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a encontrar idéias e a concatená-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem,
não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou”
Penso, logo escrevo, logo falo. O ser humano nem sempre faz assim.
Se é uma particularidade da nossa espécie a linguagem tão bem organizada, faz sentido
porque se comunicar é daquelas tarefas que tanto praticamos. O problema é que, por vezes,
não sabemos fazê-las.
No último post tratei da importância da gramática e do quanto gosto de estudá-la, mas não é
porque encontro nela o fim dos meus esforços de trabalho, mas para que, a partir dela, eu
possa expressar-me e ajudar meus alunos a expressarem-se de modo eficaz.
Sim, para mim, a gramática é a ferramenta, mas sei que a escrita exige mais que isso. Para
comunicarmo-nos bem é preciso termos imaginação, enriquecermos bem a mente de
informação (falaremos disso em outro post). Contudo, também é necessário filtrar essa
informações da biblioteca interna e conectar o que passou no filtro de modo coerente e
natural.
Ele é exigente, ele quer ser lapidado, ele quer mostrar para o mundo que o dono dele é capaz
de fazer-se entender. No entanto, para isso ele precisa da gramática, da leitura e sua noção do
outro e do mundo.