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Bauvermessung_po_Heerbrugg 2.2.

2001 7:52 Uhr Seite 1

Simplificando o Levantamento Topográfico


30 40 50

Karl Zeiske
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Introdução
Este guia apresenta os • Quais são as principais O uso dos Níveis e das mercado, como também não
princípios básicos de um características destes Estações Totais é ilustrado faz referência a características
levantamento topográfico. instrumentos? por uma série de exemplos individuais. Esses informações
práticos. Além disso, são podem ser obtidas nos manu-
Os instrumentos mais • O que deve ser levado também descritos os pro- ais dos equipamentos, con-
importantes para um em conta ao se realizar gramas aplicativos incor- sultando os Consultores Téc-
levantamento topográfico medições com um Nível porados às Estações Totais nicos da Leica Geosystems
são os Níveis e as Estações ou com uma Estação modernas fabricadas pela ou através das páginas do
Totais, os quais são Total? Leica Geosystems. Esses site da Leica, na Internet
destinados aos trabalhos de programas facilitam as (www.leica-geosystems.com).
rotina da engenharia. Algu- • Quais são as conse- tarefas de levantamento. De
mas respostas sobre como qüências dos erros dos posse do conhecimento
e quando utilizá-los serão instrumentos? contido neste guia, e com a
encontradas aqui. ajuda do manual do
• Como esses erros podem usuário, é possível realizar
ser reconhecidos, deter- os trabalhos de campo de
minados e eliminados? uma forma segura e eficien-
te. Este guia não descreve
• Como são realizados os todos os equipamentos da
levantamentos topográ- Leica Geosystems
ficos mais corriqueiros? disponíveis atualmente no

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Sumário

O Nível 4 Medindo distâncias sem usar prismas 19


Reconhecimento de alvo automático 19
A Estação Total 5 Locação de Gabaritos 20
Coordenadas 6
Medição de ângulos 7 Erros instumentais 22
Verificando a linha de visada 22
Preparando-se para a medição 8 Verificando o EDM da Estação Total 23
Instalando o instrumento 8 Erros instrumentais da Estação Total 24
Nivelando o instrumento 8
Instalando a Estação Total Trabalhos rotineiros de campo 26
sobre um ponto no solo 9 Alinhando a partir do ponto médio 26
Medindo declividades 27
Medindo com o Nível 10 Medindo ângulos retos 28
Diferença de cota entre dois pontos 10
Medindo distãncias opticamente com o Nível 11 Programas aplicativos 29
Nivelamento seqüencial 12 Cálculo de áreas 29
Locando pontos cotados 13 Locação 30
Perfil Longitudinal e Seção transversal 14 Altura remota 31
O Nível Digital 15 Distância entre pontos 32
O laser rotativo 15 Estação livre 33

Medindo com uma Estação Total 16 Programas aplicativos disponíveis 34


Extrapolando uma linha reta 16
Locação polar de um ponto 16 Levantamento com GPS 35
Perpendicular a um ponto de cota conhecida 17
Levantamentos (método polar) 18

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O Nível
Um Nível é essencialmente
constituído por uma luneta
que pode ser rotacionada ao
redor de um eixo vertical;
ele é usado para criar uma
linha de visada horizontal de
maneira a permitir a
determinação de diferenças
de altitudes e a realização
de locações de pontos. Os
Níveis da Leica Geosystems
são também equipados com
um círculo horizontal que é
muito útil na locação de
ângulos retos, como por
exemplo, no levantamento
de seções transversais.
Além disso, os Níveis
podem ser usados para a
determinação ótica da
distância com uma precisão
de 0.1 a 0.3 metros.

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O Nível • A Estação Total


A Estação Total
Uma Estação Total é denominado caderneta
constituída por um teodolito eletrônica.
com um distanciômetro e
um coletor de dados As Estações Totais da Leica
acoplados, podendo dessa são fornecidas junto com
maneira medir e gravar um pacote de programas
ângulos e distâncias ao que facilitam e aceleram as
mesmo tempo. As Estações tarefas de levantamento. As
Totais eletrônicas atuais características principais
possuem um distanciômetro desses programas são
óptico-eletrônico (EDM) e apresentadas no tópico
um dispositivo de varredura "Programas Aplicativos”.
de ângulos eletrônico. As
escalas codificadas dos As Estações Totais devem
círculos horizontal e vertical ser usadas sempre que for
são varridas eletronica- necessário determinar as
mente e, em seguida, os posições e as cotas ou
ângulos e as distâncias são somente as posições dos
exibidos em um visor digi- pontos.
tal. A distância horizontal, a
diferença de cota e as
coordenadas são calculadas
automaticamente e todas as
medições e informações
adicionais podem ser
gravadas na memória
interna ou através de um
dispositivo externo

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Coordenadas

Para descrever a posição de Direção de referência Abscissa (x)


um ponto são necessárias
duas coordenadas. As P P
y
coordenadas polares neces-
sitam de um alinhamento e
de um ângulo.
As coordenadas planas D
x
cartesianas necessitam de α
duas linhas compreendidas
em um sistema ortogonal.
A Estação Total mede Ordenadas (y)
coordenadas polares, as
quais são transformadas Coordenadas polares Coordenadas planas cartesianas
em coordenadas planas
cartesianas baseadas em X
um sistema ortogonal. Essa
transformação pode ser Transformação
Y P
realizada pelo próprio
instrumento ou posterior- Dados: D, α Dados: x, y
mente no escritório. Desejados: x, y Desejados: D, α

y = D sen α D = √y2 + x2 D
x = D cos α sen α = y/D ou X
cos α = x/D
α

6
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O Nível • A Estação Total


Medição de ângulos

Um ângulo representa a instrumento corresponder


diferença entre duas exatamente a direção
direções. zenital. Essa hipótese
também só é satisfeita em Zênite
O ângulo horizontal α entre condições ideais.
as duas direções deter-
minadas pelos pontos P1 e Os desvios das condições
P2 independe da diferença ideais são causados por
de elevação existente entre erros dos eixos do P1
eles, desde que a luneta se instrumento e pelo
movimente estritamente no nivelamento inadequado
plano vertical, indepen- (consulte o tópico: "Erros
dentemente da orientação dos Instrumentos").
horizontal. Essa condição,
logicamente, só é satisfeita Z1 = ângulo zenital em Z1
em condições ideais. relação a P1 Z2
P2
Z2 = ângulo zenital em
O ângulo vertical (também relação a P2 α
denominado zenital) cor-
responde à diferença na α = ângulo horizontal entre
vertical entre uma direção as duas direções deter-
estabelecida (conhecida minadas pelos pontos
como direção do zênite) e a P1 e P2, isto é, o ângulo
direção do ponto existente entre os dois
considerado. planos verticais forma-
dos pelas linhas perpen-
O ângulo vertical só está diculares desenhadas a
correto se a leitura do zero partir de P1 e P2,
no círculo vertical do respectivamente.
7
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Instalando o Nivelando o instrumento


instrumento
Após instalar o instrumento, compensador é constituído
nivele-o aproximadamente basicamente de um con-
usando a bolha circular. junto de prismas que dire-
1. Estenda as pernas do cionam o raio de luz para o
tripé até onde achar Gire dois dos parafusos centro do retículo, mesmo
necessário e, em seguida, calantes em direções se existir algum desnivela- A B
aperte firmemente as opostas e ao mesmo tempo. mento residual da luneta
travas ou os parafusos. O dedo indicador da mão (vide ilustração abaixo).
direita indica a direção na C
2. Instale o tripé de modo a qual a bolha deve se Se o usuário depois de
deixar a sua base o deslocar (vide ilustração a nivelar o Nível mover
máximo possível na direita, acima). Use o ter- ligeiramente uma das
horizontal e as suas ceiro parafuso calante para pernas do tripé (desde que
pernas firmemente centralizar a bolha (vide a bolha esteja centralizada),
apoiadas no solo. ilustração a direita, abaixo). ele irá perceber que a linha
de visada se move ao
3. Coloque o instrumento Para verificar o nivelamento, redor da leitura na mira,
sobre o tripé e fixe-o rotacione o instrumento mantendo-se sempre sobre
usando o parafuso de 180°. A bolha deverá per- o mesmo ponto. Esse é o A B
fixação central. manecer centralizada. Caso modo de testar se o com-
isso não ocorra, é neces- pensador pode mover-se
sário realizar uma calibra- livremente. C

ção do instrumento (con-


sulte o manual do usuário).

Para um Nível, o compensa-


dor corrige automaticamen-
te o nivelamento final. O

8
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Preparando-se para a medição


Instalando a Estação Total
sobre um ponto no solo
1. Coloque o tripé aproxi- 5. Centralize a bolha circular
madamente sobre o ajustando as pernas do
ponto no solo. tripé (vide ilustração
inferior).
2. Verifique o posiciona-
mento do tripé, em todos 6. Após nivelar o instru-
os lados, de modo a mento, afrouxe o
deixar a sua base aproxi- parafuso de fixação
madamente na horizontal central de modo a
e sobre o ponto desejado movimentar o equipa-
(vide ilustração esquerda, mento sobre a base do
superior). tripé, até o ponto laser
coincidir precisamente
3. Fixe as pernas do tripé com o ponto no solo.
firmemente no solo e use
o parafuso de fixação 7. Aperte novamente o
central para fixar o instru- parafuso de fixação
mento sobre o tripé. central.

4. Ligue o prumo a laser


(ou, nos instrumentos
antigos, olhe através do
prumo ótico) e gire os
parafusos calantes até o
ponto laser ou o prumo
ótico coincidir com o
ponto no solo (vide ilus-
tração direita, superior).

9
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Diferença de cota
entre dois pontos
O princípio básico do A diferença de cota é
nivelamento consiste na calculada a partir da
determinação da diferença diferença entre as leituras
de cota entre dois pontos. de ré e vante dos pontos A
e B, respectivamente.
Para eliminar os erros
sistemáticos relacionados R = ré V = vante
às condições atmosféricas
ou os erros de colimação B
residuais, o instrumento
deve estar aproxima-
damente eqüidistante dos
dois pontos. A
∆H = R - V = 2.521 - 1.345 = 1.176

Leitura: 2.521 27
Leitura: 1.345
15

26
14

25
13

24
12

23
11

10
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Medindo com o Nível


Medindo distâncias
opticamente com o Nível
O retículo de limite do Exemplo:
Nível possui dois fios Leitura do fio estadimétrico
estadimétricos dispostos superior B = 1.829
simetricamente em relação Leitura do fio estadimétrico B
a marca de cruz central. A inferior A = 1.603
distância pode ser obtida Segmento equivalente na
multiplicando-se por 100 o mira I = B-A = 0.226
segmento na mira, equi- Distância = 100 I = 22.6 m
valente ao espaçamento A
entre os fios estadimétricos
(vide esquema ao lado).

Precisão da distância
medida: 10 – 30 cm

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Nivelamento seqüencial

Se os pontos A e B 4. Instale o instrumento em


estiverem muito distantes, a S2 (a mira deve
diferença de cota entre eles permanecer no ponto 1). R V
é determinada realizando-se R V
um nivelamento com 5. Gire cuidadosamente a R V
pontos intermediários, mira em torno do ponto
afastados normalmente de 1, de modo que a sua B
H
30 a 50 metros. face fique voltada para o
instrumento. A S1
1 S3 ∆H
Verifique as distâncias entre
S2 2
o instrumento e as duas 6. Faça a leitura de ré e
miras; elas precisam ser proceda da mesma forma
aproximadamente iguais. descrita a partir do item 1.
Esta- No. do Ré R Vante V Cota Observações
ção Pto
1. Instale o instrumento em A diferença de cota entre A A 420.300
S1. e B é igual a soma de todas S1 A +2.806
as leituras de ré e de vante 1 -1.328 421.778 = leitura A+R-V
2. Instale a mira no ponto A. efetuadas (considerando as S2 1 +0.919
2 -3.376 419.321
Ela deverá ser colocada leituras de vante negativas). S3 2 +3.415
precisamente na vertical. B -1.623 421.113
Leia e anote a leitura Soma +7.140 -6.327
-6.327 +0.813 = cota B – cota A
(ré R).
∆H +0.813 = diferença de cota AB

3. Instale a mira no ponto


de mudança 1. Leia e
anote a leitura (vante V).

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Medindo com o Nível


Locando pontos cotados

Em uma escavação, um Em um outro método


ponto B deve ser locado em freqüentemente usado, a 9

uma cota H = 1.00 metro leitura de mira desejada é 9

abaixo do nível da rua calculada inicialmente: 9


9

V = R – ∆H = 1.305 – (-1.000)
9

(Ponto A). 9
9
9

9
9
= 2.305 9
9
9

9
9

1. Instale o Nível de modo A mira é então deslocada 9


9 9
9

9
9

que as distâncias de para cima ou para baixo, 9


9

9
9
9

visada em relação a A e B até que o valor desejado 9


9
9

9
9

sejam aproximadamente possa ser lido. 9 B


A
iguais.
2. Instale a mira no ponto A
e faça a leitura de ré – R
= 1.305.
3. Instale a mira no ponto B
e faça a leitura de vante –
V = 2.520.
A diferença h em relação
a cota B medida é
calculada da seguinte
maneira:
R=1.305 V=2.520
V=2.520
h = V – R – ∆H = 2.520 –
1.305 – 1.00 = +0.215 m.
A
4. Fixe uma estaca no ponto ∆H= 1.00 m ∆H
B e assinale a cota h= +0.215 m
desejada (0.215 m acima B
do solo).

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Perfil Longitudinal e Seção transversal

(Cota projetada)
Os perfis longitudinais e as das seções transversais são Perfil longitudinal
Terreno

424.00
seções transversais formam a determinadas a partir da cota
base para o planejamento e a conhecida do instrumento.
locação detalhadas das vias Primeiramente, posicione a
de comunicação (ex.: estradas mira em um ponto conhecido
de rodagem), para o cálculo do estaqueamento. A cota do
Diretriz
de terraplenagem e também instrumento corresponde a (projetada)

423.50
para a definição do melhor soma da leitura da mira com 25 m
Cota de referência:
projeto das vias em função da a cota do ponto da estação. 420 m
topografia. Inicialmente, o Para obter as cotas dos

100

125

150

175

200
eixo longitudinal (diretriz) é pontos das seções trans-
locado e estaqueado. Isso versais, subtraia as leituras da
significa que os pontos são mira da cota do instrumento.
estabelecidos e marcados em As distâncias entre o ponto
intervalos regulares. É então da estação até os pontos da
criado um perfil longitudinal seção transversal podem ser
ao longo da diretriz, deter- determinadas com uma trena
minando-se as cotas dos pon- ou por estadimetria através Seção Transversal 175
tos estaqueados através de do Nível. Ao representar um 424.00
um nivelamento. Sobre os perfil longitudinal grafica-
pontos do estaqueamento e mente, as cotas dos pontos
sobre os pontos que deter- do estaqueamento, considera-
minam os elementos topográ- das a partir de uma cota de
ficos de destaque, é realizado referência, são expressas em

423.50
o levantamento das seções uma escala superior a das
transversais (posicionadas em distâncias longitudinais Cota de
referência: 420 m
uma direção perpendicular à existentes entre eles (ex.: 10
diretriz). As cotas dos pontos vezes maior) – vide ilustração
ao lado.
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Medindo com o Nível


O Nível Digital

Os Níveis Digitais da Leica


Geosystems foram os
em um visor digital e
podem ser gravadas. As
O laser rotativo
primeiros no mundo a cotas das estações das
serem equipados com um miras são calculadas
sistema de processamento continuamente, o que Se, por exemplo, em um
de imagens eletrônico para elimina os erros grande canteiro de obras for
a determinação das cotas e relacionados a leitura, necessário locar ou
das distâncias. O código de gravação e cálculo. A Leica monitorar as cotas de vários
barras da mira é lido através Geosystems oferece pontos, é melhor utilizar um
de meios eletrônicos, programas para pós- laser rotativo. Nesse tipo de
completamente automáticos processamento dos dados instrumento, um raio laser é
(vide ilustração). gravados. rotacionado criando um
plano horizontal, que serve
A leitura da mira e a Os Níveis Digitais são de referência para a locação
distância são exibidas recomendados para uso em ou monitoramento das cotas
nivelamentos onde é de, por exemplo, contra-
necessário levantar um pisos.
grande número de cotas.
Nessas circunstâncias, a Um detector é movimentado
economia de tempo pode sobre a mira até encontrar o
chegar a 50%. raio laser. A cota pode então
ser lida diretamente na mira.
Não é necessária a presença
de um profissional na
estação do instrumento.

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Extrapolando uma linha reta Locação polar de um ponto

1. Posicione o instrumento O erro de colimação é Os elementos de locação 3. Rotacione o instrumento


no ponto B. responsável pela (ângulos e distâncias) aqui até o valor de α aparecer
discrepância entre C1 e C2. descritos relacionam-se a no visor.
2. Vise o ponto A, gire a um ponto conhecido A e a
luneta (tombe a luneta) e Quando o erro de colima- uma direção AB conhecida. 4. Guie o auxiliar (pessoa)
marque o ponto C1. ção é eliminado, a ao longo da linha de
influência dos erros 1. Instale o instrumento no visada da luneta, medindo
3. Gire o instrumento 180° corresponde a uma ponto A e vise o ponto B. continuamente a distância
(200 grados) e vise combinação entre os erros horizontal até atingir o
novamente o ponto A. de visada, os erros do eixo 2. Zere o ângulo horizontal ponto P desejado.
secundário e os erros do (consulte o manual do
4. Tombe novamente a eixo principal. usuário).
luneta e marque o ponto
C2. O ponto C, média
entre C1 e C2, correspon- B
de exatamente a
extrapolação da linha AB.

C1

C
A B P
C2
α
D
A

16
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Medindo com uma Estação Total


Perpendicular a um ponto
de cota conhecida
A obtenção da perpendi- 3. O ponto médio entre os Para realizar esse tipo de
cular a partir de um ponto pontos B e C corresponde trabalho, certifique-se de
de cota conhecida, ou a exatamente ao ponto da que a Estação Total
obtenção da perpendicular a perpendicular. encontra-se nivelada com
partir de um ponto no solo precisão, de modo a
e a inspeção da verticali- A razão desses pontos não minimizar a influência da
dade de uma estrutura, coincidirem é resultado de inclinação do eixo principal
podem ser realizadas de um erro no eixo secundário em visadas muito
uma forma exata utilizando- e/ou de um erro no eixo acentuadas.
se as medidas de uma só principal.
face da luneta, caso a luneta A
descreva um plano vertical
preciso quando rotacionada
em torno do seu eixo. Para
certificar-se dessa condição,
proceda da seguinte
maneira:

1. Vise um ponto A elevado


e, em seguida, inclinando B
a luneta, marque um C
ponto B no solo.

2. Tombe a luneta e repita o


mesmo procedimento
para a segunda face.
Marque um ponto C.

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Levantamentos (método polar)

A realização de um levan-
tameto topográfico pelo
método polar, consiste em
determinar as posições e
as cotas dos pontos
desejados, medindo-se os
ângulos e as distâncias.
Para isso, instale o
instrumento em um ponto
de coordenadas
conhecidas. Selecione um
segundo ponto conhecido
para orientar o
instrumento. Após visar
esse ponto, zere o ângulo
horizontal (consulte o
manual do usuário). Com o
instrumento instalado e
orientado, proceda a
medição.

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Medindo com uma Estação Total


Medindo distâncias sem usar prismas

As Estações Totais do tipo associação com a gravação


TCR da Leica Geosystems de perfis em túneis ou
Reconhecimento de alvo automático
possuem além do raio trabalhos em interiores de
infravermelho tradicional, ambientes.
que mede distâncias com o As Estações Totais da Leica instrumento. Após estabele-
auxílio de um prisma, um A trena a laser "DISTO" da Geosystems são equipadas cer um contato inicial com o
raio laser visível que mede Leica Geosystems é um com um sistema para re- alvo, o instrumento é travado
distâncias sem a presença outro instrumento simples conhecimento automático no alvo e passa a rastreá-lo.
de um prisma. O usuário que usa um raio laser do alvo ("ATR"). Isso facilita As aplicações práticas dessa
pode alternar entre esses visível e não necessita de e acelera as visadas. Basta opção incluem o monitora-
dois medidores de um prisma. Ela é adequada apontar a luneta aproxi- mento preciso de máquinas
distância. para a determinação de madamente no alvo e, em de construção civil.
larguras, comprimentos, seguida, pressionar um
Isso traz várias vantagens áreas e volumes, em botão para dar início ao Vantagens do ATR: Aumento
para levantamentos onde ambientes fechados. refinamento da visada, às na velocidade das medições
alguns pontos são de difícil medições automáticas de combinado com uma
acesso ou não podem ser ângulos e distâncias e à precisão de medição
acessados, como por gravação dos dados. Essa constante que independente
exemplo, durante a tecnologia também do observador.
medição de fachadas, no possibilita a realização de
posicionamento de medições automáticas com
tubulações e nas medições a ajuda de um computador.
de pontos do outro lado de
desfiladeiros ou cercas. O ATR pode ser colocado
em um modo de operação
O raio laser visível também onde os alvos em movi-
é adequado para a mento possam ser seguidos
marcação de alvos em e medidos pela luneta do

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Locação de Gabaritos

Durante o alinhamento das 2. Marque o ponto A a uma 6. Os pontos do gabarito


edificações é comum distância d da borda devem então ser
extrapolar os seus lados superior; ele será o estabelecidos de uma
além dos limites da primeiro local de instala- maneira similar, do ponto
escavação, estabelecendo- ção da Estação Total. A1 até o ponto A6,
se gabaritos que auxiliam respectivamente.
na sua construção. Através 3. Utilizando um piquete,
de linhas fixadas nos marque o ponto B no Se as fundações não
gabaritos com pregos, final da linha de base. tiverem sido escavadas
podem ser determinadas ainda, é possível locar
as posições de todas as 4. Instale o equipamento no diretamente os lados H1H2
paredes de uma edificação ponto A, vise o ponto B, e H1H3 da edificação e usá-
durante a sua construção. e estabeleça os pontos los como uma linha inicial
A1, A2 e A3 nesse para a marcação dos
No exemplo a seguir os alinhamento, de acordo pontos do gabarito.
gabaritos de uma com o comprimento
construção deverão ser planejado para a lateral Para edificações pequenas,
locados paralelamente as da edificação. é mais fácil locar o gabarito
paredes de um grande usando-se um prisma 90° e
edifício e com as distâncias 5. Ainda com a visada em uma trena.
a e b (vide ilustração a B, zere o ângulo
esquerda). horizontal, gire a Estação Um programa para
Total de 90° (100 grados) alinhamento de edificações,
1. Estabeleça uma linha de e estabeleça a segunda incorporado em várias
base AB, paralela à linha AC com os pontos Estações Totais da Leica,
borda esquerda, a uma A4, A5 e A6. permite a locação direta de
distância c qualquer. gabaritos a partir de
qualquer estação.

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Medindo com uma Estação Total

A d A4 A5 A6 C

A1 H1 H3

A2

A3
H2

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Verificando a linha de visada

Nos Níveis novos, o compen- 3. Realize uma leitura em


sador é ajustado a tempera- ambas as miras e calcule
tura ambiente da sala de a diferença de cota
1.549 1.404
calibração, de modo que a (ilustração superior).
linha de visada permaneça Leitura da mira A = 1.549
horizontal, mesmo se o Leitura da mira B = 1.404
instrumento estiver leve- ∆H = A – B = 0.145 B
mente desnivelado. Essa A ∆H
situação pode mudar se a 4. Instale o instrumento a d d
temperatura variar mais de aproximadamente um
dez ou quinze graus, após metro da mira A e faça a 30m
longos períodos de transpor- leitura (ilustração inferior).
te ou se o instrumento for Leitura da mira A = 1.496
submetido a vibrações for-
tes. Nesses casos, é reco- 5. Calcule a leitura esperada
mendável verificar a linha de para a mira B:
visada, principalmente se fo- Leitura da mira A = 1.496
rem usados mais de um alvo. - ∆H = - 0.145
Leitura calculada para a
1. Em um terreno plano, Actual 1.496 Requerida
instale duas miras distan-
mira B = 1.351 Ist 1.496 Soll 1.351 1.351
tes no máximo 30 metros
6. Faça a leitura da mira B.
entre si.
Se ela diferir mais de B
2. Instale o instrumento em 3 mm da leitura calculada, A ∆H
um local eqüidistante das ajuste a linha de visada
duas miras (é suficiente (consulte o manual de
medir essa distância em instruções).
passos).

22
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Erros instrumentais
Verificando o EDM
da Estação Total
Estabeleça permanente- O distanciômetro estará em
mente quatro pontos cujas ordem desde que não
distâncias até o ponto da existam erros sistemáticos
estação (também perma- em excesso na imprecisão
nente) pertença ao intervalo esperada para a medição.
típico de medição do
usuário (ex.: entre 20 m e
200 m).

Utilizando um distanciô-
metro novo ou um distan-
ciômetro calibrado em uma
linha de base padrão, meça
três vezes cada distância.
A média dos valores para
cada distância, corrigida
devido as influências atmos-
féricas (consulte o manual
do usuário) pode ser consi-
derada como sendo o valor
desejado de cada distância.

Utilize esses pontos para


fazer ao menos quatro
medições por ano para cada
instrumento que o usuário
possui.

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Erros instrumentais da Estação Total

Teoricamente, as Estações principal) apenas uma face da luneta. A ções para ambas as faces da
Totais devem satisfazer as c) Erro de verticalidade (para determinação desses erros e luneta e calculando-se a
seguintes exigências: o ângulo entre a linha de a sua armazenagem encon- média dos valores medidos.
a) O eixo de visada ZZ deve prumo e o eixo principal) tram-se descritos detalhada- Ele também pode ser
ser perpendicular ao eixo mente no manual do usuário. determinado e armazenado
Os efeitos desses três erros
secundário KK O erro de verticalidade não é no instrumento.
nas medições dos ângulos
b) O eixo secundário KK deve considerado um erro do ins-
horizontais aumentam com a
ser perpendicular ao eixo trumento. Ele ocorre quando Nota: Os erros instrumentais
diferença de cota entre os
principal VV o instrumento não é nivelado variam com a temperatura,
pontos visados.
c) O eixo principal VV deve corretamente. A realização após longos períodos de
estar exatamente na Realizando-se medições nas de medições em ambas as transporte e em conseqüên-
perpendicular duas faces da luneta, são faces da luneta não o eli- cia de vibrações. Se o usuário
d) A leitura do círculo vertical eliminados os erros de mina. A sua influência na desejar medir com apenas
deve ser exatamente igual colimação e de medição dos ângulos hori- uma face da luneta, deve
a zero no zênite horizontalidade. O erro de zontal e vertical é automati- antes de iniciar as medições
Quando essas exigências não colimação (e para as camente corrigida através do determinar os erros do
são atendidas, os seguintes Estações Totais com precisão compensador nos dois eixos. instrumento e armazená-los.
termos são usados para elevada, também o erro de d) Erro de índice vertical i
V
descrever cada erro: horizontalidade, que é (para o ângulo entre a
a) Erro de colimação ou erro geralmente muito pequeno) direção zenital e a leitura
K Z
de visada c (para a não pode ser determinado e zero do círculo vertical, ou
perpendicularidade entre armazenado. Esses erros são seja, a leitura do círculo
o eixo de visada e o eixo então considerados vertical para uma visada
secundário) automaticamente sempre horizontal não é igual a Z K
b) Erro de horizontalidade a que um ângulo é medido, 90° ou 100 grados, mas
(para a não possibilitando a realização de 90° + i).
perpendicularidade entre medições praticamente livres O erro de índice vertical é eli-
o eixo secundário e o eixo de erros, mesmo usando-se minado realizando-se medi- V

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Erros instrumentais

a
c i

Erro de colimação (c) Erro de Erro de verticalidade Erro de índice vertical (i)
(colimação Hz) horizontalidade (a) (índice V)

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Alinhando a partir do ponto médio

Se for necessário estabele- 4. A partir do ponto 3,


cer pontos intermediários alinhe o ponto 4 com o
ao longo de uma linha de segmento formado pelos
visada onde os pontos de pontos 3–A e prossiga
cada extremidade não são da mesma maneira até
visíveis entre si, proceda da desaparecem os desvios
seguinte maneira: laterais visíveis a partir
dos pontos
1. Selecione dois pontos 1 e intermediários.
2 (ambos aproxima-
damente no alinhamento)
a partir dos quais é
possível visar ambas as
extremidades A e E. Use
as balizas para marcar os
pontos.
A
2. A partir do ponto 1,
alinhe o ponto 2 com o
segmento formado pelos 1 E
pontos 1–A.

3. A partir do ponto 2, 2
alinhe o ponto 3 com o
segmento formado pelos 3
pontos 2–E. 4

A E
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Trabalhos rotineiros de campo


Medindo declividades

Se for necessário mesma linha de visada.


determinar ou locar as Com a luneta, vise a mira
declividades em %, como colocando o retículo no
por exemplo para as redes valor correspondente a
de água e esgoto ou nas altura i do instrumento. A
fundações, é possível leitura do círculo vertical
utilizar dois métodos com o ângulo zenital em
diferentes. graus ou grado pode ser
alterada para % (consulte ∆H
1. Com um Nível o manual do usuário), de
Meça a diferença de cota modo que a declividade
D
e a distância (utilizando seja lida diretamente em
os fios estadimétricos da %. A distância não é
mira ou uma trena). importante.
Calcule a declividade da
seguinte maneira: 100 É possível utilizar um
DH / D = declividade em bastão com um prisma ao
% invés de uma mira. Estenda
o bastão do prisma até
2. Com um Teodolito ou atingir a altura i do
uma Estação Total instrumento e com a luneta,
Instale o instrumento em mire o centro do prisma. V%
um ponto pertencente a
linha de visada para a
i
qual deseja-se obter a i
declividade. Posicione a
mira em um segundo
ponto pertencente a

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Medindo ângulos retos

O modo mais preciso para sobre um ponto apropriado para a direita e para a
estabelecer um ângulo reto do alinhamento com o esquerda, respectivamente.
é através do uso de um auxílio do fio de prumo do Entre os dois prismas tem-
Teodolito ou de uma instrumento. Em seguida, se uma visão clara do
Estação Total. Posicione o gire o círculo horizontal ponto objeto. O usuário,
instrumento em um ponto manualmente até o zero como observador, pode se
ao longo da linha de visada coincidir com o alinha- posicionar na linha de
a partir da qual deseja-se mento. Finalmente, gire o visada (definida através de
obter o ângulo reto. Vise o Nível até obter a leitura 90° duas miras posicionadas
ponto da extremidade da (100 grados). nos extremos do alinha-
linha de visada e zere o mento) e mover-se
círculo horizontal (consulte Um prisma 90° é a melhor perpendicularmente a ela
o manual do usuário). Gire solução para a determi- até que as imagens das
a Estação Total até que a nação da perpendicular de duas miras se sobrepo-
leitura do círculo horizontal um ponto em relação a um nham. Em seguida, ele
seja igual a 90° (100 grados). alinhamento ou vice-versa deve se mover ao longo da
e para a determinação dos linha de visada, até que o
Nos casos em que se deseja ângulos retos de um ponto ponto objeto coincida com
estabelecer ângulos retos próximo. O raio de luz a imagem das duas miras.
com pouca precisão, como oriundo de um ponto no
por exemplo para a deter- objeto é desviado de 90°
minação de alinhamentos por um prisma pentagonal,
de residências pequenas ou de modo a atingir o
para o estabelecimento de observador. O prisma 90° é
seções transversais ou constituído por dois
perfis longitudinais, pode-se prismas pentagonais
utilizar o círculo horizontal superpostos, com seus
de um Nível. Instale o Nível campos de visão voltados

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Programas aplicativos
Cálculo de áreas

1. Instale a Estação Total


em um ponto no terreno
de modo a visualizar toda
a área a ser levantada.
Não é necessário orientar
o ângulo horizontal.

2. Determine os pontos
limites da área
seqüencialmente, na B
direção horária. É
necessário que as
distâncias sejam sempre AA
medidas. C

3. Em seguida, pressione o
botão adequado para que
a área seja calculada D
automaticamente e o
resultado visualizado na
tela.

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Locação

1. Instale o instrumento em As coordenadas dos pontos


um ponto conhecido e a serem locados podem ser
oriente o círculo transferidas previamente
horizontal (consulte o para a Estação, através de
tópico sobre a instalação um computador. Nesse
do equipamento, no caso, durante a locação em
manual do usuário). campo, é necessário
fornecer apenas os
2. Forneça as coordenadas números dos pontos a
do ponto a ser locado. serem locados.
O programa calcula auto-
maticamente a direção e a
distância (são necessários
esses dois parâmetros
para a locação).
N
3. Gire a Estação Total até
zerar o círculo horizontal.

4. Posicione o prisma em
um ponto (ponto P’).
∆D
5. Meça a distância. A P
diferença de distância ∆D
para o ponto P é exibida P'
automaticamente. α

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Programas aplicativos
Altura remota

1. Instale o prisma
verticalmente embaixo
do ponto cuja altura se
deseja determinar. O
equipamento pode ser
instalado em qualquer
ponto.

2. Meça a distância até o


prisma. H
3. Vise o ponto cuja altura
deseja determinar.

4. A diferença de altura H
entre o ponto no solo e o
ponto elevado pode ser
calculada e visualizada
pressionando-se o botão
adequado.

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Distância entre pontos

Este programa determina a


distância e a diferença de
cota entre dois pontos.

1. Instale a Estação Total


em um ponto qualquer.

2. Meça a distância até


ambos os pontos A e B.

3. A distância D e a
diferença de cota H
entre os pontos A e B D
B
podem ser visualizadas H
pressionando-se o A
botão adequado.

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Programas aplicativos
Estação livre

Este programa calcula a As opções para medição e


posição e a cota do os procedimentos de
instrumento, a partir da medição estão descritos
medição de pelo menos dois em detalhe no manual do
pontos com coordenadas usuário.
conhecidas.
Nota:
As coordenadas dos pontos Ao realizar levantamentos
visados podem ser que envolvam a
fornecidas manualmente ou determinação ou locação Hz=0
podem ser armazenadas de cotas, lembre-se
previamente no sempre de considerar a H
N (x)
instrumento. altura do instrumento
e do prisma.
O aplicativo para Estação
Livre tem a grande
vantagem do usuário poder
escolher a estação mais
apropriada para instalar o
instrumento, principalmente
em projetos grandes que
envolvam levantamento e
locação de pontos. Ele não é
mais obrigado a instalar o
equipamento em pontos
conhecidos, cuja posição
E (y)
seja desfavorável a
execução do trabalho.

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Programas aplicativos disponíveis nos instrumentos


da Leica Geosystems
Gravação de pontos
Orientação e transferência
de cota
Interseção a ré
Distância entre pontos
Locação
Altura remota
Estação livre
Linha de referência
Pontos ocultos
Cálculo de área
Média angular
Poligonal
Interseção a ré local
COGO (cálculos)
Gravação automática
Varredura de superfícies
Modelo digital de terreno
Offset

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Levantamento com GPS


Levantamento com GPS

O GPS utiliza sinais adequada, é possível


transmitidos por satélites empregar o GPS em vários
com trajetórias conhecidas, levantamentos até então
de maneira que é possível possíveis apenas através do
determinar a posição de uso de uma Estação Total.
pontos sobre a superfície
terrestre a qualquer O novo GPS System 500 da
momento e independente- Leica possibilita a execução
mente das condições de diversos tipos de
atmosféricas. A precisão da levantamento com precisão
posição depende do tipo de centimétrica – no tripé, no
receptor GPS utilizado e das bastão, em navios, veículos
técnicas de observação e e canteiros de obras –
pós-processamento usando-se ambos os
utilizados. métodos estático e
cinemático.
Comparado com o uso de
uma Estação Total, o
levantamento com GPS
oferece a vantagem da não
necessidade de visibilidade
entre os pontos a serem
medidos. Atualmente, uma
vez que o céu esteja livre de
obstruções (árvores,
edificações, etc.) e os sinais
dos satélites sejam
recebidos de maneira

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Leica Geosystems AG
CH-9435 Heerbrugg
(Switzerland)
As ilustrações, descrições e dados técnicos estão sujeitos a alterações
sem aviso prévio. Impresso na Suíça. Phone +41 71 727 31 31
Copyright Leica Geosystems AG, Heerbrugg, Switzerland, 2000
Fax +41 71 727 46 73
724149pt – XII.00 – RVA www.leica-geosystems.com

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