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Violão

Origem: Brasil
Guitarra acústica
com cordas de
nylon, aço ou
tendões de
animais

Índice
História 1
Características 2
Bibliografia 3
Construção 4
Webgrafia 5
Principais compositores que escreveram para o instrumento……………………………………6
Conclusão 7

 História:
O violão é um instrumento de cordas, com uma caixa geralmente feita de madeira, que
gera uma acústica facilitando a propagação do som. Em alguns países de língua
espanhola é conhecido como guitarra. A história do violão nos remete há quase 2.000
A.C. Os atuais violonistas aceitam atualmente duas teorias:
-O violão é um instrumento derivado do alaúde árabe, levado pelos mulçumanos para a
península Ibérica e adaptando-se muito bem as atividades da corte;

-O violão derivou-se da “Cítara romana”, tendo seu uso expandindo com a dominação
do império romano.

No Brasil temos a introdução da viola (instrumento de 10 ou 5 cordas duplas) trazida


pelos portugueses durante a colonização do país. Por certo tempo ainda houve uma
confusão em relação aos termos viola/violão no país, hoje, porém a discrepância entre
os dois instrumentos é notória.

A utilização do violão é umas das mais diversificadas, podendo ser utilizado tanto na
música instrumental (orquestras), quanto em acompanhamento da voz (canções solo).
Por um período da história o violão foi difamado devido a ser instrumento preferido dos
boêmios e seresteiros, levando o título de “instrumento marginal”, “coisa de
vagabundo”, no entanto esse fato já foi superado.

O país cultivou sua própria safra de violonistas, podendo citar entre eles:

-Clementino Lisboa: iniciou as apresentações de violão em público, apresentando o


instrumento para a elite carioca;

-Joaquim Santos: fundador da revista “O violão”;

-Aníbal Sardinha: precurssor da bossa-nova.

Podemos citar ainda, Jorge do Fusa, Américo Jacomino, Nicanor Teixeira, Egberto
Gismonti...

A música brasileira para violão tem por base a pequena obra de Villa-Lobos (importante
violonista nacional que teve até sua vida adaptada para o cinema), que conta
basicamente com 12 estudos de violão.

 Características
Os sons do violão partem das cordas soltas. E possui origem, que a história
da música afirma, da mistura da guitarra romântica ao alaúde. Cordas
pinçadas, certo? Lembre-se que o violão possui esse nome apenas no
Brasil. Os jesuítas por volta do século XVII introduziram a viola
portuguesa (de arame), hoje conhecida como viola caipira, ou há até quem
prefira viola brasileira.
Em um violão de 12 cordas são formadas duplas, igual ocorre em uma
viola. Os dois primeiros pares de cordas, de baixo para cima ou do agudo
para o grave, são sons de mesma altura. O terceiro par tem uma altura de
sol e uma oitava acima, da altura original.

A partir da quarta corda há variações de uma e até duas oitavas. Na quarta


ré em 146,8 hertz, e a própria nota ré oitava acima em 293,6 hertz. Na
quinta e sexta corda, o som original, e as mesmas notas duas oitavas acima
(mi 82,4 hert e mi 329,6 hert, lá 110 hertz e lá 440 hertz). Incrível.

Ao violão de 7 cordas acrescenta-se a nota dó terça maior abaixo do mi


original da sexta corda. Mas há violonistas, como eu, que afinam a sétima
corda em si, meio tom abaixo desse dó.

Posições ao violonista não faltam. A popular. A clássica. E essa regional


muitíssimo utilizada no Brasil pelos chorões, provavelmente pelos
pequenos espaços físicos que essa música brasileira se desenvolveu.
 Bibliografia
Este artigo é a primeira tentativa de reunir as
publicações feitas entre 1916 e 1990, sobre a música
"erudita" e "popular" para violão e instrumentos
similares (viola, cavaquinho, guitarra, etc.),
violonistas, professores e construtores brasileiros,
sem as quais seria impossível iniciar estudos de
maiores proporções sobre o assunto. 1916 é, ao
mesmo tempo, a data dos textos mais antigos que
encontramos e o ano em que o violão começa a ser
aceito, no país, como instrumento solista e de
concerto. As 490 referências bibliográficas que
apresentamos foram colecionadas durante 5 anos e
encontradas em bibliografias e/ou nos acervos

 Construção
A guitarra clássica possui diversas características em comum com todas as outras guitarras.
A principal diferença em relação às outras é o fato de usar cordas de nylon, a cabeça possui
carrilhões em vez de cravelhas, o braço é mais largo e o tipo de madeiras usadas. A guitarra
clássica pode ser eletrificada mediante o uso de microfones externos ou colocados junto às
cordas. A figura abaixo mostra as partes de uma guitarra clássica.
Partes de uma guitarra acústica ou violão
1 Cabeça, mão, paleta ou Headstock
2 Pestana, capotraste ou Nut
3 Cravelha, tarraxas ou carrilhões
4 Trastes ou Frets
5 Elementos decorativos
6 Braço
7 Tróculo ou Heel
8 Corpo (caixa de ressonância)
9 Cavalete ou Bridge
10 Fundo ou Bottoom Deck
11 Tampo dianteiro
12 Lateral, faixas ou ilhargas ou Body Sides
13 Abertura ou boca ou Sound Hole
14 Cordas ou Strings
15 Rastilho ou Saddle
16 Escala
Cabeça, braço e escala

Cabeça de uma guitarra clássica, mostrando o sistema de afinação diferente de outras


guitarras acústicas.
A cabeça (1) da guitarra clássica é geralmente feita da mesma madeira do braço e em alguns
casos é entalhada no mesmo bloco de madeira. É fixada na extremidade do braço formando
um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana (feita de
osso, plástico ou latão em alguns casos). Os carrilhões (cravelhas) dos instrumentos
modernos são feitos de aço com abas de plástico, osso ou madrepérola. Na maior parte das
guitarras acústicas há três carrilhões de cada lado da cabeça. Outras configurações são
possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas e 2+2 para violões baixo.

O braço (7) do violão é mais largo que o de outras guitarras acústicas, como por exemplo, a
guitarra folk. É composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao
corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis, as mais usadas são o mogno
e o cedro. O braço é colado ao corpo com o auxílio de um reforço estrutural, o tróculo (8),
em geral entalhado na mesma peça do braço, mas que também pode ser uma parte separada
e colada ao braço e ao corpo.

Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala (20) é montada
sobre o braço para fixar os trastes e servir de apoio aos dedos do executante. As guitarras
clássicas geralmente não apresentam elementos decorativos sobre a escala. Os violões
modernos são construídos com os trastes posicionados para proporcionar intervalos iguais
em todos os semitons (temperamento igual). Em geral, a parte livre do braço é mais curta
que nos instrumentos elétricos, com doze trastes da pestana até a junção com o corpo.

Corpo
Em todos os tipos de violão o corpo (9) tem as funções de caixa de ressonância e de fixação
das cordas. A combinação de madeiras utilizadas não é meramente decorativa. Cada
madeira é escolhida devido às suas características físicas, tais como flexibilidade,
resistência à tração e absorção de humidade. As características combinadas de cada madeira
permitem construir instrumentos com a sonoridade desejada, bem como garantem que o
instrumento terá afinação e timbre estáveis em condições diferentes de temperatura,
umidade e tensão das cordas.

Faixas laterais (16)


Feitas de madeiras resistentes à tração. A madeira preferida para esta parte do corpo é o
jacarandá da Bahia. Como esta árvore está em risco de extinção, apenas luthiers que
possuem estoques antigos utilizam essa madeira. Uma alternativa é o jacarandá da Índia,
também chamado Rosewood. Também pode ser usado o mogno ou algumas outras
madeiras. As finas lâminas, de no máximo 3 mm de espessura e com cerca de 10 cm de
largura, são molhadas e moldadas no formato desejado do instrumento (normalmente no
formato aproximado de um 8) com a ajuda de moldes de madeira e grampos. Após alguns
dias as faixas adquirem a forma definitivamente. Várias peças de madeira em forma de "L"
são coladas ao longo de toda a parte interna das faixas. Estas peças servirão para colar o
fundo e o tampo.

Fundo (14)
Construído da mesma madeira que as faixas, o fundo também é uma lâmina fina de
madeira, cortada para preencher exatamente o contorno definido pelas faixas. Na verdade,
não é constituído de uma única chapa, mas de duas partes simétricas fixadas no meio a um
estrutura que se estende longitudinalmente ao corpo. O resultado é um fundo que não é
plano, mas levemente curvo em direção ao exterior. Essa montagem permite a dilatação e
faz com que alterações da madeira decorrentes de variações de temperatura ou umidade
sejam absorvidas sem danos às lâminas.

Tampo (15)
Esta é a principal parte do corpo do violão. Como as cordas são fixadas ao tampo, quando
elas vibram todo o tampo vibra solidariamente. Este efeito é responsável pela maior parte da
amplificação acústica. Como deve agir como uma membrana, o tampo deve ser construído
de uma lâmina fina (em geral menos espessa que o fundo e laterais) de uma madeira
altamente flexível, mas ainda assim resistente o suficiente para suportar a tração ocasionada
pelas cordas. A madeira preferencial para o tampo é o cedro, mas várias outras madeiras
podem ser usadas. Os melhores instrumentos são obtidos de árvores com pelo menos 200
anos, que possuem veios praticamente paralelos. Assim como o fundo, o tampo é obtido de
uma única chapa de pinho dividida em duas metades unidas ao meio e colado aos suportes
em "L". No ponto de junção entre as faixas e o tampo, um friso é colado como elemento
decorativo e também como reforço estrutural do conjunto.

Detalhe do cavalete mostrando a fixação de um encordoamento de nylon


Aproximadamente no centro do tampo, uma abertura, a boca (17) serve para permitir a
passagem do ar em vibração. Em geral, um mosaico feito em marchetaria decora e protege
as bordas das aberturas. O desenho utilizado é característico de cada luthier.

Na parte interna do tampo, uma complexa estrutura de barras ou ripas de madeira é


construída para "disciplinar" a vibração do tampo. Chamada de leque, esta estrutura é
fundamental para permitir o reforço de determinados harmônicos e a absorção de ruídos
indesejáveis. Em geral o número de barras e o desenho utilizado é característico de cada
luthier ou de cada modelo.

Abaixo da boca é colado o cavalete (12), usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete
possui furos para a fixação das cordas e sobre ele é montado o rastilho (19), uma barra de
osso ou plástico que serve para apoiar e distanciar as cordas do corpo e da escala, além de
transmitir a vibração das cordas ao tampo.

Encordoamento
As guitarras clássicas utilizam exclusivamente cordas (18) de nylon; a construção deste tipo
de instrumento não suporta a tensão maior proporcionada pelas cordas de aço.

As cordas mais finas, chamadas de primas[3] ou agudas, são feitas de polímero


monofilamento (um fio único), de nylon ou compostos utilizando carbono e titânio. As mais
grossas, chamadas de bordões[3] ou baixos, consistem de um núcleo composto por
multifilamentos de fios de nylon, enrolados em espiral por um fio metálico. Este fio é feito
geralmente de cobre (puro ou suas ligas), cobre banhado a prata, ou mesmo de prata pura,
tratado com revestimento antioxidante. Esta construção permite maior resistência à tração,
maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem
fios de cobre também nas cordas mais grossas.
 Webgrafia
o https://www.revistas.usp.br/revistamusica/article
/view/55063
o https://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra_cl
%C3%A1ssica
o https://www.infoescola.com/musica/historia-do-
violao/
o https://souzalima.com.br/blog/as-caracteristicas-
do-violao/
Principais compositores que
escreveram para o instrumento

Século XIX:
Niccolò Paganini (1782 - 1840)
Luigi Legnani (1790 – 1877)
Franz Schubert (1797 — 1828)
Carl Maria von Weber (1786 — 1826)
Anton Diabelli – (1781 - 1858)
Dionisio Aguado (1784 - 1849)
Ferdinando Carulli (1770 - 1841)
Fernando Sor (1778 - 1839)
Giulio Regondi (1822 – 1872)
Francisco Tárrega (1852 - 1909)
Johann Kaspar Mertz (1806 - 1856)
Matteo Carcassi (1792 - 1853[5])
Mauro Giuliani (1781 - 1829)
Napoleon Coste (1805 - 1883)
Século XX:
Manuel de Falla (1876 – 1946)
Ottorino Respighi (1879 - 1936)
Cyril Scott (1879 — 1970)
Agustín Barrios Mangoré (1885 - 1944)
Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959)
Frank Martin (1890 - 1974)
Frederico Moreno-Torroba (1891 - 1982)
Darius Milhaud (1892 – 1974)
Andrés Segovia (1893-1987)
Francisco Mignone (1897 - 1986)
Leo Brouwer (1939 - )
Francis Poulenc (1899 – 1963)
Joaquín Rodrigo (1901) - (1999)
Antonio José (1902 - 1936)
William Walton (1902 - 1983)
Lennox Berkeley (1903 - 1989)
Cartola (1908-1980)
Baden Powell (1937 - 2000)
João Gilberto (1931 - 2019)
João Bosco (1946 - )
Rafael Rabello (1962 - 1995)
Alan Rawsthorne (1905 - 1971)
Hans Werner Henze (1926 - 2012)
Pierre Boulez (1925 - )
Alberto Ginastera (1916 – 1983)
Radamés Gnattali (1906 - 1988)
Mozart Camargo Guarnieri (1907 - 1993)
Elliott Carter (1908 - 2012)
Benjamin Britten (1913 - 1976)
Toru Takemitsu (1926) - (1996)
Nicholas Maw (1935 – 2009)
Sofia Gubaidulina (1931 - )
Peter Maxwell Davies (1934 - 2016)
Brian Ferneyhough (1943)
Ronaldo Miranda (1948 - )

Einojuhani Rautavaara (1928 - 2016 )

Conclusão
Fiz sobre o violão, porque acho um instrumento
espetacular e é um instrumento conhecido não só no
brasil como em Portugal no mundo.

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