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História

Agora falaremos de PHP.

- O nome da linguagem é uma abreviação de


“PHP”:Hipertext Preprocessor”, que faz alusão á sua
lógica de funcionamento : o programa, interpretado no
servidor, pré-processa informação, gerando um código
HTML(Hipertexto), que será visualizado pelo cliente.

PHP foi criado em 1994, por um programador


groenlandês chamado Rasmus Lerdorf. Na verdade,
inicialmente, era penas uma série de scripts em Perl,
que Lerdorf escreveu para usar em sua página pessoal na
então ainda nascente Internet.
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-Ele deu a este conjunto de scripts o nome de
Personal Home Page Tools. Era algo simplório: o
sistema tinha funções, coisas hoje básicas, como
mostrar seu curriculum vitae e contar o numero de
visitantes na página.

- Depois ele reescreveu esses scripts com C, criando


uma CGI básica. Só que esta versão , turbinada , era
capaz de interagir com formulários HTML , e com
bancos de dados. Esta versão ganhou o nome de
Personal Home Page/Forms Interpreter(PHP/FI). A
versão 1.0 saiu em 1995 e, já em 1997, uma segunda
versão ganhou o mundo.
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Foi em 1997 que dois programadores Israelenses,
Zeev Suraski e Andi Gutmans fizeram algumas
modernizações fundamentais ás linguagens e
mudaram seu nome para simplesmente PHP. Em
1998, foi oficialmente lançada a terceira versão da
linguagem.

Em 2000, foi lançada a versão PHP 4, em 2004, a


quinta versão. Esta, com um suporte melhor quanto
á orientação a objetos, melhorando na relação com
banco de dados e melhoria na performance de
execução.
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Hoje já estamos na era do PHP 6, e é curioso notar que esta


linguagem, na metade da primeira década do século XXI,
parecia fadada ao desaparecimento.
Isso mesmo: as publicações especializadas falavam de um fim
do PHP, ou na permanência desta como uma linguagem de
“segunda classe” (aliás, também apostavam no
desaparecimento do javascipt), apostando que o futuro seria
dos sites em Flash, ou de aplicações e sites desenvolvidos em
outras linguagens.
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Mas as novas versões do PHP a passaram a
apresentar recursos que davam muito mais
possibilidades aos programadores e o mundo virtual
caminhou numa direção diferente daquela que se
esperava, com tendências por buscar padronizações,
linguagens e aplicações de domínio publico . Assim
no final da década, PHP e Javascript passaram a ser
as duas palavras mágicas utilizadas no mundo da
Web.
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Falam–se que existe razões para essa “volta por


cima”: sites em Flash são normalmente pesadas , o
que atrapalha a navegação dependendo da conexão
que o usuário tenha. Além disso, fazer rotinas em
java2EE é bem mais complicado e demorado do que
construir as mesmas funções em PHP.
É um programa , é um site
A Linguagem PHP é que as aplicações com ela
desenvolvida são processadas pelo servidor, e não
pelo cliente.

Um site é formado por um alglomerado de arquivos


gravados em uma pasta especifica de um
computador que aqui chamaremos de servidor de
hospedagem.

Este computador possui instalado um programa


servidor web( o mais famoso deles , hoje em dia , é
o Apache)
É um programa , é um site
Este programa literalmente pega o conteúdo de uma
pasta específica ( que chamaremos de pasta www) , e
disponibiliza este conteúdo para o acesso remoto.

Certo. Mas um simples montão de arquivos


disponibilizados na rede não formam um site. Esses
arquivos têm que ter características especiais. São
arquivos contendo tags HTML, que dizem onde um
trecho de texto deve ir na tela de um navegador , e
onde vão aparecer as imagens , também hospedados
no servidor
Explicando
Vamos ao outro lado desta transação: o sujeito que
está acessando estes arquivos remotos, não navega
na pasta de arquivos em si. Porque programa
servidor disponibiliza o acesso apenas a um tipo de
programa: o navegador ou browser (IE, Firefox,
chorme, etc).

Este programa , operando com computador do


usuário, é capaz de ler e interpretar as tags HTML
do código do site e exibir ao usuário a pagina de
internet, como costumamos ver quando navegamos.
DNS e IP
Já vimos que há um computador hospedando o site,
e que há um outro computador acessando ele.
É óbvio que, para encontrar o site, o navegador do
usuário deverá navegar até algum lugar, e este lugar
é identificado pelo seu endereço IP.

Então, quer dizer que se quisermos abrir um site


qualquer, vamos acessar o site sabendo o IP dele?
Não. Ninguém digita o endereço IP dos servidores dos
servidores dos sites para acessá-las. As pessoas
digitam um endereço, formado por palavras,
normalmente começando por www. Como é que isso
funciona?
DNS e IP
Quando alguém cria um site, registra um domínio.
Digamos que eu crie um site , que foi o que eu fiz.
Procurei o Registro.BR , e fui ver primeiro se o nome
que eu queria estava disponível no caso
www.chelimendes.com.Estava então eu solicitei o
registro.

Quando passo as especificações técnicas para o


Registro.BR , preciso dizer onde está o “guia” que vai
conduzir o usuário até o meu site, e este guia é o
servidor DNS, que sabe onde está hospedado o site.
DNS e IP
Depois de tudo pronto , o que acontece é o seguinte :
alguém digita www.chelimendes.com no navegador e
o programa faz a requisição ao servidor DNS,
perguntando “onde está esse site?”. O servidor DNS
responde com o endereço da hospedagem, permitindo
que se navegue até ele.
Página Estática e Página Dinâmica
Nessa historia toda, temos dois personagens: o
cliente, que é o navegador, e o servidor, que é o
programa rodando lá no computador que hospeda o
site .
O servidor envia um monte de código HTML, mais
imagens, animações e o que mais o site tiver para
exibir. O navegador mostra tudo organizado para o
usuário .

Programa estático – construído por exemplo com


Dreamweaver.
Programa dinâmico – construído com html e etc.
Programas rodando na Web
Existem dois tipos de aplicações e de linguagem para
fazer aplicações, as quais podemos usar para
desenvolver tanto sites como programas que rodam
via Web no navegador do usuário.

Algumas linguagens geram programas que são


interpretados pelo navegador do cliente, e outras,
programas que são interpretados pelo próprio
programa servidor. As primeiras são chamadas de
Client side e as seguintes de Server side.
1.Client Side

Códigos em linguagens como javaScript são enviados “brutos”


do servidor para o cliente, e são interpretados pelo navegador
deste. Desta forma, o programa está rodando localmente na
máquina do usuário e, portanto, pode “reagir” em tempo real
ás ações dele. Pequenos trechos deste tipo de linguagem
fazem efeitos como, por exemplo, validar um campo de texto
e verificar quantos caracteres um usuário já digitou nele,
alertando o excesso. Ou menus interativos, que aparecem e
somem quando o cursor do mouse passa por cima.
1.Client Side
Os grandes problemas de programas interpretados
pelo modo Client Side são:

- Como o código do programa é enviado bruto para


o navegador, o usuário poderá ler este código,
usando opções simples como, por exemplo, o Exibir
código-fonte, do interpretador do Internet Explorer.
Isso impossibilita a colocação por exemplo de senhas
seguras ao banco de dados, neste código.
1.Client Side
Os grandes problemas de programas interpretados
pelo modo Client Side são:

-Quem desenvolve o site ou a aplicação usa um


navegador que interpreta bem a linguagem na qual
ele está disponibilizado seus programas, mas nunca
poderá ter certeza de que os clientes
(navegadores), terão o mesmo interpretador . Assim,
por exemplo, e possível escrever um código
JavaScript que faz coisas incríveis no site, mas para
um usuário(mal) equipado com um computador
antigo, rodando um navegador pré-histórico, só o
que aparecerá é uma imensa mensagem de erro.
2.Server Side
Este tipo de programa não tem o seu código-fonte
enviado “bruto” para o navegador.
O programa server side é sempre executado pelo
servidor e, depois que roda e gera um código HTML , é
apenas o HTML, resultando que será com ótima
aparência enviado para o cliente.

Um bom exemplo é o seguinte: um leitor entra no


blog. O programa do blog, feito em PHP, é executado
pelo servidor e esta execução consiste em ler os
textos do banco de dados e montar um código HTML
para exibir estes textos num layout de ótima
aparência. Apenas o HTML , pronto será enviado ao
navegador e , não o código PHP.
2.Server Side

O usuário poderá ver o código-fonte da pagina á


vontade , que não verá as linhas em PHP, apenas a
tags HTML , gerados pelo programa.
2.Server Side

As grandes vantagens das linguagens server side são


justamente o inverso dos defeitos da cliente side: é
preciso que o servidor seja capaz de interpretar o
código, sem se importar com os navegadores que estão
do outro lado, e o usuário não consegue ler o código-
fonte.
2.Server Side

A desvantagem, claro, é que toda e qualquer interação


com o usuário se dá numa transação cliente-servidor, sem
aquele “dinamismo em tempo real” que temos com
programas executando no navegador. Assim, por exemplo ,
para fazer um programa que pede ao usuário que digite
seu nome e dê uma resposta, é preciso fazer pelo menos
quatro transações através da rede:

• O navegador requisita o conteúdo da pagina;


• O servidor devolve a página pedindo o nome do usuário;
• Após digitar roda o programa em PHP, , que pega o nome do
sujeito e coloca a expressão “olá” antes devolve a frase “
Olá Usuário” ao navegador , que exibirá a frase ao usuário.
Coisas básicas do PHP
Ponto Forte!!
Suporte a uma ampla variedade de banco de dados.
Como:
mSQL
Direct MS-SQL
MySQL
ODBC
Oracle (OCI7 and OCI8)
Ovrimos
PostgreSQL
SQLite
Solid
Sybase
Velocis
Unix dbm, entre outras .
O que o PHP pode fazer?

Qualquer coisa. O PHP é focado para ser uma


linguagem de script do lado do servidor, portanto, você
pode fazer qualquer coisa que outro programa
CGI(permite gerar paginas dinâmicas) pode fazer, como: coletar
dados de formulários, gerar páginas com conteúdo
dinâmico ou enviar e receber cookies. Mas o PHP pode
fazer muito mais.
Ao invés de muitos comandos para mostrar HTML,
páginas PHP contém HTML juntamente com códigos que
fazem "alguma coisa" (neste caso, mostra "Olá, Eu sou
um script PHP!") O código PHP é delimitado por tags
iniciais e finais <?php e ?> que lhe permitem pular pra
dentro e pra fora do "modo PHP".
Sintaxe básica
Definir o início e o fim do código PHP.
Para que o interpretador PHP reconheça o código que
deverá "varrer" é necessário delimitá-lo por tags.
Existem três tipo de tags de iniciação e finalização de
código:

<?php e ?>, <? e ?> e <script


language="php"> e </script>.

A primeira é usada por omissão, estando sempre


disponível.
O segundo tipo não é aconselhável uma vez que, por
ser uma short-tag (bem à maneira do ASP), poderá não
estar ativada no ficheiro de configuração do PHP.

Neste caso qualquer utilizador poderá manipular essa


ativação ou desativação da short-tags, logo, se o leitor
criar um script para ser distribuído poderão surgir
incompatibilidades com a máquina do utilizador final.

O terceiro tipo foi criado apenas com o propósito de


uniformizar as tags de scripting no HTML (como o uso
no javascript), porém, por ser de digitação morosa,
não é muito usada.
Programa Hello World.php
<?php
echo ’Olá mundo’;
?>

ou (não recomendado):
<?
echo ’Olá mundo’;
?>
Exemplo #1 Um exemplo introdutório

<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01 Transitional//EN"


"http://www.w3.org/TR/html4/loose.dtd">
<html>
<head>
<title>Exemplo</title>
</head>
<body>

<?php
echo "Olá, Eu sou um script PHP!";
?>

</body>
</html>
Para ter uma ideia gráfica sobre o que está a ser explicado,
analise o primeiro exemplo:
<html>
<head>
<title>Meu primeiro script</title>
</head>
<body>
<?php
echo "Olá mundo";
?>
</body>
</html>
A instrução echo(), como pôde analisar, exibe no
navegador o texto que se encontra imediatamente a
seguir a ele.
Usar o ponto e vírgula no final de cada comando
Após qualquer instrução, é necessário o uso de um
; para que o interpretador reconheça que determinada
instrução acaba aí. Após ; o interpretador processa a
instrução, exibindo-a na memória do computador e, se
não houver erros, passa para a próxima instrução.

Exemplo:
<?php Ou
echo "Olá como estás?"; <?php echo "Olá como
echo "Tudo bem contigo?"; estás?"; echo "Tudo bem contigo?" ?>
?>
Notem que nesse segundo caso foi retirado a quebra de
linhas porque o ponto e vírgula ; é que delimita o
comando. E foi retirado o ponto e vírgula ; do último
comando porque logo após é fechada a tag do php, não
é uma boa prática, porém funciona.

<?php echo "Se não usar ponto e vírgula (;) o


interpretador irá exibir um erro"; ?>

Obs.: Repare bem que o uso de ; no meio texto a ser


exibido não afeta a instrução.
Gravar arquivos em php
Para que o interpretador reconheça uma página que
contenha código php, qualquer arquivo em php deve
ser gravado com a extensão .php em vez de .html .

Dependendo da configuração do apache (httpd.conf)


poderão ser utilizadas as extensões .php3 ou
derivações, o que é comumente encontrado em
sistemas mais antigos, o número 3 representa a versão
do php, hoje já não é mais feita esta distinção, mas
não se assustem ao encontrar um arquivo com extensão
php3.
Gravar arquivos em php

Por exemplo index.php e não index.html.

Se for usada a extensão .html o servidor não irá


reconhecer e executar o código. E consequentemente
irá mostrar o código que você escreveu e não o
resultado que o código deveria gerar.
Opa !! Já sei programar em PHP!!

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