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1) Explique a atividade financeira do Estado. Por que ela existe? Para que serve?
Nota (0,2)
O doutrinador Harada (2021)1 define que “a atividade financeira do Estado (é) a atuação
estatal voltada para obter, gerir e aplicar os recursos financeiros necessários à consecução das
finalidades do Estado que, em última análise, se resumem na realização do bem comum”.
Ou seja, as atividades financeiras do Estado funcionam como “atividade complementar do
Estado”, e servem para que o Estado posso obter recursos para exercer seus interesses primários
(prestação de serviços públicos) que podem ser realizadas de forma direta, pelo poder público, ou
por meio de concessões ou permissões de serviços públicos, que via de regra são compostas de
empresas estatais, podendo também ser concedidos ou permitidos a iniciativa privada.
O principal objetivo da atividade financeira estatal não é a prestação financeira em si, mas
sim a obtenção de recursos (dinheiro) para que o Estado implemente sua aplicação na prestação
de serviços do bem comum, ou seja, “das necessidades públicas primárias, que são aquelas de
interesse geral, satisfeitas exclusivamente pelo processo do serviço público”.
Resposta Correção
Slide da 1ª aula - Realização do bem comum. Atividade financiera do Estado: visa à busca
do dinheiro e a sua aplicação para atendimento às necessidades públicas primárias (interesse
geral). Obetenção de recursos.
Nota (0,2)
Para Sabbag (2020)2 as limitações constitucionais são “qualquer restrição imposta”, no
texto constitucional “no interesse da comunidade, do cidadão ou, até mesmo, no interesse do
relacionamento entre as próprias entidades impositoras” que limitam as entidades dotadas do
poder de tributar na sua livre atuação e imposição.
As limitações tributárias constitucionais estão dispostas nos artigos 150 a 152 da CF/1988,
e se sustentam nos princípios da legalidade (art. 150, inc. I), isonomia ((art. 150, inc. II),
irretroatividade ((art. 150, inc. IIII), anterioridade ((art. 150, inc. IIII , alíneas “a” e “b”),
proibição do confisco (art. 150, inc. IV), não limitação do trafego (art. 150, inc. IV), imunidades
(art. 150, inc. IV, alíneas “a” a “e” e §§ ss), uniformidade (art. 151) e a vedação à isonomia
tributária à discriminação devido a origem ou o destino de bens e serviços.
Por serem considerados como Cláusulas pétreas, por serem garantia da manutenção da
forma federativa do Estado e dos direitos e garantias individuais as limitações tributárias
constitucionais não podem ser alteradas por meio de emendas constitucionais (art. 60, § 4º, inc.
IV, CF/88)
Resposta Correção
• Slide da 2ª aula – são princípios regras sore imunidades Princípios e imunidades previstos na
Constituição Federal
• Artigos 150, 151 e 152
• O poder de tributar (ius imperium) não é, portanto, absoluto. A norma refreia o exercício
arbitrário da tributação, por meio de:
• Normas de competência tributária: repartição do poder de tributar entre os entes
políticos
• Princípios constitucionais tributários: garantias constitucionais do contribuinte
contra a força tributária do Estado
• As limitações ao poder de tributar são consideradas cláusulas pétreas (art. 60, §4º,
CF), insuscetíveis de supressão ou exceção, mesmo que por emenda
constitucional.
Nota (0,2)
Nota (0,2)
Nota (0,2)
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Nota (0,2)
Não há imunidade para contribuição de melhoria (inc. III, art. 145, CF/88) e empréstimo
compulsório (art. 148. CF/88), denota-se da leitura do inc. VI, art. 150 da CF/88 que as
imunidades são aplicáveis a espécie de tributos de impostos não atingindo aos tributos da
contribuição de melhoria e empréstimo compulsório.
Resposta Correção
Slide da aula – seria injusto visto que todos devem colaborar com a arrecadação de
recursos para promover o bem comum.
Nota (0,2)
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Resposta Correção
Slide da aula – Tema já sumulado pelo STF, somente se forem aplicados em finalidades não
essenciais da instituição serão tributados.
Nota (0,2)
A imunidade de imprensa não abarca as pessoas jurídicas pois ela é OBJETIVA, e não
SUBJETIVA. Ou seja, a imunidade não calça as rendas (IR), os veículos (IPVA), o prédio
(IPTU) da editora, etc., ela se refere a espécie de tributo imposto, não se estendendo as demais
espécies de tributos, todavia de acordo com a Súmula 657 – STF a imunidade se estende aos os
livros e periódicos publicados em meio magnético, aos filmes e papéis fotográficos necessárias à
publicação, bem como aos manuais técnicos e apostilas estão incluídos (RE 183.403/SP)
Resposta Correção
Slide da aula – Atinge somente bens ou coisas
Nota (0,1)
A não vinculação e a não afetação dos tributos (no art. 167, IV, da Constituição da
República) se alicerçam no princípio orçamentário da não afetação de receitas, significa que para
conferir flexibilidade na gestão e nas tomadas de decisão dos gestores públicos as receitas não
são vinculadas e restritas a determinada aplicação especifica. Com base neste princípio se tem a
possibilidade de deliberar livremente qual será aplicação dos recursos, ou seja, poderão ser
destinados para as áreas que deles mais necessitem, afastando-se desta forma o desperdício de
recursos e de certa maneira escarasses para uns e fartura para outros, como se nota quando as
verbas vinculadas atingem dimensão maior às efetivas obrigações, e o saldo remanescentes não
podem ser aplicados em outras programações. Assim pode-se afirmar que a não vinculação
decorre do recolhimento de receitas para um “Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação
em termos de destinação7”. Logo, em oposição ainda se tem a possibilidade do tributo vinculado
que será aquele devido em consequência de uma prestação Estatal em benefício do contribuinte.
Resposta Correção
Slide da 5ª aula –
8 (oito) exceções a esse princípio:
• repartição constitucional (art. 157 a 162 da CF/88);
• manutenção do ensino/educação (art. 212 da CF/88);
• oferecimento de garantia ou contragarantia da União (EC nº 3/93);
• implementação de programas e ações de saúde (LC nº 141/12);
• destinação ao Fundo de Erradicação da Pobreza (art. 81 e 82 do ADCT);
• atividades de administração tributária (EC nº 42/03);
• verbas estaduais para programas de apoio à inclusão e promoção social (art. 204
da CF/88);
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11) Qual a diferença entre taxa de serviço ou de utilização e taxa de polícia ou fiscalização?
Nota (0,2)
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Nota (0,2)
O fato gerador da contribuição de melhoria (Art. 145, III, da CF, no art. 81 do CTN e no
art. 3.º do Dec.-lei n.º 195/1967) é a “valorização imobiliária decorrente de obra pública”, ou seja,
a cobrança decorre, proporcionalmente a cada indivíduo, na medida da porção do benefício
efetivamente acrescido no bem do contribuinte, que tenha sido gerado em reflexo à obra pública
realizada. Logo, infere-se que sua existência se justifica como barreira ao “enriquecimento
involuntário de proprietários de imóveis adjacentes a obras públicas que os valorizem, fazendo
com que, em troca da valorização imobiliária, eles venham a pagar uma indenização ao Estado
por saborear esse incremento econômico” Sabbag (2020)9.
Resposta Correção
Slide da 2ª aula – fato gerador dupla obra pública e valorização imobiliária gerada pela
obra
Nota (0,2)
Não, apesar de ser prática comum, constante em contratos de locação, de que o locatário
seja quem pague o tributo.
O IPTU é tributo constante no Art. 156, I, CF, e seu sujeito passivo é o Proprietário,
titular do domínio útil (enfiteuta ou usufrutuário) e possuidor (por usucapião). Mesmo sendo o
locatário, possuidor, este não se configura como contribuinte do IPTU, porque este não tem
animus domini, e o fato gerador do IPTU é a Propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel
na zona urbana
Resposta Correção
Slide da aula – detentor de domínio útil ou usucapião (aminus domini)
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15) Verbas indenizatórias, como aviso prévio, PDV, etc., pagam IR?
Nota (0,2)
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