A mitologia egípcia é o conjunto de fábulas que reuniu uma considerável
variedade de deuses, imersos na força da religião, que servia para justificar teoricamente a organização geral da sociedade, que vivia em função dos deuses, seguindo os princípios por eles estabelecidos.
Centenas de deuses protegiam a agricultura, outros a linguagem, o ensino e a
literatura. Cada cidade ou distrito tinha seus próprios deuses. Osíris era o deus da morte, pois os egípcios acreditavam que o homem ao morrer, passavam a viver de outro modo, no mundo dos mortos, daí a prática de se mumificar os mais ilustres mortos. Amon, ou Amon-Rá, era o deus do sol, elevado a deus nacional na XI dinastia. Foi a maior divindade egípcia. Ísis era a deusa do amor e da magia, era filha de Geb, deus da terra e de Nut deusa do firmamento.
Por motivos políticos, para que um deus simbolizasse um monarca,
aproximavam-se do monoteísmo. Na verdade dizia-se apenas que uns poucos deuses eram mais importantes. O faraó Amemofis IV, abandonou o politeísmo e impôs o culto excessivo ao deus Atom, o próprio Sol, e nomeou-se o representante de Aton na terra. No reinado de Ptolomeu, Serápis era o deus oficial, que resultou da fusão dos deuses Osíris e Ápis.