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Este método é empregado geralmente para comparar alternativas com vidas úteis diferentes.
O significado do resultado do Método da RUL - Receita Uniforme Líquida é semelhante ao
significado dado ao método do VPL. A única diferença é que a RUL “distribui” o VPL ao
longo da vida útil da alternativa. Isto elimina o problema de comparação entre alternativas
com vidas úteis diferentes.
Para se calcular a RUL utilizando a calculadora HP-12c é muito simples. Basta lançar os
dados do Fluxo de Caixa, a TMA e calcular o VPL. Veja o exemplo abaixo:
Exemplo: Dado o Fluxo de Caixa apresentado a seguir, calcule a RUL, utilizando a mesma
taxa TMA de 10% a.a.
PV = 144,83
i = 10
n=5
PMT = ?
Apertando a tecla PMT encontramos o valor de R$ 38,21 que é o valor da RUL – Receita
Uniforme Líquida. Esse valor representa um VPL médio anual de R$ 38,21 durante 5 anos.
(1+i )n i
[ ( 1+i )n −1 ]
Onde:
n = Quantidade de Períodos
i = Taxa de Juros Compostos
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Outra maneira de se calcular o FRC é usando a calculadora HP-12C. Basta lançar os dados
fornecidos “n” e “i” e colocar 1 no “PV”. Agora é só mandar calcular o PMT. O valor que
aparecer será o FRC.
10 i
5 n
1 PV
PMT = 0,263797481 (FRC)
Podemos então concluir, que a Alternativa A é mais eficiente em gerar retorno por unidade
de tempo, que a Alternativa B.
Consiste em avaliar alternativas que estão associadas a custos e/ou despesas, e não a
receitas. Neste caso, o método toma o nome de Custo Uniforme Líquido. Assim,
alternativas que não geram receitas ou cujas receitas são dificilmente quantificáveis, tais
como aquelas envolvidas com equipamentos para controle de poluição, veículos, tratores,
máquinas copiadoras, sistemas de iluminação, sistemas de aquecimento etc., consistem
exemplos que podem ser analisados mais adequadamente pelo Método do Custo Uniforme
Líquido. Esta mudança de nome só é usada por conveniência e para evitar valores negativos
de Receitas Líquidas. Em resumo, alternativas que possuem somente custos devem ser
comparadas entre si pelos respectivos Custos Uniformes Líquidos. Como critério de
decisão, podemos concluir que a melhor alternativa é aquela com o menor Custo Uniforme
Líquido.
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V – MÉTODO DO ÍNDICE BENEFÍCIO / CUSTO (IB/C)
Este método, também conhecido como Método do Índice de Lucratividade IL, é definido
como a relação entre o Valor Presente das Receitas Líquidas dividido pelo Investimento
Líquido trazidos para o valor presente.
Onde:
Critério de Decisão:
IB/C > 1 significa que para cada unidade monetária investida, o projeto remunera uma
quantia maior que esta unidade investida. Se o Método IB/C aceitar uma alternativa, ela
será também aceita pelo Método do VPL.
O Método do IB/C indica a alternativa que maximiza o retorno por unidade monetária
investida. É empregado quando se deseja comparar alternativas com Investimentos
diferentes. Nesta situação, o VPL fornece resultados totalmente distorcidos, como pode ser
visto no exemplo dado a seguir:
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ALTERNATIVA X
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
-20.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00
ALTERNATIVA Y
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
-60.000,00 30.000,00 36.000,00 36.000,00
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Valor Presente das Receitas Líquidas de Y a 15% a.a.:
Nesse exemplo vemos que a alternativa Y é melhor pelo VPL e que a alternativa X é
melhor pelo IB/C. O índice 1,37 para a alternativa X significa que para cada unidade
monetária investida, a empresa terá um retorno de 0,37 unidades monetárias após ter
remunerado o investimento e os custos financeiros de 15% a.a.
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A técnica tradicional da Taxa Interna de Retorno - TIR possui duas imperfeições:
1ª) A primeira delas é que o método assume implicitamente que todos os Fluxos de Caixa
são reinvestidos ou descontados à própria TIR. Este pressuposto é financeiramente razoável
desde que esta taxa esteja dentro de uma faixa realística de mercado. Quando a TIR assume
valores elevados ou valores muito pequenos, este pressuposto de reinvestimento se torna
irreal e a TIR perde totalmente o significado.
Exemplo: Seja dado o fluxo de caixa abaixo, cuja TIR é de 328,29% a.a.
O Método da Taxa Interna de Retorno nos diz que para que o projeto mostrado tenha uma
TIR de 328,29% a.a. é necessário que suas receitas líquidas sejam reinvestidas a esta taxa
até o término do projeto. Como esta taxa está bastante acima das taxas normalmente
praticadas no mercado, concluímos que a “rentabilidade” do projeto não é igual à TIR.
Da mesma forma, ao se analisar um projeto com uma TIR de 3,40% a.a., é estranho admitir
que as Receitas Líquidas de Caixa sejam reinvestidas a esta taxa tão reduzida. Porém,
podemos admitir que se a empresa reinvestir as Receitas Líquidas em um projeto idêntico
ao original, ela irá obter uma “rentabilidade” idêntica à TIR, qualquer que seja este valor.
2ª) Em segundo lugar, a TIR está também limitada ao número de vezes que o Fluxo de
Caixa troca de sinal. Para cada mudança de sinal existe a possibilidade de ocorrência de
uma TIR.
Assim, um fluxo tradicional com um desembolso inicial e Receitas Líquidas com apenas
uma mudança de sinal, possui apenas um TIR. Entretanto, em um Fluxo de Caixa onde
ocorrem “n” mudanças de sinal podem existir “n” Taxas Internas de Retorno.
Matematicamente, para cada mudança de sinal existe a possibilidade de existir uma TIR
real ou imaginária. Entretanto, existirá uma TIR real. O exemplo a seguir mostra a
ocorrência de 3 TIR’s reais:
Este fluxo com três mudanças de sinal possui as TIR’s reais: 20,0% a.a.; 30% a.a. e 40,0%
a.a., como pode ser confirmado pelas seguintes equações:
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O Método da TIR-M consegue evitar os problemas que surgem com a TIR tradicional. Aí
são eliminadas as múltiplas mudanças de sinal, através do reinvestimento dos fluxos de
caixa positivos e do desconto dos fluxos negativos. Os fluxos positivos são reinvestidos a
uma taxa isenta de risco (taxa de mercado), e os fluxos negativos são descontados a uma
taxa de financiamento (TMA).
0 1 2 3 4 5
-18.000 5.660 5.660 5.660 5.660 6.660
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VF 1n
TIRM=
II [( )
−1 x 100
]
onde falta definir e relembrar que:
VF = valor futuro (no último período) dos fluxos de caixa positivos da empresa
n = período de vida considerado para o projeto
II = investimento inicial
VF ============> 38.413,19
PV = 18.000
FV = 38.413,19 CHS
n=5
i=?
Neste caso, são dois os passos para aferição da viabilidade de projetos de investimentos:
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a) TIRM > TRR; se isto ocorrer, o projeto é viável por superar a taxa requerida de retorno,
a qual é julgada suficiente para os propósitos de crescimento e sustentação da empresa
no longo prazo.
b) TIRM > im; se esta nova restrição é atendida, isto implica em que a rentabilidade do
projeto supera possíveis aplicações de recursos no mercado financeiro. Em outros
termos, a empresa terá retornos superiores aplicando na produção, do que se investir em
produtos financeiros.
Outro detalhe diz respeito à fórmula acima, a qual se refere a casos onde ocorra o padrão
usual na análise de projetos, com investimentos num período inicial sendo seguidos, no
tempo, por fluxos de caixa líquidos positivos.
Caso houvesse fluxos de caixa negativos, além daquele referente ao investimento inicial,
o critério internacionalmente aceito é o de se descontar tais fluxos negativos para o
momento zero à taxa requerida de retorno (TRR), aumentando o valor de "II" na
fórmula acima.
Em todo caso, fica a observação de que, não importa o padrão do fluxo de entradas e de
saídas, pois poderíamos adaptar novas configurações quando necessário. Inclusive,
planilhas eletrônicas como o Excel, já incorpora soluções nesta direção.
Quanto à regra para aceitação de projetos, o procedimento segue aquele do método da TIR,
ou seja:
Para nosso exemplo acima, temos que a TIRM se iguala a 16,37 % a.a., superando a taxa
requerida de retorno de 16,00 % a.a.. Neste sentido, o projeto contribuirá decisivamente
para acrescer a base geradora de riquezas da empresa.
Esta taxa representa a remuneração obtida pelo investidor pela utilização de seu capital. A
única desvantagem deste método de avaliação é que para cada taxa de reinvestimento e
cada taxa de desconto, obtém-se uma TIRM diferente.
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O conceito da TMA engloba: Taxa de Reinvestimento, Custo de Oportunidade,
Custo do Capital de Terceiros, Prêmio pelo Risco etc, tudo devidamente ponderado
pelos volumes de recursos aplicados na empresa ou no empreendimento.
A utilização de uma única taxa simplifica o cálculo da TIRM, além de reduzir a diversidade
de TIRM’s, pois cada Fluxo de Caixa terá apenas uma TIRM (TMA) enquanto que o
método da TIRM original possui uma TIRM para cada combinação de Taxa de Risco
Mínimo (Taxa de Mercado) e Taxa de Financiamento (TMA).
RESUMO
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VII – ANÁLISE PELO MÉTODO DIFERENCIAL / INCREMENTAL
conclui-se que B é melhor do que A. A Análise Diferencial é muito utilizada para avaliar:
Propostas de substituição de equipamentos
Racionamento de Capital onde existe uma multiplicidade de alternativas que
disputam uma verba limitada.
Alternativa (B-A)
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Alternativa (C-A)
Alternativa (C-B)
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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO DA UNIDADE 04
Respostas:
(d) Escolheria o Projeto B, pois este apresenta maior VPL e maior TIR-M do que o
Projeto A.
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2 – A empresa Delta Minas defronta-se com duas propostas de investimento mutuamente
exclusivas. Uma delas exige um desembolso de R$ 100.000 e proporciona receitas líquidas
de caixa de R$ 30.000 anuais durante 5 anos. O desembolso para a segunda proposta é de
R$ 50.000, que gera receitas líquidas anuais de R$ 16.000 durante o mesmo período. A
empresa tem para seus recursos ociosos um custo de oportunidade de 10% a.a.. Calcular o
VPL e o índice IB/C para cada projeto. Qual deles você escolheria?
Respostas:
Respostas:
4 – Uma das maiores e mais lucrativas empresas do país defronta-se com a perspectiva de
substituir uma prensa de grande porte. Existem, atualmente, dois tipos de prensa capazes de
atender suas necessidades, a prensa “Chiller” e a prensa “Hotter”. A prensa “Chiller” custa
R$ 50.000, exigindo despesas anuais de manutenção de R$ 20.000 e a prensa “Hotter”
custa R$ 75.000 e as despesas anuais de manutenção são menores, no valor de R$ 15.000.
Ambas possuem vida útil de 10 anos, sem valor residual, devendo ser depreciadas pelo
Método Linear. A empresa paga atualmente, imposto sobre lucro pela alíquota de 45%.
Pergunta-se:
a) Se a empresa tem uma TMA – Taxa Mínima de Atratividade de 10% a.a., qual máquina
a empresa deve comprar?
b) Sua resposta seria diferente se a TMA exigida fosse de 5% a.a.?
Respostas:
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(a) CUL “Chiller” (10%) = (R$ 16.887,27)
CUL “Hotter” (10%) = (R$ 17.080,90)
5 – A empresa WHY Ltda está utilizando uma máquina cujo custo original foi de R$
70.000. A máquina já tem dois anos de uso e pode ser vendida por R$ 36.000. Esta
máquina está sendo depreciada ao longo de uma vida útil de 10 anos e valor residual nulo.
A proprietária está analisando a compra de uma máquina substituta que custa R$ 90.000 e
um valor residual de R$ 10.000. A nova máquina terá uma maior capacidade de produção e
as vendas anuais crescerão de R$ 1.000.000,00 para R$ 1.010.000,00, ou seja, de R$
10.000,00. As eficiências operacionais com a nova máquina produzirão, também,
economias esperadas de R$ 12.000 anualmente. A nova máquina terá uma vida útil de 8
anos. A TMA é de 15% a.a. e a alíquota de IR para essa empresa é de 40%. O volume de
depreciação da empresa é de R$ 120.000 anuais e os custos operacionais são de R$ 800.000
anuais. Faça uma análise do Fluxo de Caixa Incremental da nova máquina e responda se a
empresa deve substituir ou não a máquina velha.
Respostas:
ANO 0 1a7 8
= F. C. Incremental (46.000) 14.400 24.400
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Fio ALUMÍNIO Fio COBRE
Custo Inicial ($) 10.000 18.000
Vida útil em anos 20 60
Valor Residual ($) nulo 3.000
Custos anuais de manutenção ($) 600 100
Comparar as duas alternativas e indicar qual delas é mais econômica para a empresa,
considerando-se uma TMA – Taxa Mínima de Atratividade de 8% a.a..
Respostas:
b) Calcular a TIR das duas alternativas. Se a TIR for muito alta, calcular a TIR-M
utilizando a taxa de reinvestimento de 10% a.a.
Respostas:
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luxo ou montar o serviço de limousines. Os custos e as receitas foram estimadas para cada
caso e estão apresentadas abaixo.
TIPO DE VEÍCULO
DESCRIÇÃO COMUM LUXO LIMOUSINE
Investimento ($) 28.000 50.000 80.000
Valor Residual ($) 4.000 8.000 20.000
Vida Útil (anos) 5 5 5
Receita ($ / Km) 1,30 2,10 6,00
Custo Oper Variável ($ / Km) 1,00 1,45 2,00
Custo Fixo ($ / mês) 500,00 800,00 1.500,00
Quilometragem (KM / mês) 5.000 4.000 1.000
Considerando uma alíquota de 40% de IR e que a empresa tem uma TMA de 1% a.m., que
tipo de veículo deve a empresa adquirir? Utilize a periodicidade MENSAL. Para ser feita
esta análise, siga os seguintes passos:
Respostas:
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VPL = (12,68%) = R$ 8.368,00
TIR = 26,07% a.a.
BIBLIOGRAFIA
MENEZES, Guilherme Monteiro de, SANTOS, Raquel Maria Gherard dos, ANTÔNIO,
Vânia Barroso de. Matemática Financeira para cursos em EAD. Belo Horizonte: Apostila
PUC Minas, 2014, 212 pg.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000
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