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Anotação aula extinção

A sessão de extinção foi feita para verificar a frequência da resposta

reforçada após a eliminação do reforço. Quando inicia-se o processo de

extinção é esperado que a frequência da resposta aumente para depois

diminuir gradualmente até que a probabilidade de ser emitida alcance índices

próximos de zero. Foram feitas duas sessões de extinção, uma após o

reforçamento continuo, outra após o reforçamento intermitente de razão fixa.

Na primeira sessão, observa-se na Figura 3 que o sujeito pressionou

somente 32, a maior taxa de pressão ocorreu nos 13 minutos iniciais, as

pausas aumentaram gradativamente enquanto a resposta diminuía, o repertorio

comportamental aumentou voltando ao nível operante. Na segunda sessão de

extinção, nota-se na Figura 9, o total de pressões a barra foi de 110 pressões,

visivelmente maior que a taxa da primeira sessão, o sujeito deixou de

pressionar após o minuto 20. Houve a resposta emocional de urinar somente

nessa sessão. Variabilidade comportamental aumentou.

Nota-se que a houve uma diferença significativa entre a frequência de

pressões durante as sessões, enquanto houve 32 pressões na sessão após o

reforçamento contínuo houve 110 na sessão após a razão fixa. Explica-se, pois

a segunda sessão foi feita após um esquema intermitente, o qual se caracteriza

por altas taxas de respostas, é ideal para a manutenção da resposta e aumenta

a resistência a extinção, porque há um numero de respostas emitidas sem o

reforçamento antes que o comportamento volte ao nível operante.

Os resultados então foram esperados, pois a frequência de pressão a

barra diminuiu significativamente e o repertorio comportamental e a topografia


da resposta aumentou. A maior frequência de pressão na sessão de extinção

após a razão fixa, ressalta que o reforçamento intermitente produz a

manutenção do comportamento e uma resistência à extinção.

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