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Fita métrica
Kit réguas de modelagem com esquadro
Tesoura para papel
Tesoura para tecido
Alfinetes nº 29 niquelado ou cabeça colorida
Cola bastão
Piloto colorida
Borracha macia
Lápis HB ou Lapiseira nº 7 ou 9
Carretilha
Furador
Papel kraft ou pardo
Carbono para tecido
Papel manteiga ou seda
Alicate de pique
Tesoura para arremate
Calculadora
Abridor de casas
Giz de tecidos
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Base Blusa:
Traçar um retângulo com as medidas AB = altura a frente
AC = largura do quadril
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Moldes bases
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Gradação de Moldes
Saia
1- Definir as partes verticais: n.º 1 e 2, que separadas são três partes, centro
costas, entre pence e lateral.
2- Definir as partes horizontais: n.º 3, que separadas são duas partes, quadril e
comprimento.
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Blusa
1- Definir as partes verticais, n.º 1, nº2 e nº3, que separadas são: decote, ombro
e cava.
2-Definir as partes horizontais, n.º 4, que separadas são: altura da cava e centro
costas.
Calça
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Pence:
Pence é uma espécie de prega feita no tecido para que se ajuste melhor aos volumes do corpo. Por
exemplo, uma saia precisa de pences na cintura para acomodar o quadril. Sem elas, ou a saia serve no
quadril e fica larga na cintura ou não entra no quadril. Colocando pences numa peça, criamos curvas
tridimensionais, que se ajustam perfeitamente na silhueta.
Existem vários tipos de pences e todas tem o mesmo objetivo que é dar bom caimento e ajuste ao
corpo. Em um vestido as pences são responsáveis por acomodar o busto, que precisa de mais tecido,
e, ao mesmo tempo, se ajustar à cintura, que leva menos tecido.
1. Pence lateral;
2. Pence lateral na cintura;
3. Pence da cintura;
4. Pence da cintura no Centro da frente;
5. Pence do Centro da frente;
6. Pence do decote;
7. Pence do ombro;
8. Pence da cava;
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Pregas
A prega serve para dar volume, movimento, agregar valor ao design do produto e até mesmo para dar folga
em regiões salientes, pensando em vestibilidade. Existem diferentes tipos de pregas e elas podem ser apenas
armadas, assentadas a ferro, de cima até em baixo ou plissadas.
Prega macho: Duas pregas simples voltadas uma para a outra, cujas dobras se
encontram no fundo do tecido. Marca-se o meio da prega e duas linhas de borda.
As linhas de borda se encontram no meio.
Prega fêmea: Duas pregas voltadas uma para a outra que se encontram no meio.
O fundo fica do lado direito da peça. É o contrário da prega macho. Vire o tecido
com a “macho” para o avesso e veja a “invertida”.
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Esse último tipo de prega pode ter um fundo postiço de outro tecido em que cores, estampas e texturas
diferentes podem ser exploradas. Assim, é possível criar modelos variados, com pregas diferentes, além de
ter variação de tecido.
Plissado: Pregas finas feitas em máquinas apropriadas, mas também podem ser feitas à mão, usando
algumas técnicas. Não podem ser passadas à ferro, ou perdem o efeito.
As pregas podem ser marcadas com uma costura ou pesponto, mas também podem ser presas apenas em
cima e deixadas soltas a partir de então. É possível vincar bem a prega com o ferro – dependendo do tecido –
mas também pode-se deixá-la natural com o caimento solto.
Direito com direito: O direito do tecido é a parte do tecido que aparecerá na roupa, ou seja, é o contrário do
avesso (que fica para dentro da roupa).
Quando se diz por exemplo: “una direito com direito do ombro”, você deverá encostar a parte direita do
tecido dos ombros uma na outra, sendo que você alfinetará / costurará a peça no carbono que fica no avesso.
Ou seja, quando unimos um tecido “direito com direito”, o que fica aparecendo para fora dos dois lados é o
avesso.
Rebater: É uma costura que tem como função “assentar” melhor a costura que foi feita entre dois tecidos
distintos.
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Exemplo: Quando colocamos um forro na peça, se simplesmente colocamos e não rebatemos a costura, a
parte onde está a costura do forro com a peça fica “fofa” e o forro não fica devidamente “escondido” dentro
da peça.
Para fazer o rebatido, você deverá cortar o excesso da costura de quando uniu uma parte na outra (esta sobra
de tecido pode ter cerca de 0,5cm). Tendo feito isso, “tombamos” o excesso de costura para o lado que
iremos rebater (no caso, se for um forro, o rebatido deve ser “tombado” para o lado do forro), então pelo
direito do tecido se passa uma costura bem próxima da junção dos dois tecidos, sendo que a costura deve
passar por cima de onde o excesso está “tombado”.
Alinhavar: Para alinhavar basta passar a agulha com a linha espaçadamente em um tecido unindo um tecido
ao outro sem precisar arrematar.
O alinhavo é muito útil para unir tecidos antes de costurar com a máquina (ex.: Fechar provisoriamente uma
parte da roupa, para primeiramente experimentar e depois passar a costura à máquina), ou até para fazer
marcações na parte direita do tecido (ex.: Quando precisamos costurar alguma coisa pelo direito e não
conseguimos enxergar o carbono, que está no avesso, primeiro alinhavamos por cima do carbono, desta
forma conseguimos enxergar a linha do lado direito do pano).
Retrocesso: O retrocesso é uma costura reforçada para evitar que as costuras se desfaçam, ou seja, quando
se chega quase ao final do tecido com a costura (por ex.: unindo uma lateral de um vestido na outra), é
importante que a costura das extremidades dos tecidos esteja reforçada, impedindo que comecem a se
desfazer.
Para fazer retrocesso, quando chegar próximo ao final da emenda dos tecidos (após passar um pouquinho do
cruzamento dos carbonos), basta apertar o botão lateral da máquina que a agulha fará pontos para trás,
sobrepondo os pontos já costurados, reforçando-os.
Exemplo de botão de retrocesso. Este deve ser apertado para fazer o ponto no sentido contrário
Franzir: O franzido normalmente é utilizado para deixar o tecido com aspecto mais fofinho ou com pequenas
pregas.
Para franzir certa área, basta passar a costura com um ponto mais largo (ponto 4 por exemplo) dos dois lados
do carbono (Carbono no meio, costura com franzido a distância de 1 pezinho de máquina pra cima e outra
com 1 pezinho de máquina pra baixo).
Dicas para descobrir qual o Formato de seu Corpo e as Peças para Valorizá-lo
Em frente ao espelho (de lingerie ou biquíni) comece medindo seu corpo com a fita métrica, porém, não dê a
volta completa na circunferência de seu corpo, meça somente a parte da frente, como você se vê no espelho.
Meça seus ombros (de um ossinho ao outro), logo após, meça a cintura, e em seguida meça seu quadril (a
parte mais larga que você vê no espelho). E passe todas as medidas para um papel.
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Corpo Pera ou Triângulo: Tem ombros e cintura mais estreitos que o quadril. Invista em decotes
diferenciados (para chamar a atenção para a parte superior do corpo), detalhes verticais (principalmente na
parte inferior do corpo), blusas e blazers acinturados, sobreposições, colares na altura dos seios, saias retas
ou evasês, detalhes nos ombros, e calças de alfaiataria (com pernas retas). E evite calças e saias muito justas
e cintos caídos na altura do quadril.
Corpo Retângulo: O quadril, cintura e ombros têm praticamente as mesmas medidas. Aposte em saias
rodadas, cintura baixa, vestido-casaco, calças com pregas ou bolso faca, pantalonas, cintos, blusas
confeccionadas com tecido fluido. E evite golas altas, e blusas muito justas ou curtas.
Corpo Oval: A largura da cintura é maior que a dos ombros e do quadril. Use looks monocromáticos, tecidos
encorpados, decotes em “U” ou em “V”, saias e calças retas, lapelas estreitas, e blusas alongadas (até a
metade do quadril). E evite saias rodadas, e calças e blusas muito largas.
Corpo Ampulheta: Os ombros e o quadril têm a mesma medida, sendo a cintura mais estreita. Invista em
tecidos fluidos, cintura alta ou marcada, faixas e cintos, e calças e saias leves e esvoaçantes. E evite
abotoamento duplo, blusas curtas, e casacos sem a cintura marcada.
Corpo Triângulo Invertido: Os ombros têm medida maior que a cintura e o quadril. Aposte em saias
volumosas, blusas com babados na barra, decotes em “V”, mangas de punho amplo, calças volumosas e
saias estampadas. E evite camisas e casacos estampados, e leggings, skinnys e saias confeccionadas em
tecido colante.
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