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Pe ue BSaiba como Kim provisar ara economiza ATENCAO VOCE que fabrica ou vende componentes, ferramentas, equipamentos ou qualquer produto ligado a area da ELETRONICA: ANUNCIE EM _BE-A-BA da® ELEMRO NICH VEICULO NOVO E EFICIENTE, QUE ATINGE DIRETAMENTE O CONSUMIDOR DO SEU PRODUTO (011) 217.2257 (DIRETO) fones (011)206.4351 (DIRETO) (011)222.2037 (CONTATOS) consulte-nos Editor e Diretor: Departamento de Publicidade e Contatos: BARTOLO FITTIPALDI Fones: (011) 217-2257 — (011) 206-4351 Produtor e Diretor Técnico: (O11) 223-2037 BEDA MARQUES Departamento de Reembolso Po stal: Programagdo Visual: Pedro Fittipaldi — Fone (011) 206-4351 CARLOS MARQUES Departamento de Assinaturas: Artes: Francisco Sanches — Fone (011) 217-2257 JOSE A. SOUSA ¢ RUBENS CORDEIRO | Departamento Comercial: — José Francisco Colaboradores/Consultores: Impresséo: Centrais Impressoras Brasileiras ANTONIO CARLOS DE FREITAS Distribuico Nacional: Ltda. Secretaria Assistente: Abril S/A — Cultural e Industrial ee pees FREITAS ANDRE, BE-A-BA DA ELETRONICA® Bee SUBENSGORDEIRO} Reg, no INPI n? 028640 e DCDP BEDA MARQUES : Orientagao Pedagégica: Copyright by PROF. FRANCISCO GIALLUISI_| BARTOLO FITTIPALDI — EDITOR Composigao de Textos: Rua Santa Virginia, 403 — Tatuapé Vera Lucia Rodrigues da Silva CEP 03084 — Sao Paulo — SP Fotolitos: Fototraco TODOS OS DIREITOS RESERVADOS INDICE — 5.4 AULA 2. SINAL DE ENTRADA (Conversando com os “alunos”) 3- OLED (Diodo Emissor de Luz) (T) 12- AS “CARAS” DOS LEDS (1) 16- OS LEDS EM C.C. E EM C.A, (T) 18- CIRCUITOS PRATICOS COM LEDS (As experiéncias) (P) 28- COMO LIGAR VARIOS LEDS A UMA SO FONTE (T) 32- A POSICAO DO RESISTOR LIMITADOR (I) 33- ROTEIRO DAS ESCOLAS (“Classificado” dos Cursos de Eletrénica) 34- UMA DUVIDA, PROFESSOR! (Esclarecendo pontos ndo entendidos) 41- FERRAMENTAS E COMPONENTES. (I) (Improvisar para economizar) 47- HORA DO RECREIO (intercémbio entre os “alunos”’) 50- BRINDE DE CAPA 51- INICIACAO AO HOBBY (P) (0 jogo do “POE DEVAGARINHO”) 63- O CIRCUITO — COMO FUNCIONA (I) 70- PESQUISA Ganhe uma maquina fotografica >“ LOVE” <4 © cupom central) ® SIRENE MALUCA ELETRONICA Aqui estamos, j4 na nossa 5? “aula” e com a quantidade de “alunos” crescendo, dia a dia, devido 4 excelente receptividade alcancada pelo nosso “cursinho” entre a turma interessada realmente em aprender as bases da Eletrénica pratica e tedrica (sem “perder os cabelos” e sem “soltar fumacinha verde pelas orelhas”...)... Logo, logo, estaremos fechando o nosso primeiro “semestre letivo”, quando entio poderemos fazer uma série de avaliagdes — tanto no que se refere ao proprio desempenho da revista, quanto no que diz respeito ao aproveitamento da turma, em relacdo as “li- es” veiculadas.., Por falar em “avaliacdo”, lembramos que a PESQUISA (que ja saiu na “aula” anterior, mas também aparece no presente BE-A-BA...) é de enorme impor- tincia para todos (nds e vocés...) e que os “alunos” s6 tém a ganhar, no seu preenchi- mento e envio (podem copiar em folha a parte, ou tirar um “xerox”, se no quiserem estragar a paginacdo da revista...). Finalmente, as segdes UMA DUVIDA PROFESSOR! e HORA DO RECREIO, assu- miram suas formas definitivas (moldadas, rigorosamente, de acordo com as solicitagdes ¢ sugestdes apresentadas pelos “alunos”...), constituindo assim, dois importantes pontos de subsidio a0 acompanhamento da “matéria”, em seus aspectos tedricos, priticos e informativos... Novas segSes poderdo surgir, com o tempo, atendendo a propria evolu- ¢do do BE-A-BA e acompanhando as necessidades tanto da “escola” como dos “alunos”. Pedimos que relevem as pequenas falhas ainda existentes na estrutura do nosso “‘cur- so” (infelizmente inevitiveis quando se inicia algo de tal envergadura, com o impeto que todos nés o fizemos...) € que esto sendo sanadas com a maior boa vontade da nossa parte e, contando sempre com o precioso auxilio de vocés todos que sio, em ultima anilise, os verdadeiros responsiveis pelo nosso sucesso... Mas, chega de “‘papo” porque — para usar uma frase “‘nova’” — 0 nosso lema é “vamos em frente que atras vem gente”... Esperamos que todos aproveitem bem os ensinamentos da presente “aula”... O EDITOR O LED {DIODO EMISSOR DE LUZ) ED) Na primeira “ligdo” (BE-A-BA nQ 1), numa das experiéncias comprobatérias da Lei de Ohm, jé falamos brevemente sobre o LED, dentro da nossa filosofia de, sempre que for necessdrio algum esclarecimento prévio sobre algum componente ou concei- to, apresentar alguns fatos bdsicos que auxiliem o entendimento geral da matéria abordada. Entretanto, ainda dentro do esquema (bem “flexfvel’’...) que tracamos desde o inicio para o BE-A-BA, cada um desses componentes ou conceitos, na medida da sua im- portancia dentro da Eletrénica, merecerd, no devido tempo, uma abordagem mais profunda e direta... Assim, chegou a vez do LED “‘ter uma ligdo sé dele”, para que o “aluno” possa conhecer em profundidade esse importante compo- nente da moderna tecnologia eletrénica. A sigla LED é formada pelas iniciais das palavras Light Emitting Diode que, na nossa lingua, significa Diodo Emissor de Luz. O LED é exatamente 0 que o seu nome sugere: trata-se de um sim- ples diodo, formado pela jung4o de dois materiais semicondutores diferentes (ver a lig¢ao sobre os diodos “comuns’’, publicada no BE- A-BA nQ 3), um do tipo P e outro do tipo N, porém capaz de emitir luz (visfvel ou ndo) pela sua juncdo, quando percorrido por uma corrente fornecida por uma fonte cuja polaridade seja aplica- da diretamente, ou seja: 0 positivo da fonte ligado ao semicondu- tor P e 0 negativo ao semicondutor N. O desenho 1 mostra — para recordar — o esquema das ligagdes direta e inversa de um diodo a uma fonte de corrente. Na verdade, todo e qualquer diodo semicondutor emite certas formas de radiacéo, dentro do espectro eletromagnético, quando percorrido por corrente no sentido direto. Mesmo um diodo ‘“‘co- mum”, de silfcio ou germanio (como aqueles estudados na ligéo especifica de BE-A-BA n9 3) apresenta tal propriedade. Entretan- to, para efeitos puramente “‘visuais’’, ndo se pode aproveitar tal forma de radiagado, em virtude da mesma estar situada na faixa nao visivel do espectro... Para que todos entendam esse “‘negdécio” de visivel e nao visfvel, vamos falar, rapidamente, sobre a LUZ... A luz 6 uma forma de energia da mesma “‘espécie’’ que o ca/or ou YUNCAO 4 yUNCAO +) .- —y t+ 0 1 = POLARIZACAO POLARIZACAO DIRETA INVERSA as ondas de rédio. Todas essas formas de energia sao radiacdes ele- tromagnéticas e a Gnica diferenga real que existe entre elas 6 a fre- quéncia na qual ocorre a “‘oscilagao’’ do campo eletromagnético, responsével pela “propagagdo” de tais formas de energia. O esque- ma mostrado no desenho 2-apresenta a “‘escala’’ das radiagdes ele- tromagnéticas. Todas as energias dentro de tal ‘“escala”’ sdo da mes- ma “espécie”’... Na faixa de freqiiéncias mais baixas estdo as ondas de rédio (aquelas que ‘‘transmitem” o som do seu FM ea imagem da sua TV...). Quando a freqiiéncia com que “vibra’’ o campo ele- tromagnético aumenta em determinado grau, surge, no espectro, a forma de energia que chamamos de ca/or. A medida que a fre- BA he ee ATTA y CALOR INFRA LUZ ULTRA “RADIAQOES” ons VERMELHO VISWEL VOLETA RADIO ; LEDS 9 qiiéncia vai subindo mais e mais, temos, progressivamente, a “re- gido” do infravermelho (que ja 6 uma forma de “luz”, porém invi- s{vel aos nossos olhos, por ser de freqiiéncia ainda muito baixa...), a /uz visivel (que é a faixa de freqiiéncias que o nosso olho “‘perce- be’’...), 0 u/travioleta (também “luz, porém desta vez invisivel por ser de freqiiéncia mais elevada do que aquela que nosso senti- do visual percebe...) e, finalmente, o que se chama popularmente de “radiagéo” (aquele ‘‘negécio” com incrivel poder de penetra- gao e que mata os seres vivos na decorréncia das explosdes atémi- cas, etc.). De toda a faixa do espectro eletromagnético, s6 podemos perce- ber diretamente, através dos nossos sentidos, o calor e a luz visivel (embora também se fagam presentes no nosso corpo, os efeitos fisiolégicos derivados das radiagdes das outras faixas do espectro, como 0 ultravioleta e as “radiagdes”...). As radiagdes emitidas pelos LEDs estdo restritas a faixa do /nfra- vermelho e da /uz visivel. Como foi dito no inicio, também os dio- dos “‘comuns” emitem radiacéo, porém, normalmente, dentro da faixa de ca/or ou de infravermelho, que néo podemos “‘notar” diretamente. Descobriu-se que, se no lugar dos materiais semicon- dutores “‘tradicionais” (germanio e silfcio), fossem construfdas jungSes P-N (diodos) com outros materiais especiais, entre eles o Arsenito de Galio e o Fosfito de Gélio (também semicondutores), ao ser percorrida pela corrente, a jun¢do emite, de maneira relati- vamente intensa, /uz vis/vel, aproveitével sob muitos aspectos, e em indmeras fungées... Entao, para sintetizar, o LED 6 isso af: um diodo semicondutor construfdo com materiais especiais que permitem uma emissao intensa de luz pela jungéo, assim que dire- tamente polarizado. Embora, em esséncia, ndo passe de um diodo (tendo, inclusive, a mesma propriedade de s6 permitir a passagem da corrente em de- terminado sentido...), o LED, para que apresente caracter{sticas Opticas corretas, e para que se possa conseguir o melhor aprovei- tamento possivel da luz emitida pela sua jungao semicondutora, é construido “fisicamente’”, de maneira bem diferente da apre- sentada pelos diodos “‘comuns”. O desenho 3 mostra, primeira- Luz Zags ie LED Alp |n tS ~ LENTE” += +) - MATERIAIS {U0 {[1 + __-SEMICONDUTORES CORPO DE ee ae AGRIC CONTATO TRANSLUCIDO OU TRANSPARENTE “MESA CHANFRO_ INDICADOR re DO TERMINAL K "> TERMINAIS 5 mente, o diagrama de ‘‘blocos” de um LED, com a emiss4o de luz pela sua juncdo, quando diretamente polarizado. Logo em seguida aparece a simbologia adotada para o componente (notar a grande semelhanga com o simbolo do diodo “comum”, apenas com o acréscimo das “‘setinhas’, indicativas da emissdo de radiagao lumi- nosa...). Finalmente, ainda na ilustragéo 3, aparece um LED “real’’, dissecado em suas diversas partes constituintes: o encapsu- lamento 6, geralmente, de acrilico translicido ou transparente, de maneira que possa haver uma boa “transferéncia’’ luminosa, da juncao para o exterior. Se vocé observar um LED com uma lente poderosa, vera o seu ‘‘interior’’, como mostrado no desenho. O terminal K possui, internamente, uma pequena “mesa’’ metdlica, sobre a qual esté depositado o material semicondutor. O terminal A, também internamente, apresenta um fio muito fino (chamado pelos “antigos” de bigode de gato...), destinado a fazer contato com o material semicondutor. A emissdo da luz se faz de maneira “pontual’”’, exatamente na localizagdo da jungao. Para que essa luz Possa ser concentrada num facho aproveitdvel externamente, a propria forma da “cabega” do LED faz com que o material acr{- lico aja como uma “‘lente’’, aumentando o rendimento dptico do conjunto. Devido a agdo dessa lente, o dngulo de emissdo de luz do ANGULO_ DE EMISSAO DE LUZ LED 6é relativamente estreito, assim, dificilmente um observador situado lateralmente em relacéo ao componente conseguird notar bem a sua luminosidade... Ha que se olhar o “bichinho” de frente, para que a luz seja notada de maneira intensa... INSTITUTO TECNICO PAULISTA ‘Colocamos a sua disposic&o os melhores cursos por Correspondéncia. RADIO E TELEVISAO, Preto, Branco & Cores. Em apenas 6 meses vocé seré um excelente técnico, SUPLETIVO DO 19 ou 20 Grau. Em apenas seis meses o aluno conseque o to almejado e artistico CERTIFICADO DE APROVEITAMENTO do 19 ou 29 Grau. DETETIVE PARTICULAR OU AGENTE DE SEGURANGA. 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Os principais /imites dos LEDs, sao Os seguintes: — TENSAO MAXIMA INVERSA. — TENSAO DIRETA. — CORRENTE MAXIMA DIRETA. Vamos ver esses parametros, individualmente: —A TENSAO MAXIMA INVERSA 6 a voltagem que o LED “agienta”, quando inversamente polarizado (como mostrado em “A”, no desenho 5). O importante a saber quanto a esse parémetro 6 que, se tal voltagem maxima for ultrapassada, com toda a certeza o LED se “queimara’’, ficaré completamente inutilizado. Ao contrdério dos diodos “comuns’’, que podem ser construfdos para “‘resistir’’ a tenses inversas muito altas (100 volts, 500 volts, 1.000 volts ou mais...), a grande maioria dos LEDs nao suporta voltagens inversas altas, estando os limi- tes normais entre 4 e 6 volts. SA INVERSA <-_S @ AK +14, = CORRENTE (RESISTOR usatapory — A TENSAO DIRETA 6 a voltagem que deve ser aplicada ao LED, em polarizagao diretta (positivo no terminal A e negativo no terminal K), para que o “bicho” acenda. Esse parametro (que também é chamado de “queda de voltagem através do LED...) 6, normalmente, baixo. A grande maioria dos LEDs existentes no varejo especializado, e ao alcance do estudante, apresenta uma TENSAO DIRETA entre 1,5 e 2 volts, depen- dendo de suas caracter/sticas (principalmente da sua cor: os ver- melhos apresentam TENSAO DIRETA menor do que os verdes e amarelos...). — A CORRENTE MAXIMA DIRETA 6, provavelmente, o mais importante dos pardmetros, pois 6 responsdvel, diretamente, também pela luminosidade m4xima que se pode obter do com- Ponente. Representa a major corrente que o LED pode “supor- tar’, sem “queimar-se”, quando diretamente polarizado, como mostra o desenho 5, em “‘B’. A grande maioria dos LEDs encontraveis no varejo de Eletrénica, apresenta una CORREN- TE MAXIMA DIRETA entre 40 e 50 miliampéres. Esse para- metro néo deve nunca ser ultrapassado, pois uma corrente mais intensa do que 0 componente pode suportar, acarretard, inicial- mente, 0 seu sobreaquecimento e, imediatamente depois, a sua “ruptura’” ou “queima’’, ou seja:o ““vagalume” vai para o lixo... E importante saber também que a luminosidade do LED é dire- tamente proporcional a corrente que o percorre, ou seja: quanto maior a corrente, mais intensa a luz emitida (mas sempre com tal corrente dentro do maximo permitido...). Embora a corrente mé- xima (supondo em torno de 40 miliampéres), ocasione luminosi- dade também maxima, isso ndo quer dizer que o LED nao “acen- da” com correntes menores... Na verdade, 0 componente comegca a emitir luz com correntes de uns poucos miliampéres. Com apenas 5 miliampéres, por exemplo, a luminosidade j4 é bem razodvel, Ppodendo ser facilmente notada. Devido a esse importante parémetro, que é a MAXIMA COR- RENTE DIRETA, os circuitos com LED necessitam, em sua quase totalidade, de um resistor limitador (marcado com a letra “R” no desenho 5...), cujo valor pode ser facilmente obtido pelo “aluno”, com uma “‘adaptagéo” simples da Lei de Ohm... Como vimos na primeira “lic¢éo” do BE-A-BA, o resistor 6 um componente que tem a propriedade de “atrapalhar’’ a passagem da corrente, redu- zindo-a, portanto, no circuito em que for aplicado. Quanto maior o valor G6hmico do resistor, menor a corrente que percorrerd oO circuito, desde que a voltagem seja fixa. Vamos entao, a luz desses conceitos, ver a formula utilizada para determinar o valor do resis- tor limitador que deve ser acrescentado a um circuito simples com LED, para que a corrente no componente fique dentro dos seus parémetros maximos: Voltagem das pilhas Tensdo Direta RL = ou bateria do LED Corrente Maxima Direta Para demonstrar a utilizagdo da férmula, voltemos ao desenho 5 (esquema “B’’). Suponhamos que a voltagem das pilhas seja 6 volts, que a vo/tagem direta do LED seja 1,5 volts e que a corrente maxima direta, permitida pelo componente, seja 40 miliampéres. Vamos achar o resistor: 6-15 RES 0,040 45 ou RL = 0,040 ouRL = 112,52 Descobrimos entao que, para limitar a corrente no LED ao ma- ximo permitido de 40 miliampéres, sob uma alimentagéo de 6 volts, e respeitados os parametros de voltagem do componente, teremos que dar ao resistor ‘“‘R” (desenho 5), o valor de 112,52. O “valor comercial’’ mais pr6éximo para tal resistor 6 de 1202, o qual pode entéo, ‘‘sem susto’’, ser usado no exemplo. Para obter- mos a wattagem (dissipacao) desse resistor, basta multiplicarmos a voltagem através do mesmo pela corrente que o percorra. Assim, teremos: WR = 4,5 x 0,040 ou WR = 0,18 watts Ou seja: um resistor de 1/4 de watt (0,25 watts), ‘‘d4 e sobra’’ para a aplicacao... 10 Sabendo usar, portanto, a Lei de Ohm e suas férmulas deriva- das, nado hé o menor “segredo” nos cdlculos necessdrios aos circui- tos com LED. Obviamente, além de saber manejar os cdlculos, temos que conhecer os parémetros do componente especifico. Tais dados apenas podem ser obtidos nos manuais, geralmente editados pelos préprios fabricantes, Entretanto, a maioria dos bons fornecedores (varejistas) de componentes eletrénicos, cos- tuma colocar a disposic4o dos clientes, um manual para consul- tas (no proprio balcéo) cujos dados podem até — em alguns casos — serem obtidos na forma de “xerox’’, ou simplesmente anota- dos pelo fregués... eR aS COMPONENTES ELETRONICOS VOCE QUE ESTA | ANDO NO \VILHOSO CAMPO DA ELETRONICA, VASTO E RENDOSO, E QUE APESAR DA AVAN- CADA TECNOLOGIA DESENVOLVIDA ATE OS DIAS DE HOJE; “A ELETRONICA E UMA CIENCIA EXPERIMENTAL”. NOS DA INCOR ESTAMOS A SUA INTEIRA DISPOSICGAO PARA ATENDE-LO NO MAIS VARIADO TIPO DE COMPONENTE OU KIT, SEJA HOBBY — EXPERIENCIA OU ENTRETENIMENTO. 4 LOJAS PARA BEM SERVI-LO — E PARA SUA MAIOR COMO- DIDADE ATENDEMOS PELO REEMBOLSO POSTAL Rua Siqueira Campos, 743/751 — PABX 449-2411 — Santo André — SP (Matriz) — CEP 09000 t Rua Domingos Joao Balotim, 21, lojas 8 e 9 — tel.: 458-2532 — SBC gi Rua Oratorio, 1764 — tel.: 446-3877 — Pq. Nacdes — Santo André I Av. Mateu Bei, 3149 — tel.: 271-7028 — Sao Matheus — SP PARA ANUNCIAR eteeiserese E FAZER SEUS EWN IS 223200! | Ye AS “CARAS” DOS LEDSC1)| Como os demais componentes eletrénicos, também os LEDs séo produzidos e comercializados numa ampla gama de “modelos”, variando muito o seu tipo de encapsulamento (embora suas carac- teristicas “internas” — j4 estudadas nos {tens anteriores — nao variem tanto assim...). Para que o “aluno” nao se “embanane” muito, quando for utilizar LEDs de aparéncias diversas, 0 desenho 6 mostra as “caras’’ mais comuns apresentadas por esses compo- nentes... Um por um? Ent&o, vamos que vamos... A— LED redondo mini, bem pequeno. O terminal K & normal- mente indicado por um chanfro reto e/ou pelo fato do termi- nal ser um pouco mais curto do que o outro. B— LED redondo grande. As mesmas caracter(sticas “externas” do redondo mini, porém de tamanho geral um pouco maior. C— LED redondo, com terminais diametrais. E, de maneira geral, bem semelhante (no “corpo”) aos LEDs “comuns”, apenas que as suas “pernas estao abertas” (com todo o respeito...). D— LED retangular. A dnica coisa realmente diferente é que a superficie de emiss4o de luz é retangular. Normalmente, o terminal K continua sendo o mais curto, ou o que contém um pequeno ressalto, préximo ao corpo do componente. E-— LED “PONTO” — E, basicamente, igual ao LED redondo, apenas que a drea “fronial” (aquela superficie que realmen- te emite a luz) 6 mais reduzida, formando quase que um “ponto”’ de luz. F — LED triangular — Idéntico aos anteriores, apenas com a “su- perficie luminosa em forma de triéngulo”’. O terminal K, no geral, € o mais curto. G— LED quadrado — Tudo igual aos anteriores, apenas com a “face” quadrada. H — LED encapsulado — Trata-se de um LED comum (geralmente do tipo redondo grande), porém “embalado” em plastico ou metal, de maneira a tornar a apresentacéo do componente mais “atraente”. Quaseé sempre, o conjunto é dotado de rosca e porca para fixacdo. Muito util para quem quer uma boa “apresentagao visual’’ na montagem... 12 y. 0370 SOLNAW93S Z Vv, ¥ y y YVINONVINL oavinsdvoNa oavudvno ®@ ® @ Vv y Vv v. » s ,OINOd, 037 UV INONVISY SIValaWvio ogNoasy ognoa3y SIVNINY3L SaNved INIW @ © @ ® @ < < 1— DISPLAY DE LEDS (7 segmentos) — Dentro de apenas um encapsulamento, so instalados sete LEDs, dispostos de ma- neira a reproduzir um conjunto semefhante a um algarismo oito. Dependendo dos segmentos acesos (cada um dos sete LEDs é “representado” por terminais especificos, no lado de baixo do display...), podem ser formados todos os algaris- mos, de zero a nove. S40 usados conjuntos de LEDs desse tipo, por exemplo, nas calculadoras eletr6nicas e em relogios digitais. 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Sa vdrios jogos, brinquedos e utilidade eletrénicas que o hobbysta, interessado em desenvolver a pratica e 0 conheci- mento da Eletrénica, ndo teré a menor dificuldade em montar, desde que saiba seguir com atengdo ds instrugdes e ilustragées... Preencha e envie > fats Vn 3 Tae CEP 03084 — Sao Paulo — SP Enderego . . Bairro (ou Agéncia do Correio mais préxima de sua residéncia) _ . Cidade: «Soe Se Telefone " (Se vocé tiver menos de 18 anos de idade, o preenchimento deveré ser feito em nome do responsével) Ao receber, pagarei a importancia de Cr$_ 5,000,00 mais as despesas de postagem e embalagem. Assinatura Os leds em C.C.e em CA. ®D Jd foi explicado que, se uma tensdo inversa (positivo aplicado ao terminal K do LED e negativo ligado ao terminal A) acima de certo limite, for aplicada ao nosso “‘vagalume” eletrénico, o com- ponente pode “‘queimar-se’. Em circuitos de corrente continua (polaridade fixa), nao é dificil fugir-se desse tipo de problema: basta ligar-se as pilhas, bateria ou fonte, com a polaridade corre- tamente orientada, para que o LED apenas receba corrente na “‘diregéo certa’”, como j4 vimos... Contudo, se quisermos ligar um LED a um circuito alimentado diretamente por C.A. (corrente alternada — ver “‘ligdo’’ do BE-A-BA n®@ 3), devemos prevenir as correntes inversas, para evitar danos ao LED... Como fazé-lo? Os “alunos” devem estar lembrados da licdo sobre os diodos (tam- bém no BE-A-BA nQ 3)... Pois bem... Colocando um diodo “‘co- mum” em série com o LED, ou em anti-paralelo, podemos fazer com que a polaridade aplicada ao LED seja sempre correta! Veja- mos: 0 desenho 7 mostra (em cima), as duas configuragdes de ligagdo possiveis do LED num circuito de C.C. (corrente contf- : ACENDE NAO _ACENDE LED DIODD He a cA Xe Ae DIoDo R R 16 nua). Se ligado “invertido’’, o componente nao acende. Se ligado no sentido direto, o LED acende. Na parte inferior do desenho, contudo, os LEDs estdo ligados a uma fonte de C.A. (corrente alternada), que, como jé vimos nas “ligées” de BE-A-BA nQ 3, inverte a sua po/aridade constantemente... No exemplo da esquer- da, um diodo comum estd colocado em série com o LED, de ma- neira a s6 “deixar’’ passar a corrente em seus semi-ciclos positi- vos, Ou seja: quando a corrente alternada /nverte sua polaridade {em relagao as necessidades do LED) o diodo “‘comum” ndo deixa essa corrente “‘invertida’’ chegar ao LED... No exemplo da direita, obtém-se 0 mesmo resultado, com outro sistema de ligagdes: o diodo ‘‘comum” esta ligado em paralelo ao LED, porém em senti- do inverso (observem os sentidos das setas...). Isso faz com que, a corrente, quando est4é no ‘‘sentido” correto para a atuagdo do LED, passe normalmente pelo componente... Entretanto, quando a corrente chega no sentido /nverso, o diodo “comum” permite a sua livre passagem, evitando que o LED “receba’’ essa inversdo de polaridade (que pode ser fata/ ao componente, como jé vimo TENHA UMA PROFISSAO RENDOSA ESTUDANDO NA Supletivo do 19 ou 29 grau. Mecanica de Automéveis, ‘Aux. de enfermagem — Téc. de enfermagem, Relojoeiro, Portugués, Inglés, Téc. em agro-pecuéria. Contabilidade, Oficial de Farmécia, Especializagao em eletrodomésticos, Eletrotécnica, Téc. em Instalacdes Elétricas, Desenho Artistico e publicitério, Rédio e Televisdo preto e branco e cores. Eletricista de autos. NOME . ESCOLA I ENDEREGO ....... TECNICA | cEP....... CIDADE... UNIVERSAL | indicar 0 curso desejado “BES ESTADO (fornecemos gratuitamente todo material de aprendizado) | iY 18 CIRCUITOS PRATICOS COM LEDS. AS EXPERIENCIAS Nada como algumas experiéncias prdticas, para verificar “ao vivo e em cores’, o.funcionamento dos LEDs... Selecionamos trés pequenos circuitos, faceis de construir, usando poucos componen- tes (alguns, inclusive, “redundantes”, ou seja: que podem ser usa- dos em mais de uma experiéncia, para baratear as coisas...). O primeiro deles (desenho 8) é um circuito conhecido como “touch-control” (controle de toque), no qual um LED, com o auxflio apenas de um resistor limitador e mais dois transistores de uso corrente, pode ser comandado com o simples toque de um dedo do operador. A ilustragdo mostra tudo que o “‘aluno” precisa saber para fazer a experiéncia: 0 esquema simbdlico, o “chapeado”’ (ligagSes “‘reais’’ dos componentes...) e a identificagdéo e codifi- cagao das pegas, em seus valores, pinagens, etc, Para facilitar a vida do iniciante, a experiéncia esté demonstrada no sistema barra de terminais parafusados que, praticamente, elimina o uso de solda. Isso n&o impede, contudo, que o “aluno”’ mais “caprichoso’”’, e que, eventualmente, deseje construir o circuito de maneira defini- tiva, o faga no sistema barra de terminais soldados (ambas as téc- nicas de montagem ja foram detalhadas em “‘ligdes’’ anteriores do BE-A-BA...). As recomendagdes séo as de sempre: numerar Os segmentos da barra (de 1 a 7) como se vé no desenho, facili- tard muito a identificagao dos diversos pontos de ligagao; obser- var, também, com cuidado, a correta posigdo dos transfstores, LED e polaridade das pilhas. Os Unicos pontos que, provavel- mente, exigiréo solda, sao as ligagdes aos parafusos de toque (fios vindos dos segmentos 2 e 7 da barra) que, entretanto, tam- bém podem ser feitas por simples “pressdo”, aproveitando as porcas de fixag¢ao para exercer, simultaneamente, a ligacao elé- trica. A relagdéo de componentes e pecas necessdrias a essa pri- meira experiéncia, 6 a seguinte: — Dois transfstores BC549 ou equivalente (pode ser substitu(- do por outro, desde que NPN, de silfcio, para uso geral). — Um LED FLV110 ou equivalente (qualquer outro LED ver- melho, de baixo custo, poderdé ser usado em substituicao).

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