“Ser caritativo quando se pode ser é um dever e há além disso
certas almas de tal modo predispostas para a compaixão que, mesmo sem qualquer motivo de vaidade ou de interesse, encontram uma íntima satisfação em espalhar a alegria à sua volta e são capazes de desfrutar do contentamento dos outros desde que seja obra sua.”
Immanuel Kant, Fundamentação Metafísica dos
Costumes
1. A ação referida é conforme ao dever? Justifique.
A ação referida é conforme o dever pois apesar de ser Amável, não tem conduto nenhum verdadeiro moral mas vai emparelhar com outras inclinações ,por exemplo o amor das honras que , quando por feliz acaso topa aquilo que efetivamente é de interesse geral e conforma ao dever, logo é honroso e merece louvor e estimulo, resumindo não é por inclinação mas sim por dever. 2. Em que medida uma ação boa, segundo Kant, pode não ser moral? O dever é o ponte chave para a justificação da moralidade. kant não pretende apontar um conjunto de regras concretas de ação , mas encontrar o fundamento de todas as normas e regras morais, o único motivo que pode dar origem a uma ação moralmente valida é o sentimento puro de respeito pelo dever , só uma intenção pura a ação se torna legitima, é nela que devemos procurar a formula que nos indique o que devemos fazer. imperativo categórico diz respeito não ao modo da ação , nem ao que ela pode resultar, mas á forma e ao principio de que ela própria deriva e o que nela existe essencialmente de bom é a intenção ,quaisquer que sejam as suas consequências. Este imperativo pode ser nomeado como imperativo de moralidade 3. Dê um exemplo de uma ação que, de acordo com os critérios éticos defendidos por Kant, será inequivocamente dotada de valor moral. O antonio é um dono de um restaurante que nunca engana o clientes , fazendo um preço justo .ele n faz isso por interesse mas sim por dever de ser honesto , para kant é uma ação realizada por dever e moral pois ele não engana os clientes para atingir um fim mas sim porque é a atitude correta.