Você está na página 1de 1

Baudrillard

Na filosofia, vários autores já apresentaram a ideia de diferença entre o


que é realidade e o que é a representação da realidade. Baudrillard apresenta
uma nova concepção de como mostrar essas ideias na sociedade; o filósofo
desenvolve a ideia de simulação e simulacro.

A simulação é a imitação de um processo existente no mundo real e, de


acordo com o autor, a realidade deixou de existir e a sociedade vive em um
mundo de representações, onde símbolos são mais significativos que a
realidade propriamente dita.

Os simulacros seriam simulações mal feitas do que seria real, são mais
chamativas ao espectador do que objetos autênticos: em uma simulação, é
possível o entendimento da enganação, já no simulacro, essa noção é perdida.
No simulacro não há uma distinção a ser feita da realidade, pois a realidade se
dá pela representação, denominada como “hiper-simulação".

Baudrillard diz que o panóptico se encerra com a simulação e o


simulacro. A capacidade do homem de notar a realidade se acaba, visto que há
uma adaptação aos sinais e símbolos que começaram a significar uma
realidade, que não só existe, mas que de certo modo, manipula e confina.
Nesse simulacro, não há foco do poder, tudo está descentralizado com pólos
diferentes. O filósofo cita como exemplo a televisão, em que o espectador
acredita em algo veiculado como realidades construídas e se convence dessa
realidade como uma verdade.

Você também pode gostar