Você está na página 1de 13
Arte |A maior parte das pessoas que vistam galerias de arte, laem romances e poesia, v0 20 teatro © a0 ale ‘véem cinema ou ouvem misc, i e pergumtou, mach momento ou noutro, 0 que € @ arte Fate € lento besica que subjaz a toda a filosofia da arte, Este capitulo considera varias respostas que Ine tom sido dades. (facto de terem emergido novas formas de arte ais como 0 cinema e a fotografia, © de as galrias de arte terem enido coisas como um monte de tiles ou ua pilha de caixas de cartio, forcouspos a rellectr acerea os limites do nosso concite de ate. Kdbvio que arte ‘em tio significados diferentes ex cultura difeentes ‘©em épocas diferentes: tem servido fins tua e religi ‘ses, tem servide como diversio e tem dado corpords crences, medos e lesojos mais importantes da caltura ra qual é produzida. Dantes, © que contava como arte _paecia estar mais claramentedefindo, No enfant nos finais do século x, parece que chegsmos ¢ uma situa 235 ho‘em que tude mais alguma coisa pose ser ate, Se isto #assim, o que fad com que ui certo objecto— um ‘Scilo ou uma pega musical —e no outro, Sejm dige nos de se chamar arte? Pode a arte ser definida? Hi uma fmensa variedade de obras de arte — pin tas, pocas de teatro, filmes, romances, pegs msi cis, danga —e todas clas parecem ter muito pouco em fcomum. Isto levou alguns filésofes a defender que a tendo pode de maneira nenhuma ser definida; defen ‘dem que é um erzo completo olhar para un denomina dor comum, uma ver que exist, pura esimplesmente, ‘demasiada variedade entre a obras de arte para que uuma definigho que as cubra a todas possa ser saie- fat6ria. Pra sustentar esta opiniso, estes idsofos usa. 2 idea de parecenca famuliar, uma noclo usada pelo filesofo Ludwig Wittgenstein nas suas Inoestigades Floss. conceito de parecenca familiar © leitor pode parecer-selgeiramente com o seu pai © oseu pai pode parecerse com a imi dele. Contudo, & possvel que o leltor no se pareca nada com ire 4 seu pa. Por outras palaras, podem enstirparccen- Sas sobrepostas entre diferentes membres de uma fam- Ta, sem que exsta uma caracterstica nica observvel, pparthada por tes. Analogamente, hi muitos jogos femelhantes, mas é dfs vero que tm em comm = paclendias, o xadkez, 0 riguebi ea mathe 236 ‘As semelhangas entre diferentes tipos de arte postem ser dest tipo: apesar das semelhangts Sbvias entre a ‘gumas obras de arte, podem nio exist caactertaticns ‘observiveis partilhadas por todas: podem no exit {denominadores comuns. Se isto for verdade, um ero pprocurar uma qualquer definigdo geral de arte, O me Ihor que podemos deseje é uma definicio de uma certa forma de arte, como 0 romance, o filme de fcgao ou sinfonia Criticas a perspectiva da parecenca familiar Uma form de demonstra a falsdade desta pers- pectva sera prin uma defini satiate de fe. Buaminaremos ssogir vias tntatvas deo com Seguir.Conudo, vale a pena nota que mesmo no eo das parcengs de fami hi ngo qu tos os mee ‘ost um fia em resinente es comur facto de edarem geneticamente relacionadas E 0s ogen so todos parecilos por poder consti interes a> Sorvents de carter ni pri pars janes ou ‘spectadors. Ora, apes de eta deiigao we ogo ser tastante vga e nem seer inftramenteatisfteia no os ajuda a distinguir os jogos de outta Datvidades, como, por exempl bear u euvi isin ~ suyere que pode etcontarse tnt deinigho Mais tem sido definidos um em funcso do outro. [No enfant, um defensor da tora institucional pode= via sublinhar que, apesr de talvez em certo sent ser ‘relay a tenia no vicswmente cla. A teaia nso € tio niosnformativa como o resumo feito no pardgrafo anterior pode suger. Os defencores da tora fst nal tem muito a dizer sobre o mundo da arte, a sua his téria eas sis vétlas formas de opera. Seja como for, ‘teria parece mesmo menos informativa do que a mao tia dos teoris. Em parte, isto €astim porque 0 for- rece qualquer explieagio das razbes por que um mes bra do mando da arte pode escolher conferiro estatuto dle obra de arte a um dado artefacto e nio 2 outro (Que eritvios usa o mundo da arte? A objecso mais forte tear institucional avez, a ‘que fot fila pelo fidsofo © ecritr contemporineo de Ane, Richard Wollheim (19232003) mesmo que cancor ‘demas que os membros do mundo da arte tm o poder de transformar qualquer artefacts em obras de arte, eles tim de ter razdes para transformer em arte alguns artefatos ¢ nto outros. Se nlo hé qualquer logica por Setris do que fzem,ento que raz30 haveria para que & ‘ategria do arte tivesse pra ns qualquer nterese? Ese [eles tém mies, serio estas, eno, que determunam se ‘algo arte ou nfo. A andlise destasrazbes sera muitis Simo mals interessante e informativa do que a — algo ‘vazia — ora institucional. Se pudéssemos identiicar ‘estas rates, ¢teoia institucional seria desnecesséra ‘Contudo, a teoria institucional chama-nos pelo me nas a atergi para isto 0 que faz com que algo seja uma 246 obra de arte & uma questio cultural, dependenco de, Inatituigdessocais em épocas espcifens e nio de umn Sinone atemporal. Recentemente, a feorzagle aeerea dla defnicio de arte tem-e inlinado para acentua’ t& aspectos histéricos, Critica de arte tra drea importante de debate filosstio acerca das artes temese centrado nos métacdos ¢jusifeacbes de varios tipos de entiea de arte Um dos debates cen tras nesta drea tem sido acerca da questo de saber até {que ponto as intengbes manifestas do artista sto rele- ‘antes para interpretacto critica de uma obra de arte Anti-intencionalismo Osantintncionalsas defendem que temos de dae tengo 3s intngies presenter a propa ob de ate Sejao que for qu eFosha de dito entevits com o aris, maiftos arts fe, no © decent Teva para aco de genuin inertia en, Tal infoemagio€ mais revante para un eu da play fa do arta A pacologia ¢ ery si mesma um san Inutoiferessante pose dizrnos mato acre das x {gens das obras de arte Misa orgem de uma ob No dleve sr confunida com oe sgfindn Arte devel Jedar apenas com inc itr br Le. conilo na ctr Alrmagies pesos aca do ue att oka femme G0 exer obra e prise relevance pat 8 verdadeta een Os ethintensonlss, como a. ‘ios William Wimsatt e Monroe Bene, nos Ses er saa tits dos ano 4, camram ao suc er de apo fm non entero afl noo xa perepetvsaninencoalisa € sad para defender leks ances esruplieas de txor -outas obras deste, Bsns na ain de gu as Obras “feare sto mum ct sntidaplca ge, uma ver ‘adas on tists no ever fer conto soba interpreted que qualquer irs Psion ‘Mai rcetemente fo ni ma fn analog, cx temoe metals, tre como Roland arte {GrS16R, que dears a aorte do ato Pate do Ge cle uci der com stn sage uta ‘ez toaco pablo um text teri compte 30 or Sverre no deve conser ue oar det tina pogo piviegnda nent rnp Una cons {jstidea penpectin Gpsara conser que sip (tn do ets ma do que co autre ue pc zm, devandose 0 ype do rfc, O signi don ‘Site ¢ uno pels ep des los cao pln Intengio dos exons A conepst anisistenconatte mina ra scene quis oo apts ro ‘nie de uma cor pars a avast do cio Criticas ao anti-intencionalismo Ua ideiaerrada da intengto Uma eritca 4 posigio antt-intencionalista€ que ela tepende de uma concepcio errada das intengbes. Trata fs intengbes como se fossem sempre acontecimentos ‘mentais que ocoreem antes de frzermos qualquer cosa. Na verdade, muito filsofos acreditam que as inten bes esto normalmente misturadas com a maneira 248 ‘como fazemos coisas: no podem separar-se assim to, facilmente das proprias ages. Assim, quando acendo| intencionalmente a Tuz, no fem de haver um acoatec ‘mento mental que anieceda imediatamente a minha ‘cso de alcancar ointeruptor: pode ocorrer a0 mesmo Tempo que ea aleango o interrupter, constituindo o pr prio acto de alcancar o interrupter a corporizacia da Intenso. ‘Conteido, este nfo 6 de facto um argumento satisfa- torio contra 0 ant-intencionalisma, uma vez que aqullo a que os seus partidivios se opoem nio é unicamente a ‘uma critin baseada nas intangées, mas antes a uma tatica baseada no que quer que sea exter & obra de arte. Os ant-intenconalistas nao seimportam de tretar como relovantes para a critica as intengdes que se ‘corporizem efectivamente na obra Ironia Uma objecio mais forte a0 antt-intencionalismo, defend que certos tipos de recursos attics, como a lronia, exigem um reconhecimento das intencdes do, artista Em muitos casos, esas serio intengbes externas. « ‘A ironia é dizer ou descrever algo, querendo dizer o\ ‘posto. For exempl, quando sim amigo nos diz vest “um belo dian, pode nio ser chvio se isto deve ser toma do literaimente ou ironicament. Lima maneira de dec lr seria olhar para coisas como 0 contexto no qual ele fodisse— por exemplo, seri que estava a chovertrren-s ‘almente? Outra maneira seria dat atencio #o tom de! ‘voz em que 0 disse. Mas se nenhuma destse informa: ches decdisse a questio, ma forma abvia de o lazer ‘evia perguntar a0 locutor se a sua afirmacio era it nla: por outras palavras,apelar a intengoes exteriors 249 Fi alguns usos da ronia na arte informagio eite- sor 8 obra pode ser extremaimente uti para descobrir © seu signifcado./Nao parece razodvel tetar completa mente esta fonte de informacio acerea da obra. Um |hntvintencionalista respondenia provavelmente que se I ionia nio & proatamente comproensivel a partir de fama anise minuciosa da obra, é porque nde érelevan- te para a critics, uma ver que esta se ocupa do que & public Qualquer irania que se apoie nas intonsoes {xtenae do artista ¢ excesivamente pareca com um {isd secreto para cer realmente importante Una perspetion muito restrttoa da ertca de arte Uma teria objec ao antintencionalisno defend que ents posigio adapta uma perspectiva muito restitiva AB que constitu a cra de arte (A boa cxtiea de arte ‘os lodas as informacies disponels, sejam elas inter ‘nas ou extemas obra de are em questa E excessive ‘mente resrivo impor ao cic, a pra, regros rigs ‘cabwolutas acerea dos tipo deinormacio que poem ser ‘sados para apoinr coments eicos Apresentagio, interpretacio, autenticidade A Sipréteiiglo de obras de arte pode levantar dit. culdades filsoficas de alguma forma andiogas 35 le ‘rantadae pela pica da critica de arte. Todos as apre ‘enfaghes constituem uma intrpretaggo da obra ex ‘causa, Levantam-se dificuldades especais quando @ ‘bra de arte pertencea um perfodo muito antigo. Nesta Secs ielconsiderato caso da interpretacio de peces musicals de séculos anteriores como ur exemplo deste 250 problema, mas podem usar-se argumentos andlogos acerca de, por exemplo, representagies historicamente ‘gorosas das pegas de Shakespeare Autenticidade histérica na interpretagdo musical 0 mimero de concertos © gravactes nos quais snsico tentam produit soe stone ater 6s fem atmentado os timos tempor. signifi, fabitlmente nao ipo de istrumentoedopenves ‘altura em qu anise fo compose em verde sat Gs seus descendents modemee Asi, por emp, ti erguesta que procure uma inerprtagio histor camente stents dos Concertos Brandcburgueses evi tar os intrumentos modernos ews ante 0 tipo de instrumenton dsponiels no tempo de Bach com es seus sonst intages craters O mast cons tard o mui nimero pomivel de studon htc, para descobric oem eo exo de nerpretagio pleas {a epora de Bach O objetivo de ume Inerpretagio ‘ese seri reproduce quanto pone ee Sons que os prinwirassudiéncas de Such tee ouvdo. sas intrpetagieslvanta vie quests floss ‘cas mportate cen do estat de teens ape sentais de ua or deat, aestrdetrem ca tent grande neesse pra un fstorador da misicn Usae a pales sauté» pra deover estas infer preach sere que a interpreta com nstrumen- tos moderos nt de alga frm tautentins mpl 2 que exist lgosgnentivamente melhor nas ner rtagbes saute, no levanta a questo de Saber Ss interpetagbes misc deve aocuar ete Spo 251 de astenticidace istrica,exstindo-Vavias objecgies a iin de que 0 dever fazer Criticas 4 autenticidade hist6rica na interpretacio Viagem fantasiosa no tempo ‘Una critica a0 movimento a favor das interpretagoes utnticas € que munca se consegue uma interpreta 255 Js istoricamente autetica.O que a motiva é uma tents “Siva ingenaa de ecuar no tempo para ovr os ons que SSTo compositor teria ouvido, Mas os interpetes vautent Ho dogs exquecer que, apesar de podermos ser bem suce clidos na reeiaglo de instrumentos de uma época pas Sauda, nunca poderemos, pura e simplesmente, fazer ‘esaparecer # musica que desde essa época tem sido ‘composta © interprtagh. Por outras palavras, nunca jpodemos ouvir a musica com ouvidos hstoricamente uténtios. Hoje em dia, a0 ouvir Bach, temas conscitn ‘Ga dos grandes desenvolvimentos que a musica cone- ‘eu desde a sua época estamos familiaizados com os ‘Sons dos instramentos modems, executados segundo tenias modernas. Ouvimos mica atonal e conhece- :mos melhor o som do plano moderno do que do cravo. CConsequentemente, a msca de Bach tem tm signifi slo completamente diferente para o ouviete actual da- {quele que tinha pata as suas audiéncias originals. Visdo simplista da interpretagto musical Outra citica 2 esta procura de uma interpretacio Iistricamente asténtca ¢ que ela implica uma visa 252 simpli da ntrpetaio musica. Fa com que oui Sobre o valor de wma interpretagio espectice depend UniamentedeconsideragGeshetorics eno de sutras Soviets aan eva, Linas as posibiidades do intrprete em temas de ney {acho crativa de uma partir Cla um museu de i terpretagto musical, em vee de dar aos intrpretes de cada nova geralo a possibilidade de interpreter de forma nova'e estimolante a obra do compositor, una intrpretagio que leve em ina de conta quer a nistoia dl sia quer aha da interpreta daguela pga musa epoca As interpretages histércas podem falsear 0 espirito Uma preocupagio exagerade com o rigor histérico ges ls ves ltr ren de ua pe sil. Um inrprete cua preocupagio principal coe {historia pode muito bem ako conseguir aes asta 3 bra do compositor: uma inerpeagio seneiel, que procure ptr o esprit da cbra do compte om ‘ez de tela eprodusie cx sons orginal tem muito Seu favor Este € um tipo diferente de autenicidade € tma utentidade de iterpretaao, na gala para ‘sutericidades quer daer qualquer coisa con since ‘dade artis & do apenas por histrce. Imitagées e valor artistico uiza questio acerea da autenticdade que levanta quests flosotcas€ a que diz repeto ao problema de ‘ber se um quadro eriginal tem mais valor atistico do ‘que uma imitacto perfata. Nesta seco, tate apenas 233 o/s pio, snobiomo,reliquias as iitagbes no caso da-pinture, mas podem exsti imi- tages de qualquer tipo de obra de arte que se constitua como objet fisico: por exemplo, uma escultura, uma fravwra, uma folograa, et A impressso em série de mana, poemas ¢ sifonias nlo'€ considerada uma Jmiagio. Contudo, os manuserits origins posem ser fabsificaos as imitagies, escras segundo o extio de un ‘arp aulor ou compositor, podem passar por gnuinas Eimpertante dstnguira partida enre diferentes pos de matacio. Os dois tips Bisco sto a copia pertita ea imitago do estilo de um artista famoso, Uma cia acta 9, Mons Lise seria uma imitagio do primeito tipo; os juadros do falsrio Van Meegeren, pintados de acordo ‘om estilo de Vermoer, ue na verdad enganaram 2 maior parte dos especalistas sao exemples do segundo tipo — os seus quacrosnio foram copracos a partir de ctiginns £ Sbvio que 6 overdadeiro manusento de ura psa, le um romance ou de um poema podem sr fas Feados no primeira sentido, Confude, podersam fazer Imitagdes do segundo tipo (por exemplo, das pesas de Shakespeare), poralguém que umiasse de forma inal Benie o estilo de wm exciton, Dever as imitages ser tratadas como obras de arte significativas em i? Se o falséio & eapaz de produzir algo capa de fazer os expecialstas fiear convencidos {que se trata de ua obra co artista original, iso Sg fica que o falsrio € cetamente tio dotado quanto 0 [asta original, devendo por sso ser tratado como um "igual Hs argumentos a favor e contra esta posi, ( que faz as pessons dar valor aos originals em de trimento das boas imitacies talvez sejam apenas as 254 preacupasies nancies do mando da area obsessto fom o prego dos quadon Ses evs u ico exe Pr de cade quadro, oles de arte podem ven Eaxla quao como tm objeto nico por um prose ttevanimo. it por vers cone some o ete Sothys, em nome dos famosos lai de arte Se extrem mts copian de um quad, ¢ provsvel gue prove de cada cpa ane cbt Seo aig tive © mesmo exiatto das copas, Com efetov ito ‘olocara os quadosna mesma posigio das gavaras Ou aver ndo sj apenas sepecto france do mundo da art mas tandem osnotsma dos cole adores de arte, que condor fae colocaa no qua dos engiras em detimento das pias Ovcleciona- dors gosta de poscir umn abjecto neo: pare ley ove ser main importante possum esos orginal de Conable do que una copa pert 56 por ama questi de valor anabee no dealer ain ‘Outta motvacto pars poser engin tern a ver com o Se spel enfant eliguiae “Av relguay so fascinates por enn soa hist uin agent da Vendadere Cri (a cra onde Cro fa erctende) teria um fscni expecta comparado com uasqucr utes fragments insingulvee de mada 56 pose feta geese om coi dia ed sa Anslogamente im guago onal de Von Gogh Paes valaraad forse tats dem cbt que Brande pintor tour ao gual dew aengio'e'no gual Invenio su eforgo attic et ‘0 prego, valor snabe © 0 valor de religuia tém ppouco'a ver com 0 més anistcn © pri tem Yer com raridade, at Tuagbes dow poston doe colecionadres es manipulaies dos negcians de fe sag um quests de vlad wc © tenceta, uma questo pscolgicg que tem a ver com & -maneita como tratamos os Objectos. Se estes tes facloresexplicam as causas da grav preferéncia por das ce arte originals em detrimento da preferéncia por boas imitagbes,entio talvez as boas imitagoes se fim realmente io signifcaivas,arsizament, quanto bs origins. Contado, hs waios arguments fortes con- tra esta posiio, Iiitagdes prfitas eae eat enc Peking Obras de arte versus artistas “Mesmo que alguém consoguisse produzir wm quae dro que nao se dstingvisse de uma obra de Cézanne, 256 porexempo, constiuria um feito mato diferente do feito do proprio Cezanne. Parte do que valoizamos no feto de Cezanne nao € apenos «pretacio de um belo Quadro isolado, ma também a forma come eiou Um ‘lo orginal ¢ toda uma sri de quadnos Asta or Binaldade faz parte do so feito; eos dlerentes qua: ros que prods a0 longo da sa vida contribuem Pra a nessa compreensio de cada inter individual Por ele ptada. 86 podemos dar valor ao se feito a {sic se pudermoscolocar cada quadro no contexo da xi producto completa ‘ra, apesar de tim flssio poder possuir a mesma deste7a mecinca de pinto que Cézanne inka, no devemos reduziro flo de Cézanne a sua desta tesa. O falsrio, com a sua pia barta, mune pode esperar vir a ser um grande pintor porque ni Pode se original comso Cézanne 2 ‘No cso de'um alto que produza obras com 0 ‘stile de Cézanne (nitagen do segundo po), em ver de fazer copia eectiva de quadroseopecticos, pode hhaver mais raades para comparar o mento artic das mitagbos com o mento dos quadiee de Cézanne: Mas, mesmo ness cso, 0 also estara a opiar um et fenio a criar um novo —e ns temos tendénci pars dlarmais valor 8 crintvidede do arsaoxginl doe ‘lesteza de um imitador.A tividade um aspecto Jmmportante do mento artsico, == Tsto mostra que no devemos realmente pOr o fal sirio a par do artista originals porque é copay de Produzit una imitagio cnvincente Mas apesar dso, zo easo de una copia de win quay orginal, pode ramos, mesmo asim, admirar 0 mito artsteo de Ceeanne olhando para acpi. Lago sto no € um argumento contra 0 valor aristico das inilagden, 257 ras contr o mérit atstipo dos falsirios. A cépia per~ mitra detecarindicios do génio de Cézanne eno do far. O aigumento moral © queas imitagios im realmente deetado 60 facto

Você também pode gostar