Você está na página 1de 2

ATIVIDADE E

AVALIAÇÃO ESTILO DE GESTÃO


Aluno: Cecilia Carvalho

1) Há pouco mais de um ano, medidas de isolamento social para evitar a disseminação


da Covid-19 passaram a fazer parte da nossa rotina. Assim, o home office se
transformou na solução para dar continuidade ao trabalho em muitos segmentos
econômicos. A prática já era comum em alguns setores, mas se tornou uma novidade
para muitos profissionais que tiveram que se adaptar à nova realidade. Afinal, trabalhar
em casa aumenta ou diminui a produtividade?

Acredito que estar trabalhando em casa é apenas um fator que pode impactar na
produtividade do empregado. Algumas áreas de atuação, especialmente aquelas que
estão diretamente conectadas com a tecnologia e que não tiveram outros impactos além
do simples fato de não estarem no escritório – como desenvolvedores de software,
backoffice, atendentes de call center..., no geral mantiveram a sua produtividade ou até
mesmo aumentaram, já que os colaboradores passaram a não ter a necessidade do
deslocamento e tiveram menos desgaste físico.

Contudo, acredito que a produtividade em trabalho remoto está muito mais atrelada a um
nível de maturidade e comprometimento com o trabalho que o trabalhador oferece e
também a cultura e mindset da empresa do que o a presencialidade no escritório físico.
O líder está diretamente ligado a essa questão, em como faz a gestão do time, na forma
que distribui e acompanha os resultados dos trabalhadores.

2) Para que se tenha uma ideia do tamanho e importância da LIDERANÇA, no contexto


organizacional, preste atenção nestes dados obtidos através de uma pesquisa recente
da Gartner (Links para um site externo.) revelando que 80% da força de trabalho, 92%
dos gerentes e 77% dos líderes seniores já se sentiam mal preparados para o
futuro. Imagine hoje, em um cenário onde novas formas de trabalho foram
impulsionadas pela COVID-19. Como você analisa a situação proposta?

A pandemia do COVID potencializou a transformação digital que vinha ocorrendo nos


últimos tempos. Essa situação mostrou que o modo tradicional de liderança e de team
Building já não agrega às organizações como fazia no passado. Isso significa que o foco
de R&S (recrutamento e seleção) e T&S (treinamento e desenvolvimento) deve ser
disruptivo, levando se em consideração o planejamento estratégico das empresas em um
curto e longo prazo.

Devemos nos preocupar com as competências técnicas e interpessoais que de fato


agregam ao negócio e ao dia a dia das empresas e não mais aquelas que foram
continuamente buscadas ao longo dos anos, sem nenhuma contextualização ao negócio
e metas da empresa.

Acredito que as empresas que de fato querem prosperar e desenvolver times de alta
performance devem ter em mente uma nova análise de requisitos do time, realizar
benchmarkings mas não ditar regras gerenciais aplicadas por outras organizações, se o
mindset delas não tiver aderência a cultura empregada pela empresa – cada empresa tem
a sua demanda e o seu objetivo, desenvolver estratégias de longo prazo que abracem e
envolvam a área de Recursos Humanos, na construção de um time alinhado com todos
esses propósitos.

3) Um dos pontos mais importantes do líder 4.0 é a proximidade com a equipe. Na


tomada de decisão, na gestão de conflitos ou nas situações comuns do dia a dia, líder e
liderado decidem, por meio de conversas e feedbacks construtivos, qual o melhor
caminho a seguir. Esse tipo de proximidade traz comprometimento, possibilitando o
alcance de resultados de forma mais assertiva e justa. E tem mais: o Líder 4.0 tem
personalidade, é justo e busca por novos conhecimentos para se aproximar das pessoas
e extrair o que cada uma tem de melhor em prol de um objetivo em comum,
reconhecendo as diferenças entre gerações de colaboradores. Para você quais são os
pilares indispensáveis para desenvolver uma liderança 4.0? Você se sente preparado
para vivenciar esta nova situação?

A liderança 4.0 parte do pressuposto da disruptura dos antigos modelos de negócio,


portanto está diretamente lincada com a tecnologia e inovação. O líder 4.0 deve ter como
pilar a criatividade nos processos, ousadia, protagonismo frente ao time, transmissão de
confiança e inspiração aos seus liderados. Dessa forma o líder consegue passar segurança
e direcionamento ao time nesse momento de transformação digital e mudança de mindset
das organizações.

Não me vejo totalmente pronta para esse desafio, vejo a necessidade de estar
constantemente em busca de conhecimento, atualização e desenvolvimento nesses
pilares. Acredito que estar por dentro no que acontece no mundo, nas grandes
organizações e especialmente atuar em uma empresa que me proporciona vivenciar essas
grandes mudanças de mercado, me deixam mais próxima de me tornar uma líder 4.0,

Você também pode gostar