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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação


Fundação de Apoio a Escola Técnica.

Materiais básicos para modelagem e costura

 Fita métrica
 Kit réguas de modelagem com esquadro
 Tesoura para papel
 Tesoura para tecido
 Alfinetes nº 29 niquelado ou cabeça colorida
 Cola bastão
 Piloto colorida
 Borracha macia
 Lápis HB ou Lapiseira nº 7 ou 9
 Carretilha
 Furador
 Papel kraft ou pardo
 Carbono para tecido
 Papel manteiga ou seda
 Alicate de pique
 Tesoura para arremate
 Calculadora
 Abridor de casas
 Giz de tecidos

Como tirar medidas:


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Traçado moldes base:

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Base Blusa:
Traçar um retângulo com as medidas AB = altura a frente
AC = largura do quadril

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Moldes bases

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Gradação de Moldes

Gradação é o aumento ou a redução do tamanho da modelagem piloto. A grade de tamanhos, P, M, e G ou


36, 38, 40, 42, 44, 46, 48... têm como ponto de partida o entendimento do conteúdo das partes que compõe
cada molde.
Uma T-shirt, contém 3 moldes, que são: o da frente, o das costas e o da manga. Nos moldes frente e costas a
vertical é composta por 3 partes, o decote, o ombro e a cava. A horizontal é composta por 2 partes, a cava e
o comprimento lateral. 

Saia

1- Definir as partes verticais: n.º 1 e 2, que separadas são três partes, centro
costas, entre pence e lateral.

2- Definir as partes horizontais: n.º 3, que separadas são duas partes, quadril e
comprimento.

3- Na proporção horizontal, de acordo com a tabela do método MIB, a medida


do quadril aumenta ou diminui 4 cm, que divididos por 4 resulta em 1 cm para
cada quarta parte do molde. 

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Blusa

1- Definir as partes verticais, n.º 1, nº2 e nº3, que separadas são: decote, ombro
e cava.

2-Definir as partes horizontais, n.º 4, que separadas são: altura da cava e centro
costas.

3-Na proporção horizontal, de acordo com a tabela do método MIB, a medida


horizontal do busto e da cintura aumenta ou diminui 4 cm, que divididos por 4
resulta em 1 cm para cada quarta parte do molde. 

Calça

1- Definir as partes verticais, n.º 1 e 2 que separadas são: gancho e quadril.

2- Definir as partes horizontais, n.º 3, que são: altura do gancho e


comprimento.

3- Na proporção horizontal, de acordo com a tabela do método MIB, a medida


horizontal do quadril e da cintura aumenta ou diminui 4 cm, que divididos
por 4 resulta em 1 cm para cada quarta parte do molde.

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Pence:

Pence é uma espécie de prega feita no tecido para que se ajuste melhor aos volumes do corpo. Por
exemplo, uma saia precisa de pences na cintura para acomodar o quadril. Sem elas, ou a saia serve no
quadril e fica larga na cintura ou não entra no quadril. Colocando pences numa peça, criamos curvas
tridimensionais, que se ajustam perfeitamente na silhueta.

Existem vários tipos de pences e todas tem o mesmo objetivo que é dar bom caimento e ajuste ao
corpo. Em um vestido as pences são responsáveis por acomodar o busto, que precisa de mais tecido,
e, ao mesmo tempo, se ajustar à cintura, que leva menos tecido.

 As pences devem ter no máximo 12 cm de profundidade e 3 cm de largura

1. Pence lateral;
2. Pence lateral na cintura;
3. Pence da cintura;
4. Pence da cintura no Centro da frente;
5. Pence do Centro da frente;
6. Pence do decote;
7. Pence do ombro;
8. Pence da cava;

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Pregas

A prega serve para dar volume, movimento, agregar valor ao design do produto e até mesmo para dar folga
em regiões salientes, pensando em vestibilidade. Existem diferentes tipos de pregas e elas podem ser apenas
armadas, assentadas a ferro, de cima até em baixo ou plissadas.

Prega simples ou faca: Dobre o tecido para uma mesma direção, de marcação em


marcação, de valor pré-determinado. Em uma modelagem, é interessante fazer
algumas pregas voltadas para um lado e outras para o outro. Atente-se para que o
tamanho de cada uma seja igual ao da outra.

Prega macho: Duas pregas simples voltadas uma para a outra, cujas dobras se
encontram no fundo do tecido. Marca-se o meio da prega e duas linhas de borda.
As linhas de borda se encontram no meio.

Prega fêmea: Duas pregas voltadas uma para a outra que se encontram no meio.
O fundo fica do lado direito da peça. É o contrário da prega macho. Vire o tecido
com a “macho” para o avesso e veja a “invertida”.

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Esse último tipo de prega pode ter um fundo postiço de outro tecido em que cores, estampas e texturas
diferentes podem ser exploradas. Assim, é possível criar modelos variados, com pregas diferentes, além de
ter variação de tecido.

Plissado:  Pregas finas feitas em máquinas apropriadas, mas também podem ser feitas à mão, usando
algumas técnicas.  Não podem ser passadas à ferro, ou perdem o efeito.

As pregas podem ser marcadas com uma costura ou pesponto, mas também podem ser presas apenas em
cima e deixadas soltas a partir de então. É possível vincar bem a prega com o ferro – dependendo do tecido –
mas também pode-se deixá-la natural com o caimento solto.

DICAS PARA OS PONTOS DE COSTURA

Direito com direito: O direito do tecido é a parte do tecido que aparecerá na roupa, ou seja, é o contrário do
avesso (que fica para dentro da roupa).

Quando se diz por exemplo: “una direito com direito do ombro”, você deverá encostar a parte direita do
tecido dos ombros uma na outra, sendo que você alfinetará / costurará a peça no carbono que fica no avesso.

Ou seja, quando unimos um tecido “direito com direito”, o que fica aparecendo para fora dos dois lados é o
avesso.

Rebater: É uma costura que tem como função “assentar” melhor a costura que foi feita entre dois tecidos
distintos.
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Exemplo: Quando colocamos um forro na peça, se simplesmente colocamos e não rebatemos a costura, a
parte onde está a costura do forro com a peça fica “fofa” e o forro não fica devidamente “escondido” dentro
da peça.

Para fazer o rebatido, você deverá cortar o excesso da costura de quando uniu uma parte na outra (esta sobra
de tecido pode ter cerca de 0,5cm). Tendo feito isso, “tombamos” o excesso de costura para o lado que
iremos rebater (no caso, se for um forro, o rebatido deve ser “tombado” para o lado do forro), então pelo
direito do tecido se passa uma costura bem próxima da junção dos dois tecidos, sendo que a costura deve
passar por cima de onde o excesso está “tombado”.

Alinhavar: Para alinhavar basta passar a agulha com a linha espaçadamente em um tecido unindo um tecido
ao outro sem precisar arrematar.

O alinhavo é muito útil para unir tecidos antes de costurar com a máquina (ex.: Fechar provisoriamente uma
parte da roupa, para primeiramente experimentar e depois passar a costura à máquina), ou até para fazer
marcações na parte direita do tecido (ex.: Quando precisamos costurar alguma coisa pelo direito e não
conseguimos enxergar o carbono, que está no avesso, primeiro alinhavamos por cima do carbono, desta
forma conseguimos enxergar a linha do lado direito do pano).

Retrocesso: O retrocesso é uma costura reforçada para evitar que as costuras se desfaçam, ou seja, quando
se chega quase ao final do tecido com a costura (por ex.: unindo uma lateral de um vestido na outra), é
importante que a costura das extremidades dos tecidos esteja reforçada, impedindo que comecem a se
desfazer.

Para fazer retrocesso, quando chegar próximo ao final da emenda dos tecidos (após passar um pouquinho do
cruzamento dos carbonos), basta apertar o botão lateral da máquina que a agulha fará pontos para trás,
sobrepondo os pontos já costurados, reforçando-os.

Exemplo de botão de retrocesso. Este deve ser apertado para fazer o ponto no sentido contrário

Franzir: O franzido normalmente é utilizado para deixar o tecido com aspecto mais fofinho ou com pequenas
pregas.

Para franzir certa área, basta passar a costura com um ponto mais largo (ponto 4 por exemplo) dos dois lados
do carbono (Carbono no meio, costura com franzido a distância de 1 pezinho de máquina pra cima e outra
com 1 pezinho de máquina pra baixo).

Dicas para descobrir qual o Formato de seu Corpo e as Peças para Valorizá-lo

Em frente ao espelho (de lingerie ou biquíni) comece medindo seu corpo com a fita métrica, porém, não dê a
volta completa na circunferência de seu corpo, meça somente a parte da frente, como você se vê no espelho.
Meça seus ombros (de um ossinho ao outro), logo após, meça a cintura, e em seguida meça seu quadril (a
parte mais larga que você vê no espelho). E passe todas as medidas para um papel.

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Corpo Pera ou Triângulo: Tem ombros e cintura mais estreitos que o quadril. Invista em decotes
diferenciados (para chamar a atenção para a parte superior do corpo), detalhes verticais (principalmente na
parte inferior do corpo), blusas e blazers acinturados, sobreposições, colares na altura dos seios, saias retas
ou evasês, detalhes nos ombros, e calças de alfaiataria (com pernas retas). E evite calças e saias muito justas
e cintos caídos na altura do quadril.

Corpo Retângulo: O quadril, cintura e ombros têm praticamente as mesmas medidas. Aposte em saias
rodadas, cintura baixa, vestido-casaco, calças com pregas ou bolso faca, pantalonas, cintos, blusas
confeccionadas com tecido fluido. E evite golas altas, e blusas muito justas ou curtas.

Corpo Oval: A largura da cintura é maior que a dos ombros e do quadril. Use looks monocromáticos, tecidos
encorpados, decotes em “U” ou em “V”, saias e calças retas, lapelas estreitas, e blusas alongadas (até a
metade do quadril). E evite saias rodadas, e calças e blusas muito largas.

Corpo Ampulheta: Os ombros e o quadril têm a mesma medida, sendo a cintura mais estreita. Invista em
tecidos fluidos, cintura alta ou marcada, faixas e cintos, e calças e saias leves e esvoaçantes. E evite
abotoamento duplo, blusas curtas, e casacos sem a cintura marcada.
Corpo Triângulo Invertido: Os ombros têm medida maior que a cintura e o quadril. Aposte em saias
volumosas, blusas com babados na barra, decotes em “V”, mangas de punho amplo, calças volumosas e
saias estampadas. E evite camisas e casacos estampados, e leggings, skinnys e saias confeccionadas em
tecido colante.

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