) = 6 + 0.3te −0.03t , t ≥ 0 .

Nas duas primeiras alíneas, sempre que nos cálculos intermédios, procederes a arredonda-
mentos, conserva, no mínimo, três casas decimais.
10.1 Qual era a temperatura no interior do frigorífico às dez horas e um quarto? Apresenta
o resultado em graus Celcius, arredondado às décimas.
10.2 Recorrendo à calculadora, resolve o seguinte problema:

A que horas começou a temperatura no interior do frigorífico a diminuir?

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 17


Apresenta o resultado em horas e minutos (minutos arredondados às unidades).

10.3 Determina ao fim de quanto tempo é que a temperatura no interior do frigorífico esta-
va a diminuir mais rapidamente. Apresenta o resultado em horas e minutos (minutos
arredondados às unidades).

Reflete ↑ ↑ ↑

11. Considera a função real de variável real, de variável real e de domínio  definida por
f (x) = x 2 + 4 . Considera, também a função h, definida por h(x) = −f (x) .

Mostra que, tal como a figura sugere, a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2
também é tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa –2.

3x 2 − 2
12. Considera a função f definida por f (x) = .
3(e x + 1)

Na figura abaixo está representada, em referencial o. n. xOy, parte do gráfico da função f e


o quadrilátero [AOBC ] .

1 1
Os ponto A e C são os ponto de interseção do gráfico de f com a reta de equação y = − x −
3 3
O ponto B pertence ao eixo Ox e tem abcissa igual à de C.

18 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


12.1 Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, determina um valor aproximado
às centésimas da área do quadrilátero [AOBC ]. Se utilizares valores aproximados nos
cálculos intermédios, utiliza, no mínimo três casas decimais.
⎤ π π⎡
⎥ ⎢
12.2 Utiliza o teorema de Bolzano para garantires que existe, no intervalo ⎥− , ⎢ , uma
⎥⎦ 2 2 ⎢⎣

abcissa de um ponto do gráfico de f em que a reta tangente ao gráfico é horizontal.

⎛ 1⎞
13. Considera a função f definida por f (x) = ln ⎜ x + ⎟ .
⎝ x⎠
13.1 Determina o domínio de f.
13.2 Mostra que a equação f (x) = 1 tem, pelo menos, uma solução no intervalo ]1, 3[ .
13.3 Determina a função derivada de f.
13.4 Estuda f quanto à monotonia e determina o seu mínimo.
13.5 Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2.

Seja r a reta que passa no ponto A de coordenadas (10, 4) e que é paralela à reta t.
Determina a equação reduzida da reta r.

14. Admite que o peso médio p de um cão de raça A, até aos oito anos de idade, é dado em
⎧3 × 2kt se 0 ≤ t ≤ 16

quilogramas por p(t) = ⎨
()
⎪⎩log 2 t + 16 se 16 < t ≤ 96
2

em que k é um número real e t é a idade do animal em meses.


14.1 Sem recorrer à calculadora, determina o valor de k sabendo que o peso do animal varia
de forma contínua.
14.2 Relativamente a outra raça de cães, a raça B, o peso médio, em quilogramas, de um
animal, desde a nascença até aos oito anos é dado por m(t) = 1.03 + 15 , sendo t a
t

idade do animal em meses. Para que valores da idade é que os cães de ambas as raças
têm o mesmo peso médio? Utiliza a calculadora gráfica para resolver esta questão.
Apresenta o resultado em anos e meses.

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 19


15. Seja f uma função cuja derivada f ’ é crescente no intervalo aberto ]a,b[. Mostra que o gráfico
de f em ]a,b[ fica acima do da tangente ao gráfico de f no ponto (a, f(a)), isto é que, dado um
ponto qualquer c de ]a,b[, se tem para todo o x no intervalo ]a,b[.

Sugestão: Estuda a função definida por .

C13

Capítulo 13 – Funções trigonométricas

Pratica ↑

1. Calcula

tg(3x) tg(2x)
1.1 lim 1.2 lim
x→0 sen(2x) x→0 tg(−5x)

2. Determina a expressão analítica da derivada das funções:

2.1 i(x) = x + cos(3x) 2.2 j(x) = cos2 t − 3sen 3t

⎛ x ⎞⎟

3. Calcula o declive da reta tangente ao gráfico da função g(x) = cos ⎜⎜ ⎟⎟⎟ nos pontos
⎜⎝ 2 ⎟⎠

sen 3 + cos 3 x
4. Para a função h(x) = em ]0, π [ indica: os intervalos em que são crescentes e
3

em que são decrescentes e os extremos relativos de cada uma nos intervalos indicados.

5. Qual o sinal da expressão ?

6. Determina o domínio da função .

7. Sabendo que determina e .

20 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


8. Determina o período das funções:

8.1 8.2

9. Calcula uma expressão analítica da função derivada de:

9.1
9.4
9.2
9.5
9.3
10. Escreve uma equação da reta tangente ao gráfico das funções:

10.1 no ponto .

10.2 no ponto .

11. Calcula, sem usar a calculadora, as coordenadas dos pontos de máximo e mínimo das fun-
ções:
11.1 11.2 em

12. As fases da Lua podem ser determinadas pela função: em que f (n)

corresponde à percentagem da superfície lunar visível no dia n de observação. O dia 1 de


janeiro de 2013 corresponde a n = 1.
12.1 Que percentagem da Lua é visível nesse dia?
12.2 Determina o período da função.
12.3 De acordo com a função, em que dia se verifica a lua cheia, ou seja, em que dia teremos
100% da superfície visível?
12.4 Que percentagem da lua será visível no dia 18 de fevereiro?

13. Determina analiticamente as coordenadas dos pontos de inflexão da função


em .
14. A respiração pulmonar isto é a inspiração e expiração, apresentam ciclos periódicos em
função do tempo, em descanso, que podem ser modelados pela função

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 21


em que r(t) representa o volume em litros para um ciclo de expiração e inspiração e t é o
tempo em segundos. Determina:
14.1 O período da função.
14.2 No período calculado no exercício anterior, os intervalos em que a função é crescente
e em que é decrescente.
14.3 O volume de ar inspirado.

Pensa e Resolve ↑ ↑

15. Sabendo que cos(a + b) = cosa ⋅ cosb − sena ⋅ senb , determina uma expressão para:

15.1 15.2
16. Considera o triângulo retângulo em que a hipotenusa mede 5 cm.

5cm

16.1 Determina o valor do ângulo para o qual a área do triângulo é máxima.


16.2 Calcula o valor da área máxima.

1
17. Sendo e g(x) = sen(2x) mostra que verificam a igualdade
2

sen(px)
18. Calcula lim , p,q ≠ 0 .
x→0 sen(qx)

19. Determina o período das funções:

19.1 19.2

20. Calcula uma expressão analítica da função derivada de:

20.1 20.2

22 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


20.3 20.5

20.4

21. Calcula os limites seguintes:

21.1 21.3 21.4

21.2

22. Determina, sem usar a calculadora, as coordenadas dos pontos de máximo e mínimo da fun-
ção t(x) = e x (cos x + sen x) em .
23. Resolve as equações:

23.1 23.3

23.2

Reflete ↑ ↑ ↑

sen(πx − π)
24. Calcula lim com .
x→1 ax −a

25. A altura atingida por um objeto em movimento oscilatório é dado em função de t pela função
f (t) = a cos t +bsen t + 5 , em cm.

Se para o tempo t = 0s , a altura do objeto é de 6 cm e a sua velocidade é v = 3 cm/s de-


termina:
25.1 a e b. 25.2 A aceleração inicial do objeto.

1
26. Seja a função f (x) = x − sen x definida em [0; π] .
2

26.1 Determina a função derivada da função f (x).


26.2 Determina os intervalos de monotonia da função f (x).

26.3 Prova que a equação f (x) = 0 admite um zero no intervalo . Indica um intervalo
de amplitude 0,01 que contenha um zero da função.

27. Determina as assíntotas, horizontais e verticais, da função .

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 23


28. Calcula os limites:

28.1 28.3

2tg 2x
28.2 lim
x→0 x2

29. Considera a expressão .

Escreve a expressão em função de sen 2α e indica os valores para os quais a expressão é


válida.
30. Com uma chapa metálica de forma retangular de 1m ×3m , queremos construir uma caleira
para colocar num telhado. Para isso devemos dobrar a chapa, como indica a figura, para
formar a superfície lateral e o fundo.

3m

1m

0,3 0,4 0,3

30.1 Prova que o volume da caleira é dado pela função V(α) = 3(0, 09 + 0, 09 cos α)senα

para .

30.2 Determina o volume máximo, em litros, da caleira.

C15

Capítulo 15 – A Álgebra dos números complexos

Pratica ↑

1. Calcula a soma e o produto dos complexos se z 1 = 2 − 3 i e z2 = 2 + 3 i

24 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


2. Determina a diferença e o quociente quando z 1 = 5 − i e z 2 = 5 − 2i

1+ i 1−i
3. Escreve na forma a + bi o número complexo + .
1−i 1+ i

4. Escreve na forma a + bi o número complexo .

5. Determina os números reais x e y de modo que .

6. Sejam os números complexos calcula:

6.1 6.3

6.2 6.4

7. Resolve, em  , a equação 2iz + 3 – 5i = 0.


8. Efetua as operações apresentando o resultado na forma a + bi ( ):

8.1 (3 + 2i) + (5 – 3i) 8.4


8.2 (2 – 5i)(3 + 2i)

8.3 8.5

9. Escreve na forma algébrica o número complexo


10. Resolve em  as equações:

10.1 10.2

11. Usa a fórmula do binómio de Newton para calcular .

12. Calcula .

13. Representa graficamente os números complexos, os seus simétricos e os seus conjugados:

3 – 4i; –2i; –1 – i; –1 + i; 3

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 25


Pensa e Resolve ↑ ↑

14. Prova que é o inverso de .

15. Considera em  a equação .


15.1 Prova que –1 é uma solução da equação.
15.2 Determina as soluções da equação.
16. Resolve em  a equação .
17. Calcula na forma algébrica:

17.1 17.2

18. Determina o número real a de modo que o número complexo pertença à bisse-
triz dos quadrantes ímpares.

19. Calcula os valores reais de k de modo que a parte real do número complexo

Reflete ↑ ↑

20. Calcula .

21. Para que valores de é verdadeira a igualdade ?


22. Determina o conjunto solução da equação .

23. Mostra que se então z é um número real.

24. Representa no plano complexo os afixos de .

24.1 Prova que o quadrilátero de vértices é um paralelogramo.

C16

Capítulo 16 – A Geometria dos números complexos

Pratica ↑

π
1. Considera o número complexo z = 2cis .
6

26 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


1.1 Representa-o na forma algébrica.

1.2 Determina o módulo e o argumento de .

1.3 Determina .

2. Calcula o módulo do número complexo .

3. Escreve na forma o complexo .

4. Qual é o módulo do número complexo ?

π
5. Determina o módulo e um argumento do número complexo tg −i .
3

6. Representa na forma trigonométrica os números complexos:


6.1 3i
6.4
6.2 1–i
6.5 2 +i 6
6.3
7. Escreve na forma algébrica os números complexos:

7.1 7.3

7.2 7.4
8. Descreve o conjunto dos números complexos que satisfazem as condições:

8.1
8.4
8.2
8.5 Im(z) = 2
8.3

9. Resolve em  a equação e mostra que apenas uma das soluções elevada à

quarta é um número real.


10. Determina na forma algébrica e trigonométrica as raízes quartas de ­–81.

11. Considera em  a equação .

11.1 Determina na forma trigonométrica as soluções z e z da equação, em que a parte


1 2

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 27


imaginária de é positiva.

11.2 Prova que

12. Escreve na forma algébrica e na forma trigonométrica o número complexo

5
13. Seja um número real tal que e sen θ = .
5

Calcula o módulo e o argumento de:


13.1 3i(2 + i)(4 + 2i)(1 + i)

13.2

Pensa e Resolve ↑ ↑

14. Resolve em  a equação .

15. Calcula o valor de m para que o número complexo m + 4i tem o mesmo módulo que


16. Dados os complexos e z 2 = 2cis :
4

16.1 calcula na forma a + bi com ;

16.2 determina na forma trigonométrica.

17. Calcula, na forma trigonométrica, o número complexo u, sendo e as raízes que

a equação admite em  , supondo que , argumento de verifica a con-

28 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


dição .

18. Sabendo que determina um argumento de onde é o simétrico de z.

19. No conjunto dos números complexos.

19.1 Mostra que .

19.2 Considera a equação: .


19.2.1 Deduz da alínea anterior uma solução da equação.
19.2.2 A equação tem outra solução. Escreve-a na forma trigonométrica.

19.3 Deduz da primeira alínea uma solução para a equação , apresentando o re-
sultado na forma trigonométrica.
20. Escreve na forma trigonométrica os números complexos:

20.1 20.3 ( 3 − i)2012

20.2

21. Seja o número complexo .

21.1 Escreve-o na forma a + bi.


21.2 Escreve-o na forma trigonométrica.

21.3 Calcula .

22. Considera em  a multiplicação . Determina:


22.1 o produto na forma algébrica.
22.2 o produto na forma trigonométrica.

5π 5π
22.3 deduz das alíneas anteriores o valor de cos e sen .
12 12

Exercícios globais de 2.ª oportunidade 29


23. Calcula o módulo e o argumento de , sabendo que e .

24. Escreve na forma trigonométrica os números complexos:

24.1 24.3

24.2

25. Resolve em  a equação .

Reflete ↑ ↑ ↑

26. Determina o conjunto dos pontos M do plano complexo de afixos z tais que z = 2 + bi, onde
b ∈  e varia no intervalo [0,+∞[ .

27. Determina os valores de tais que é um número real positivo.

28. Resolve em  a equação .

29. Seja . Mostra que se e só se z é um número real.

30. Prova que a reta r que contém os pontos z 1 e z 2 , é perpendicular à reta s que contém os

⎛ z − z ⎞⎟

pontos z 3 e z 4 se e só se arg ⎜⎜⎜ 1 2⎟ ⎟⎟ = ± π .
⎜⎝ z − z ⎟⎟⎠ 2
3 4

31. Determina os números complexos z de modo que os números tenham o mesmo


módulo.

30 Exercícios globais de 2.ª oportunidade


2. Recomendações do GAVE
No Relatório de setembro de 2010 publicado pelo GAVE com o título “Um olhar sobre os re-
sultados dos exames nacionais” podem-se encontrar informações muito interessantes sobre os
aspetos em que os alunos revelam melhor e pior desempenho nos exames nacionais, assim como re-
comendações para a lecionação feitas a partir dessa análise. Documentos como estes são muito úteis
para os alunos e os professores, embora em cada ano os alunos e as turmas possam exibir caracterís-
ticas muito variadas. Mesmo assim, as dificuldades mais comuns são reveladas por tais documentos.
Entre os aspetos onde os alunos do ensino secundário têm melhor desempenho na disciplina de Ma-
temática, segundo este relatório, estão os seguintes:
a) “No ensino secundário, os itens com melhor desempenho, independentemente da tipologia, con-
vocam quase sempre operações mentais como transferir e, mais esporadicamente, argumen-
tar, relacionar, interpretar. Os alunos também revelam facilidade nos itens de cálculo direto
ou que apelem à leitura e seleção de informação.”

Entre os aspetos que os alunos do ensino secundário revelam mais dificuldades encontram-se:
b) “No ensino secundário, as maiores dificuldades prendem-se com a resposta aos itens que mobili-
zam operações mentais como argumentar/justificar, analisar, relacionar, em geral, e,
muito pontualmente, transferir e classificar. Também é fraco o desempenho nos itens em
que se solicita a concretização de raciocínio dedutivo e a interpretação em contexto.”

O GAVE conclui ainda que, tanto no Ensino Básico como no Ensino Secundário os alunos revelam
algumas dificuldades comuns:
c) “os examinandos revelam fragilidades no domínio da compreensão da língua, na comunica-
ção escrita, no recurso ao cálculo, na interpretação de novas situações e dificuldades em
utilizar as capacidades gráficas da calculadora.”

Em função destas conclusões, o relatório do GAVE recomenda


d) “No ensino secundário, considera-se muito importante a lecionação dos problemas a partir
de contextos reais e com a execução de cálculos mais complexos.”

Na conclusão deste relatório é afirmado que


e) “O documento que agora se conclui pretende, através da identificação de níveis de desempenho
dos alunos, em sede de avaliação externa, contribuir para uma melhoria sustentada dos
resultados, em consequência de um progressivo upgrade da qualidade dos saberes, das compe-
tências e do saber-fazer dos nossos alunos.”

Nesta ordem de ideias foram selecionados para esta segunda parte algumas tarefas que permitem
desenvolver as capacidades identificadas neste relatório do GAVE como sendo as que colocam mais
dificuldades aos estudantes. As tarefas são de índole muito variada, podendo ser itens de exames
ou tarefas para a sala de aula, para trabalho em pequenos grupos ou para trabalho de autoestudo.
Assim, a segunda parte do segundo volume deste Livro de Exercícios terá os seguintes capítulos:
Capítulo 1 - Resolução de problemas da vida real

Recomendações do GAVE 31
Capítulo 2 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no conjunto dos
números reais

Capítulo 3 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no conjunto dos


números complexos

Capítulo 4 - Exercícios que pressupõem raciocínios demonstrativos

Capítulo 5 - Utilizar a calculadora gráfica para resolver problemas

32 Recomendações do GAVE
C1
Capítulo 1 - Resolução de problemas da vida real

Tr
Tarefas resolvidas

1. A temperatura T, em graus Celsius, do forno de uma padaria varia, a partir do momento em

que é ligado, de acordo com .


1.1 A que temperatura está o forno quando é ligado? Para que valor vai tender a estabili-
zar a temperatura? Justifica a tua resposta.
1.2 Sem resolver a equação T(m) = 143, justifica que é verdadeira a seguinte afirmação:

«Num instante compreendido entre o 3.º e 4.º minuto, o forno atingirá a temperatura
de 143�.»

1104. Sangak Bakery por Ensie & Matthias, http://www.flickr.com/photos/ensiematthias/1405227665


1.3 Determina a taxa média de variação da temperatura do forno no intervalo [0, 1].

1.4 Diz qual o significado de e determina o seu valor.

Resolução

1.1 Temos que . Logo, quando é ligado, o forno encontra-se à tempera-

tura de 26�. Como

Recomendações do GAVE 33
concluímos que a temperatura de 180� é a temperatura para a qual o forno vai tender a
estabilizar. O valor encontrado permite concluir que a temperatura do forno poderá ser tão
próxima de 180� quanto se desejar, desde que o tempo durante o qual esteja ligado seja
suficientemente grande.

1.2 A função T é contínua no intervalo [3, 4], pois é o quociente de duas funções contínuas
(são polinomiais), não se anulando a função divisor nesse intervalo. Como T(3) = 141,5 e
T(4) = 149,2 então T(3) < 143 < T(4).

Logo, de acordo com o teorema de Bolzano-Cauchy, existe pelo menos um ponto m do inter-
valo ]3, 4[ tal que se tem T(m) = 143 . Assim, «num instante compreendido entre o 3.º e 4.º
minuto, o forno atingirá a temperatura de 143�».

1.3 Temos

pelo que a taxa média de variação da temperatura do forno no intervalo [0, 1] é 77�/min.

1.4 O limite apresentado traduz a taxa (instantânea) de variação da temperatura do forno


no instante em que é ligado e é igual à derivada lateral direita da função T(m) no ponto
m = 0. Temos então

2. Um objecto metálico é colocado numa panela com água à temperatura de 100�. Supõe que a
temperatura da água se mantém constante. Para t = 30 s, a temperatura T do objecto é 50�
e esta aumenta instantaneamente (nesse momento) na razão de 2� por segundo.

Determina a e b (reais), sabendo que a temperatura T do objecto em função do tempo t, em


segundos, é dada por .

34 Recomendações do GAVE
Resolução

É dado que T ’(30) = 2. Temos

Assim . Por outro lado, é dado que T(30) = 50. Logo .


Obtemos assim um sistema (não linear) envolvendo as duas constantes desconhecidas a e b:

A estratégia mais eficaz para resolver este tipo de sistemas é tentar usar uma das equações
para obter o valor de uma das variáveis (ou uma expressão presente na segunda equação)
e depois substituir o valor obtido na outra equação. A partir da segunda equação obtemos

,
Esta expressão pode substituir-se na primeira equação para obtermos , ou seja,

. Daqui vem, substituindo atrás .

3. Colocou-se um produto solúvel num recipiente com água. Em cada instante t (em minutos)

a quantidade do produto ainda não dissolvido é (em gramas) , com t ≥ 0.

3.1 Qual a quantidade de produto colocada inicialmente na água?

3.2 Estuda a monotonia da função definida em por e interpreta os resultados


relativamente à situação inicial apresentada.
3.3 Ao fim de quanto tempo estão ainda por dissolver 20 gramas de produto?

3.4 Considera a função Q, real de variável real, definida por . Estuda


a existência de assíntotas do gráfico de Q.

Resolução

3.1 Como

podemos concluir que foram colocados inicialmente 30 gramas de produto na água.

Recomendações do GAVE 35
3.2 Como

concluímos que a derivada é sempre negativa pelo que a função é sempre decrescente. Temos
ainda que

e
pelo que podemos concluir, no contexto da situação apresentada, que foram colocados ini-
cialmente 30 gramas de produto solúvel no recipiente com água que, com o decorrer do tem-
po, se foi dissolvendo na água, diminuindo por consequência a quantidade de produto não
dissolvido. Passado um tempo suficientemente grande a quantidade de produto ainda não
dissolvido será, na prática, nula, pois se tornará mais pequena que o detetor.

3.3 Como

Obtemos, aproximadamente, o valor 2,0258, pelo que, como a função é decrescente, podemos
dizer que ao fim de 2 minutos ainda estão pro dissolver 20 gramas do produto.

3.4 A função não está definida quando o denominador é nulo. Temos

Designemos o valor obtido por M. Temos então

e a reta de equação x = M é uma assíntota vertical do gráfico de q.

Para determinar as outras assíntotas é preciso calcular

E ainda

Assim, as retas de equação e são assintotas não verticais do gráfico da fun-


ção q.

36 Recomendações do GAVE
4. Uma população de coelhos evolui de forma periódica, dependendo da existência de mais ou
menos alimentação conforme as estações do ano e conforme os predadores (raposas sobretu-
do) são mais ou menos numerosos. Foram feitas as contagens que a tabela apresenta:

meses 0 4 8 12 16
coelhos 1200 3000 1200 3000 1200

4.1 Usando a regressão sinusoidal numa calculadora ou computador determina uma função
seno que se ajuste aos dados fornecidos.
4.2 Usando a função obtida, estima quantos coelhos existiriam ao fim de 6 meses.

Resolução

4.1 Pode-se recorrer a uma calculadora gráfica ou a um qualquer software de computador.


Usando o software gratuito Geogebra obteve-se o que a imagem documenta:

A função seno obtida é definida por .

4.2 Recorrendo à função obtida conclui-se que , sendo portanto 2361 coelhos
(aproximadamente) o número de coelhos existente passados 6 meses.

Tp
Tarefas Propostas

1. A função , é usada para determinar o valor de um carro (em eu-

ros) x anos depois da sua compra.

Recomendações do GAVE 37
Old car por Bogdan Suditu, http://www.flickr.com/photos/bogdansuditu/2377842887
1.1 Qual é o custo inicial do carro?
1.2 Determina o custo do carro um ano e meio depois da compra.
1.3 Quanto desvaloriza o carro ao ano?
2. Um psicólogo desenvolveu uma fórmula que relaciona o número n de símbolos que uma pes-
soa pode memorizar no tempo t, em minutos. A fórmula é .
2.1 Calcula, de acordo com a função f e com aproximação às unidades, quantos símbolos
uma pessoa pode memorizar em 4 minutos.
2.2 Uma pessoa memorizou 26 símbolos. Quanto tempo precisou, aproximadamente, para
realizar tal tarefa?
3. Considera as fórmulas da área do círculo de raio r, A = πr 2 , e do volume da esfera de raio

r, .
3.1 Determina A’(r). Qual é o seu significado geométrico?
3.2 Determina V’(r). Qual é o seu significado geométrico?
4. Para comparar a acidez de diferentes soluções, os químicos usam o pH. O pH é definido em
termos da concentração, x, de iões de hidrogénio numa solução como: pH = –log x . Calcula
a taxa de variação de pH com respeito à concentração de iões de hidrogénio quando pH é 3.
5.

38 Recomendações do GAVE
Vostok Space Rocket por greenacre8, http://www.flickr.com/photos/greenacre8/1799305458/
Ao ser lançado, um foguetão é impulsionado pela expulsão dos gases resultantes da queima
de combustível numa câmara. Desde o arranque até se esgotar o combustível, a velocidade
do foguetão, em quilómetros por segundo, é dada por .

A variável t designa o tempo, em segundos após o arranque.


5.1 A massa inicial do foguetão é de 150 toneladas, das quais 80% correspondem à massa
do combustível. Sabendo que o combustível é consumido à taxa de 0,75 toneladas por
segundo, justifica que t pertence ao intervalo [0, 160] .
5.2 Prova que a taxa de variação média de v no intervalo [100, 150] é 0,05. Interpreta este
valor no contexto da situação descrita.
6. Numa empresa o lucro L, originado pela produção de n peças, é dado em milhares de euros
por onde k é uma constante real a determinar.
6.1 Sabendo que não havendo produção não há lucro, determina k e mostra que

6.2 Qual é o número mínimo de peças que é necessário produzir para que o lucro seja su-
perior a 1 milhar de euros?
6.3 Justifica que, apesar de o lucro ir aumentando à medida que o número de peças produ-
zidas aumenta, essa variação vai sendo feita de modo cada vez mais lento.
7. Uma roda gigante tem um eixo de 20 metros (raio) e cada cesto fica, no mínimo, a 1 metro

Recomendações do GAVE 39
do solo demorando 30 segundos a dar uma volta completa. Considera que um dos cestos
da roda começa a girar no ponto mínimo e representa graficamente a distância da cesta ao

Nota: O endereço do Instituto Hidrográfico de Portugal é http://www.hidrografico.pt/previsao-mares.php


solo (em metros) em função do tempo (em minutos). Determina uma expressão analítica da
função.
8. Consulta o site do Instituto Hidrográfico de Portugal e faz um estudo da variação das marés
ao longo de uma semana, num local à tua escolha. É um bom trabalho útil a quem quiser
aproveitar ao máximo o Surf.

9. Uma companhia de eletricidade fornece energia a duas cidade diferentes A e B. As neces-


sidades energéticas das duas cidades variam de forma previsível ao longo de um dia típico.
9.1 À meia noite, as necessidades energéticas da cidade A estão a um mínimo de 40 mega-
watts. Pelo meio dia a cidade atingiu o máximo de consumo energético com 90 mega-
watts e pela meia noite requer de novo apenas 40 megawatts. Seja f (t) a potência, em
megawatts, necessária à cidade A, em função de t, o número de horas passadas desde
a meia noite. Supondo que f se pode traduzir com uma relação trigonométrica simples,
encontra uma fórmula possível para f (t).
9.2 As necessidades energéticas da cidade B diferem das da cidade A. Seja g (t) a potência,
em megawatts, requerida pela cidade B em função de t, o número de horas passadas

desde a meia noite. Supõe que .

Determina a amplitude e o período de g (t) e interpreta esses valores no contexto da


situação descrita.

9.3 Determina graficamente todos os pontos t tais que , e interpreta


a tua solução em termos do consumo de energia das duas cidades.
9.4 A companhia de eletricidade está interessada em determinar o valor máximo da função

, .

Porque é que a companhia de eletricidade há-de estar interessada em conhecer esta


função h? Determina um valor aproximado do máximo desta função.

10.

40 Recomendações do GAVE
Porto 2009-03-28 001 por Hugo Cadavez, http://www.flickr.com/photos/hugocadavez/3396031784
O Palácio da Bolsa no Porto
O Vladimiro quer desenvolver um modelo matemático para prever o valor da ação de uma
certa empresa cotada na Bolsa do Porto. Ele fez dois comentários em função do comporta-
mento passado dessa ação:

a) o seu valor tem uma componente cíclica que aumenta nos três primeiros meses do ano, cai
nos seguintes seis e depois aumenta de novo nos últimos três;

b) a inflação adiciona uma componente linear ao preço da ação.

Por estas razões, o Vladimiro usa um modelo da forma

onde t representa o tempo em meses desde janeiro de 2010. Ele tem ainda a seguinte tabela
de dados:

Data Valor da ação


1/1/2010 20,00€
1/4/2010 37,50€
1/7/2010 35,00€
1/10/2010 32,50€
1/1/2011 50,00€
10.1 Determina os valores de m, b e A de modo que a função f se ajuste aos dados.
10.2 Durante que meses é que a ação se valoriza mais?
10.3 Durante que período do ano é que a ação perde realmente valor?
11. Imagina uma corda com uma extremidade livre que nós estamos a segurar. Se imprimirmos
à extremidade livre da corda uma sacudidela vertical, uma onda propaga-se ao longo da cor-
da. Suponhamos que, repetidamente, sacudimos a extremidade livre de modo que uma série
periódica de ondas se propague ao longo da corda.

Recomendações do GAVE 41
Esta situação pode ser descrita por meio de uma função de onda

Aqui, x é a distância ao longo da corda medida em metros; y é a deslocação sofrida pela


corda, relativamente à posição de repouso, medida perpendicularmente à corda; t é o tempo

em segundos; A é a amplitude; é o comprimento de onda ( ), a distância que vai de

um valor máximo ao valor máximo seguinte; e é o tempo que um comprimento de onda

demora a passar. Suponhamos que, em determinada situação, se tem que A = 0,06 que
k = 2π e que w = 4π.
11.1 Qual é o comprimento de onda do movimento?
11.2 Quantos valores máximos são atingidos por determinado ponto da corda em cada se-
gundo?
11.3 Esboça o gráfico de y, supondo que t = 0, entre os valores x = 0 e x = 1,5.
11.4 Que outros valores de t permitiriam obter um gráfico semelhante ao obtido na alínea
anterior?
12. A profundidade da água na extremidade de um pontão num porto varia com o tempo devido
às marés.

Jetty por xlibber, http://www.flickr.com/photos/xlibber/4676078969

A profundidade da água é dada pela fórmula

onde p é a profundidade da água em metros e t o tempo em horas depois da maré vaza. Qual
é a taxa de variação da profundidade da água 5 horas depois da maré vaza?

42 Recomendações do GAVE
(adaptado de exame da Nova Zelândia, 2010)

13. Num laboratório de física foram registados os seguintes dados sobre a altura acima do solo
de um peso agarrado a uma mola agarrada ao teto. Usando a tua calculadora determina
uma função seno que se ajuste bem a estes dados (usa, por exemplo, a regressão sinusoidal
na tua calculadora).

Segundos 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1
cm 120 136 165 180 166 133 120 135 164 179 165 133
14. Uma população de raposas evolui de forma periódica, dependendo da existência de mais ou
menos alimentação (sobretudo coelhos) o que varia com as estações do ano. Foram feitas as
contagens que a tabela apresenta,

meses 0 4 8 12 16
raposas 500 120 500 120 500

14.1 Usando a regressão sinusoidal numa calculadora ou computador determina uma função
seno que se ajuste aos dados fornecidos.
14.2 Usando a função obtida, estima quantas raposas existiriam ao fim de 10 meses.

C2

Capítulo 2 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no


conjunto dos números reais

Tr
Tarefas resolvidas

1. Determina o valor que a constante k deve ter para que o limite exista (isto
é, seja um número real) e determina esse limite.

(adaptado de exame de acesso ao ensino superior de Espanha, 2002)

Resolução

Se o limite do numerador for diferente de zero, o limite dado não existe

visto que o denominador tem limite zero. Logo, o limite do numerador precisa de ser zero
para que o limite do quociente possa dar um número real. Como

Recomendações do GAVE 43
terá de ser . Assim, temos de calcular o limite .

Temos de dividir o polinómio do numerador pelo polinómio do denominador, o que podemos


⎛ 5 ⎞⎟
fazer pela Regar de Ruffini. Obtemos 2x 2 − x + 5 = x − 2 ⎜⎜2x − ⎟⎟⎟ .
13
2

⎜⎝ 2 ⎟⎠
( )

⎛ 5 ⎞⎟
13 ⎜
2x −
2
x +5 (x − 2)⎜⎜2x − ⎟⎟⎟
⎜⎝ ⎛ 5 ⎞⎟ 3
Logo lim = lim ⎜⎜2x − ⎟⎟⎟ = .
2 2 ⎟⎠ ⎜
= lim
x→2 x −2 x→2 x −2 x→2 ⎜ 2 ⎟⎠ 2

2x

2. Considera a função real de variável real definida por f (x) = e x 2 +1


.
2.1 Determina as assintotas ao gráfico de f.
2.2 Determina os intervalos de monotonia e estuda a existência de extremos relativos para
a função f.

Resolução

2.1 Como o domínio de f é toda a reta real, não tem assíntotas verticais. Vejamos se tem
assíntotas não verticais. Temos:

2x

lim f (x) = lim e x 2 +1


= e 0 = 1 e portanto .
x→+∞ x→+∞

Assim f tem a assintota . Temos ainda e portanto

e não aparece outra assíntota.

2.2 Calculemos a derivada de f:

44 Recomendações do GAVE
Determinemos agora o sinal da derivada. Como a exponencial e o denominador são sempre
estritamente positivos, o sinal da derivada de f é o sinal do polinómio . Como

, a derivada será positiva no intervalo ]–1,1[ e será ne-


gativa nos intervalos ]–∞,–1[ e ]1,+∞[. A derivada é nula nos pontos –1 e 1. Podemos agora
escrever o seguinte quadro de variações:

­–∞ –1 1 +∞
f ’ – 0 + 0 –
mínimo rela- máximo rela-
tivo tivo
f   

Concluímos então que f tem Mínimo relativo para x = –1 e Máximo relativo para x = 1. Os

valores de f são respetivamente, e .


3.

Estuda a derivabilidade da função definida por

e calcula a sua derivada.

(adaptado de exame de acesso ao ensino superior de Espanha, 2002)

Resolução

A função f está bem definida em ]0,1[ pois . A função é derivável por ser a função
composta de duas funções deriváveis (uma raiz quadrada e um polinómio) adicionada com
um polinómio (função derivável). A função f também está bem definida em ]1,+∞[ e nesse
intervalo é derivável por ser a soma de um quociente de polinómios com um polinómio (fun-
ções deriváveis).

Para calcular a derivada de f no seu domínio temos de calcular a derivada no intervalo aberto
]0,1[, no intervalo aberto ]1,+∞[ e no ponto x = 1.

No intervalo aberto ]0,1[ podemos aplicar as regras de derivação:

Recomendações do GAVE 45
No intervalo aberto ]1,+∞[ também podemos aplicar as regras de derivação:

No ponto x = 1 teremos de estudar as derivadas laterais. Contudo, se a função não for con-
tínua nesse ponto não poderá ser derivável e já não teremos de fazer todos os cálculos das
derivadas laterais. Vejamos então se f é contínua para x = 1:

Como os limites laterais são diferentes, a função f não é contínua para x = 1 e assim também
não é derivável nesse ponto. Temos então que o domínio de é e

Resolve a equação 2 + 2×3x+2 = 3x+3 + 22x+4 .


2x+5
4.

Resolução

Como estamos a adicionar potências de bases diferentes, a estratégia adequada será colocar
todas as potências da mesma base de um lado da igualdade e todas as potências da outra
base do outro lado da igualdade. Obtemos assim sucessivamente:

Aplicando agora logaritmos naturais a ambos os lados da desigualdade obtemos

46 Recomendações do GAVE
Trata-se agora de uma equação do primeiro grau pelo que é fácil obter a solução

Tp
Tarefas Propostas

5. Considera a função real de variável real definida por

Determina os valores de a e de b sabendo que f é derivável.

(adaptado de exame de acesso ao ensino superior de Espanha, 2002)

6. Considera a função real de variável real definida por .

6.1 Determina e lim f (x) .


x→+∞

6.2 Determina os intervalos de monotonia e estuda a existência de extremos relativos para


a função f.

(adaptado de exame de acesso ao ensino superior de Espanha, 2002)

7.

O gráfico da função definida por tem pontos onde a tangente ao gráfico seja
paralela ao eixo dos XX? E pontos onde a tangente ao gráfico seja paralela ao eixo dos YY?
Em caso afirmativo determina-os.

(adaptado de exame de acesso ao ensino superior de Itália, 2011)

8. Derivação logarítmica

Um modo de calcular rapidamente a derivada de muitas funções é usar o processo conhecido


por derivação logarítmica, que consiste em calcular primeiro o logaritmo da função de que se
quer calcular a derivada. Usando este procedimento calcula a derivada da função definida

por e .

9. Resolve a equação .

10. Resolve a equação .

Recomendações do GAVE 47
11. Resolve a equação .

C3

Capítulo 3 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no


conjunto dos números complexos

Tr
Tarefas resolvidas

1 + ai
1. Seja a um número real qualquer. Coloca o número complexo definido por na forma
θ 1 −ai
trigonométrica. Sugestão: Escreve a na forma a = tg . Como aplicação da fórmula obtida
2
3+i 3
coloca na forma trigonométrica .
3−i 3
Resolução

Se colocarmos o número real a na forma a = tg temos que


θ
2
θ θ θ
1 + itg
cos +isen
1 + ai 2 = 2 2
=
1 −ai θ θ θ
1 − itg cos −isen
2 2 2

Agora usamos o procedimento habitual para a divisão de números complexos:

2
⎛ θ θ ⎞⎟⎟ ⎛⎜⎜ θ θ ⎞⎟⎟ ⎛⎜⎜ θ θ ⎞⎟⎟
θ ⎜⎜ θ
cos + i sen ⎜⎜ cos + i sen ⎟ ×
⎟⎟ ⎜⎜ cos + i sen ⎟
⎟⎟ ⎜⎜ cos + i sen ⎟⎟
⎝ 2 2 ⎠ ⎝ 2 2 ⎠ ⎝ 2 2 ⎟⎠
2 2 = =
θ θ ⎛ θ θ ⎞⎟⎟ ⎛⎜⎜ θ θ ⎞⎟⎟ θ θ
cos − i sen ⎜⎜ cos2 + sen 2
⎜ cos − i sen ⎟
⎟ × ⎜ cos + i sen ⎟⎟
2 2 ⎜⎝ 2 2 ⎟⎠ ⎜⎝ 2 2 ⎟⎠ 2 2

Assim, concluímos que

2
⎛ θ θ ⎞⎟⎟
⎜⎜
⎜⎜cos + i sen ⎟⎟⎟
1 + ai ⎝ 2 2⎠ θ θ θ θ
= = cos2 + 2i sen cos − sen 2 = cos θ + i sen θ
1 −ai θ θ 2 2 2 2
cos2 + sen 2
2 2

48 Recomendações do GAVE
aplicando as fórmulas trigonométricas da duplicação do ângulo.

Apliquemos agora a fórmula obtida ao exemplo pedido. Temos de começar por colocar o
número complexo na forma adequada para aplicar a fórmula obtida:

3
1+ i
3+i 3 3
=
3−i 3 3
1−i
3

Será então e teremos de procurar de modo que a = tg . Claramente poderá ser


θ
2

pelo que . Podemos assim concluir que

3
1+ i
3+i 3 3 = cos π + i sen π
=
3−i 3 3 3 3
1−i
3

⎪⎧⎪ iz − w = 2i
2. Resolve, no conjunto dos números complexos, o sistema ⎨
⎪⎪ (1 − i)z + (2 + i)w = 1 + 4i

Resolução

Da primeira equação tiramos que w = iz − 2i .

Substituindo este valor na segunda equação obtemos

(1 − i)z + (2 + i)(iz − 2i) = 1 + 4i

Como

(1 − i)z + 2iz − 4i + i 2z − 2i 2 = 1 + 4i ⇔ 3 − 4i + (i - 1)z = 1 + 4i

vem que

−2 + 8i
3 − 4i + (i - 1)z = 1 + 4i ⇔ z =
i -1

Efetuemos estes cálculos.

−2 + 8i (−2 + 8i)(i + 1) −2i − 2 + 8i 2 + 8i −10 + 6i


z= = = = = 5 − 3i
i -1 (i - 1)(i + 1) i2 −1 −2

Recomendações do GAVE 49
Substituindo este valor na expressão que define w vem:

w = iz − 2i = i(5 − 3i) − 2i = 5i − 3i 2 − 2i = 3i + 3

⎪⎧
Logo, a solução do sistema é ⎪⎨ z = 5 − 3i
⎪⎪⎩ w = 3 + 3i

3. Efetua os cálculos z = (1 + i 3)5 + (1 − i 3)5 ; w = (1 + i 3)5 −(1 − i 3)5

Resolução

Comecemos por colocar 1 + i 3 e 1 − i 3 na forma trigonométrica. Temos

|1 + i 3 |= 1 + 3 = 2 ; |1 − i 3 |= 1 + 3 = 2 .

O argumento de |1 − i 3 |= 1 + 3 = 2 é um valor tal que se tenha

1 =|1 + i 3 | cos θ e 3 =|1 + i 3 | senθ

Terá de ser então e e concluímos então que podemos escolher

⎛ π ⎞⎟
Então 1 + i 3 = 2cis . Do mesmo modo concluímos que 1 − i 3 = 2cis ⎜⎜− ⎟⎟⎟ . Podemos
π ⎜
3 ⎜⎝ 3 ⎟⎠

assim escrever que

5 5
⎛ π ⎞⎟ ⎛⎜ −π ⎞⎟⎟ 5π −5π

z = (1 + i 3) + (1 − i 3) = ⎜⎜2cis ⎟⎟⎟ + ⎜⎜2cis
5 5
⎟⎟ = 2 cis
5
+ 25 cis
⎜⎝ 3 ⎟⎠ ⎜⎝ 3 ⎟⎠ 3 3

Como

5π 5π 5π ⎛ π ⎞⎟ ⎛ π ⎞⎟ π π 1 3
⎜ ⎜
cis = cos + i sen = cos ⎜⎜π + ⎟⎟⎟ + i sen ⎜⎜π + ⎟⎟⎟ = −cos − i sen = − − i
3 3 3 ⎜⎝ 3 ⎟⎠ ⎜⎝ 3 ⎟⎠ 3 3 2 2

−5π −5π −5π 5π 5π π π 1 3


cis = cos + i sen = cos − i sen = −cos + i sen =− +i
3 3 3 3 3 3 3 2 2

Logo

50 Recomendações do GAVE
⎛ ⎞
5π −5π ⎜⎜ 1 3 1 3 ⎟⎟⎟
z = 2 cis
5
+ 2 cis
5
= 2 ⎜⎜− − i
5
− +i 5
⎟⎟ = −2 = −32
3 3 ⎜⎝ 2 2 2 2 ⎠ ⎟

e, do mesmo modo,

⎛ ⎞
⎜⎜ 1 3 1 3 ⎟⎟⎟
w = (1 + i 3) −(1 − i 3) = 2 ⎜⎜− − i
5 5
+ −i5
⎟⎟ = −i2 3 = −i32 3
5

⎜⎝ 2 2 2 2 ⎟⎠

4. Resolve, em  , a equação .

Resolução

Fazendo obtemos a equação do segundo grau que podemos resolver


usando a fórmula resolvente:

z 1 = −1 + 1 − 4 = −1 + i 3 ou z 2 = −1 − i 3
Vamos agora determinar as raízes quadradas destes dois números complexos. Vamos passar
estes números para a forma trigonométrica. Temos, se for z = ρ cis θ = −1 + i 3 , que
1

e que terá de ser tal que e ; concluímos então


que podemos escolher . Assim z 1 = −1 + i 3 = 2 cis . Identicamente vem que
3


z 2 = −1 − i 3 = 2 cis .
3

Precisamos agora de determinar as raízes quadradas destes números complexos. Pela fórmula
de Moivre (NiuAleph, vol. 4, capítulo 16) vem que

As outras duas soluções obtêm-se das raízes quadradas de :

Recomendações do GAVE 51
Tp
Tarefas Propostas

1. Dados os números complexos e , determina , , e .

z z +1
2. Resolve em  a equação + = 3.
2i 4 − 2i

3. Determina o(s) valor(es) que deve ter o parâmetro a de modo que o módulo do número com-
a +i
plexo seja igual a .
2+i

π
3.1 Determina o módulo e o argumento do número complexo tg −i .
3
tgα + i
3.2 Escreve o número complexo z = na forma trigonométrica e na forma
com . tgα − i

(adaptado do exame de 12.º ano de Portugal de 1981)

⎧⎪
.
iz − w = 2i
4. Resolve, no conjunto dos números complexos, o sistema ⎨
⎪⎩ (1 − i)z + (2 + i)w = 1 + 4i

5. Na figura está representado um triângulo equilátero [ABC] que tem um lado paralelo ao eixo
horizontal e está inscrito numa circunferência de raio 2 cm. Está também representado um
triângulo [A’B’C’] que resultou da rotação do triângulo [ABC] de amplitude 15º em torno
da origem.

A’
E
B A

B’
O

C’
C

52 Recomendações do GAVE
y
5.1 Sendo A, B, C, A’, B’ e C’ afixos dos complexos zA, zB, zC, zA’, zB’ e zC’; determina
os complexos na forma trigonométrica e na forma algébrica.
5.2 Determina o número complexo cujas raízes cúbicas são zA , zB e zC.
5.3 Sabe-se que A’, B’ e C’ são afixos das raízes cúbicas de um complexo w. Determina w
na forma algébrica.
5.4 Os vértices A’’, B’’ e C’’ de um triângulo que se obtém pela rotação de ângulo θ do
triângulo [ABC] são afixos das raízes cúbicas de um número real. Qual é o menor valor
positivo de θ ?
5.5 Determina, no conjunto dos números complexos uma condição que defina a região
sombreada, incluindo os contornos.

6. Sejam z e w os números complexos e

Apresenta na forma algébrica e na forma trigonométrica o número complexo

7. Resolve em  a equação .
8. Representa no plano complexo (plano de Argand) o conjunto de pontos definido pela condi-
ção , onde Re w representa a parte real do número complexo w.

C4
Capítulo 4 - Exercícios que pressupõem raciocínios demonstrativos

Tr
Tarefas resolvidas

1. Sejam f e g duas funções de domínio . Prova que se f e g possuem assintota não vertical
então h = f + g também possui assíntota não vertical.

Resolução

É dado que f e g possuem assintota não vertical. Como o seu domínio é tal assíntota
só pode ser assíntota em +∞. Isto significa que existem retas de equação e
tais que e .

Para concluir que h = f + g também possui assíntota não vertical em +∞ teremos de en-

Recomendações do GAVE 53
contrar uma reta que satisfaça a definição de assíntota. É de suspeitar que a reta de equação
seja tal reta. Para ter a certeza teremos de provar esta conjetura. Temos

c.q.d.

2. Mostra, por meio de contraexemplos, que as funções da família definida por

nem são todas ímpares nem são todas pares, nem são todas “nem par nem ímpar”.

Resolução

Uma função do tipo dado será uma função par se verificar ∀ fm,b (−x) = fm,b (x) .
x ∈

Mas

Logo, se for , uma função como a dada será par; se for , as correspondentes
funções não serão pares. Logo, nem todas serão pares. Uma função do tipo dado será uma
função ímpar se verificar .

Mas

Concluímos que, se for , algumas das funções da família dada serão ímpares. Mas se
for as correspondentes funções não será ímpares. Logo, nem todas serão ímpares. E
concluímos ainda que nem todas serão “nem par nem ímpar”.

c.q.d.

3. Mostra, por redução ao absurdo, que se f é uma função real de variável real, cujo domínio é
toda a reta real, se é contínua para e se , então existe um intervalo aberto
contendo o ponto a tal que se tenha para todo o ponto x desse intervalo.

54 Recomendações do GAVE
Resolução

Suponhamos então que, em vez da conclusão pretendida, se teria a conclusão contrária, isto
é, que para todo o intervalo aberto contendo o ponto a haveria pelo menos um ponto x desse
intervalo para o qual .

Tentemos chegar a um absurdo. A ideia é ir tomando intervalos cada vez mais pequenos de
modo a obter uma sucessão de pontos onde a desigualdade supostamente não se veri-
fica. Mas isso irá trazer problemas com a continuidade de f se escolhermos os intervalos de
modo que essa sucessão convirja para .

Escolhamos então intervalos abertos contendo o ponto a cuja amplitude tenda para zero:

Pela nossa hipótese de trabalho, em cada um destes intervalos haverá pelo menos um ponto
tal que .

Obtivemos assim uma sucessão de pontos do domínio de f e a convergir para a. Pela


definição de continuidade terá de ser .

Mas é óbvio que se todos os termos da sucessão verificam também acon-

tecerá o mesmo com o seu limite. Ou seja, terá de ser . Mas isto é impossível pois
contradiz a hipótese dada. Chegámos assim a um absurdo.

Concluímos então finalmente que terá de existir um intervalo aberto contendo o ponto a tal
que se tenha para todo o ponto x desse intervalo.

c.q.d.

Tp
Tarefas Propostas
1. Sejam f e g duas funções de domínio  . Prova que se é uma assíntota vertical para
a função f e se g é contínua, então também é assíntota não vertical para a função
h = f + g.

2. Demonstra que se o afixo do complexo está no eixo real e não coincide com a
iz + z
origem, o afixo do complexo está no eixo imaginário sobre uma circunferência de raio
z − iz
1.

Recomendações do GAVE 55
3. Reflete sobre a veracidade da seguinte afirmação:

“Há funções do tipo , que não são nem pares nem ímpares.”
4. Reflete sobre a veracidade da seguinte afirmação:

“Há funções do tipo que são ao mesmo tempo pares e ímpares.”


5. Usando um contraexemplo mostra a falsidade da afirmação:

“Uma função crescente é sempre positiva nalgum intervalo”

6. Seja um número real não nulo. Prova que é período da função definida por

7. Mostra, por meio de contraexemplos, que as funções da família definida por

nem são todas ímpares nem são todas pares, nem são todas “nem par nem ímpar”.

C5

Capítulo 5 - Utilizar a calculadora gráfica para resolver proble-


mas

Tr

Tarefas resolvidas

1. Considera a função real de variável real definida por .

Usando uma calculadora gráfica ou computador, determina os extremos relativos e os extre-


mos absolutos.

Resolução

A função dada tem um comportamento difícil de discernir. Por um lado e


.

Por outro lado o outro fator oscila entre valores cujo módulo não é superior a 3. Experimen-

56 Recomendações do GAVE
tando traçar o gráfico desta função, rapidamente concluímos que não conseguimos capturar
no mesmo écran todos os extremos relativos.

Destes primeiros gráficos concluímos que haverá pelo menos 4 extremos relativos e nenhum
máximo absoluto. Para os determinar com uma aproximação razoável (o enunciado não fala
em aproximação pelo que será razoável uma aproximação às décimas para as abcissas) po-
demos fazer ampliações sucessivas do gráfico ou então usar as ferramentas da calculadora ou
computador para obter extremos:

Encontramos os máximos relativos 1,1 e 328655 e os mínimos relativos 0,04 e –7,6�106. Este
método não nos garante que tenhamos encontrado todos os extremos (E não encontrámos!
Consegues encontrar mais algum?). Apenas experimentámos alguns gráficos e pode haver
mais em intervalos maiores do domínio, ou haver algum detalhe que seja preciso analisar com
mais cuidado, o que é difícil de fazer sem um estudo mais aprofundado.
2. Num vale onde não existiam mosquitos caiu de um avião um contentor contendo uma coló-
nia de mosquitos que um grupo de cientistas tinha encomendado para estudar. O contentor
abriu-se e os mosquitos ocuparam o vale e começaram a reproduzir-se. O número M de mos-
quitos existentes t anos após a queda do contentor é dado por .

Recomendações do GAVE 57
2.1 Quantos mosquitos havia inicialmente no contentor?
2.2 Ao fim de quantos anos, aproximadamente, existirão 3000 mosquitos no vale?
2.3 Se o modelo matemático continuar a poder aplicar-se passados muitos anos, qual o
número de mosquitos que existirá no vale passados muitos anos?

Resolução

2.1 Para t = 0, temos que . Portanto havia 5000 mosqui-


tos no contentor.

2.2 Temos

Recorrendo à calculadora gráfica, podemos obter um valor aproximado da solução:

Existirão 3000 mosquitos no vale passados 5,1 anos, ou seja, no segundo mês do quinto ano.

2.3 Temos que pelo que a colónia de mosquitos tenderá a

desaparecer do vale. Em que altura vai desaparecer? Recorrendo à calculadora gráfica obte-
mos:

Concluímos então que no ano 86 morre o último mosquito (se considerarmos que apenas a

58 Recomendações do GAVE
parte inteira do resultado diz respeito ao número de mosquitos existentes; se considerarmos
o arredondamento do resultado a colónia de mosquitos extingue-se mais tarde – quando?).

Tp
Tarefas Propostas

1. Considera as funções definidas por , , .

Esboça os gráficos na tua calculadora gráfica ou no computador. A partir dos gráficos que
obtiveste diz se te parecem ser pares ou ímpares. Prova analiticamente as tuas conclusões.
2. Foi administrado um medicamento a um doente às 9 horas da manhã de um certo dia. A
concentração desse medicamento, em miligrama por mililitro de sangue, t horas após ter sido
administrado, é dada por .
2.1 Utiliza o teorema de Bolzano-Cauchy (ver manual, vol. 3, capítulo 9) para mostrar que
houve um instante, entre as 9h 30m e as 10h, em que a concentração do medicamento
foi de 1 mg/ml.
2.2 Recorrendo à derivada da função C, determina o instante em que a concentração de
medicamento no sangue do doente foi máxima. Apresenta o resultado em horas e mi-
nutos.
3. A lei de Dulong estabelece que se P atmosferas é a pressão absoluta de um vapor saturado

a uma temperatura de T graus Celsius, então para .

3.1 Calcula, arredondada às centésimas, a derivada da função P quando T = 100.

3.2 Esboça o gráfico da função no intervalo .


3.3 Determina, com aproximação às décimas, a temperatura para a qual a pressão é de 1,2
atmosferas.
4 1

4. Considera a função definida por g(x) = x 3 + 4x 3 .


4.1 Determina analiticamente os extremos relativos e os pontos de inflexão da função g.
4.2 Usando a calculadora gráfica ou o computador esboça os gráficos de g, da sua primeira
derivada e da sua segunda derivada e explica os resultados obtidos na alínea anterior.

Recomendações do GAVE 59
3. Testes de tempo limitado

E
A’ T7
B A

Teste 7 – Funções
B’
– Escolha múltipla
O 45 minutos

Calculadora autorizada

1. As marés mais altas na superfície terrestre ocorrem na Baía de Minas, uma parte da Baía
Fundy, que fica entre as províncias
C’ canadianas de Nova Brunswick e Nova Escócia, onde as
marés podem atingir uma C altura máxima de 16m. As alturas da maré, ao longo de determi-
nado período estão assinaladas no gráfico abaixo.
y

15

10

0 x
0 5 10 15

Este gráfico pode ser a representação da função sinusoidal .

O valor de d na função sinusoidal é

(A) 0 (B) 8 (C) 12 (D) 16


y

4 (adaptado de exame do estado canadiano de Alberta, 2002)

2. Se log3y = c – log3x, onde x > 0 e y > 0, então y é igual a


2

(A) c – x (B) (C) x


(D)
–1 1 2 3 4 5

–2 (adaptado de exame do estado canadiano de Alberta, 2001)

60 –4
Testes de tempo limitado
3. Se satisfaz a igualdade então os valores possíveis de k são

(A) 6 e 1 (B) –1 e 6 (C) –5 e 6 (D) 2 e 3

(adaptado de exame do estado australiano de Victoria, 2002)

4. Qual das seguintes afirmações não é verdadeira sobre a função

f : + → 
x  f (x) = log2(x )
(A) Tem uma assíntota vertical de equação x = 0.

(B) Passa pelo ponto (2,0).

(C) O declive da tangente em qualquer ponto do gráfico da função é positivo.

(D) O conjunto de chegada é  .

(adaptado de exame do estado australiano de Victoria, 2003)

5. Uma determinada população de bactérias duplica a cada 7 dias. Que função nos dá o número
N de bactérias ao fim de t dias, sabendo que o valor inicial de bactérias é 500?

(C) N(t) = 500×7


⎛⎜ t ⎞⎟
(2t )
(A) N(t) = 500×7
⎜⎜ ⎟⎟⎟
⎜⎜ 2 ⎟⎟
⎝ ⎠

⎛⎜ t ⎞⎟

(B) N(t) = 500×2


⎜⎜ ⎟⎟⎟

(D) N(t) = 500×2


(7t ) ⎜⎝⎜ 7 ⎟⎠⎟

(adaptado de exame do estado canadiano de Nova Escócia, 2008)

6. Que tipo de função seria o melhor modelo para estes dados?

x 1 2 3 4 5 6
y 4 13 26 43 64 89

(A) cúbica (B) exponencial (C) logarítmica (D) quadrática

(adaptado de exame do estado canadiano de Terra Nova, 2003)

Testes de tempo limitado 61


T8
Teste 8 – Funções – Resposta aberta
45 minutos

Calculadora não autorizada

1. O número de pinguins, P, depois de estarem t anos numa nova colónia pode ser determinado
usando a fórmula .
1.1 Se houver 24 pinguins passados 2 anos, determina o valor de a.
1.2 Quantos anos terão de passar para se ultrapassar o número de 1500 pinguins?

(adaptado de exame do estado australiano de New South Wales, 2008)

2. A Susana tentou obter na calculadora o valor do número real x a partir . Ob-

teve a mensagem de erro ‘NONREAL ANS’ (‘resposta não real’) na sua calculadora ao ten-
tar calcular . Explica porquê.

(adaptado de exame do estado canadiano de British Columbia, 2005)

3. Resolve algebricamente

(adaptado de exame do estado canadiano de British Columbia, 2008)

4. Seja f a função de domínio ]–∞,+∞[, definida por

Estuda a função f quanto à existência de assíntotas do seu gráfico, paralelas aos eixos coor-
denados, escrevendo as suas equações, caso existam.

(variação de exame nacional de Portugal, 1ª fase, 2008)

5. Numa piscicultura, existe um tanque que tem atualmente 300 robalos. Ao serem introduzi-
das x trutas no tanque, a proporção P (x) do número de trutas, relativamente ao número

total de peixes que passam a existir no tanque, é tal que .

5.1 A equação P (x) = 1 é impossível. Interpreta este resultado no contexto do problema.


5.2 Pretende-se que a percentagem de trutas, relativamente ao número total de peixes, seja
de 25%. Qual deve ser o número de trutas a introduzir no tanque?
5.3 Estuda a função P quanto à monotonia e interpreta-a no contexto do problema.

(variação de exame nacional de Portugal de Matemática B, 2ª fase, 2008)

62 Testes de tempo limitado


10

T9
Teste 9 – Funções
0
0
– Resposta
5
aberta
10 15
x

90 minutos

Calculadora autorizada

1. O gráfico da função derivada de uma dada função f é o que mostra a figura.


y

x
–1 1 2 3 4 5

–2

–4

Esboça dois gráficos possíveis para a função f.

(adaptado de exame do estado australiano de Victoria, 2002)

2. A Sara está a estudar as inundações que ocorreram na Europa no passado inverno. Ela
descobriu que a profundidade do Rio Vltava em Praga mudou muito rapidamente durante
as primeiras 12 horas da inundação. A Sara descobriu que a profundidade do rio podia ser
modelada pela equação onde D é a profundidade do rio em metros e t é
o número de horas decorridas desde que começou a chover.

Esboça o gráfico da profundidade do rio nas primeiras 12 horas da inundação.

(adaptado de exame da Nova Zelândia, 2003)

3. Resolve algebricamente as equações:

3.1 3.2

(adaptado de exame do estado canadiano de Nova Scotia, 2008)

4. Lei de Moore

Um dos principais componentes de um computador é um chip. Um chip é um circuito elec-

Testes de tempo limitado 63

y
trónico que é constituído por muitos milhares de transístores. Contudo, um chip não é maior
do que uns milímetros quadrados.

Em 1961 foi feito o primeiro chip experimental que era formado por 4 transístores. Este chip
é mostrado (muito ampliado) na figura acima. Gordon Moore foi uma das pessoas envolvidas
na equipa que o criou. Em 1965 ele previu que que o número de transístores por chip iria
aumentar exponencialmente. Esta previsão passou a ser conhecida por Lei de Moore.

Até ver parece que a cada dois anos o número de chips por transístor duplica. Portanto a
t

fórmula que traduz a Lei de Moore será A = 4 ×2 2 onde A representa o número de transís-

tores por chip e t o número de anos depois de 1961.


4.1 Calcula quantos transístores existiam em cada chip, de acordo com esta fórmula em
1961.
4.2 À medida que o número de transístores por chip aumenta há cada vez menos espaço
disponível em cada chip. Supõe que em 2004 um certo chip tem um tamanho de 8 mm2
e cada transístor ocupa uma área igual. Calcula, usando a fórmula da Lei de Moore,
quantos milímetros quadrados estavam disponíveis para cada transístor em cada chip.
Dá a tua resposta, em milímetros quadrados, com um arredondamento de dez casas
decimais.
4.3 A colocação de mais transístores numa chip chama-se miniaturização. De acordo com
os cientistas de hoje, a miniaturização não pode continuar indefinidamente. Não será
possível colocar mais de 107 transístores em cada mm2. A partir do momento que essa
densidade for atingida, não será possível continuar a usar a Lei de Moore. Supõe que
no futuro os chips têm 8 mm2. Calcula a partir de quando, de acordo com os cientistas
actuais, a Lei de Moore já não se poderá aplicar.
4.4 Em 1968, Moore foi um dos fundadores da empresa que se tornou conhecida pelos chips
particulares (processadores) que produz, a Intel. O primeiro processador da Intel foi

64 Testes de tempo limitado


criado em 1971. Consistia em cerca de 2250 transístores. Supõe-se que o número de
transístores num processador também duplica em cada dois anos. Tal lei é agora tradu-

zida pela fórmula onde P é o número de transístores no processador e


T o número de anos decorridos desde 1971. Suponha que, ao contrário das expectativas
dos cientistas actuais, as fórmulas para A (o número de transístores por chip) e P (o
número de transístores por processador) se mantêm válidas indefinidamente. Deter-
mina a diferença de anos para os dois valores ultrapassarem um milhar de milhão .

(adaptado de exame da Holanda, 2007)

5. Seja z = −1 + i , onde i 2 = −1 .

5.1 Usa a fórmula de Moivre para calcular e .

5.2 Mostra que .

(adaptado de exame da Irlanda, 2007)

6. Determina, a partir da definição, a derivada da função e a equação da tangente ao

gráfico de f no ponto .

(adaptado de exame da Irlanda, 2007)

Testes de tempo limitado 65


T10

Teste 10 – Funções – Escolha múltipla e Resposta aberta


90 minutos

Calculadora autorizada

Grupo I

1. Para que valor de x tem função f dada por um ponto de inflexão?

(A) 0,092 (B) 0,096 (C) 0,288 (D) 0,366


(adaptado de exame dos EUA, 2003)

2. Em qual dos seguintes pontos tanto a primeira derivada como a segunda derivadas de f são
ambas negativas?
y
y

B
B
A f
A f

D
D
C
C

x
O x
O

(A) A (B) B (C) C (D) D


(adaptado de exame dos EUA, 2003)

3. O gráfico da função f : [–2, 2] →  , f (x) = P × sen(k × ω ×x) +Q é mostrado a seguir:


y
y
3
3

2
2

1
1

x
–4 –2 2 4 x
–4 –2 2 4
–1
–1

66 h
Testes de tempo limitado
h
(8, 18)
(8, 18)
Os valores de P, k e Q são, respetivamente:

(A) 2; 0,5; 1 (B) 2; 2; 1 (C) –2; 2; –1 (D) –2; 0,5; 1


(adaptado de exame do estado australiano de Victoria, 2003)

Grupo II

4. Considera a função dada por .


4.1 Quando m = –4, determina os valores de x para os quais f (x) = 0.
4.2 Determina todos os valores reais de m para os quais a equação f (x) = m + 1 não tem
solução real x.

(adaptado de: exame vestibular brasileiro do estado de São Paulo)

5. Doses terapêuticas iguais de um certo antibiótico são administradas, pela primeira vez, a
duas pessoas: a Ana e o Carlos. Admite que, durante as doze primeiras horas após a tomada
simultânea do medicamento pela Ana e pelo Carlos, as concentrações de antibiótico, medidas
em miligramas por litro de sangue, são dadas, respectivamente, por

e
A variável t designa o tempo, medido em horas, que decorre desde o instante em que o me-
dicamento é tomado ( ).
5.1 Determina o valor da concentração deste antibiótico no sangue da Ana, quinze minutos
depois de ela o ter tomado. Apresenta o resultado, em miligramas por litro de sangue,
arredondado às centésimas.
5.2 No instante em que as duas pessoas tomam o medicamento, as concentrações são iguais
(por serem nulas). Determina quanto tempo depois as concentrações voltam a ser
iguais. Apresenta o resultado em horas e minutos (minutos arredondados às unidades).
5.3 Quando a concentração ultrapassa 7,5 miligramas por litro de sangue, o medicamento
pode ter efeitos secundários indesejáveis. Esta situação ocorrerá, neste caso, com algu-
ma destas duas pessoas? Caso afirmativo, com quem? E em quantos miligramas por
litro o referido limiar será ultrapassado?

Nota: Usa as capacidades gráficas da tua calculadora para responder a esta questão e, sem-
pre que, nos cálculos intermédios, procederes a arredondamentos, conserva, no mínimo, cinco
casas decimais.

(variação de exame nacional de Portugal, 1.ª fase, 2002)

6.

6.1 Determina um valor exato de .

6.2 Escreve como um único logaritmo.

(adaptado de exame do estado canadiano de Manitoba, 2009)

Testes de tempo limitado 67


7. Resolve algebricamente em ordem a

x+2 ⎛⎜ 4 ⎟⎞
⎛ 1 ⎞⎟ ⎜⎜ ⎟⎟⎟
⎜ ⎜⎜ 3 ⎟⎟
32 ⎜⎜ ⎟⎟⎟ =8 ⎝ ⎠
⎜⎝ 4 ⎠⎟

(adaptado de exame do estado canadiano de NewFoundLand, 2008)

8. A população numa comunidade tem vindo a declinar ao longo de um período de 40 anos


como mostra a tabela abaixo, mas não se espera que desça abaixo de 2500. Determina a
função exponencial que descreve esta população em qualquer instante de tempo e use-a para
determinar a população no fim de 2020 se esta tendência continuar.

Ano 1960 1970 1980 1990 2000


Tempo (t) 0 10 20 30 40
População (P (t)) 26500 9760 4696 3164 2701

(adaptado de exame do estado canadiano de NewFoundLand, 2009)

9. Considera a função , de domínio  , definida por .

Sem recorrer à calculadora, resolve as três alíneas seguintes:

9.1 Utilizando a definição de derivada de uma função calcula .

9.2 Estuda a função quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à
existência de ponto de inflexão.

9.3 Determina os valores de reais tais que .

Utilizando a calculadora responde à alínea seguinte:

9.4 Esboça o gráfico de na tua calculadora, num rectângulo de visualização adequado


que explicitarás e justificarás, e explica em que medida observas no gráfico o que foi
determinado nas alíneas 1, 2 e 3.

(variação de exame nacional de Portugal, 2º fase, 2003)

2
1⎛⎜ 3 ⎞⎟
− ⎜⎜x− ⎟⎟⎟

2⎝ 4 ⎠ ⎟

10. Determina a derivada de f (x) = e

. Para que valores de se tem que é negati-

va?

(adaptado de exame da Finlândia, 1999)

11. Alguém tomou anfetaminas. A quantidade de anfetaminas no corpo humano pode ser descri-
ta pelo modelo onde é o tempo depois de ter sido ingerida a substância
(medido em horas), e é a quantidade de anfetaminas no corpo (medida em miligramas).

68 Testes de tempo limitado


11.1 O que é que os números 15 e 1.19 significam em termos do volume de anfetaminas
presente no corpo?
11.2 Determina a quantidade de anfetaminas no corpo após 2 horas. Determina a meia-vida
(isto é o tempo decorrido até a substância se reduzir a metade) do volume de anfeta-
minas no corpo.

(Fonte: Henrik Rindom: Biologia dos tóxicos, Departamento de Saúde, 2000)

(adaptado de: exame da Dinamarca, 2008)

12. Considera, para cada a função, de domínio  definida por . Prova que,
+

qualquer que seja o valor de , o gráfico da função tem a concavidade voltada


para cima.

(variação de: exame nacional de Portugal, 2.ª fase, 2004)

Testes de tempo limitado 69


y

T11
2

Teste 11 – Global – Escolha múltipla


1

45 minutos
x
–4 –2 2 4
Calculadora não autorizada
–1
1. A altura h, em metros, de um ponto de uma roda gigante no instante t, em segundos, pode
ser representado por uma função sinusoidal da forma como se mostra
na figura.
h
(8, 18)

15 (6, 15.66)

10 (4, 10) (12,10)

(0, 2) (16, 2)
t
0 5 10 15

A função que melhor descreve a altura do ponto da roda gigante é:

(A) (C)

(B) (D)
P(z)
(adaptado de exames do Canadá, estado de Alberta, 2001)

Q(w)
2. O contradomínio da função , é

(A) (B) (C) (D)

(adaptado de exames da Austrália, estado de Victoria, 2008)


y

3
70 Testes de tempo limitado
2

y = f(x)
3. Se e , então é igual a:

(A) (B) (C) (D)

(adaptado de exames da Austrália, estado de Victoria, 2007)

4. O número de maneiras de arranjar 9 livros diferentes numa prateleira se 4 dos livros devem
ficar estar sempre juntos é:

(A) 6! 4! (B) 5! (C)


9! (D) 5! + 4!
4!
(adaptado de exames do Canadá, estado de Manitoba, 2009)

5. O conjunto solução de é:

(A) {1} (B) {–1} (C) {–1,1} (D) {}

(adaptado de exames dos EUA, estado de Nova Iorque, 2006)

6. O David atira uma moeda ao ar 3 vezes. Qual é a probabilidade de que pelo menos num dos
lançamentos a moeda mostre “cara”?

(A) (B) (C) (D)


1 3 1 7
8 8 2 8

(adaptado de exames do Canadá, estado de Manitoba, 2007)

7. Qual é o inverso multiplicativo de 3i?

i
(A) −3i (B) –3 (C) (D) −
3

(adaptado de exames dos EUA, estado de Nova Iorque, 2006)

8. Um exemplo de acontecimentos dependentes é dado ao retirar um berlinde vermelho de uma


caixa e tirar

(A) um berlinde vermelho de uma outra caixa

(B) um berlinde verde de uma outra caixa

(C) um berlinde vermelho da mesma caixa, depois de recolocar o primeiro berlinde na caixa

(D) um berlinde verde da mesma caixa, sem recolocar o primeiro berlinde na caixa

(adaptado de exames do Canadá, estado de Alberta, 2001)

Testes de tempo limitado 71


T12

Teste 12 – Global – Escolha múltipla


45 minutos

Calculadora autorizada

1. O número mínimo de vezes que uma moeda equilibrada com cara numa face e coroa na outra
deve ser lançada ao ar de modo que a probabilidade de sair cara em todos os lançamentos
seja inferior a 0,0005 é

(A) 8 (B) 9 (C) 10 (D) 11

(adaptado de exames da Austrália, estado de Victoria, 2008)

2. Resolve a equação . A solução é

(A) 0 (B) 1 (C)


17
(D)
18
18 19

(adaptado de exame do estado canadiano de British Columbia, 2008)

3. No final do mês de Abril de 2003, a população de Belém do Pará viveu um dia de pânico por
causa de boatos que se espalhavam rapidamente pela cidade. Tudo começou de manhã muito
cedo, com um assalto a um carro blindado em frente a um banco, localizado numa avenida
movimentada. A polícia perseguiu os bandidos e estes fizeram reféns. As testemunhas do
ocorrido iniciaram os boatos ao espalhar, sem muita clareza, o que acontecera. A quantidade
de pessoas que recebia informações distorcidas sobre o facto duplicava a cada 10 minutos
e, depois de uma hora, 1024 cidadãos de Belém do Pará já se encontravam aterrorizados,
achando que a cidade estava ser tomada por bandidos. Ao final da manhã, bancos, comércio,
escolas e repartições públicas já estavam com o expediente encerrado. Com base nos números
citados, quantas pessoas testemunharam o assalto?

(A) 4 pessoas (B) 8 pessoas (C) 16 pessoas (D) 32 pessoas

(adaptado de exame vestibular brasileiro do estado do Pará)

4. Qual das seguintes funções tem por derivada a função definida por no intervalo

]0,3[.

(A) (C)

(B) (D)

(adaptado de exame do estado australiano de Victoria, 2003)

72 Testes de tempo limitado


5. O gráfico de y = f (x) = bx, onde b > 1, é translatado de tal modo que a equação do novo
gráfico é expressa por y – 2 = f (x – 1). O contradomínio da nova função é

(A) ]2,+∞[ (B) ]3,+∞[ (C) ]–1,+∞[ (D) ]–2,+∞[

(adaptado de exame do estado canadiano de Alberta, 2002)

6. Estudos científicos constatam que a quantidade de peças produzidas em uma empresa, x

anos após o início do lançamento do seu fabrico, é dada pela expressão

Nessas condições, daqui a quanto tempo, aproximadamente, após o início dessa fabricação
serão produzidas 5000 peças?

(A) 38 dias (B) 56 dias (C) 78 dias (D) 114 dias

(adaptado de: exame vestibular brasileiro do estado do Mato Grosso do Sul, Brasil)

Testes de tempo limitado 73


(8, 18)

15 (6, 15.66)

10 (4, 10) (12,10)

5 T13

Teste 13 – Global – Resposta


(0, 2)
aberta (16, 2)
t
0 5 10 15
45 minutos

Calculadora não autorizada

1. Os pontos P e Q no diagrama de Argand representam os números complexos z e w respec-


tivamente.

P(z)

Q(w)

Copia o diagrama para a tua folha de resposta e assinala nele os seguintes pontos:
1.1 o ponto R a representar iz; 1.3 o ponto T a representar z + w.
1.2 o ponto S a representar z ;

(adaptado yde: exame do estado australiano de New South Wales, 2009)

6
2. Uma função f é definida no conjunto dos números reais tal que o declive da reta tangente ao
gráfico da função num ponto arbitrário 5(x,y) é . O valor mínimo da função
é 2. Procura f.
4
(adaptado de exames da Finlândia, 2000)
3

3. Seja f a função assim definida 2 com a e b números reais dife-


rentes de zero.
1 y = f(x)

Mostra que, qualquer que seja o a e de b, existe sempre um valor de x talx que .
–6 –4 –2 2 4 6
–1
(adaptado de exames de Itália, 2004)

4. Dá um exemplo de um função g, não constante, tal que: e .

(adaptado de exames de Itália, 2004)

5. Define o conjugado z do número complexo z. Mostra que se tem que z 1 ×z 2 = z 1 ×z 2 para

dois números complexos e . Resolve a equação z 2 + z + 1 = 0 .

(adaptado de exames da Finlândia, 2001)

74 Testes de tempo limitado


P(z)
T14
Q(w)
Teste 14 – Global – Resposta aberta
90 minutos

Calculadora autorizada

1. O gráfico da função f é dado por


y

1 y = f(x)

x
–6 –4 –2 2 4 6
–1

A partir deste gráfico determina:

1.1 ;

1.2 ;

1.3 os valores de x para os quais y = f (x) não é derivável.

(adaptado de exame da Nova Zelândia, 2004)

2. Sabe-se que, para qualquer n inteiro positivo .

Este limite continua verdadeiro mesmo que n seja um número racional, desde que a seja

positivo. Usando este resultado calcula

(adaptado de exame estadual da Índia, 2007/2008)

Testes de tempo limitado 75


3. Considera a função , de domínio  , definida por
+

Sem recorrer à calculadora, resolve as duas alíneas seguintes:

3.1 Utilizando a definição de derivada de uma função calcula .

3.2 Estuda a função quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à exis-
tência de ponto de inflexão.

Utilizando a calculadora responde às duas alíneas seguintes:

3.3 Determina os valores de reais tais que .

3.4 Esboça o gráfico de na tua calculadora, num rectângulo de visualização adequado


que explicitarás e justificarás, e explica em que medida observas no gráfico o que foi
determinado nas duas primeiras alíneas.

(variação de exame nacional de Portugal, 2º fase, 2003)

4. A invenção dos logaritmos teve como resultado imediato o aparecimento de tabelas, cujos
cálculos eram feitos um a um. O projeto do inglês Charles Babbage (séc. XIX), “pai dos
computadores modernos”, era construir uma máquina para a montagem dessas tabelas,
como por exemplo:

x 2 3 4 5 6 ...
log x 0,30 0,47 0,60 0,70 0,78 ...

Usando esta tabela determina o valor que se obtém para log 450.

(adaptado de exame vestibular brasileiro do estado de São Paulo)

5. Seja , β = 3 + i e γ = 1 + i , com i 2 = −1 . Determina o valor absoluto r e o argu-

mento de ( ).

(adaptado de exame do Japão, 2008)

6. Os microrganismos proliferam por divisão celular. Pretende-se retardar a divisão celular


numa determinada amostra de microrganismos contidos num tecido particular. Faz-se a in-
jeção de um medicamento no tecido e o número de microrganismos desde essa altura é dado
pela função definida por , , sendo f (t) medido em milhões em

função do tempo t medido em horas.


6.1 Determina o número de microrganismos ao fim de 3 horas do medicamento ser injeta-
do.

6.2 Determina e dá uma interpretação desse valor.

76 Testes de tempo limitado


6.3 Resolve a desigualdade .
6.4 Determina o valor máximo que o número de microrganismos atingiu após o medica-
mento ter sido injetado.

(adaptado de exame da Dinamarca, 2007)

7. Acha a e b para que a função

seja contínua em todo o  .

(adaptado de exame de Espanha, 2007)

Testes de tempo limitado 77


T15

Teste 15 – Global
90 minutos

Calculadora autorizada

Grupo I

1. A fracção é igual a:

(A) 1 (B) 2 (C) − (D) −


5 11
2 6
(adaptado de exame vestibular brasileiro do estado de São Paulo)

2. O gráfico da função f, de domínio  , definida por , tem uma única


assíntota.

Qual das condições seguintes é uma equação dessa assíntota?

(A) y = 0 (B) y = 0,1 (C) y = 0,2 (D) y = 0,3

(variação de exame nacional de Portugal, 1.ª fase, 2002)

3. Usando a fórmula de aproximação onde com § = 3, um


valor aproximado de é dado por

(A) (C)

(B) (D)

(adaptado de exame do estado australiano de Victoria, 2003)

4. Uma casa foi comprada em 1984 por 35 000 dólares. Suponhamos que o valor da casa au-
mentou 3% por ano desde essa altura.

Que expressão nos dá o valor da casa em 2009?

(A) (C)

(B) (D)

(adaptado de exame do estado australiano de New South Wales, 2009)

5. De uma função g, de domínio , sabe-se que a recta de equação y = x é assíntota do seu


gráfico.

78 Testes de tempo limitado


Qual é o valor de ?

(A) –∞ (B) +∞ (C) 0 (D)


1
7
(variação de exame nacional de Portugal, 2.ª fase, 2002)

6. Que tipo de função modelaria melhor os dados da tabela?

x –2 –1 0 1 2
y –1 ­–1 1 5 11

(A) cúbica (B) exponencial (C) linear (D) quadrática

(adaptado de exame do estado canadiano de Terra Nova, 2005)

Grupo II

7. Pode-se modelar a previsão de doença em Angola a partir de .

onde y exprime o número de doentes em milhares, em função do tempo x expresso em anos


passados desde o ano 2000.
7.1 Qual dos valores 14 ou 1,023 exprime o número de milhares pessoas doentes no ano
2000?
7.2 Em que ano o número de doentes duplicará relativamente ao número de doentes exis-
tentes no ano 2000?

Fonte: www.globalis.dk

(adaptado de exame da Dinamarca, 2008)

8. Considera a função f, definida em [1 , +∞[ por .


8.1 Justifica a continuidade de f em [1, +∞[.
8.2 Mostra que f é crescente em [1, +∞[.

(adaptado de exame da França - baccalauréat, 2005)

9. Demonstra que a equação tem uma e uma só solução e determina um valor


aproximado às centésimas, usando um método de iteração à tua escolha.

(adaptado de exame da Itália, 2004)

Testes de tempo limitado 79


10. Seja f a função definida por

com a e b números reais diferentes de zero. Considera a função g obtida a partir de f pondo
. Estuda a função g e esboça o seu gráfico.

(adaptado de exame da Itália, 2004)

11. Considera as letras ABDDDETX.


11.1 Quantos arranjos são possíveis se se usarem todas as 8 letras?
11.2 Quantos arranjos são possíveis se o A e o E ficarem juntos e se se usarem todas as 8
letras?
11.3 Quantos arranjos são possíveis se o A e o E não ficarem juntos e se se usarem todas
as 8 letras?

(adaptado de exame do estado canadiano de Manitoba, 2007)

80 Testes de tempo limitado


5.1 Consideremos o gráfico obtido com
Soluções
a calculadora da função :
1 – Exercícios globais de 2.ª oportunidade

C9

Capítulo 9 – Limites de funções

Pratica ↑

1. –
2.

2.1 Por exemplo,


Pela análise do gráfico podemos conjeturar que

não existe pois os limites laterais são di-


2.2 Por exemplo,

y1
ferentes. lim− = −∞ e
2.3 Por exemplo, x→2 y2
5.2
3.
3.1 Sim. Os limites laterais são iguais
3.2 Não. Os limites laterais são diferen-
tes
3.3 Não. Os limites laterais são diferen-
tes
4.
4.1

4.2

Pela análise do gráfico somos levados a constatar


4.3 +∞
4.4 −∞ que e que , apesar da fun-

4.5 −∞
5. ção não estar definida para .

Soluções 81
6. 12.2 Falsa

6.1 Df =  \ {2} ; Dg =  + 12.3 Verdadeira

6.2 O gráfico de f tem uma assíntota 13.


vertical e que é x = 2 e x = 0 é 13.1 Converge para 1
uma assíntota vertical do gráfico
de g 13.2 Divergente
7. O gráfico da função f tem uma assíntota 13.3 Converge para 2
horizontal quando e que é a reta
13.4 Converge para 0
de equação 14. –
15.
O gráfico da função f tem uma assíntota
horizontal quando e que é a reta 15.1 –
de equação
15.2 –
O gráfico da função g não tem nenhuma 16.
assíntota horizontal.
16.1 –
8.
16.2 –
9.
16.3 –
9.1
16.4 –
9.1.1
16.5 –
9.1.2
17.
9.2 f é contínua à direita de
17.1 +∞
porque
10. 17.2
10.1 –
17.3 −∞
10.2 –
18.
10.3 É contínua
11. 18.1
11.1 h(1) = 5 ; h(2,5) = 1,25
18.2 0
11.2 –
18.3 +∞
Pensa e Resolve ↑ ↑

12. 18.4

12.1 Verdadeira 19.

82 Soluções
19.1 é uma assíntota vertical do
gráfico de m e é uma assínto-
ta horizontal 23.2 Por exemplo considerando a função

19.2 é assíntota vertical do gráfico

da função r e é assínto- 23.3 Por exemplo considerando, tam-


bém, a função
ta oblíqua do gráfico de função r
24. Consideremos, por exemplo, as funções:
19.3 As retas de equação e
são assíntotas verticais do gráfico
da função h e é assín- e
tota oblíqua do gráfico de função h
19.4 é assíntota vertical do gráfi-
co de g e é assíntota oblíqua
do gráfico de g
19.5 é assíntota vertical do gráfico
de f e é assíntota oblí-
qua do gráfico de f A soma destas duas funções é uma função
contínua em  .
20. é assíntota vertical do gráfico da
função g e é única

Reflete ↑ ↑ ↑ C10

Capítulo 10 – Cálculo Diferencial


21.
21.1 2 Pratica ↑
21.2
1.
22.
1.1 f '(x) = 20x + 9
22.1 Por exemplo consideran-
do e 1.2 f '(x) = 18x 2 − 10x + 1

1.3 f '(s) = −1 + 8s − 20s 3


22.2 Por exemplo considerando
1.4 f '(t) = −12t 3 + 24t 5
e
22.3 Por exemplo considerando 1.5 g '(x) = 3x 2(2x 2 + 3) + (x 3 − 7)4x
e = 6x 4 + 9x 2 + 4x 4 − 28x
= 10x 4 + 9x 2 − 28x
22.4 Por exemplo considerando
e 1.6 k '(x) = 36x 2 − 68x + 26
23.
1.7 h '(r )= 18r 5 − 21r 2 + 4r
23.1 Por exemplo considerando a função

Soluções 83
1.8 g '(s) = 8s 3 + 3s 2 − 20s + 13 2(x 2 + 1)2(2x 2 − 15x − 10)
2.5 k '(u)=
(4x − 5)6
23
1.9 f '(x) =
9x + 12x + 4
2

124x(3x 2 − 5)
2.6 f '(x) =
(2x 2 + 7)3
8x 2 − 16x − 5
1.10 h '(x)=
x 2 − 2x + 1
8x − 7
2.7 m '(x)=
2 4x 2 − 7x + 4
70 + 12z − 27z 2
1.11 h '(z ) =
4 − 36z + 81z 2
2.8 h '(x) = 2 x 5 (x 2 + 1)7

2.9 f '(x) = 3x 5 − 3x 2
−4w 3 − 14
1.12 f '(w) =
w 6 − 14w 3 − 49 3.

1.13 5(3x + 2)
3.1 f '(x) =
x 3 (x + 1)2
−1 − 2x − 3x 2
f '(x) =
1 + 2x + 3x 2 + 4x 3 + 3x 4 + 2x 5 + x 6
x −3
−3x + 2 3.2 g '(x)= + x +3
1.14 g '(x)= 2 x +3
x3

1
3.3 h '(x)= −
−2x 2 − 4
1.15 t '(x)= 2x 2 x
x 5

2. 3.4 f '(x) = 3e x

2.1 3.5 g '(x) = 3e 3x+2


2
f '(x) = 6x 5 − 45x 4 + 204x 3 − 513x 2 + 816x − 576 3.6 h '(x) = (4x + 3)e 2x +3x−2

1 3.7 f '(x) = (2x 2 + x + 2)e x


2.2 r '(x) =
3
3 x2 e x (x − 1)
3.8 g '(x) =
x2
12(z 4 − 1)(z 4 + 1)
2.3 g '(z ) =
z 13
(x − 1)e x − 3x 3 (3x − 8)
3.9 h '(x) =
(x + 2)2
135(3t + 4)2
2.4 s '(t) = −
(6t − 7)4
9x − 4
3.10 f '(x) =
x(3x − 2)

84 Soluções
3.11 g '(x)= ln(x) + 1 5.5 f '(2) = 1

x(x − 3) 5.6 f '(x) = e x


3.12 j '(x) = (2x − 3)ln(x + 2) +
x +2
1
5.7 f '(x) =
x
1 − ln(x)
3.13 h '(x)= 6.
x2
6.1 f '(x) = 6x − 5 ; Df ' = 
1 6.2
3.14 f '(x)= −
x(ln(x)) 2
f '(2) = 7
6.2.1

6.2.2 f '(− 2) = −6 2 − 5
1 ln(x)
3.15 g '(x) = −
x(x − 3) (x − 3)2 6.2.3 f '(a) = 6a + 5

Reflete ↑ ↑ ↑
e x (x − 1)
3.16 h '(x) =
x(x + e x ) 7. –

x +h − x
8. f '(x) = lim
1 h→0 h
3.17 f '(x)=
x(x + 1) x +h − x x +h + x
= lim ⋅
h→0 h x +h + x
4 + 2 ln(x) x + h −x
3.18 g '(x) = = lim
h→0
x h( x + h + x)
h
= lim
3.19 h '(x) = e −e x
x e−1
h→0
h ( x + h + x)

3.20 f '(x) = ln(2) ⋅ 2x 1


= lim
h→0
x +h + x
Pensa e Resolve ↑ ↑ 1 1
= =
4. – x+ x 2 x

5. O que é válido para todo o x > 0 .


5.1 f '(x) = 2 Estudemos o que se passa no caso de
f '(x) = 2x x = 0.
5.2
0+h − 0 h 1 1
5.3 f '(x) = 3x 2 f '(0) = lim = lim = lim = = +∞
h→0+ h h→0+ h h→0+
h 0+
1
5.4 f '(x) = − Dado que não obtivemos um número real
este limite não existe e, consequentemen-
x2

Soluções 85
te, f '(0) não existe. Logo, o domínio de
f ' é + .

- Paridade

C11 A ímpar, basta, portanto, estudá-la em


.
Capítulo 11 – Aplicações do Cálculo Di-
ferencial - Assíntotas

é a equação de uma assíntota ver-


Pratica ↑ tical do gráfico de f.

1. A função f é monótona decrescente em Não tem assíntotas não verticais.


e em , é monótona
crescente em . Apresenta um mí- - Variação da função
nimo relativo para e um máximo
absoluto para . Aplicando as regras de derivação obtém-
-se:
2.

2.1 , para .
2.2 h é decrescente de e crescente Como em , a função é
de . A função apresenta um crescente nesse intervalo.
mínimo absoluto igual a para
. - Sentido das concavidades

2.3
, para .
3.

3.1 Como para , o grá-


fico de f tem concavidade voltada para
3.2 A reta de equação é as-
síntota vertical do gráfico de f, e cima em e, por f ser ímpar, tem con-
é a única vertical porque f é con- cavidade voltada para baixo em .
tínua em e em . A origem do referencial é ponto de infle-
A reta de equação é uma as- xão do gráfico de f.
síntota horizontal do gráfico de f.
3.3 – - Representação gráfica

3.4 Coordenadas dos pontos de infle- Atendendo ao estudo feito e ao facto de a


função ser ímpar, podemos construir uma
xão: e . representação gráfica da função f.

4.

- Domínio:

86 Soluções
6.2 20 anos
6.3 33,5 anos

Pensa e Resolve ↑ ↑

7.
7.1

7.2

7.3 A função tem um extremo relativo


3
e
igual a 2  2,24 para
2

5. 7.4
5.1 10 minutos. 7.5 Pontos de interseção: (0,71, 4,88)e
5.2 – (1,58,2,25)
8. A
5.2.1 A função é estritamente de-
crescente. 8.1
5.2.2 A função é estritamente
crescente. 8.2
5.3 No primeiro caso, o facto de a fun-
ção T  ser estritamente decrescente, 8.3 A função é monótona decrescente
significa que quando a temperatura em e monótona crescente
inicial do café é maior do que a tem- em
peratura ambiente, o café vai arrefe-
cendo à medida que o tempo passa. 8.4 –
No segundo caso, o facto de a fun-
ção T ser estritamente crescente, 9.
significa que quando a temperatu-
9.1 T(0) = 36,2 + 22,25(e 0 −e 0 ) = 36,2
ra inicial do café é menor do que
a temperatura ambiente, o café vai 9.2 3 horas
aquecendo à medida que o tempo
passa. 9.3 3 horas

6. 9.4 lim T(t) = 36,2


t→+∞

6.1 –
Isto significa que à medida que o

Soluções 87
tempo passa, e o Sérgio está fora da
câmara frigorífica, a sua tempera-
tura corporal tende a igualar a
temperatura que ele tinha antes de
entrar dentro da câmara.
10.

10.1
10.2 10 horas e 33 minutos.
10.3 1 hora e 7 minutos depois da sopa
ter sido colocada no frigorífico.
Os cães de ambas as raças têm o mesmo peso
Reflete ↑ ↑ ↑ médio com 1 ano e 1 mês e 7 anos e 5 meses.

11. – 15. –

12.

12.1 C13

12.2 – Capítulo 13 – Funções trigonométricas

13.
Pratica ↑
13.1
1.
13.2 –
1.1
13.3
13.4 f é monótona decrescente no inter-
valo e é monótona crescente
no intervalo , apresenta um 1.2
mínimo absoluto igual a para 2.
.

2.1
13.5
14.
2.2
14.1

14.2 Façamos a representação gráfica


das funções p e m e determinemos 3.
as abcissas dos seus pontos de in-
terseção.

88 Soluções
11.
4. Crescente: ⎛π ⎞⎟
⎜⎜ ⎟⎟
11.1 Máximos: ⎜⎜ + kπ,1 ⎟⎟
⎝4 ⎠

Decrescente:
⎛ 3π ⎞⎟
⎜⎜ ⎟⎟
Mínimos: ⎜⎜ + kπ,−1 ⎟⎟
⎝ 4 ⎠

Mínimo relativo:
⎛ ⎞
⎜⎜ 5π 5π + 3 3 ⎟⎟
11.2 Máximo: ⎜⎜ , ⎟⎟
⎜⎝ 3 6 ⎟⎟

Máximo relativo:
⎛ ⎞
5. Positivo ⎜⎜ π 5π − 3 3 ⎟⎟
Mínimo: ⎜⎜ , ⎟⎟
⎜⎝ 3 6 ⎟⎟

6.
12.
7. ;
12.1 61%
8.
12.2 28 dias
8.1
12.3 7 de janeiro

8.2 12.4 0%

9.
13. e
9.1 14.
14.1 3 segundos

9.2 14.2 decrescente: e crescente:


9.3
14.3 0,5 litros.
9.4
Pensa e Resolve ↑ ↑

9.5 15.

10. 15.4
10.1 y = 2x − 2π 15.5

π 16.
10.2 y = −x +
2
16.1

Soluções 89
16.2 23.1

17. – 23.2

18.
23.3
19.
Reflete ↑ ↑ ↑
19.1 1

19.2 24.
20. 25.

20.1 25.1 a = 1 e b = 3

20.2 25.2
26.
20.3
26.1

26.2 Decrescente em:


20.4

Crescente em:
20.5 26.3
21. 27. x = 0 e y = 0
28.
21.1
28.1 1
28.2 2
21.2 28.3 0

29. ;
21.3 30.
30.1 –
21.4 1
30.2
⎛ 3π ⎞
⎜ 3π ⎟
22. Máximo: ; Mínimo: ⎜⎜ ,−e 2 ⎟⎟⎟
⎜⎜ 2 ⎟⎟
⎝ ⎠
23.

90 Soluções
8.5 –3
C15
9. 3 + 10i
Capítulo 15 – A Álgebra dos números
10.
complexos
10.1 1 – 5i; 1 + 5i
Pratica ↑ 10.2 –3; 3; –i; i
11. –38 – 41i
1. 2 2;5
12. –i; –i; 1; 1; i; –1
7 5
2. i; + i 13.
9 9

3. 0

1 1
4. + i
2 2

5. x=1ey=0
6.
6.1 3–i
6.2 8+i

6.3
Pensa e Resolve ↑ ↑

14. –
6.4
15.
15.1 –
7. 15.2 –1; 3 – 4i; 3 + 4i

8. 16.

8.1 8–i 17.

8.2 16 – 11i 17.1


17.2 2
8.3
18.

8.4 19.

Soluções 91
Reflete ↑ ↑ ↑
6.3
20.
21. Para todo o
22. – 6.4

23. Sugestão: Os lados opostos são paralelos


ou as diagonais bissetam-se
6.5
7.
C16
7.1  3 + 3i
Capítulo 16 – A Geometria dos números
complexos
7.2
7.3  4i
Pratica ↑
7.4
1.
8.
1.1
8.1 Circunferência de centro em (0,–3)
e raio 5
1.2
8.2 Circunferência de centro em (–2,3)
e raio 4
8.3 Mediatriz do segmento de extremos
1.3 (1,1) e (–2,3)
8.4 Semirreta de origem no ponto
2. (3,–1) e que faz um ângulo de
como eixo Ox.
3. –38 – 41i 8.5 Reta paralela ao eixo Ox que con-
tém o ponto (0,2).
4.

9.
5.
6.

apenas .
6.1

10.
6.2

92 Soluções
e 19.1 –
19.2

11. 19.2.1

11.1

19.2.2
11.2 –

12. Forma algébrica:

Forma trigonométrica: 19.3

13. 20.

13.1 20.1

20.2
13.2

Pensa e Resolve ↑ ↑
20.3

14.
21.

15. –3 e 3 21.1

16.
21.2
16.1

21.3 8
16.2
22.

22.1
17.
22.2

22.3
18.

19.

Soluções 93
2 – Recomendações do GAVE
23. Módulo = 1 e argumento =

24. C1
Capítulo 1 – Resolução de problemas da
24.1 vida real

1.
1.1 22 500€
24.2
1.2 Aproximadamente 14 614€
1.3 25%

24.3 2.
2.1 22 símbolos
2.2 6 minutos
25. 3.
3.1 2πr. Este valor traduz o perímetro
Reflete ↑ ↑ ↑ de um círculo de raio r, pelo que
se pode concluir que a taxa de va-
26. Semirreta de origem em (2,0) paralela ao riação da área de um círculo é nu-
eixo Oy e com a direção do sentido posi- mericamente igual ao perímetro do
tivo do eixo Oy. mesmo círculo e, em consequência,
a taxa de variação da área de um
27. Os múltiplos de 6. círculo é tanto maior quanto maior
for o seu perímetro.
28. 3.2 4πr 2. Este valor traduz a área da
superfície de uma esfera de raio
r, pelo que se pode concluir que a
29. –
taxa de variação do volume de uma
30. – esfera é numericamente igual à área
da mesma esfera e, em consequên-
cia, a taxa de variação do volume
31. de uma esfera é tanto maior quanto
maior for a sua área.

4.
5.
5.1 A massa de combustível é 0,8×150  =
120 toneladas. Como o combustível
é consumido à taxa de 0,75 t/s, o
combustível dura 120 ÷ 0,75 = 160

94 Soluções
segundos. Como v está definida 9.3
desde o arranque do foguetão até
se esgotar o combustível, conclui-se
que t pertence ao intervalo [0, 160]
5.2 O valor da taxa de variação média
quer dizer que, no intervalo dado, a
velocidade aumenta em média 0,05
km/s por cada unidade de tempo.
6.
6.1 L(0) = 0 ⇔ k = −2
6.2 901 peças
6.3 Porque a derivada de L é sempre
positiva, o lucro vai sempre au-
mentando, mas porque a segunda 9.4 A companhia tem que conhecer
derivada é sempre negativa a ve- qual o consumo máximo simultâneo
locidade de crescimento do lucro das duas cidades para lhes poder
é negativa, ou seja, o aumento do fornecer energia sem problemas.
lucro vai sendo cada vez mais lento. O máximo é de aproximadamente
184,1 megawatts.
7. Se considerarmos que a origem das coor-
denadas está no ponto onde a cesta inicia 10.
o seu percurso, isto é, no ponto de altura
mínima, o gráfico será do tipo 10.1
10.2 Durante os últimos três meses do
ano.
10.3 De março a setembro.
11.
11.1 1 metro
11.2 2

e a expressão que define a função é: 11.3


⎛ 2πt 3π ⎞⎟
⎜ ⎟⎟
f (x) = 11 + 10 sen ⎜⎜ + ⎟
⎜⎝ 30 2 ⎟⎠

8. –
9.

9.1

9.2 Amplitude = 60; Período = 24

Soluções 95
igual a zero para
3. Não há pontos onde a tangente seja pa-
ralela ao eixo dos XX e em x = 1 há uma
tangente paralela ao eixo dos YY.

4.

2(x 2 + x − 1)
5. w '(x) = w(x)×
3x(x − 2)(x 2 + 1)

6. x=1
k ln 2
11.4 t = , com k inteiro 7. x=
2 ln 3
12. π 8. Não tem solução real

13.
C3
14.
Capítulo 3 - Problemas que envolvem cál-
14.1 y = 310 + 190 sen(0,79x + 1,57) culos mais elaborados no conjunto dos nú-
meros complexos
14.2 310

1.
C2
Capítulo 2 - Problemas que envolvem cál-
culos mais elaborados no conjunto dos nú-
meros reais

1. Como f terá de ser contínua concluímos


que b = 1. Calculando as derivadas late-
rais de f no ponto zero virá 3a = b. Logo
1
b=1e a= .
3
2.

2.1 ; 2.
2.2 A função é monótona decrescente
em e monótona crescente em 3.
apresenta um mínimo relativo
11w
3.1 O módulo é 2 e o argumento é
6
96 Soluções
3.2 m + ni = −cos(2α) + i sen(2α) 3 1
6. ; − + i
8 8

7. As 6 soluções são
4.

5.
5.1 8. Duas retas de equações: e

C4

Capítulo 4 - Exercícios que pressupõem ra-


ciocínios demonstrativos

1. –
2. –
3. É falsa a afirmação porque todas as fun-
ções desse tipo são pares
4. É verdadeira a afirmação porque basta
ter

5. Basta considerar , definida

5.2 em , que é crescente e sempre negati-


va em todo o seu domínio
5.3
6. –

5.4 7. Serão ímpares se , serão pares


se e não serão nem pares nem
5.5 ímpares se .
|z ≤ 2| ∧
⎛ 4π ⎞⎟

∧ ⎜⎜arg(z − zA) ≥ ∧ arg(z − zA) ≤ π⎟⎟⎟ ∧ C5
⎜⎝ 3 ⎟⎠
⎛ ⎞
5π ⎟⎟

∧ ⎜⎜arg(z − zB) ≥ 0 ∧ arg(z − zB) ≤
⎜⎝
⎟⎟ ∧ Capítulo 5 - Utilizar a calculadora gráfi-
3 ⎟⎠
ca para resolver problemas
⎛ 2π π ⎞⎟

∧ ⎜⎜arg(z − zC ) ≥ ∧ arg(z − zC ) ≤ ⎟⎟⎟ ∧
⎝⎜ 3 3 ⎠⎟ 1. f é par, g é ímpar e h não é par nem ím-
par.

Soluções 97
2. 3 –Testes de tempo limitado

2.1 C é contínua no intervalo


T7

Teste 7 – Funções – Escolha múltipla

logo 1. B
2. D
3. D
4. B
2.2 12h 20m 5. D
3. 6. A
3.1 0,04
3.2
T8

Teste 8 – Funções – Resposta aberta

1.
1.1 a=6
1.2 8 anos
2. Obteve a mensagem de erro porque a
função não está definida para valores ne-
gativos de x.
3.3 105,2
3. x=7
4.
4. Assíntota horizontal para y = 0; Assínto-
4.1 Mínimo relativo para x = –1 e pon- ta vertical para x = 2
to de inflexão para x = 0.
5.
4.2 Observa-se um mínimo relativo
para x = 0 onde a primeira deriva- 5.1 A equação é impossível porque se
da se anula; observa-se um ponto P (x) = 1 significaria que no tanque
onde não há primeira derivada por só haveria trutas, mas o enunciado
a tangente ao gráfico da função ser refere que existem 300 robalos.
vertical nesse ponto; neste mesmo 5.2 100 trutas
ponto há um ponto de inflexão pois
muda a concavidade do gráfico da 5.3 A função é monótona crescente
função ao passar por esse ponto. para x > 0 e aproxima-se de 1, no
entanto, como vimos, nunca chega-
rá a ser 1. No contexto do problema
o número de trutas vai sempre au-

98 Soluções
mentando, tendendo a estabilizar a
longo prazo.

T9

Teste 9 – Funções – Itens de resposta


aberta

1.

3.
3.1 x=1

15
3.2 x = log 2
8

4.
4.1 4
4.2 0,0000006744 mm2
4.3 A partir de 2010.
4.4 São necessários pouco mais de 8
anos.
5.

7π 3π
5.1 z 5 = 4 2 cis ; z 9 = 16 2 cis
4 4

5.2 –

1 1
6. f '(x) = − e y = − x +1
2. x2 4

T10

Teste 10 – Funções – Escolha múltipla e


resposta aberta

1. B
2. B

Soluções 99
3. D Como f ''(x) > 0, ∀x ∈  a função
tem concavidade voltada para cima
4.
em todo o  e não tem pontos de
4.1 x = −1 ∨ x = 0 inflexão.

4.2 9.3 x=0


−2 3 < m < 2 3
5. 9.4

⎛ 1⎞
5.1 A ⎜ ⎟ ≈ 0.05 mg/l
⎝ 4⎠

5.2 1h 43m
5.3 Não acontece com ninguém, confor-
ma se pode observar no gráfico

⎛ −9 9
⎞ 3x x 2
⎜ 3e 32 − ⎟ −
10. f '(x) = ⎜ − e 32 ⎟ e 4 2
⎜⎝ 4 ⎟⎠

6. 3
f '(x) < 0 ⇔ x >
4
6.1 7
11.
⎛ 6⎞
6.2 loga ⎜ ⎟ 11.1 15 é a quantidade de anfetaminas
⎝x⎠ existente no corpo no instante em
que a substância é ingerida.
1,19 dá-nos a rapidez com que as
1 anfetaminas se vão reduzindo no
7. x=
2 corpo humano.
11.2 Ao fim de duas horas existem
8. P(t) = 24000 × e −0.12x + 2500 ; No ano de 10,59 miligramas de anfetaminas.
A meia-vida é de aproximadamen-
2020, t = 60 , logo, P(60) = 2518 te 4 horas.
9.
12. f ''(x) = a(a − 1)x
a −2

9.1 f '(0) = 2
Como o domínio é  + verifica-se que
9.2 f ''(x) = e x
x a −2 > 0, ∀x . Dado que a > 1 o sinal do

100 Soluções
fator a(a − 1) é positivo logo a segunda
derivada é sempre positiva e consequente-
mente a concavidade está sempre voltada
para cima.

T11

Teste 11 – Global - Escolha múltipla

1. B
2. C
3. C
4. A
5. B 1 3
2. f (x) = e −2x + x +
6. B 2 2

7. D 3. Usa-se o teorema de Bolzano-Cauchy

8. C 4. Pode ser, por exemplo, a função definida


⎧ 2
por g(x) = ⎨ x − 1 se x ≠ 2
⎩ 4 se x = 2
T12
1
Teste 12 – Global - Escolha múltipla 5. z= (1 ± i 7)
2
1. D
2. A T14
3. D
Teste 14 – Global - Resposta aberta
4. B
1.
5. A
1.1 –1
6. A
1.2 0

T13
1.3 {−2, 0}
Teste 13 – Global - Resposta aberta
1
2.
1. 2

Soluções 101
3. 3. A

3.1 f '(1) = 2 4. A

3.2 f tem concavidade voltada para 5. A


baixo e não tem pontos de inflexão.
6. D
3.3 x = 0,0067 ∨ x = 1,1648
7.
3.4
7.1 14
7.2 Em meados do ano 2030
8.
8.1 f é contínua em [1 , +∞[ porque é
o quociente de duas funções contí-
nuas.

e t (t − 1)
8.2 f '(t) = , como t ≥ 1 , o fa-
t2
tor t − 1 é sempre não negativo o
que garante que f é crescente em
[1, +∞[.
9. –0,26
4. 2,67
1
π 10. Temos g(x) = sen(πx) + x . Função ím-
5. r = 1+ 3 ; θ = − 2
6
par sem assíntotas, tem máximos relati-
6. vos em x = α + 2k e mínimos relativos
em x = −α + 2k com α aproximada-
6.1 16,52 milhões mente igual a 0,72 e k um inteiro qual-
6.2 f '(3) = 0,759 significa que ao fim quer. Concavidade voltada para cima nos
de 3 horas os microrganismos ainda intervalos ⎤⎥−1 + 2k,2k ⎡⎢ para todo o k in-
⎦ ⎣
estão a crescer.
teiro. Pontos de inflexão para x = −1 + 2k
6.3 f (t) > 13 ⇔ 0,84 < t < 5,47 e x = 2k para todo o k inteiro.
6.4 3,58 milhares
7. a =b = π

T15

Teste 15 – Global

1. D
2. B

102 Soluções
11.
11.1 6720
11.2 1680
11.3 5040

Soluções 103
Síntese
Um resumo do essencial

O essencial passado em revista

Diremos que , ou que o limite de f(x) quando x tende para a é L, se e somente se

para qualquer sucessão de termos no domínio de f, diferentes de a, tal que ,

se tenha que a sucessão tende para L:

Teorema da unicidade do limite: Se uma função tem limite num ponto então esse limite
é único.
Teorema - Operações com limites
a) O limite de uma função constante é a própria constante, isto é, se L for um número real

lim L = L
x→a

b) Sendo e , com L e M números reais, temos que

c) Sendo , com L número real, e sendo k outro número real, temos que

d) Sendo e , com L e M números reais e M ≠ 0, e com g(x) ≠ 0 num

intervalo aberto contendo a, temos que

⎛ 1 ⎞ 1 ⎛ f (x) ⎞ L
lim ⎜ ⎟ = lim ⎜ ⎟ =
⎝ g(x) ⎠ M x→a ⎝ g(x) ⎠ M
x→a

e) Sendo e p um número natural, temos que

f) Sendo e sendo p um número natural ímpar, temos que

104 Síntese
g) Sendo com f(x) ≥ 0 num intervalo aberto contendo a e sendo p um número

natural par, temos que

Limite Lateral Direito: Diz-se que se e somente se para qualquer sucessão

tal que e tal que os termos da sucessão sejam superiores a a se tenha

que lim f (un ) = L


n→+∞

Limite Lateral Esquerdo: Diz-se que se e somente se para qualquer sucessão

tal que e tal que os termos da sucessão sejam inferiores a a se tenha que

Teorema - limites laterais: Temos que o limite de uma função f quando a variável indepen-
dente tende para a é L, se e somente os limites laterais esquerdo e direito de f no ponto a são
ambos iguais a L.
Indeterminações

: Num quociente de polinómios deve-se colocar em evidência no



indeterminação do tipo

numerador e no denominador a maior potência de x.

indeterminação do tipo : Num quociente de polinómios deve-se colocar em evidência no

numerador e no denominador a menor potência de x.


indeterminação do tipo ∞ − ∞ : Numa diferença de polinómios basta efetuar os cálculos al-
gébricos. Numa diferença de raízes basta multiplicar e dividir pela mesma quantidade, a soma
das duas raízes (dita “soma conjugada”).
indeterminação do tipo 0 × ∞ : recorrer a um limite notável.
Limites Notáveis

ex − 1 ln(x + 1) loga x ax
lim =1 lim =1 lim =0 lim = +∞
x→0 x x→0 x x→+∞ xp x→+∞ xp

onde a é um número real superior a 1 e p é um número real positivo.

Síntese 105
Assíntotas
Uma reta de equação y = b, com b ∈  , diz-se uma assíntota horizontal do gráfico de uma

função f se e somente se lim f (x) = b ou lim f (x) = b .


x→+∞ x→−∞

Uma reta de equação x = k, com k ∈  , diz-se uma assíntota vertical do gráfico de uma

função f se e somente se lim f (x) = +∞ ou lim f (x) = +∞ .


x→k + x→k −

Uma reta de equação y = ax + b é uma assíntota do gráfico da função f se e somente se

x→+∞
( ) ( )
tivermos lim f (x) − (ax + b) = 0 ou tivermos lim f (x) − (ax + b) = 0 .
x→−∞

Teorema - determinação de assíntotas: O gráfico de uma função f admite a assíntota não

vertical se e somente se existirem dois números reais a e b tais que a = lim e


f (x)
x→+∞ x

b = lim (f (x) − ax) ou então a = lim e b = lim (f (x) − ax)


f (x)
x→+∞ x→−∞ x x→−∞

Função contínua num ponto: Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo o
ponto a (ou num intervalo fechado com extremidade no ponto a). Dizemos que a função f é
contínua no ponto x = a se e somente se lim f (x) = f (a) .
x→a

Continuidade lateral: Diremos que uma função f é contínua à direita num ponto x =
a do seu domínio se e somente se lim f (x) = f (a) .
x→a +

Diremos que uma função f é contínua à esquerda num ponto x = a do seu domínio se
e somente se lim f (x) = f (a) .
x→a −

Continuidade num intervalo: Diremos que uma função f é contínua no intervalo aberto
]a,b[ se f for contínua em todos os pontos desse intervalo. Diremos que f é contínua no inter-
valo fechado [a,b] se f for contínua em todos os pontos do intervalo aberto ]a,b[, for contínua
à direita no ponto x = a e for contínua à esquerda no ponto x = b.
Função contínua (no seu domínio): Uma função diz-se contínua se for contínua em todos
os intervalos que constituem o seu domínio.
Lista de algumas funções contínuas
a) Funções polinomiais
b) Função módulo
c) Funções racionais em intervalos que não incluam os zeros do denominador

106 Síntese
d) Função exponencial
e) Função logarítmica

Teorema – Operações com funções contínuas


Sejam f e g funções contínuas num mesmo intervalo. Então, são contínuas nesse mesmo in-
tervalo a soma, o produto fg , o produto por uma constante, o quociente f / g (exceto nos
pontos onde a função g se anula), a potência f n , sendo n um número inteiro positivo, a raiz
f , sendo n um número inteiro positivo ímpar e a raiz f , se f for positiva ou nula, sendo n
n n

um número inteiro positivo par.


Teorema de Bolzano-Cauchy (ou dos valores intermédios)
Seja f uma função contínua num intervalo fechado [a,b] e seja k um valor intermédio entre f(a)
e f(b). Então existe (pelo menos) um ponto c do intervalo ]a,b[ onde se tem que
Teorema - Corolários do Teorema de Bolzano-Cauchy
I. Seja f uma função contínua num intervalo fechado [a,b] e suponhamos que f(a) e f(b) têm
sinais contrários. Então a função f tem (pelo menos) um zero no intervalo ]a,b[.

II. Seja f uma função contínua num intervalo fechado [a,b] e suponhamos que .
Então a função f tem (pelo menos) um zero no intervalo ]a,b[.
Derivada: Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo o ponto fixo a. Por de-
f (a + h) − f (a)
finição, a derivada da função f no ponto a é o valor f '(a) dado por f '(a) = lim
h→0 h
desde que o limite exista (isto é seja um número real). Diz-se que a derivada é infinita se o
limite for igual a +∞ ou for igual a –∞. Quando existe derivada e a derivada não é infinita,
diz-se que temos uma derivada finita. A função f diz-se derivável no ponto a se e somente
se existe (isto é, é um número real) a derivada de f no ponto a.
Se f for uma função derivável em todos os pontos do intervalo ]a,b[ então a função que a cada
ponto x de ]a,b[ faz corresponder f '(x) é a função derivada de f e designa-se simplesmente
por f ' .

A derivada lateral direita da função f no ponto a é o valor f 'd (a) dado por

f (a + h) − f (a)
f 'd (a) = lim
h→0+ h
desde que o limite exista (isto é seja um número real). Diz-se que a derivada lateral direita
é infinita se o limite for igual a +∞ ou –∞.
Teorema - derivadas laterais: Existe derivada num ponto se e somente se as derivadas la-
terais nesse ponto existem e são iguais. Ou seja, f '(a) existe, se e somente se f 'd (a) e f 'e (a)
existem e são iguais. O mesmo se pode dizer se a derivada for +∞ ou –∞.
Teorema - Derivabilidade e Continuidade: Uma função que seja derivável num ponto é

Síntese 107
contínua nesse ponto.

Teorema - Derivada da soma: (f + g)' = f '+ g '

Teorema - Derivada do produto de duas funções: (f × g)' = f '× g + f × g '

Teorema - Derivada do produto de uma constante por uma função: (kf )' = kf '

Teorema - Derivada da potência de uma função: (f )' = w × f ×f'


w w −1

⎛ f ⎞ ′ f '× g − f × g '
Teorema - Derivada do quociente de duas funções: ⎜ ⎟ =
⎝g⎠ g2

Teorema - Derivada da Função composta:

(f  g)'(a) = f '(g(a)) × g '(a) (f  g)'(a) = f '(y) |y =g(a) ×g '(a)

As derivadas das funções exponencial e logarítmica são:

1 1
(e )' = e ln'(x) = (a x )' = a x lna loga′ (x) =
x x

x x lna
Reta tangente: A equação da reta tangente ao gráfico da função f no ponto (a,f (a)) é dada
por

Se a derivada de uma função é (estritamente) positiva num intervalo aberto, a função é (es-
tritamente) crescente nesse intervalo, e se a derivada for (estritamente) negativa a função é
(estritamente) decrescente nesse intervalo.
O Teorema de Fermat diz que se uma função é derivável num intervalo aberto e se tem um
extremo relativo num ponto desse intervalo, então a derivada é nula nesse ponto. Os pontos
onde a derivada se anula não são necessariamente pontos onde há extremo (basta pensar na
função g(x) = x que tem derivada nula para e contudo não tem aí extremo).
3

Se a função g = f ' for derivável então à função derivada de g chamaremos a segunda deri-
vada de f e designamo-la por f '' .
Se a função h = f '' for derivável então à função derivada de h chamaremos a terceira deri-
vada de f e designamo-la por f ''' .
Teorema - Monotonia e derivadas: Num intervalo aberto a função f ’ é crescente se e so-
mente se f ’’ ≥ 0 nesse intervalo. Num intervalo aberto a função f ' é decrescente se e somente

se f '' ≤ 0 nesse intervalo.


Concavidade: Diz-se que o gráfico de f tem a concavidade voltada para cima num in-
tervalo aberto quando nesse intervalo a segunda derivada de f é positiva ou nula. Diz-se que
o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo num intervalo aberto quando nesse

108 Síntese
intervalo a segunda derivada de f é negativa ou nula.
Ponto de inflexão: Diz-se que o ponto (a, f (a)) é ponto de inflexão do gráfico de f se exis-
tirem intervalos abertos ]a1,a[ e ]a,a2[ tais que os sentidos da concavidade nesses dois intervalos
sejam contrários.
Círculo trigonométrico: é um círculo de raio unitário cujo centro está colocado na origem
de um referencial ortonormado XOY e onde se podem traçar facilmente os valores do seno, do
cosseno e da tangente de qualquer ângulo. Basta considerar um triângulo retângulo com ca-
teto assente no semieixo OX de modo que um dos vértices fique na origem e o terceiro vértice
sobre a circunferência do círculo trigonométrico. O seno do ângulo α feito pelo cateto sobre
o semieixo OX e pela hipotenusa é a ordenada do terceiro vértice, o cosseno de α é a abcissa
do terceiro vértice e a tangente de α é a ordenada do ponto obtido por interseção entre o lado
extremidade do ângulo e a reta perpendicular ao eixo dos XX e tangente ao círculo trigono-
métrico (a linha da tangente).

seno cosseno tangente


toda a reta real

Domínio toda a reta real toda a reta real exceto + kπ , com k


π
2
inteiro
Contradomínio [–1,1] [–1,1] toda a reta real
Período 2π 2π π
Simetrias ímpar par ímpar

eixo dos YY (0,1)


Interseção com eixo dos YY (0,0) eixo dos YY (0,0)
os eixos em eixo dos XX (π/2,0),
eixo dos XX (0,0), eixo dos XX (0,0),
[0,2π] (π,0), (2π,0)
⎛ 3π ⎞⎟
⎜⎜ (π,0), (2π,0)

⎜⎜ , 0⎟⎟⎟
⎝2 ⎠

crescente nos interva-


⎤ ⎡
los e ⎥⎥ 3π ,2π ⎢⎢ ,
⎤ π⎡
crescente nos intervalos crescente em ⎥⎥ 0, ⎢⎢ ,
Monotonia em ⎥⎦ 2 ⎥⎦ 2 ⎢⎣
]0, 2π] e ]π,2π[ e decres-
⎢⎣
]0,2π]
e decrescente no cente no intervalo ]0, π[
⎤ π 3π ⎡ ⎤ 3π 5π ⎡
⎤ π 3π ⎡ ⎥ , ⎢, ⎥ , ⎢ , ...
⎥ ⎢ ⎥ ⎢
intervalo ⎥ , ⎢
⎥ ⎢ ⎥⎦ 2 2 ⎢⎣ ⎥⎦ 2 2 ⎢⎣
⎥⎦ 2 2 ⎢⎣
contínua em todo o contínua em todo o seu contínua em todo o
Continuidade
seu domínio domínio seu domínio

Síntese 109
assíntotas verticais

Assíntotas não tem não tem em

Limites nos
não existem não existem não existem
ramos infinitos

um máximo para
e um mínimo
π
Extremos em
x=
um máximo para x = 2π e
2 não tem extremos
]0, 2π] um mínimo para x = π

para x =

2

y y
y y y y
y
y y 2 2
2 2 2 2
2
2 2 1
1
1

Gráfico
1 1 1 1
1 1 0
0
0
x
0 0 x 0 x 0 x
π 3π x5 π π3 π π7 π 3 π 5π 3π 7π
5 π 3 π 70π x5 π π3 π π7 π 3 π 5π 3π 7π π 2π π
x π
0 π 3π x5 π π3 π π7 π 3 π π 3π 3 π– 1 5π 3π 7π –π 1
2 ππ 2 2π π 4 2 4 2π 4 42 24 4 4 2 4
π
2π π 3 π– 1 5π 3π 7π –1
π π
3 π– 1 5π 3π 7π –π 1 2π 4 4 2 2 4 4 4 2– 1 4 4
π π π
4 2 4 4 2 4 4 2 4 2 4 4 2 4
π
4 2 4 2π 4 2 4
π π
–1
π
–1 4 2 4 4 2 4
π
4 2 4 4 2 4 –2 –2
–2 –2 –2 –2
–2
–2 –2

Números complexos: números da forma a + bi, onde a e b são números reais e

O conjunto dos números complexos representa-se por 


Parte real do número complexo a + bi: a
Parte imaginária do número complexo a + bi: bi
Número imaginário: número complexo a + bi com b ≠ 0
Número imaginário puro: número complexo a + bi com a = 0 e b ≠ 0
Número complexo conjugado de c + di é o número complexo c – di
Ao número i chama-se unidade imaginária.

−a = a −1 = i a

Adição de números complexos: Se e são dois números complexos, então

110 Síntese
Subtração de números complexos: Se e são dois números complexos, então

Multiplicação de números complexos: Se e são dois números complexos,


então
Divisão de números complexos: Se e são dois números complexos, então

As potências de números complexos calculam-se pela fórmula do binómio de Newton:

(a + bi)n = ( )a + ( )a (bi) + ( )a (bi) + ...


n
0
n
1
n n −1 n
2
n −2 2

... + ( ) a (bi) + ... + ( ) a(bi) + ( ) (bi)


k
n n −k k
n −1
n n −1 n
n
n

Forma algébrica dos números complexos: z 1 = a + bi , com .


Forma trigonométrica dos números complexos:

z = ρ cos θ + iρ sen θ = ρ(cos θ + i sen θ) = ρ cis θ ,

com módulo e argumento . Para o módulo tem-se ρ =|z |=|a + bi |= a 2 + b 2 e para o


argumento tem-se que e .

Operações com complexos na forma trigonométrica: se z 1 = ρ1(cos θ1 + i sen θ1 ) e


z 2 = ρ2(cos θ2 + i sen θ2 ) .

O produto dos dois números é z 1 ×z 1 = ρ1ρ2(cos(θ1 + θ2 ) + i sen(θ1 + θ2 )) ;

z1
O quociente dos dois números é (cos(θ1 − θ2 ) + i sen(θ1 − θ2 )) .
ρ1
=
z2 ρ2

Fórmula de Moivre: Seja n um número natural e z um número complexo cuja forma trigo-

nométrica é z = ρ(cos θ + i sen θ) . Então .


Fórmula de Moivre generalizada: Seja n um número natural e z um número complexo cuja
forma trigonométrica é z = ρ(cos θ + i sen θ) . As n raízes índice n de z são:

θ + 2kπ
z k = n ρ cis com .
n

Síntese 111
Principais domínios planos:

|z |= r Circunferência de centro na origem e raio r

|z − z 1 |= r Circunferência de centro em z e raio r


1

|z − z 1 |=|z − z 2 | Mediatriz do segmento de reta que une z 1 e z 2

semirreta que começa na origem e que faz um ângulo α com


o semieixo OX

semirreta que começa em z e que é paralela à semirreta que


1

começa na origem e faz um ângulo α com o semieixo OX

semiplano definido pela mediatriz do segmento de reta que


|z − z 1 |<|z − z 2 |
une z 1 e z 2 e que está do lado de z 1

112 Síntese
Jaime Carvalho e Silva
Professor Associado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ci-
ências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Licenciado e Doutorado
em Matemática pela Universidade de Coimbra, estudou na Universidade
de Paris 6. Foi professor visitante na Arizona State University (EUA) e
é Secretário-Geral da Comissão Internacional de Instrução Matemática
(2009-2012).

Professor há 36 anos na Universidade de Coimbra, leccionou disciplinas de


Matemática para Matemáticos e Engenheiros, assim como da formação de
professores de Matemática e orientou Estágios Pedagógicos de Matemática
em sete escolas diferentes. Coordenador das Equipas Técnicas que elabo-
raram os programa de Matemática A, Matemática B, MACS, Matemática
dos Cursos Profissionais e Matemática das Escolas Artísticas. Consultor
do GAVE desde a sua criação.

Autor de Manuais Escolares do Ensino Básico e do Ensino Secundário


tendo ganho o Prémio Sebastião e Silva da SPM para Manuais Escolares
em 2005 e obtido uma Menção Honrosa em 2000.

NIUaleph 12 – Livro de Exercícios – Volume 2


Joaquim Pinto
Professor de Matemática do Ensino Básico e Secundário há 20 anos, licen-
ciado em Matemática, ramo de formação Educacional, pelo Departamento
de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra e Mestre em Ensino da Matemática pelo Departamento de Mate-
mática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Desempenhou funções de Professor Acompanhante do Novo Programa de


Matemática do Ensino Secundário e de Supervisor dos Exame de Mate-
mática A, continuando a ser classificador de Exames de Matemática A.

Orientou Estágio Pedagógico pelas Universidades de Aveiro e de Coimbra.

Formador acreditado pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação


Contínua, nas áreas: A43 – Matemática / Métodos Quantitativos; C05
– Didáticas específicas (Matemática); e C15 – Tecnologias Educativas (In-
formática / Aplicações da Informática). Dinamizou várias ações dentro dos
referidos domínios.

Vladimiro Machado
Professor de Matemática do Ensino Básico e Secundário há 30 anos, licen-
ciado em Matemática, ramo de formação Educacional, pelo Departamen-
to de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Obra em 2 volumes
Mestre em Ensino da Matemática pelo Departamento de Matemática da
(Não é permitida a venda em separado)
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Edição dE autor

Desempenhou funções de Professor Acompanhante do Novo Programa de


Matemática do Ensino Secundário e de Supervisor dos Exame de Mate-
mática B. Desempenha as funções de Professor Acompanhante do Novo
Programa de Matemática do Ensino Básico.
ISBN 978-989-97839-1-1

Orientador de Estágio Pedagógico do Departamento de Matemática da


ISBN 978-989-97839-1-1
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Formador acreditado pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação


Contínua, nas áreas: A43 – Matemática  / Métodos Quantitativos; C05
9 789899 783911
– Didáticas específicas (Matemática); e C15 – Tecnologias Educativas (In-
formática / Aplicações da Informática).

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