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Cleuton Cardoso
Mensagem Ministrada no Culto de Natal
Porto Velho (RO), sexta-feira 24 de dezembro de 2021
1 Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse
recenseado.
2 Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirínio era governador da Síria.
4 Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada
Belém, porque era da casa e família de Davi.
6 Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz.
O texto de Lucas 2.1-7 narra o nascimento de Jesus e os problemas enfrentados por José e
Maria, grávida, prestes a dar à luz ao “Santo, Filho de Deus (Lucas 1.35) por falta de lugar
para se hospedaria de Belém.
Aqui aprendemos basicamente que Jesus não teve um lugar digno onde pudesse nascer, a não
ser numa estrebaria, no meio de animais, sendo colocado numa humilde manjedoura!
Jesus não apenas ficou sem lugar para nascer numa das hospedarias de Belém durante o
tempo de recenseamento, em obediência ao decreto de César Augusto. César Augusto era o
nome de um ramo da família aristocrática dos Júlios, que estabeleceu sua ascendência sobre a
república romana quando do triunfo político de Augusto (31 A.C.), e que a conservou até à
morte de Nero (68 D.C.).
Essa hegemonia (conforme é chamada em Lucas 3.1) era um composto não sistemático de
poderes legais e sociais, uma novidade em face das tradições romanas. Estritamente falando
não era uma monarquia.
1ª) Declaração dos nomes das pessoas, sua ocupação, esposas, filhos, servos e propriedades.
2ª) Declaração do valor de suas propriedades, do dinheiro' e outros recursos com que
esperavam contribuir para a manutenção do governo, o fornecimento de homens (para o
exército) e dinheiro.
Não há berço para Jesus nos corações dos reis e governantes porque não dão crédito a
mensagem de Cristo.
De igual modo, também não teve um lugar nos corações daqueles que, mesmo sendo judeus,
povo escolhido por Deus, duvidaram de Sua mensagem messiânica, portadora de paz e
alegrias anunciada por meio dos anjos: “Eis que vos trago boa nova de grande alegria, que
será para todo o povo” (Lucas 2.10).
Não berço para Jesus no íntimo das pessoas de nossa geração, porque a incredulidade é quem
as conduz; porque o poder econômico é quem dita os rumos da vida; porque a ciência os
afasta do Criador.
Temos visto uma geração de gente com coração duro, dominada pelos sistema tecnológico,
pelo avanço da ciência, e dessa forma vai vivendo seus dias desprovidos de alma, ou “sem
tempo” para pensar em Deus, ou se tornaram “donos de si mesmos”, ou ainda transformaram
coisas e fenômenos em deuses como a ciência, a tecnologia, a máquina (computadores,
robôs), dominados pela magia dos negócios, pela volúpia em relação aos lucros, em busca de
sucessos e vantagens que a sociedade industrializada oferece.
Numa situação assim, também hoje não são muitos os que com seriedade e consciência estão
dispostos a receber Jesus em seus negócios e projetos de vida!
Dá teu coração ao Rei dos reis.
Dá tuas forças para cooperar no avanço do nascimento do Senhor nos corações quebrados
pela escravidão do pecado.
Dá teus conhecimentos e habilidades nas Mãos do Salvador e deixa que Ele te use neste
tempo tão desafiador para a caminha da igreja.
Conclusão:
Não deixe o natal passar em branco, sem celebração, sem alegria, sem adoração e sem berço
para Jesus.