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É importante compreender o contexto histórico relacionado ao preconceito com


o sotaque e dialeto de estados nordestinos por parte , principalmente, dos estados do
sudeste. O mesmo vale para o contexto histórico de concentração de renda e
desigualdade social no país e sua relação com os níveis de alfabetização e domínio do
padrão formal da língua. É também recomendável estar com os conceitos de língua no
padrão formal e informal e seus lugares próprios de utilização, bem como as relações
identitária de grupos com seus dialetos e gírias.
Crédito: Shutterstock

“Sou filha de empregada doméstica e cresci ouvindo minha mãe, que tinha baixa
escolaridade, falar. Quando ingressei na escola, estranhei a forma como as pessoas
falavam. Era muito diferente da minha. Então, procurava ficar quieta, pois tinha medo
de ser corrigida pela professora”. Essa é uma narrativa de uma estudante do curso de
Pedagogia que me fez refletir sobre o preconceito linguístico dentro da escola, sobre o
sofrimento e exclusão das crianças quando submetidas à avaliação equivocada da
linguagem “certa” e a “errada”.
O primeiro passo para desfazer o preconceito linguístico é respeitar a existência das
variações linguísticas e dos diferentes contextos culturais.

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