É com grande honra que a delegação da Nova Zelândia, na figura da governadora-geral Patsy Reddy, integra este importante debate. O tema a ser discutido é de extrema importância para não só nosso futuro, como também para melhorar a integridade de nosso planeta, e a Nova Zelândia se compromete em discuti-lo com a seriedade que este merece. Antes de os humanos chegarem à Nova Zelândia, a floresta cobria mais de 80% da terra. Esse número diminuiu quando os Māori (povo indígena) chegaram, eles queimaram grandes extensões de floresta, principalmente nas costas e lados orientais das duas ilhas principais. Cerca de 6,7 milhões de hectares de floresta foram destruídos quando o povoamento europeu começou, sendo substituídos por pastagens baixas, matagais e terras de samambaias. Em 2000, a Nova Zelândia tinha apenas 6,2 milhões de hectares de floresta nativa. A maior parte ficava em terreno montanhoso e era dominado por faias do sul. Por causa desse desmatamento desenfreado, a temperatura do país começou a subir cada vez mais, fazendo com que ocorresse diversas alterações nos habitats de algumas espécies, afetando a postura de ovos e aumentando o risco de extinção localizada. Também favorecendo as condições para a propagação de doenças e pragas que afetam a fauna e a flora. Com o pensamento de combater essas mudanças, a Nova Zelândia participa de negociações internacionais como o Acordo de Paris (acordo global sobre mudanças climáticas). A Nova Zelândia ratificou o Acordo de Paris em 4 de outubro de 2016. Em 1991, foi aprovada a Resource Management Act (RMA), lei que promove a gestão sustentável dos recursos naturais e físicos como a terra, o ar e a água. Portanto, é por esses e outros motivos que a delegação neozelandesa espera que as discussões levem para o entendimento de que o desmatamento é um dos motivos do aumento do clima e que é possível combatê-lo com o apoio de todos.