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Agradecimentos

Agradeço a Deus, Pai todo poderoso, que me


orientou e capacitou-me na escrita desse 2º livro. Só o
Espírito Santo de Deus para me fazer recordar
acontecimentos tão antigos da minha querida Itambacuri.
Agradeço aos meus pais, que me ensinaram a
interessar e apreciar as coisas belas acontecidas na minha
vida.
Aos meus familiares junto dos quais eu vivi,
aprendendo dia a dia a respeitar, amar e considerar os
seres humanos que vivem ao meu redor.
Agradeço á minha querida “E.E. Frei Gaspar de
Módica“ que iniciou em mim, o conhecimento das
primeiras letras, na maravilhosa caminhada em busca do
saber.
Agradeço ao Colégio Santa Clara, hoje chamado de
“E.E. Madre Serafina de Jesus”, onde a passos longos
cheguei ao topo de me formar professora primária.
Agradeço a todas as pessoas, que direta ou
indiretamente, contribuíram para o meu crescimento
espiritual, educacional e emocional.
Aos meus filhos, que na intimidade do nosso lar,
compartilham comigo minhas ideias, emoções, meu jeito
de ser e meus escritos. Meus queridos, vocês são as joias
preciosíssimas que o Senhor Deus me deu para usar
durante todo o meu existir.
Amo vocês de montão.
Apresentação

E aconteceu na minha mente, de novo, aquele


estalo! Ele é como um ligador de lâmpadas, que, ao ser
acionado, atinge logo seu objetivo, isto é, tudo se torna
muito claro. Eu, analiso esse estado como um forte toque
do Espírito Santo em mim, despertando em minha mente,
uma grande vontade de escrever coisas boas, lindas e
educativas.
O público escolhido por mim, é constituído de
crianças, adolescentes e jovens. Porque desse público
depende os acontecimentos do futuro, pois eles
representam o amanhã.
Claro amigo leitor e amiga leitora, que conto com o
interesse de vocês em ler meus escritos. Creiam-me,
jamais trairei sua confiança, porque o meu principal
intento é levar a cada leitor as novidades e
acontecimentos antigos da nossa cidade.
Quis escrever este livro, para as gerações futuras
terem conhecimento dos mais simples e importantes fatos
acontecidos em Itambacuri e que ainda nunca foram
contados por nenhum escritor.
Tenho certeza que você, leitor amigo, vai ler e se
dedicar com os fatos, contos, causos e relatos escritos
neste meu segundo livro. Coisas bem simples mas que
poucos conhecem ou ouviram falar!
Leiam e depois me contem. Faço questão do seu
comentário ou crítica; pois isso faz parte importante na
vida de um escritor. Aplausos, vaias, críticas, sempre
andaram juntos e quem se expõem está sujeito a isso.
Cada crítica que me fazem, vem aumentar em mim a
atenção e responsabilidade com aquilo que escrevo.
Quero ser melhor; Critiquem-me!
O que transcrevo aqui, são coisas passadas há 70
anos atrás, que não saem da minha mente. Vi-me então,
com o objetivo determinante de passá-las á geração
itambacuriense futura, pois, penso que uma cidade sem
história é uma cidade morta.
Eu fiz uma retrospectiva á minha infância,
adolescência, juventude e vida adulta, passando para o
papel tudo aquilo que estava armazenado em minha
memória. Acontecimentos que eu desejo passar ás
gerações futuras da nossa querida Itambacuri.
Espero ansiosamente, alcançar meu objetivo com o
público que eu escolhi. As crianças das nossas escolas,
precisam se dedicar mais á prática da leitura, pois só assim
estarão aptas a conhecer e preservar a nossa história
antiga da nossa prezada cidade.
A leitura é a chave que nos abre portas para o
desconhecido e encantado mundo do conhecimento.
Para complementar o número de páginas escritas
que eu preciso atingir, seguem alguns acrósticos, algumas
poesias que relatam os encantos de um lazer: chamado
pescaria.

A Autora

Novo Livro!
Nova meta!
Nova conquista!
???

Querido leitor e amada leitora: Permitam-me me


toma-los pelas mãos e fazer-lhes um convite ...
Que tal, empreendermos uma longa caminhada, pela
inivisi estrada da nossa imaginação, tomando como
parceira de uma viagem, a caneta, convidando também a
nossa amiga íntima e inseparável que é a escrita, sem a
qual jamais poderíamos eternizar nossos versos, nossos
causos, nossos segredos, nossos tititis ao pé do ouvido,
nossas mentiras, nossas verdades, nossos medos, nossas
aventuras gostosas e felizes em companhia deste povo
amado da nossa linda cidade.
Sim. Falaremos pura e simplesmente do povo, de
coisas, de festas, de progresso, de crescimento, de ontem,
de hoje e de sempre.
Todo indivíduo que ama a sua terra quer exibi-la
para os outros, como um garoto propaganda falando de
chocolate. É assim que iremos por ai, revivendo com
entusiasmo e carinho tudo que já curtimos nesta
encantadora Itambacuri ...
Vocês já ouviram falar que aqui na nossa cidade
existiram as Escolas Reunidas? Pois bem, existiram; e foi
assim que esta simples escritora conheceu as primeiras
letras. Sabe quem foi minha primeira professora? Não,
mas lhes direi com orgulho e grande saudade ... Foi dona
Dalba Guedes. Grande mestra, inesquecível e amada.
A Escola Estadual “Frei Gaspar de Módica” junto a
um pequeno grupo de mulheres, professoras destemidas
no combate da ignorância e na implantação do saber,
iniciaram o ensino, a educação e a formação do indivíduo
itambacuriense.
Surgiu, logo depois a chegada das Irmãs Clarissas
Franciscanas, vindas da longínqua Itália, para fundar o
nosso querido Colégio Santa Clara. E assim, nós crescemos
em cultura e conhecimento em todo o Estado de Minas
Gerais, como um dos colégios mais importantes em
instrução e educação.
Nossa cidade teve nascimento bem estruturado;
fundamentado na educação e cultura que envolve seu
povo até hoje. Por isso, estão surgindo todos os dias,
escritores, historiadores, poetas, poetisas, músicos,
cantores, contadores de causos, documentaristas, tão
grandes conhecedores das letras e amantes da escrita.
Somos cultos e não podemos abrir mão da leitura e
escrita, que alicerçam em nós a base da instrução; que nos
faz diferentes, isto é, crescendo, dia a dia em
conhecimento e sabedoria. Precisamos despertar as
pessoas, principalmente as crianças para a prática da
leitura.
A leitura é um veículo poderoso que nos abre
caminhos amplos e nos conduz a lugares nunca dantes
visitados, nos abrindo a sensibilidade ao amor, ao
romantismo, ao realismo do bem viver; pois foi para isso
que Deus nos criou.
Devemos no nosso dia a dia, escolher o melhor da
criação e levar a todos os nossos irmãos, que precisam e
não sabem como consegui-lo. A prática do Amor é a
grande colheita, que devemos colher todos os dias e leva-
la de encontro a cada ser humano que vive ao nosso redor.
É o grande ensinamento do Mestre pela prática do Amor,
fazermos a diferença entre os que são e os que não são
filhos de Deus!
O Amor é a base de tudo, com certeza! É desse Amor
puto e perfeito que brotam todos os outros sentimentos
bons como: a compreensão, a amizade. A dedicação, a
benignidade, o entendimento, a alegria, o fazer o bem, a
comunhão de ideias, o equilíbrio na ordem e execução de
cada coisa.
Ah! Como é gostoso viver! ...
Querido leitor e amada leitora, continuemos nossa
trajetória pela rua da várzea nº 559 e vamos visitar esta
casa. É uma casa pobre, simples, que contém o
extremamente necessário para se sobreviver, mas é, meu
palácio onde vivi os dias mais felizes da minha vida!
Minha mãe, mulher do lar, cuidadosa com o trabalho
doméstico, ainda costurava para fora. Mulher de fibra,
lutadora no seu constante labutar para manter, ou melhor,
ajudar o marido na manutenção do lar. Uma mulher digna
de todos os elogios, ótima conselheira e exímia educadora.
Meu pai, homem de caráter forte, era tropeiro.
Passava grande parte do tempo, viajando com a tropa bem
longe da família mas, quando chegava das viagens era
motivo de alegria por toda a casa. Era felicidade boa de
curtir.
Á noite, nos recolhíamos todos na cama dos nossos
pais, recostávamos nos travesseiros e líamos romances
maravilhosos com finais amorosos e felizes.
Naquele tempo, uma moça pobre para se casar,
tinha total obrigação de saber lavar, cozinhar, bordar,
fazer doces e fazer sabão para o consumo da casa. Eu faço
questão de deixar para as gerações futuras este legado.
Tínhamos em casa, um tacho de metal (cobre), com
mais de um metro de diâmetro, onde se fazia o sabão.
Minha mãe comprava a quilos de cêbo de boi, cortava em
pequenos pedaços e colocava no tacho para cozinhar na
decoada até derreter. Depois desse cozimento, adicionava
uma ou duas latas de soda cáustica, mexendo
continuamente até criar consistência, atingindo assim, o
ponto de corte.
Depois de pronto, minha mãe preparava uma bacia
forrada com panos velhos, para ali ser despejado o
conteúdo do tacho, que após uma noite de repouso,
estaria pronto para ser cortado em barras.
Ah! Meu Deus que trabalheira!
Quando o sabão estava atingindo o ápice de ficar
pronto, minha mãe ficava muito atenta com as pessoas
que queriam olhar o sabão, pois segundo a crença da
época, sempre havia alguém de olho ruim, que poderia
desandar o sabão, fazendo o mesmo juntar água. Com isso
havia um atraso na conclusão da tachada de sabão. Coisas
do passado! ...
Era chamado “sabão de coada! ” Porque o cêbo, a
mamona e o pinhão eram cortidos e cozinhados na
decoada (“líquido que se conseguia com o barreleiro; feito
com cinza, colocada numa lata de litros, bem socada e com
furos no fundo. Colocava-se água no barreleiro e dele saia
a líquido cor de vinho, chamado “ de cloada” pelos furos
feita no fundo da lata.
Além do uso para limpeza doméstica, a dona do
sabão vendia as barras para a vizinhança, conseguindo
uma boa aquisição para auxiliar o marido na manutenção
mensal. Tempo difícil aquele, mas muito bom para o
aprendizado no nosso dia a dia.
Logo cedo, acordávamos para cuidar da lida. Uma,
acendia o fogo no fogão a lenha para fazer o café,
enquanto as outras crianças se arrumavam para ir á escola.
Tomávamos o café rapidamente e nos dirigíamos para o
grupo escolar “Frei Gaspar de Módica” ou para o Colégio
Santa Clara”.
Minha mãe ficava colocando o feijão para cozinhar,
cortando as verduras, catando o arroz, para logo ás 10
horas, fazer o almoço para nos esperar.
Após o almoço, descansávamos um pouco e logo
depois fazíamos o dever de casa. Depois de arrumar a
cozinha, a gente podia brincar um pouco com bonequinhas
de pano que a gente mesmo confeccionava. Até brincando
a gente trabalhava. Nossa mãe costurava para algumas
lojas da cidade. Nós ajudávamos na lavagem de roupas, na
arrumação da casa e do quintal.
Era uma corrida alternada entre obrigações e
lazeres. Os exemplos de nossos pais, sempre estiveram
presentes em nossas vidas, tornando-nos responsáveis,
trabalhadores e bem procedidos conforme a moral e aos
bons costumes da época!
Ode a Itambacuri

Minha cidade querida,


Como eu gosto de você!
Vivendo aqui, sou feliz,
Só tenho a agradecer.

Agradecer ao bom Deus,


Por ter nascido aqui.
Respirando este ar puro
Da minha Itambacuri!

Se eu pudesse, querida cidade,


Construiria um elevado pedestal ...
E embaixo, escreveria bem grande,
Itambacuri, você é sensacional!

Sua posição geográfica


É algo emocionante!
Parece uma enorme bacia.
Contornada por serras verdejantes.

Sua beleza natural,


Foi esmerada por Deus.
De um jeito especial
Para enfeitar os dias seus.
O seu céu de um azul profundo
Me declara com exatidão.
És a melhor cidade do mundo
E cabes certinho no meu coração!
Que tal meus amigos, fazermos uma pausa para um
lanche? Enquanto minha mãe prepara os deliciosos
biscoitos fritos, vamos nos assentarmos ao redor daquela
grande mesa da varanda e colocarmos a prosa em dia.
O café da tarde, em minha casa, era um sucesso e
um grande aprendizado. Tínhamos ovos a vontade e por
isso, quase não comprávamos pão; o lanche era preparado
pelas mãos ligeiras da minha mãe, Dona Sinhá de Neco,
que habilidosamente pegava os ingredientes, necessários
para fazer o delicioso biscoito frito ou a famosa panela de
molassado. Tudo isso era enriquecido pelo tempero do
Amor.
O café, bem fervido e temperado, espalhava seu
aroma delicioso pela casa inteira. E o grito tão esperado,
se fazia ouvir lá dá cozinha: “Venham depressa, senão o
café vai esfriar”. O café era colocado em bules; na época,
ainda não conhecíamos a garrafa térmica. Ah! Minha
querida infância, jamais irei esquecê-la!
Naquele tempo, havia um costume de fazermos a
novena de Nossa Senhora Visitadora. Toda família queria
participar. Para isso, era necessário, preparar um altar bem
enfeitado com flores e velas, para a reza do terço e das
longas orações repetitivas da novena. Durante todo o ano,
nós fazíamos aquela devoção. Só parávamos nas
festividades do Natal e do Ano Novo.
Este costume foi implantado, aqui, pela saudosa
Dona Mondinha, esposa do sábio e mui amigo, professor
José Vicente de Mendonça. Homem admirado por todos,
pela sua sabedoria e conhecimentos políticos e rotineiros.
Foi um grande escrivão na nossa cidade. Costumes que
chegam e permanecem. As novenas continuam até hoje,
pois o povo desta cidade é muito devoto de Maria.
Quero deixar registrado aqui, alguns usos e costumes
mais corriqueiros da minha infância. Durante a semana era
o famoso arroz, feijão, carne ou ovos e verduras. No
domingo, era almoço especial: feijão tropeiro, arroz
branco soltinho, galinha caipira, macarrão seco e uma
salada. A família inteira se assentava ao redor da grande
mesa e degustava com prazer aquela deliciosa comida
feita pelas mãos prendadas da minha mãe.
O doce de leite era a sobremesa mais usada na
época. A mesa grande da cozinha, ainda existe, marcando
presença, daquele bom tempo de doces e proveitosas
reuniões.
Ah! Como é bom recordar aquele tempo ditoso com
a família toda reunida ao redor da grande mesa, na
cozinha ou na varanda da nossa casa. Bons tempos!
Passado gostoso de ser lembrado.
Circos na cidade

Convido, agora, meus queridos parceiros de


caminhada, para conhecer mais de perto, o que aconteceu
em nossa amada cidade, nos tempos idos e vividos entre
os anos de 1960 a 1990. É meus queridos leitores,
Itambacuri já foi palco de bons e famosos circos tais como:
Gran Circo Bartallo e o tão admirado Circo Nerino. Ambos
de origem italiana, de uma apresentação esmerada.
Pareciam mais com as grandes e espaçosas salas teatrais,
do que simples picadeiros de circos. Até as piadas dos
palhaços eram mais requintadas e respeitosas do que se
vê em nossos dias atuais.
As peças teatrais eram tão bem apresentadas, que
na maioria das vezes, a assistência tanto aplaudia quanto
chorava. Eram peças, onde os artistas demonstravam,
além da arte, de representar, conseguiam também
despertar fortes emoções nas almas da pequena
assistência itambacuriense.
Quando esses grandes circos chegavam, os donos se
dirigiam ao prefeito da cidade e combinavam, quantos dias
eles poderiam permanecer ali, apresentando seus
trabalhos. Isso acontecia, porque a cidade não contava
com a assistência de um teatro, e o povo inteligente daqui,
queria aproveitar bastante, indo ao circo todas as noites.
Com isso, ia-se embora, o pouco rendimento da população
e muitos pais de família faltavam com a manutenção das
suas casas para ir ao circo. Assim, o máximo que a
prefeitura permitia, eram 5 ou 8 dias.
Naquele tempo, quando o circo chegava em nossa
cidade, toda a criançada saia com o palhaço de pernas de
pau, para avisar á população a chegada do circo e os seus
horários de funcionamento. Eram noites, de diferente
curtição com a família e os casais enamorados.
Logo, a partir das 16 horas, as crianças se reuniam
para ganhar balas e acompanhar o palhaço, cantando:

“Oh raio, oh sol.


Suspende a lua
Olha só o palhaço
No meio da rua. ”

“Olê, olê, olê bambu,


O palhaço parece
Com o urubu. ”

“O palhaço o que é?
É ladrão de muié
Arrocha, negrada: uuuuu! ”

O palhaço, dançando, dizia assim:


“O circo chegou
Com a macacada
Pois arrocha negrada
Uh, uh, uh, uh! ”

O circo Bartolo apresentava também, além das lindas


peças, uma orquestra com seus cantores.
Até hoje tenho gravada em minha memória, uma
linda canção, que uma cantora, em nome do circo,
oferecia ao prefeito e cidadãos itambacurienses. Era um
jeito inteligente para agradar ao povo de todas as cidades
onde eles se apresentavam. Vai aí, para vocês curtirem
comigo.

“Itambacuri, cidade morena,


Tem lindas pequenas,
Parece um jardim!
Itambacuri tem ouro, tem gado
Tem céu estrelado
Riquezas sem fim!

O teu nome está cheio de glória


Gravado na história
Deste meu Brasil!
Não te esqueças, cidade bonita,
Cartão de visita
De um povo gentil!
Coro
Itambacuri, feiticeira,
Majestosa, altaneira:
Oh! Cidade brasileira,
Dos meus sonhos, tu és a primeira! ”

A música só eu sei. Naquela época, eu era criança


imatura, ou melhor, jovem sonhadora e imatura e me
encantei, que decorei e guardo na memória até hoje.
Não sei se alguém sabia disso; por isso mesmo estou
relatando esse tempo passado em nossa cidade. Circo ...
Que doce e gostosa lembrança nos traz! ...
Pastorinhas e folia de reis

Quando se aproximava a novena do Natal, havia um


grupo na igreja católica romana, que ensaiava as
pastorinhas e preparava suas roupas próprias para a
ocasião. Voluntariamente, muitas adolescentes e
mocinhas se ofereciam para fazer este trabalho, falando
do nascimento de Jesus; de Maria e José através de
cantorias pela cidade, entrando nas casas conhecidas,
levando a alegria do nascimento do Menino Jesus.

Cantos das Pastorinhas

Naquele tempo, além dos cânticos natalinos, as


pastorinhas cantavam pelas ruas da cidade, a música que
deixo escrita para as gerações futuras. Era um plágio da
canção “Estrela Dalva”.

Estrela Dalva

A estrela dalva, no céu desponta,


E a lua anda ás tontas,
Com tamanho esplendor:
E as pastorinhas, para consolo da lua,
Vão cantando pela rua,
Lindos versos de amor!

Linda pastora, morena da cor de dalema,


Tu não tens pena, de mim que vivo
Sempre a contemplar o teu olhar
Linda criança, tu não me sais da lembrança;
Meu coração não se cansa
De sempre, sempre te amar!

Depois do Natal, outro grupo saia pela cidade,


cantando a folia de reis, entrando de casa em casa,
levando uma bandeira com a estampa de Cristo Rei e dos
reis magos. Eles cantavam mais ou menos assim:

“Hoje é dia de Santo Rei,


Abra a porta, vêm escutar,
Santo Rei pede esmola
Mas não é por precisão,
Mas não é por precisão!
É somente para ver,
É somente para ver,
Quem tem bom coração!
Quem tem bom coração!
O dono da casa abria a porta e os cantores escolhiam
uma menina ou uma moça da família para segurar a
bandeira, enquanto eles permaneciam ali. Cantavam,
rezavam, recebiam a esmola e agradeciam cantando.
Depois, se dirigiam para outra casa. Assim, passavam as
noites, até o dia 6 de janeiro, quando finalizava a
festividade.
Itambacuri fez parte desses rituais.
Serestas

Belas recordações, queridos leitores, eu guardo em


meu coração, das românticas serestas que eram feitas nas
janelas das mocinhas apaixonadas, que emocionadas
curtiam as declarações amorosas e juras de amor eterno
feitas pelos namorados ao som do plangente violão.
Não sei, como o coração da gente suportava tanta
emoção! Ele batia tão forte dentro do peito, que parecia
querer saltar fora. As musicas apaixonadas nos
transportavam para lugares cheios de sonhos e felicidade.
O romantismo despertava em nós, as mais doces carícias,
envolvendo nossas almas num transe de carinho e amor
verdadeiro!
Eu ainda ouvi, algumas vezes, belas serestas feitas
por Luiz Lages, Bráulio, Geraldo de Maria Hermógenes,
Neco Gomes e outros grandes seresteiros da época. Era
pura emoção!
O saudoso Porrocha, Tezinho, Geir e Balinha do
sargento Bala Sêca, foram também seresteiros
inesquecíveis da nossa cidade. Êta tempo bom! Não
poderia me esquecer do famoso e romântico “Boca Livre”,
que nos encantou com suas apaixonadíssimas serestas por
muitas décadas. Também tínhamos aqui na Várzea, o
grande violonista e seresteiro Milton Brandão.
Quando acontecia uma desavença entre os casais
enamorados, a amada recebia uma serenata, como pedido
de desculpas ou perdão. No outro dia, tudo voltava ao
normal, no agradecimento apaixonado da amada.
Romantismo fez parte da vida, da nossa Itambacuri.
Velhos tempos; belos dias! ... Saudades!!!
Vou deixar aqui uma das musicas mais cantadas nas
serestas do meu tempo, que enchia o nosso coração de
amor e deixava a nossa alma extasiada de paixão. Se você
conhecer, cante e curta esta maravilhosa melodia comigo.

Malandrinha

Composição: Freire Júnior


Cantor: Orlando Silva

A lua vem surgindo cor de prata,


No alto da montanha verdejante.
E a lira de um cantor em serenata
Reclama na janela, a sua amante.

Ao som da melodia apaixonada!


Das cordas de um sonoro violão.
Confessa o seresteiro a sua amada,
O que dentro lhe dita o coração!
Oh! Linda imagem de mulher que me seduz
Ai, se eu pudesse tu estarias num altar,
És a rainha dos meus sonhos és a luz,
És malandrinha, não precisas trabalhar!

Acorda, minha bela namorada,


Que a lua nos convida a passear.
Seus raios, iluminam toda estrada,
Por onde nós havemos de passar!

A rua está deserta, ó vem, querida,


Ouvir bem junto a mim, o som copinho,
E quando a madrugada já surgida,
Os pombos voltarão para seus ninhos!
Festa em Itambacuri

Uma das maiores atrações na minha cidade é a festa


de Agosto. O povo muito devoto de Maria, se dedica de
corpo e alma aos festejos, que tem início dia 24/07 de
cada ano; 1º dia da novena á Nossa Senhora dos Anjos,
padroeira de Itambacuri.
Os padres capuchinhos se esmeram nos preparativos
espirituais, enquanto a maioria das pessoas se dedicam ás
festas de rua, como reencontrar os parentes e amigos nas
famosas barraquinhas de comes e bebes. É uma curtição
das melhores que acontece por aqui. Os itambacurienses
que moram fora, aproveitam as férias para se fazerem
presentes a estas festividades.
Antigamente, nesta época, aconteciam também os
festivais da canção e as saudosas gincanas culturais.
Tempos curtidos e vividos! Saudades! Ultimamente,
Itambacuri se acomodou de uma maneira vergonhosa,
mas, eu creio que isso vai passar! Novos e alegres tempos
virão, com certeza, pois Itambacuri tem um povo
inteligente.
Após a devoção da novena, todas as pessoas,
desciam o morro da Igreja para arrematar os deliciosos
leilões na barraca previamente preparada. O dinheiro
arrecadado era direcionado aos gastos da festa religiosa.
Geralmente, a prefeitura contratava bandas e
cantores para os dias 30 e 31 de Julho: 1º e 2º de Agosto. E
as pessoas ficavam até alta madrugada, curtindo a
companhia das pessoas amadas,
Nos dias 1º e 2 de Agosto, tem grande foguetório e
procissão do mastro e da imagem da padroeira: durante a
festa, há sempre alguém pagando votos e promessas. É
uma festividade que se repete todos os anos com a mesma
tradição. Agosto em Itambacuri, é tempo de devoção e
curtição dos amigos e parentes que não residem mais
aqui!
Antigamente, durante os dias de festa, apareciam
cegos e aleijados da nossa região, que se assentavam nas
laterais do morro, para pedirem esmolas para suas
sobrevivências. Cantando e clamando pediam “Uma
esmola, pelo amor de Deus”; e as moedas e notas eram
colocadas nas latas que eles usavam. Velhos tempos, belos
dias! Saudades!
Causos de pescadores

Eu sou filha de um pescador: homem simples,


correto, de boa índole, que nos seus dias de folga,
praticava a pescaria.
Muitas vezes, eu o acompanhava nesta prática, pois,
como diz o ditado: “filha de peixe, peixinho é”.
A pescaria sempre me encabulava; a pessoa (o
pescador) se portava á beira do rio ou da lagoa; ficava
horas a fio, esperando fisgar um peixe: então, resolvi
experimentar.
Começamos a nos preparar as 16h, porque o local
era bem distante da nossa casa; uns 2 ou 3 quilômetros.
Nós tínhamos que chegar ao local, com a luz do dia,
porque a beira do rio era cheia de mato e precisávamos de
lugar seguro para ficarmos.
Após, todo esse preparo, estávamos prontos para
lançar o anzol e esperar que o peixe comesse a nossa isca.
A isca virava, ora era carne fresca; ora era lambari cortado
ao meio; ora uma minhoca bem robusta. Mas o peixe é
muito esperto; olhava a isca, aproximava e desaparecia.
Eu acostumada a pescar só lambari, fiquei cabreira
com aquele jogo de experiência. Fiquei, mais ou menos
uns 40 minutos, esperando o tão sonhado beliscão e
nada...
Falei com pai, que estava demorando muito e que eu
já estava cansada de esperar. Ele me disse assim: “meu
estilo de pescador é ficar calado e atento aos movimentos
no fundo do rio. O peixe aproxima cautelosamente e fica
ao redor do anzol e quando menos se espera, ele come a
isca, fisga e sai correndo para o fundo. Aí, é só dá um
impacto na vara e tirar o peixe para fora d’água”. Para isso
acontecer é preciso ter muita paciência, mas a
compensação traz emoção e muita alegria.
Eu descobri, que o mais importante para ser uma
pescadora, é ter paciência, em segundo lugar, ter bastante
atenção com a movimentação do peixe á isca, pois o anzol
é uma armadilha escondida dentro dela. Só sei dizer, que é
uma grande emoção fisgar um peixe: se for um peixe
grande, a emoção também é maior.
Pescaria é um lazer de pessoas inteligentes,
pacientes e atenciosas. É compensador, quando se têm
sorte e conseguimos um bom número de peixes.
Hoje, sou uma pescadora e coloco em prática o que
meu velho pai me ensinou. É muito gratificante pescar;
mais gratificante ainda é pegar muitos peixes grandes,
para uma deliciosa moqueca!
Um passeio interessante

Era final de semana


1º e 2 de novembro
Saímos para passear
Lá na fazenda do Breno

Que estrada maravilhosa!


Melhor do que asfaltada:
Uma poeira até gostosa
Com ventania programada...

Depois de 40 quilômetros
Inicia o terreno da fazenda
É coisa top de linha.
Algo que não provoca contenda!

Cercas de currais bem programadas,


Madeira muito especial...
Demonstra preferência magnata,
De quem valoriza o Bem e o Mal!

Na entrada uma cancela bem grande,


Para entrada e saída de veículos.
Um enorme pasto, área verde,
Que enche a vista de altos ventrículos
Após a 2º cancela
Que se encontra ao chegar...
Tem uma mangueira frondosa
Pros olhos se admirar!

Adentrando a grande varanda,


No alto da parede se vê:
Um cartaz lindo de madeira,
No qual, a gente pode e deve lê.

HP Haras Pimenteira
Manga larga marchador
Propaganda de grande raça
Escolhida pelo dono criador.

Chegamos! Que alegria;


Fomos felizes conhecer
A Marlene, pessoa linda,
Que nos recebeu com prazer!

Fomos preparar felizes,


A espera da pescaria
Com promessas e matizes
Com repentes de alegria
Ao bondoso amigo Breno,
Queremos agradecer.
Ao ter aberto as portas da fazenda
E com carinho nos acolher!
Manhã de sábado

No sábado, bem de manhã,


Tomamos o rumo da lagoa,
Todos com bons pensamentos
De fazer uma pescaria boa!

Eu, com a bola bem cheia,


Esperei com paciência:
Enquanto Alessandro e Francimar
Arrumassem minha cadeira com ciência.

Sombrinha com base sólida,


Uma confortável cadeira
Com a panca de madame,
Postava-me, na lagoa, á beira.

Fiquei ali muitas horas,


Dando iscas para os peixes.
Apenas apreciando os outros;
De traíras, fazendo feixes.

Mas, como boa pescadora,


Fiquei firme, não desistir,
Ouvindo causos e piadas
Que se contavam por ali
Não consegui nenhum peixe,
Que grande desilusão!
Pois o sonho de pescador,
É pegar peixes ao montão.

Mas ao levantar, no domingo,


Bela e ensolarada manhã.
Falei, “vamos gente á pescaria”.
Bem na beira tem uma tilápia afã!

Escolhi a minha isca preferida,


Antiga, verdadeira e traiçoeira;
Uma minhoca bem gorda
Isca boa, de primeira!

Alessandro iscou meu anzol,


Com grande sabedoria.
A minhoca presa pelo meio,
Era uma grande armadilha.

Joguei com categoria,


A linha da vara pendente.
Não atingiu, nem 2 metros,
A distância da lagoa e a gente.
Num impacto bem ligeiro,
Com beliscão bem profundo:
A tilápia pegou a minhoca
E dirigiu-se para o fundo.

Mas eu que não sou nada boba,


Cá fora dramatizei
Vou dar linha a essa danada...
Com a sacudida da vara, a fisguei!

Aí, foi uma briga danada...


A tilápia e a pescadora,
Dando voltas, a coitada,
Não achou uma ação salvadora.

Aproximou da beirada,
Aquela enorme figura.
E eu puxava a tilápia,
Com muita desenvoltura.

Alessandro veio chegando


E logo me disse assim...
“Tenha calma, minha mãe;
Isso é serviço para mim. ”
E eu, meio atarantada,
Segurava bem firme a vara.
Enquanto a pobre coitada
Cansada da luta, para...

Puxamos com muito cuidado,


Para a beira da lagoa.
Pesava quase dois quilos,
Uma tilápia muito boa!

Alessandro pegou o alicate


Peça de pescador preparado.
Levantou o grande peixe
E cumprimentou a quem tinha pescado.

E Deus Todo Poderoso


Que, lá do céu, tudo assistia;
“Disse: vai preparar peixe gostoso”...
“E curtir sua alegria! ”

E eu disse: obrigada Deus!


Meu Deus Pai e Salvador”
Eu sei, que tudo acontece,
Com a permissão do Senhor:
Por isso, curto com alegria,
Tudo que o Senhor me mandou!
Itambacuri e seu crescimento

Assim, que os fundadores chegaram aqui e


começaram a construção da nossa querida cidade, eles
foram tomando conhecimento do nosso solo, do nosso
clima, e das grandes riquezas minerais que existem por
aqui.
O cultivo da terra, ficou ao encargo de muitas
pessoas que surgiam de todos os cantos e lados da nossa
região e circunvizinhança. Famílias inteiras, foram
chegando e se estabelecendo nesta terra abençoada por
Deus, que produzia arroz, feijão, milho, café, bananas,
mamões, abacate, laranja e frutos em geral. Bastava lançar
as sementes e a produção fluía de uma maneira milagrosa,
para atender e suprir as necessidades e manutenção do
povo itambacuriense.
A notícia de que uma nova cidade surgia, e que nela
havia inúmeras riquezas minerais, se espalhou
rapidamente, alcançando assim, a longínqua Europa,
trazendo até aqui: os italianos, os alemães, os sírios
libaneses e muitos outros irmãos de outras terras que aqui
chegavam, estudavam possibilidades de progresso e
crescimento, que gostavam. Agradavam de tudo que por
aqui existia e traziam suas famílias de além mar para se
estabelecerem nesta pequena e adorável Itambacuri.
Os sírios libaneses, que são exímios negociantes,
passaram seus ensinamentos aos itambacurienses, que se
tornaram grandes comerciantes.
Os italianos nos deram conhecimentos de deliciosos
queijos e a nutritiva ricota, que nós não conhecíamos.
Todos os nossos irmãos estrangeiros eram muito
dedicados ao trabalho e passaram também este costume
aos moradores dessa cidade.
Os alemães também contribuíram para o
crescimento de Itambacuri; com suas estratégias de
cultivar a terra, adubando-a sempre, para uma melhor
produção de alimentos.
Tudo isso que eles nos trouxeram, enriquecia dia a
dia os nossos habitantes, que como bons alunos, iam
aprendendo e colocando em prática, tudo de melhor que
eles nos passaram.
Por tudo isso, Itambacuri agradece e promete aos
imigrantes, uma grande e merecida amizade e
consideração. Eles foram de uma enorme participação no
crescimento e progresso da nossa cidade.
Obrigada, imigrantes, por tudo de bom que vocês
nos proporcionaram. Itambacuri, com alegria lhes
agradece!
Multidão de estrelas

Nas noites em que a insônia me perturba,


Não perco tempo a olhar o teto do meu quarto:
Vou ao quintal e fico extasiada,
Olhando o céu salpicado de estrelas.
Vejo que ali, com o piscar incessante,
Todas elas parecem que me cumprimentam;
E eu fico a pensar na minha pequenez,
Enquanto, as luzes delas so aumentam.

Vejo-me minúscula aqui embaixo...


E medito na grandiosidade de Deus.
Sua sabedoria em criar a Natureza,
Que nos traz tantas formas de beleza...
Só para agradar nossa apreciação!
E a admiração me leva ao enternecimento,
E vem de dentro d’alma um agradecimento
Ao imenso favor de Deus através da criação!

E assim nessa apreciação esfuziante,


De olhar, das estrelas o piscar constante;
Sinto em meus olhos o sono aproximar
E vejo, como foi bom aquele instante
De analisar, sem nenhum conhecimento,
O piscar das estrelas, tão constante:
E mostrando, que é distante o firmamento,
E o brilho das estrelas, são simples piscadelas.
Acrósticos

Acróstico: Márcia Maria Gomes Ribeiro Chaves

Muita alegria trouxe ao nascer:


Amor, carinho e muito mais...
Realmente mudou nosso viver,
Colorindo tudo com afeto e paz.
Incentivou-nos a praticar o Bem,
Amando a Deus e ao próximo também!

Misterioso foi seu caminho...


A Deus, buscando sempre em oração.
Reto caminho tomou no Evangelho,
Implorando todia, eterna salvação
A conversão pratica sem descansar!

Gosta de curtir a vida


Observando tudo com carinho.
Mostra-se solidária com a criança;
Envolve-a com amor e esperança
Sempre solidária também com o velhinho.
Retém o melhor do que escuta...
Indômita se mostra na labuta,
Buscando o Bem, evitando o Mal;
Em frente aos problemas, é astuta,
Impõe sabedoria nas soluções
Recarrega suas forças em orações
Observa o princípio, para ter bom final!

Corre sempre atrás das oportunidades,


Hoje, ontem e amanha será assim;
Aceita os desafios de verdade,
Vai e enfrenta as dificuldades.
Entregando-se a Deus, seu dia a dia,
Sobriamente aceita tudo com alegria!

Para uma sobrinha muito especial.


A Autora
Acróstico: Tatiane Cristina Dias Silva

Tempo de afeto e carinho dos pais,


Anteciparam seu sonhado nascimento
Tudo de encantamento e paz,
Iluminava seu acolhimento;
Até que o grande dia chegou!
Numa chuva de brilho e amor,
Extasiando a todos, naquele momento.

Com olhos negros bem inteligentes,


Resplandecia amor em seu semblante,
Indicando com pureza a toda gente,
Solidário caminho seguir adiante.
Trilhando a estrada certa do Saber,
Insinua ao próximo caminhante,
Na busca de Deus, o Bem Maior
A quem todos devem amar e conhecer!

Dos acontecimentos, separava o melhor


Institivamente sempre o escolhia.
Analisava determinada, o teor,
Sobressaindo justiça e alegria.
Sonhou casar-se com um príncipe,
Incontinenti, um dia o encontrou.
Louva a Deus por esse belo achado,
Vivendo amorosamente, lado a lado,
Agradece a Deus, todo dia este amor!

Para minha querida nora Taty, com todo amor e


carinho.
A Autora
Acróstico: Danilo Dias de Oliveira

Decidido em tudo o que faz,


Atento, procura saber mais;
No entusiasmo de sobreviver.
Indo de encontro ao futuro,
Luta e sempre trabalha duro,
Ostentando o que sabe fazer...

Digno e correto é seu caminhar


Indica a seus amigos, o bom caminho,
Assim, feliz segue sem descansar:
Sonha com alguém, mas não fica sozinho.

Destemido segue a longa estrada,


Encontra e luta com a enrascada!

Organiza-se com bastante zelo,


Levando em conta, o que é melhor.
Inclui o coração num doce apelo,
Vivendo o dia a dia, evita o pior.
Entre os parentes e os bons amigos...
Insistente curte bem a vida!
Retendo o Amor de Deus sempre consigo:
Amar e ser amado é a sua lida.

Para meu futuro genro com carinho.


A Autora
Acróstico: André de Castro Gomes

Antes de tudo, é um ótimo filho,


Nobre de caráter, muito bom amigo!
Dedicado a tudo que pratica,
Resolve andar sempre no mesmo trilho,
Evitando todo o mal, o Bem é sua dica...

Dedica a sua vida, á Verdade,


Evitando a mentira, que é so maldade.

Cuidadoso com seu proceder;


Alça voos, em busca da integridade.
Solícito a todos é o seu viver...
Temerário na conduta correta.
Resoluto, se faz uma pessoa certa,
Optando, sempre a Deus, obedecer!

Gosta de curtir a vida


Organizado, dentro do possível,
Mantendo bem o equilíbrio;
Evitando sempre, o impossível,
Sustenta a família, com intenso brilho!

Ao meu amado sobrinho, com muito amor e


admiração.
Tia Bezinha

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