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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO PARA A 1ª PROVA – DIREITO TRIBUTÁRIO

Alunas: VALÉRIA FERREIRA SANTOS LESSA – 0006568


10º período- Noturno
NOTA TOTAL 2,9

1) Explique a atividade financeira do Estado. Por que ela existe? Para que serve?

Nota (0,2)

O doutrinador Harada (2021)1 define que “a atividade financeira do Estado (é) a atuação
estatal voltada para obter, gerir e aplicar os recursos financeiros necessários à consecução das
finalidades do Estado que, em última análise, se resumem na realização do bem comum”.
Ou seja, as atividades financeiras do Estado funcionam como “atividade complementar do
Estado”, e servem para que o Estado posso obter recursos para exercer seus interesses primários
(prestação de serviços públicos) que podem ser realizadas de forma direta, pelo poder público, ou
por meio de concessões ou permissões de serviços públicos, que via de regra são compostas de
empresas estatais, podendo também ser concedidos ou permitidos a iniciativa privada.
O principal objetivo da atividade financeira estatal não é a prestação financeira em si, mas
sim a obtenção de recursos (dinheiro) para que o Estado implemente sua aplicação na prestação
de serviços do bem comum, ou seja, “das necessidades públicas primárias, que são aquelas de
interesse geral, satisfeitas exclusivamente pelo processo do serviço público”.

Resposta Correção
Slide da 1ª aula - Realização do bem comum. Atividade financiera do Estado: visa à busca
do dinheiro e a sua aplicação para atendimento às necessidades públicas primárias (interesse
geral). Obetenção de recursos.

2) O que são as limitações constitucionais do poder de tributar? Dê alguns exemplos.


Essas regras sobre limites ao poder de tributar podem ser alteradas por emenda
constitucional? Explique.

Nota (0,2)
Para Sabbag (2020)2 as limitações constitucionais são “qualquer restrição imposta”, no
texto constitucional “no interesse da comunidade, do cidadão ou, até mesmo, no interesse do
relacionamento entre as próprias entidades impositoras” que limitam as entidades dotadas do
poder de tributar na sua livre atuação e imposição.
As limitações tributárias constitucionais estão dispostas nos artigos 150 a 152 da CF/1988,
e se sustentam nos princípios da legalidade (art. 150, inc. I), isonomia ((art. 150, inc. II),
irretroatividade ((art. 150, inc. IIII), anterioridade ((art. 150, inc. IIII , alíneas “a” e “b”),
proibição do confisco (art. 150, inc. IV), não limitação do trafego (art. 150, inc. IV), imunidades
(art. 150, inc. IV, alíneas “a” a “e” e §§ ss), uniformidade (art. 151) e a vedação à isonomia
tributária à discriminação devido a origem ou o destino de bens e serviços.
Por serem considerados como Cláusulas pétreas, por serem garantia da manutenção da
forma federativa do Estado e dos direitos e garantias individuais as limitações tributárias
constitucionais não podem ser alteradas por meio de emendas constitucionais (art. 60, § 4º, inc.
IV, CF/88)
Resposta Correção
• Slide da 2ª aula – são princípios regras sore imunidades Princípios e imunidades previstos na
Constituição Federal
• Artigos 150, 151 e 152
• O poder de tributar (ius imperium) não é, portanto, absoluto. A norma refreia o exercício
arbitrário da tributação, por meio de:
• Normas de competência tributária: repartição do poder de tributar entre os entes
políticos
• Princípios constitucionais tributários: garantias constitucionais do contribuinte
contra a força tributária do Estado
• As limitações ao poder de tributar são consideradas cláusulas pétreas (art. 60, §4º,
CF), insuscetíveis de supressão ou exceção, mesmo que por emenda
constitucional.

3) A competência tributária é transferível? Por que?

Nota (0,2)

De acordo com o art. 7ª do Código Tributário Nacional a “competência tributária é


indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis,
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa
jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição”. Ou seja,
embora exista repasse de receitas tributárias obrigatórias previstas, inclusive, na Constituição,
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entre os entes, esta possibilidade de compartilhamento de verbas tributárias não confere aos entes
o poder de transferir suas competências entre si, e esta característica da competência tributária é
indispensável para a conservação da autonomia financeira dos entes.
Resposta Correção
Slide da 2ª aula – não pois estarai se alterando por meio de norma infra legal.

4) Explique o instituto da Capacidade Tributária Ativa e o fenômeno da Parafiscalidade.

Nota (0,2)

O tributarista Sabbag (2020)3 defini a capacidade tributária ativa, com ação


“administrativa e delegável”, ou seja, “o exercício da competência tributária pode ser considerado
facultativo, cabendo a cada ente tributante decidir sobre o exercício da competência tributária
(art. 8.º do CTN)” ou não. Com isso, pode se vislumbrar que a capacidade de criar tributos e
regular estes é indelegável de fato porem a capacidade de operacionalizar depois de criado e
regulado poderá ser delegado, assim, “o ato de produzir normas é indelegável, porém o ato de
arrecadar ou fiscalizar o tributo pode ser delegável” (“atribuição de capacidade tributária ativa”).
E, como resultado do exercício da capacidade tributária ativa surge o fenômeno da
parafiscalidade (art. 149, caput, da CF/88), ou seja, caberá a instituições distintas aos Entes
Federados a realização da cobrança e recebimento do tributo, sendo designado para isto, via de
regra entidade de direito privado, contudo, podendo ser atribuído a uma autarquia, por exemplo,
como é a OAB , ou ainda se estender ”sobre uma pessoa física, como são os casos de notários e
registradores” que como desempenham atividade pública “delegadas que percebem os
emolumentos fixados em lei, os quais correspondem à espécie taxa, conforme entendimento do
STF4, Harada (2021)5.
Resposta Correção
Slide da 5ª aula – A atribuição de capacidade tributária ativa pode incluir, por força de lei, que os
recursos arrecadados sejam de livre disposição da entidade delegatária – fenômeno da PARAFISCALIDADE
• Ex.: a União pode atribuir capacidade tributária ativa a município, em relação ao ITR
(Imposto Territorial Rural) de imóveis localizados em sua jurisdição.

5) Liste e explique brevemente os princípios constitucionais tributários.

Nota (0,2)
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Os princípios do direito tributário estão descritos nos artigos 150 e 151 da Constituição
Federal, quais seja:

a) Princípio da legalidade (art.150, I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o


estabeleça) ou seja, para a criação de novos tributos ou se para majorar tributo já existente
é imprescindível a existência de uma lei. Todavia, há exceções a este princípio art. 153, §
1.º, da CF, quatro impostos federais que poderão ter suas alíquotas majoradas, ou
reduzidas, por ato do Poder Executivo, decreto presidencial ou portaria do Ministro da
Fazenda: Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE); IPI; e IOF (SABBAG,
2020)6.
b) Princípio da Isonomia Tributária (art.150, II - instituir tratamento desigual entre
contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em
razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos) ou seja, todos devem
considerados em patamar de igualdade e isonomia para a contribuição tributária, não
podendo o Estado se distanciar deste princípio a fim de realizar tratamento diferenciado e
injusto.
c) Princípio da Irretroatividade (art.150, III – cobrar tributos, a) em relação a fatos
geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou
aumentado). Ou seja, não de o agente tributante, retroceder os efeitos de determinado
tributo a fim de que este alcance fatos anteriores ao período de vigência do tributo, este
princípio de espelha no da legalidade.
d) Princípio da Anterioridade tributária (art.150, III – cobrar tributos, b) no
mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou; e, c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b). Ou seja, o Agente
tributante não poderá exigir no mesmo ano em que tenha criado um tributo, a sua
contribuição antes deverá obedecer que a contribuição somente poderá ser exigida no
próximo ano e após decorrido o prazo de 90 dias.
e) Princípio do Não Confisco (art.150, IV - utilizar tributo com efeito de confisco).
Ou seja, o Estado não pode se criar um tributo ou se pautar nestes para confiscar, tomar
para si bens do contribuinte.

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f) Princípio da Não Limitação de Trafico (art.150, V - estabelecer limitações ao
tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais,
ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público).
Ou seja, o Estado não pode criar um tributo restrinja ou limite o tráfego de pessoas ou
bens.
g) Princípio da Uniformidade (Art. 151. É vedado à União: I - instituir tributo que
não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência
em relação à Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro,
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País). Ou seja, não se
pode criar o mesmo imposto para ser exigido de forma diferente entre os entes federados.
Resposta Correção
Slide da aula – Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar

6) Há imunidade para contribuição de melhoria e empréstimo compulsório?

Nota (0,2)

Não há imunidade para contribuição de melhoria (inc. III, art. 145, CF/88) e empréstimo
compulsório (art. 148. CF/88), denota-se da leitura do inc. VI, art. 150 da CF/88 que as
imunidades são aplicáveis a espécie de tributos de impostos não atingindo aos tributos da
contribuição de melhoria e empréstimo compulsório.
Resposta Correção
Slide da aula – seria injusto visto que todos devem colaborar com a arrecadação de
recursos para promover o bem comum.

7) A renda proveniente do aluguel de salas, recintos e prédios localizados nas


dependências de templo religioso e utilizada para as finalidades essenciais (do objeto social)
do templo podem ser tributadas pelo Imposto de Renda? Explique.

Nota (0,2)

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Não, de acordo com o art. 150, inc. VI, alínea “b”, cc §4º, os tributos não alcançaram os
patrimônios, rendas e serviços que sejam vinculados diretamente as atividades fim a instituição
religiosa, logo sendo os valores aferidos, ainda que de locação de bens da instituição religiosa e
sendo estes destinado a atender e suprir a realização das atividades fim da Instituição não serão
tributados.
(...)
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
(...)
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das
entidades nelas mencionadas.
(...)

Resposta Correção
Slide da aula – Tema já sumulado pelo STF, somente se forem aplicados em finalidades não
essenciais da instituição serão tributados.

8) A imunidade de imprensa atinge bens ou coisas, ou alcança as pessoas jurídicas em si?


Isto é, são imunes as rendas (IR), os veículos (IPVA), os prédios (IPTU) de uma editora de
revistas, ou somente a publicação e o papel a ela destinado? Explique.

Nota (0,2)

A imunidade de imprensa não abarca as pessoas jurídicas pois ela é OBJETIVA, e não
SUBJETIVA. Ou seja, a imunidade não calça as rendas (IR), os veículos (IPVA), o prédio
(IPTU) da editora, etc., ela se refere a espécie de tributo imposto, não se estendendo as demais
espécies de tributos, todavia de acordo com a Súmula 657 – STF a imunidade se estende aos os
livros e periódicos publicados em meio magnético, aos filmes e papéis fotográficos necessárias à
publicação, bem como aos manuais técnicos e apostilas estão incluídos (RE 183.403/SP)
Resposta Correção
Slide da aula – Atinge somente bens ou coisas

9) Explique a Teoria Pentapartida.


Nota (0,2)

A Teoria Pentapartida surge do entendimento majoritário doutrinário e jurisprudencial de


que o gênero tributos no sistema tributário nacional é composto por cinco espécies de tributos
(STF, RREE 138.284-8 e 177.137).
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Resposta Correção
• Slide da aula –
5 exações autônomas:
• Impostos – art. 145, CF
• Taxas – art. 145, Cf
• Contribuições de melhoria – art. 145, CF
• Empréstimos compulsórios – art. 148, CF
• Contribuições – art. 149, CF

10) Explique a não vinculação e a não afetação dos impostos. Há exceções?

Nota (0,1)

A não vinculação e a não afetação dos tributos (no art. 167, IV, da Constituição da
República) se alicerçam no princípio orçamentário da não afetação de receitas, significa que para
conferir flexibilidade na gestão e nas tomadas de decisão dos gestores públicos as receitas não
são vinculadas e restritas a determinada aplicação especifica. Com base neste princípio se tem a
possibilidade de deliberar livremente qual será aplicação dos recursos, ou seja, poderão ser
destinados para as áreas que deles mais necessitem, afastando-se desta forma o desperdício de
recursos e de certa maneira escarasses para uns e fartura para outros, como se nota quando as
verbas vinculadas atingem dimensão maior às efetivas obrigações, e o saldo remanescentes não
podem ser aplicados em outras programações. Assim pode-se afirmar que a não vinculação
decorre do recolhimento de receitas para um “Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação
em termos de destinação7”. Logo, em oposição ainda se tem a possibilidade do tributo vinculado
que será aquele devido em consequência de uma prestação Estatal em benefício do contribuinte.
Resposta Correção
Slide da 5ª aula –
8 (oito) exceções a esse princípio:
• repartição constitucional (art. 157 a 162 da CF/88);
• manutenção do ensino/educação (art. 212 da CF/88);
• oferecimento de garantia ou contragarantia da União (EC nº 3/93);
• implementação de programas e ações de saúde (LC nº 141/12);
• destinação ao Fundo de Erradicação da Pobreza (art. 81 e 82 do ADCT);
• atividades de administração tributária (EC nº 42/03);
• verbas estaduais para programas de apoio à inclusão e promoção social (art. 204
da CF/88);
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• verbas estaduais a fundo estadual de fomento à cultura (art. 216, §6º da CF/88).

11) Qual a diferença entre taxa de serviço ou de utilização e taxa de polícia ou fiscalização?

Nota (0,2)

A taxa de serviço ou de utilização (art. 79, CTN) se caracteriza pela prestação de um


serviço público específico (singular, ut singuli [permite identificar o (s) contribuinte (s) /usuário
(s). Dirigido a número determinado de pessoas]) e divisível (quantificável, de utilização
individual), como por exemplo as taxas cartoriais. A cobrança desta taxas podem ocorrer pela
utilização efetiva, quando a fruição é concreta e detectável do serviço, ou seja, o usuário-
contribuinte requereu e utilizou de fato aquele serviço, ou ainda, pode se fazer pela utilização
potencial quando ainda que não tenha de fato utilizado o serviço exista um potencial e sua
disponibilidade seja genérica, ou seja, deque que seja um serviço de utilização obrigatória, pois é
disponibilizada à disposição do usuário-contribuinte, podendo estes utilizar ou não.
Anota-se ainda que para o STF a prestação de serviços públicos na área da Segurança
pública: não são sucessíveis de remuneração por meio de cobrança de taxa, pois trata-se de
serviço público geral, contudo, é passível de ser atribuído, difusamente, por imposto. Neste
sentido, o STF ainda, pacificou entendimento de que os serviços de Limpeza pública: por se
tratar de serviço indivisível e inespecífico é inconcebível constitucionalmente a cobrança de taxa
de limpeza de logradouros públicos, assim como, o serviço de Iluminação Pública não pode ser
taxado, Súmula 670 do STF. Já quando se pensa em Pavimentação Asfáltica esta deve ser vista
como obra pública, e por esta característica sobre ela não pode ensejar taxa, mas sim contribuição
de melhoria.
Enquanto, a Taxa de polícia ou de fiscalização, parágrafo único do art. 78 do CTN, é
decorrente da capacidade fiscalizatória do Estado, ou seja, se reveste do poder de constatar o
cumprimento ou não de normativos e regimental, e conceder autorizações (alvará, licenças e etc.)
por parte do contribuinte e, cobrar por este serviço de verificação, assim como se configurado o
descumprimento poder sancionar por imposição de penalidades. Sabbag (2020)8 define eu o
pagamento “tal taxa em função do “exercício regular do poder de polícia administrativa”,
tendente a limitar direitos ou liberdades individuais em benefício da coletividade”. 
Ademais não se confunda Preço público com taxas, pois estes é sinônimo de tarifa e se
configura pela contraprestação paga por serviços ou bens vendidos requeridos ao Estado

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Resposta Correção
Slide da 5ª aula –

12) Qual o fato gerador da contribuição de melhoria?

Nota (0,2)

O fato gerador da contribuição de melhoria (Art. 145, III, da CF, no art. 81 do CTN e no
art. 3.º do Dec.-lei n.º 195/1967) é a “valorização imobiliária decorrente de obra pública”, ou seja,
a cobrança decorre, proporcionalmente a cada indivíduo, na medida da porção do benefício
efetivamente acrescido no bem do contribuinte, que tenha sido gerado em reflexo à obra pública
realizada. Logo, infere-se que sua existência se justifica como barreira ao “enriquecimento
involuntário de proprietários de imóveis adjacentes a obras públicas que os valorizem, fazendo
com que, em troca da valorização imobiliária, eles venham a pagar uma indenização ao Estado
por saborear esse incremento econômico” Sabbag (2020)9.
Resposta Correção
Slide da 2ª aula – fato gerador dupla obra pública e valorização imobiliária gerada pela
obra

13) O locatário de imóvel residencial urbano é contribuinte (sujeito passivo) do IPTU?


Explique.

Nota (0,2)
Não, apesar de ser prática comum, constante em contratos de locação, de que o locatário
seja quem pague o tributo.
O IPTU é tributo constante no Art. 156, I, CF, e seu sujeito passivo é o Proprietário,
titular do domínio útil (enfiteuta ou usufrutuário) e possuidor (por usucapião). Mesmo sendo o
locatário, possuidor, este não se configura como contribuinte do IPTU, porque este não tem
animus domini, e o fato gerador do IPTU é a Propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel
na zona urbana
Resposta Correção
Slide da aula – detentor de domínio útil ou usucapião (aminus domini)

14) A propriedade de aeronaves e embarcações é fato gerador do IPVA? Explique.

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Nota (0,2)
Não é, pois de acordo com a jurisprudência RE 134.509/AM e RE 255.111-2, as
aeronaves, bem como as embarcações não se enquadram nas possibilidades de gerar IPVA, sendo
estas geradoras de outros tributos. O IPVA está previsto no art. 155, III, CF/88 e seu sujeito
passivo é proprietário de veículo automotor, sendo fato gerador a propriedade de veículo
automotor
Resposta Correção
Slide da 7ª aula –

15) Verbas indenizatórias, como aviso prévio, PDV, etc., pagam IR?

Nota (0,2)

As verbas indenizatórias não se sujeitam ao pagamento de Imposto de Rendas, bem como


as indenizações trabalhistas (ressarcimento por danos), férias não usufruídas por ocasião de
rescisão contratual, verbas recebidas por empregados que aderem à Programa de Demissão
Voluntárias e aviso prévio.
Resposta Correção
Slide da aula –

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1
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 30ª ed., São Paulo: Atlas, 2021 (Biblioteca virtual).
2
SABBAG, Eduardo. Direito tributário essencial. 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo, 2020 (Biblioteca virtual)
3
SABBAG, Eduardo. Direito tributário essencial. 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo, 2020 (Biblioteca virtual)
4
 RE no 178.236 in RTJ 162/772; RE no 116.208 in RTJ 132/867; ADI no 1.444-7-PR, Min. Sydney Sanches, DOJ 29-4-2003
5
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 30ª ed., São Paulo: Atlas, 2021 (Biblioteca virtual).
6
SABBAG, Eduardo. Direito tributário essencial. 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo, 2020 (Biblioteca virtual)
7
SENADO FEDERAL, Princípio da não afetação das receitas, disponível em: https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-nao-
afetacao-de-receitas. Acessado em :13 set. 2021.
8
SABBAG, Eduardo. Direito tributário essencial. 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo, 2020 (Biblioteca virtual)
9
SABBAG, Eduardo. Direito tributário essencial. 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo, 2020 (Biblioteca virtual)

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