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TRABALHO BIMESTRAL

DAVI DOS SANTOS RAMOS


REFORMA AGRÁRIA
Uma reforma agrária é uma reorganização das terras no campo. Acontece quando grandes porções de terra,
até então concentradas na mão de um ou de poucos proprietários, são divididas em pequenas porções e
distribuídas a outros donos, até então impossibilitados do acesso à terra.

· Distribuição de terras que não


cumprem com sua função
· Distribuição de terras do
social. É o modelo mais comum
Estado, durante processos de
· Distribuição massiva de terras no Brasil e a ferramenta dos
colonização de áreas desérticas
para os membros de um grupo, movimentos sociais que visam
ou desabitadas. Exemplo é o
em momentos de grandes acesso à terra. Esses grupos
que aconteceu com a Lei de
revoluções, como a Revolução realizam “assentamentos
Propriedade Rural dos Estados
Francesa, quando as terras da rurais”, ou seja, se estabelecem
Unidos em 1862. As pessoas
Igreja e dos Nobres foram em uma porção de terra que
interessadas em colonizar o
distribuídas entre a burguesia consideram sem “função
país recebiam lotes de 65
vencedora e seus aliados. social”, na expectativa de que
hectares e adquiriam sua posse
ela seja desapropriada e
se o cultivassem por 5 anos.
distribuída entre os membros
do assentamento.
O Brasil nunca realizou uma reforma agrária estrutural, ou
seja, com grandes distribuições de terras, aos moldes da
Revolução Francesa ou da Lei de Propriedade Rural dos
Estados Unidos.
REFORMA AGRÁRIA: ARGUMENTOS FAVORÁVEIS
A distribuição de terras sem função social é um direito constitucional e uma das principais formas de se
diminuir a forte concentração de terras brasileira. Não fazer a reforma agrária é privilegiar os interesses de
alguns capitalistas em detrimento do interesse de milhões de trabalhadores rurais.
A reforma agrária tem papel mais social que econômico. É importante forma de geração de empregos e
contenção dos fluxos migratórios que geram inchaço nas cidades.
Segundo Graziano da Silva, agrônomo, professor e escritor brasileiro: “se não existissem outras bastaria
essa: a pior das reformas agrárias que ao menos garante casa, comida e trabalho por uma geração, custa
menos da metade do que é gasto para manter alguém na cadeia.
A não solução da questão agrária continua sendo um impedimento ao desenvolvimento mais equitativo e
justo do país. Em 2017, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou
que a justa distribuição da terra é necessária para erradicar a fome e alcançar desenvolvimento
sustentável.
Os trabalhadores rurais sem terra possuem como único ofício a habilidade de trabalhar na terra. Sem a
possibilidade da terra para trabalhar, não se encaixam nas cidades e acabam se juntando à população
mais pobre do país.
REFORMA AGRÁRIA: ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
O direito à propriedade é inviolável. O discurso de reforma agrária moderno, como é feito pelo MST, motiva
à violação de propriedade, trazendo como resultados o aumento de conflitos e da violência no campo, sem
necessariamente trazer melhores resultados.
O tempo histórico da reforma agrária passou. O mundo rural brasileiro mudou radicalmente nos últimos 30
anos e não faz mais sentido se falar em reforma agrária e essa não é uma bandeira nacional. É preciso
fortalecer a estrutura do campo, um dos grandes motores do PIB brasileiro, e não enfraquecê-la.
A questão social deixou o campo e foi para as cidades. O caminho é buscar melhores condições de vida
para as pessoas nas cidades ao invés de manter altos gastos, sem grandes resultados, com a reforma
agrária.
O processo de reforma agrária brasileiro é marcado por irregularidades e baixa fiscalização. Segundo
relatório do TCU, o valor de terras ocupadas com suspeita de irregularidades soma 159 bilhões de reais.
A influência da terra é pequena em relação ao valor do produto. Hoje, o que faz valer a pena a produção
agrícola é a modernização. As pequenas produções que a reforma agrária geraria não contariam com
grandes investimentos ou capacidade de “tratar” as terras, e acabariam discriminadas pelo mercado.
INDÚSTRIA BRASILEIRA
A industrialização brasileira teve início
tardio em relação ao restante do
mundo, pois despontou no século XX,
mais precisamente na década de 1930.
Com a Crise de 1929, o país perdeu o
mercado do café e teve que se
reinventar economicamente. O governo
brasileiro e os barões do café
começaram a implementar sistemas de
energia, transportes e maquinário, o
que contribuiu para o processo de
industrialização.
As primeiras indústrias do país foram as de base, mais
precisamente a Companhia Siderúrgica Nacional (1941), a
Vale do Rio Doce (1943) e a Companhia Hidrelétrica São
Francisco (1945). Com o passar do tempo, o setor privado
recebeu fortes investimentos, e as portas da globalização
foram abertas, dando origem a multinacionais e indústrias
nacionais fortíssimas.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO:
ÁSIA
Oriente Médio
Os países do Oriente Médio têm na exploração de
petróleo sua principal fonte de riqueza, detendo
60% das reservas mundiais dessa fonte energética.
Os países fazem parte da OPEP, que regula o preço
do petróleo no mundo. Estes países possuem
poucas indústrias que não estejam ligadas ao
petróleo. Israel é a única exceção a esse cenário, já
que possui uma economia industrial diversificada e
de alta tecnologia, o mesmo acontece com a
agricultura israelita, apesar das dificuldades
impostas pelo clima e pela pequena disponibilidade
de recursos naturais. O turismo é outra atividade
rentável para os países do oriente médio.
Sul da Ásia
A região do sul da Ásia está entre uma das mais
pobres no mundo, e sua economia depende
basicamente do setor primário – ou seja, agricultura
e extração de matérias primas – principalmente chá,
algodão, trigo, juta, arroz, tabaco, milho e cana-de-
açúcar, em regime de monocultivos de exportação.
Há exceções a esse cenário, como Bangladesh, que
é um dos maiores exportadores de produto têxtil no
mundo. Devido à mão de obra barata, muitas
empresas estrangeiras produzem suas roupas neste
país. A Índia é outra exceção, com uma população
de 1,3 bilhão de pessoas e um grande investimento
em educação, transformou-se no segundo maior
exportador de softwares no mundo, atrás apenas
dos EUA.
Norte da Ásia
O norte da Ásia é composto pela Rússia e pela Mongólia.
A opção pela indústria de base em detrimento da de bens
e serviços na antiga URSS, fez com que a indústria russa
hoje sofra para se adaptar à economia de mercado. As
reformas neoliberais desmontaram a economia russa,
mergulhando assim a Rússia numa grande recessão. A
Rússia tem na exportação de petróleo e gás natural sua
principal fonte de receita nos dias de hoje. A Mongólia é
um país com grandes dificuldades econômicas, sofrendo
para se adaptar à economia de mercado, e tem no setor
primário sua principal fonte de riqueza, principalmente a
atividade pastoril e exploração de ouro, cobre e urânio.
Extremo Oriente
O extremo oriente é a região mais rica da Ásia,
possuindo duas grandes potências econômicas, a
China e o Japão, segunda e terceira maiores
economias mundiais. As economias na região se
caracterizam por produtos industrializados de alta
tecnologia (Japão e Coreia do Sul) e produtos de
baixo valor agregado (China). O grande trunfo da
China é seu grande contingente populacional, que
gera um grande mercado interno e oferta de mão
de obra.
Ásia Central
A economia da Ásia central está ligada ao setor
primário da economia, com a agropecuária
ocupando um espaço importante. Os principais
produtos agrícolas são o algodão e frutas, que
necessitam de um sistema de irrigação para
manter sua produtividade. Na agropecuária
podemos observar uma grande importância dos
rebanhos caprinos e ovinos. O setor de extração
mineral possui importância principalmente pela
extração de petróleo, gás mineral, carvão mineral e
minério de ferro. Existem ainda algumas indústrias
de beneficiamento desses minerais, mas sem
muita expressão.
Sudeste Asiático
O sudeste asiático tem uma economia voltada para
o setor primário, com grande produção de arroz e
borracha (Tailândia, Indonésia e Malásia), além de
petróleo (Indonésia). A atividade industrial é
significativa em Cingapura – com um dos portos
mais movimentados do mundo – e Malásia, países
com reconhecido crescimento econômico e
importância no comercio mundial.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
A poluição do ar
A Revolução Industrial ampliou incrivelmente
o impacto humano sobre a qualidade do ar, já
que a intensidade da combustão de carvão
aumentou de modo absurdo no século XIX,
principalmente na Grã-Bretanha. A queima de
carvão mineral despejava toneladas de
poluição atmosférica, causando danos à
população, que sofria de doenças
respiratórias, responsáveis por milhares de
mortes na época.
Entre os episódios marcantes que foram
consequência da poluição atmosférica, a
A poluição do ar
situação da Inglaterra nos anos 1950 ganha
destaque. Em 1952, devido à poluição
particulada e compostos de enxofre liberados
pelas indústrias na queima de carvão, além de
péssimas condições climáticas que
contribuíram para a não dispersão dessa
poluição, cerca de quatro mil pessoas
morreram em Londres por problemas
respiratórios no período de uma semana. Nos
meses seguintes a esse evento, que foi
conhecido como Big Smoke, mais de oito mil
pessoas morreram e cerca de outros 100 mil
ficaram doentes.
Principais poluentes atmosféricos

CO CO2 CFC'S SOX


MONÓXIDO DE CARBONO DIÓXIDO DE CARBONO CLOROFLUORCARBONETOS ÓXIDOS DE ENXOFRE

NOX COVS NH3 MP


ÓXIDOS DE NITROGÊNIO COMPOSTOS ORGÂNICOS AMÔNIA MATERIAL PARTICULADO
VOLÁTEIS

Causas da poluição do ar
causadas pela humanidade

· Fábricas, usinas de energia, incineradores, fornalhas e outras fontes estacionárias. Locais que utilizam a
queima de combustíveis fósseis ou de biomassa, como madeira;
· Veículos automotores, como carros, motos, caminhões e aviões. O transporte contribui com cerca de
metade das emissões de monóxido de carbono e óxido de nitrogênio;
· Queimadas controladas na agricultura e no gerenciamento de florestas. No Brasil, essa prática é
responsável por cerca de 75% das emissões de gás carbônico;
· Aerossóis, tinta, sprays de cabelo e outros solventes;
· Decomposição dos resíduos orgânicos, que gera metano;
· Emissão de amônia pelo uso de fertilizantes;
· Atividade mineradora.
Efeitos da poluição do ar
na saúde humana
· Irritação na garganta, nariz e olhos;
· Dificuldades de respiração;
· Tosse;
· Desenvolvimento de problemas respiratórios;
· Agravamento de problemas cardíacos ou respiratórios, como a asma;
· Diminuição da capacidade pulmonar;
· Aumento de chance de ataques cardíacos;
· Desenvolvimento de diversos tipos de câncer;
· Danos ao sistema imunológico;
· Danos ao sistema reprodutivo.
NOTICIAS ATUAIS
Reforma Agrária

https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2021/10/20/mpf-recomenda-ao-incra-reforma-agraria-em-area-de-fazenda-em-nova-ipixuna-no-para.ghtml
Reforma Agrária

https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2021/10/20/mpf-recomenda-ao-incra-reforma-agraria-em-area-de-fazenda-em-nova-ipixuna-no-para.ghtml
Desenvolvimento Econômico: Ásia

https://www.terra.com.br/economia/crise-da-evergrande-e-implosao-controlada-diz-pesquisador,e499c2500cb1a08264f03dda2b4fc832lgym5ibc.html
Poluição Atmosférica

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/como-fica-o-brasil-apos-a-recomendacao-da-oms-para-a-reducao-da-poluicao-do-ar/

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