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Psicossomática

Professora Roberta A. Monteiro Goelzer

Peres (2006)
Situações Clínicas na Infância

• Os bebês e as crianças, quando em sofrimento, se


comunicam de forma singular, num pedido de socorro;

• As doenças psicossomáticas como os distúrbios do sono, da


alimentação, o choro excessivo, medos, inquietações etc, são
evidências de dificuldades;

• Psicopatologia do bebê = psicopatologia da relação do


bebê com quem dele cuida (patologia do laço do bebê e
seu cuidador)
Psicossomá(ca

• Fenômenos enraizados na primeira infância se apresentam na


clínica.
• Clivagem entre psique e soma
• Estudos com pacientes adultos mostram que “às vezes
funcionam como bebês que não podendo utilizar as palavras
como veículos de seu pensamento, só conseguem reagir
psicossomaticamente a uma emoção dolorosa” (McDougall,
1996, p.10)
• Adulto com formas arcaicas de funcionamento mental que
não utilizam a linguagem.
Psicossomá(ca

• Só se descarrega na ação quando a sobrecarga afetiva e a dor


mental ultrapassam a capacidade de absorção das defesas
habituais.

• Objetivo é descarregar a intensidade o mais rápido possível.

• Na psicossomática, o dano físico é real.

• “Passei a considerar fenômenos psicossomáticos, tudo aquilo que


atingir a saúde física quando os fatores psicológicos desempenham
algum papel”. (McDougall, 1996, p.22)
• PACIENTES PSICOSSOMÁTICOS: pouco capazes de
elaborar psiquicamente afetos potencialmente
desestruturantes.

estratégias defensivas arcaicas para evitar a eclosão de


mobilizações emocionais que podem fugir a seu controle

Representações
EJETAM afetos Não tem
carregadas de
do próprio subproduto
sentimentos
aparelho psíquico
intoleráveis
DESAFETAÇÃO

Ics PrCs Cs

RESSOMATIZAÇÃO

P M

• Padecimento de economia afetiva


• DESAFETAÇÃO – ATO

• ETIOLOGIA – relações primitivas que não cumpre com a


função de paraexcitação

• Desafetação = Somatização
Psicossomá(ca

Professora Roberta A. Monteiro Goelzer

PERES (2006)

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