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01. Justificativa e Objetivos do Curso .. 07 02. Requisitos e Formas de Acesso . 10 03, Perfil Profissional de Conelusio . ul 04, Organizagao Curricular .. 12 05. Critérios de Aproveitamento de Estudos e Certificagdo por Competéncias ac. 25 06. Critérios de Avaliagio de Aprendizagem . 26 07. Instalagdes, Equipamentos e Biblioteca . 27 08, Pessoal Docente e Técnico Administrativo . 28 09, Cettificados e Diplomas ... 28 10. Anexos 29 10.1. Disciplinas da Formagdo Geral ..... 29 10.2. Disciplinas da Formagio Profissional 141 Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao— Plano de Curso 5 Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao— Plano de Curso 1.1. Justificativa ‘As inovagies ¢ as téenicas de andlises de tarefas advindas das teorias administrativas durante a primeira fase da Revolugdo Industrial ocorrida na Inglaterra atrairam os olhares dos empreendedores, industriais, empresirios ¢ do mercado de trabalho em geral para as atividades burocriticas e administrativas. J4 no século XXI, 0 crescimento econémico e os efeitos da globalizagdo modificaram o comportamento deste mercado, tornando-o avido por mio-de-obra qualificada para que pudessem manejar os equipamentos com tecnologia de ponta. Com base em estudos que apontavam que © desemprego recaia mais fortemente em determinadas faixas etdrias, especialmente entre os mais jovens, o Governo Federal, através do Ministério da Educagdo, decidiu analisar as causas e constatou que entre os principais motivadores desta ociosidade precoce estava a baixa qualificagdo dos jovens. A educagio profissional foi o meio encontrado pelos governos para suprir essa demanda que surgia. Diversos cursos profissionalizantes foram ofertados em todo o pais vislumbrando capacitar jovens para io do atender o mercado de trabalho ¢ buscando aproveitar 0 bom momento da economia no it governo petista, A rea de Gestio de Negécios, por ter carter de apoio, atividade-meio, esti presente em todas as atividades econémicas ¢ foi uma faz mais favorecidas com o programa, E dificil imaginar um setor da economia que ndo faga uso de atividades de gestio, sendo, portanto, uma rea com vasta capacidade de empregabilidade e baixa tendéncia saturagio. Mesmo em cidades com poucos negécios, ainda assim curso profissionalizante mostra-se como uma étima alternativa para o desenvolvimento local, uma vez que trabalha fortemente em suas disciplinas 0 empreendedorismo © que proporciona ao educando a possibilidade de criar um negécio desenvolvendo a regio e gerando empregos. Esses detalhes fazem com que os ténicos em ‘gestdo, mais especificamente, os téenicos em administrago, possam atuar em varios mercados, independentemente do seu tamanho, se cidade pequena, bairro pequeno, ou se em grandes metrOpoles ¢ grandes empreendimentos, ampliando enormemente o aleance do curso. Segundo a RSM Auditoria, uma das mais respeitadas empresas de auditorias mundiais, foram criadas entre 2007 € 2011, 993 mil novos negécios € no Estado do Cearé, 6 em 2012, foram mais de 19 mil, Esses nlimeros demonstram uma demanda por mao-de-obra, sem contar os investimentos pomposos em capacitagdo 0 que o setor enfrenta em relagdo a qualificagdo dos Curso Técnico de Nivel Médio em Admin Plano de Curso profissionais. Analisando ainda a cultura do cearense, empreendedor e muito voltado ao comércio, nota-se que ha um terreno fértil para criagdo de novos negécios que necessitardo de bons técnicos e gestores para que possam crescer com solidez ¢ no venham fazer parte das estatisticas que apontam que 75% das microempresas morrem nos seus 3 primeiros anos de vida ‘© que poderia ser evitado ou amenizado com métodos ensinados no curso de administragio. Relatos de empresirios de diversos setores da economia cearense apontam para um diagnéstico que os profissionais disponiveis atualmente no mercado carecem de nogdes basicas de informatica, de redago, de matematica; além da dificuldade de trabalhar em equipe, de aprender novas habilidades, fungdes © competéncias profissionais necessérias para os mais variados setores produtivos. Motivado por este quadro, 0 Curso Técnico em Administragio integrado ao Ensino Médio foi pensado para que perpasse por todos esses aspectos da formagio profissional e cidada dos jovens atendendo a uma demanda real de mercado. O referido curso foca na formagio completa dos jovens para suprirem com exceléncia a auséneia de mio-de-obra qualificada no mercado de trabalho cearense, seja na capital ou no interior. As diretrizes do curso buscam a formagio dos educandos com uma visio inovadora do ‘mercado de trabalho voltada para a humanizagdo das empresas, valorizagdo dos colaboradores € sustentabilidade ambiental para que nossos jovens estejam cientes que nenhum negécio prosperaré sendo pautado conscientizagdo na exploragdo dos recursos naturais ¢ a valorizagio respeitosa daqueles que compdem as organizagdes empresarias. A formagao nessa area dotara o mercado de profissionais com conhecimentos atuais e inovadores que os possibilitem exercerem fungdes técnicas nas mais diversas éreas da gestio tais como, administrativo, marketing, logistica, financeiro, vendas entre outras, sempre apresentando como diferencial a ética e a formagdo cidada, contribuindo de maneira considervel para o desenvolvimento econdmico e social do Estado do Ceari. 1.2. Objetivos Sao objetivos do Ensino Médio, conforme Artigo 35 da Lei 9394/96: * Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; * Oferecer a preparagdo bisica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condigdes de Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 8 ‘ocupagao ou aperfeigoamento posteriores; © Aprimorar 0 educando como pessoa humana, incluindo a formagio ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico; * Compreender os fundamentos cientifico-tecnolégicos dos processos _produtivos, relacionados A teoria com pritica, no ensino de cada disciplina. No que se refere 4 educagdo profissional © objetivo geral da proposta é de preparar profissionais técnicos de nivel médio, com vistas ao exercicio da cidadania e a preparagao basica para o trabalho, incluindo a formagdo ética ¢ o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico para aplicar métodos de comercializagdo de bens e servigos. 1.3. Objetivo do Curso © Curso Técnico em Administragio Integrado ao Ensino Médio tem como objetivo a formagio profissional de jovens capazes de atuarem nos diversos setores de gestdo de empresas: administrative, marketing, logistica, financeiro e vendas com ética, qualidade e formagio humana e cidada com vistas & suprir a demanda do mercado no tocante ao desenvolvimento e no crescimento das organizagdes empresariais, Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao — Plano de Curso 9 ‘A cada inicio de ano sio disponibilizadas vagas nas turmas de 1° ano nas Escolas Estaduais de Educagdo Profissional - EEEP e as mesmas sio preenchidas observavdo-se alguns ctitérios. Esses critérios sio dispostos_ numa Portaria de Matricula que traz as normas gerais para a matricula de alunos nas escolas pablicas estaduais, e em seu anexo, as normas para ingresso nas EEEPs. Essa Portaria é publicada no Diario Oficial do Estado ao final da cada ano, como forma de regular o processo de matricula dos alunos. Existem alguns critérios basicos para 0 acesso dos alunos a EEEP: Y Oaluno precisa ter concluido o 9° ano do Ensino Fundamental; Y Ter disponibilidade de segunda a sexta-feira para o cumprimento da jomada integral, das 7h as 17h; Y Ter idade minima de 14 anos completos até a data referencia do Censo Escolar; Y Ter idade minima de 14 anos ¢ seis meses completos até 30 de junho de 2016, para os cursos do Eixo Ambiente e Satide; Y Estar ciente ¢ de acordo com as normas de funcionamento ¢ oferta do curso técnico de sua opgao; Y Apresentar a documentagdo exigida pela escola; Y Ser classificado, dentro do limite de vagas, de acordo com a média geral das disciplinas cursadas do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental, ‘As vagas remanescentes so preenchidas, até 30 dias apés 0 inicio do ano letivo, para os cursos em que ha disciplina técnica ja no primeiro semestre. E até a data referéncia do Censo Escolar ({iltima quarta-feira de maio), para os cursos em que no hi disciplinas téenicas no primeiro semestre. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao— Plano de Curso 10 © profissional Técnico em Administragdo é apto a atuar em nivel de assisténcia e assessoria junto a cheflas, diretores e gerentes de empresas, fundagdes, autarquias, ros piblicos, auxiliando-os nos servigos ¢ atividades inerentes a sua fungdo no processo decisério ¢ na ago organizacional. Exercer atividades de apoio que envolva gestio de recursos humanos, materiais, financeiros, mercadolégicos da informagio, que visam 4 produtividade e competitividade das empresas. Ao final do Curso Técnico em Administragao Integrado ao Ensino Médio os egressos serdo aptos a desempenhar as seguintes atividades: Curso Técnico de Nivel Médio em Admin Conhecer as formas contemporaneas de linguagem, com vistas ao exercicio da cidadania © 4 preparagdo basica para o trabalho, incluindo a formagao ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico; ‘Compreender a sociedade, sua génese ¢ transformagio e os miiltiplos fatores que nela intervém, como produtos da ago humana e do seu papel como agente social; Ler, articular e interpretar simbolos e cédigos em diferentes linguagens e representages, estabelecendo estratégias de solugdo e articulando os conhecimentos das varias eiéncias e outros campos do saber; Compreender os fundamentos cientifico-tecnolégicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a pritica nas diversas areas do saber; Entender os fatos administrativos contibeis nas perspectivas econdmica, financeira patrimonial, bem como os demais relatérios contabeis; Realizar langamentos financeiros obedecendo aos principios e métodos de langamentos contibeis; Executar rotinas administrativas e financeiras; Analisar rotinas administrativas ¢ financeiras propondo melhorias; Entender a dinamica dos mercados ¢ da economia; Entender o mix de marketing ¢ segmentago de mercados; Realizar pesquisas de mercado; Plano de Curso ul Realizar cdlculos trabalhistas ¢ executar rotinas burocraticas pertinentes ao departamento pessoal; Executar procedimentos inerentes a setores de logistica, recursos humanos, financeiro ¢ marketing; Identificar estilos de gestdo organizacional e sugerir quais ferramentas podem auxiliar na tomada de decisio; Aplicar novas tecnologias as atividades administrativas e financeiras; ‘Conduzir, liderar ¢ motivar trabalhos em equipes na busca por resultados; ‘Compreender os sistemas produtivos, identificar restrigdes, otimizar o processo produtivo ou de servigo. A organizago curricular do Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo observa as determinagies legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Educagio Profissional de Nivel Técnico, nos Pardmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educag&o Profissional, nos Decretos n° 5.154/2004 e, n° 5.840/2006, nas Resolugdes CNE/CEB n° 01/2000, n° 01/2004 e n° 01/2005, bem como nas diretrizes definidas no projeto pedagégico da Escola. A organizagdo do curso esté estruturada na matriz curricular constituida por uma base de conhecimentos cientificos ¢ tecnolégicos de: Curso Técnico de Nivel Médio em Administ Formagio Geral, educagdo basica que integra disciplinas das trés areas de conhecimento do Ensino Médio (Linguagens ¢ Cédigos e suas tecnologias, Cigncias Humanas ¢ suas tecnologias © Cigneias da Natureza, Matemética e suas tecnologias), observando as especificidades de um curriculo integrado com a educagdo profissional; Formagdo profissional que integra disciplinas especificas da area de Administragdo; ¢ Parte diversificada, que integra disciplinas voltadas para uma maior compreensio das relagdes existentes no mundo do trabalho © para uma articulagdo entre esse © os conhecimentos académicos. ‘o — Plano de Curso 2 4.1. Matriz Curricular O Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo integrado ao Ensino Médio esti ‘organizado em regime seriado semestral, com uma carga-horaria de disciplinas de 3.620 horas, acrescida de 260 horas de Estégio Supervisionado, e mais 1.520 horas de parte diversificada, totalizando uma carga-horaria de 5.400 horas, Como complementagio da carga horiria total do curso (5.400h), sero desenvolvidas atividades complementares, tais como: * Atividades relacionadas & pratica profissional, onde se incluem visitas as empres participagdo em palestras, simpésios, semindrios, discussdo de temas ligados a area profissional, dentre outros; * Atividades correspondentes 4 parte diversificada do curriculo, tais como: Hordrio de tudo, Projeto de Vida, Empreendedorismo, Formacao para a Cidadania, Projetos Interdisciplinares e Mundo do Trabalho. ATabela 1 descreve a Matriz Curricular para o curso, Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao — Plano de Curso 3 ‘Tabela 1. Matriz Curricular do Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAGAO PROFISSIONAL —EEEP GOVERNO po EsTADO po CEARA ‘Secretaria da Educasao EIXO TECNOLOGICO: GESTAO E NEGOCIOS CURSO TECNICO DE NIVEL MEDIO EM ADMINISTRAGAO PANO 2°ANO 3°ANO [Lingua Portuguesa 4 | a0 [4 |eo[3 | 60 [3 | 60 | 2 | 40 [2] 40] 360 [artes 1 | 20 [14 | 20 40 Lingua Estrangeira:inglés 1 [20 [4 | 20] 4 | 20 [4 | 20 | 4 [20 [1 | 20 | 120 Lingua Estrangeira: Espanho! 1 | 20 [4 | 20 [4 | 20 [+ | 20 | 4 [20 [4 [ 20 | 120 lEducagao Fisica 1 [2 [ 4] 20] 4 | 2 [+ | 2 | 1 [20 [1] 20| 120 Historia 2 [40 [2] 40[2 | 40 [2 [40 | 2 [40 [2| 40 | 20 [Geograta 2 | 40 [2 | 40 | 2 | 40 [2 | 40 | 2 | 40 [2| 40 | 240 Filosofia 1 | 20 [4 | 20 [4 | 20 [+ [ 20 [4 [20 [1 [ 20 | 120 Sociologia 1 [20 [4] 20] 4 | 20 [+ [20 | 1 [20 [1] 20] 120 Matematica 5 | 100 [5 | 100] 4 | 0 [3 | 60 | 2 | 40 [2| 40 | 420 Biologia 2| 4 [2] 40[ 2] 40 [2/40 | 2 | 40 [2/40] 240 Fisica 2| 40 [2] 40 [2 | 40 [2 [40 | 2 [40 [2| 40 | 20 [Quimica 2 | 40 [2 | 40 | 2 | 40 | 2 | 40 | 2 | 40 [2| 40] 240 Informatica Basica 3 | 60 [2 | 40 100 Introdugo a0 Curso Técnico e Etica Profssional 2 | 40 40 [Contabiidade Aplicada 3 | 60 60 FFundamentos de Marketing 2 | 40 40 [Direito Empresarial 3 | 60 60 [Teoria Geral da Administragao 3 | 60 60 [Economia e Mercados 3 | 60 60 [Administragao de Recursos Humanos 2 | 40 40 [Trade Marketing 2 | 40 40 [Contabiidade de Custos 3 | 60 [Gestao Organizacional 4 | 8 80 [Gestao de Departamento Pessoal 2 | 40 40 [Técnicas e Alividades Financeiras 3 | 60 60 [Gestao de Projetos 2 | 40 40 [Gestao da Qualidade 2 | 40 40 Estrategia de Produgdio 2 | 40 40 Logistca Empresarial 3 | 60 60 [Gestao de Vendas 2 | 40 40 [Responsabildade Sécioambiental 2 | 40 40 Estagio Curricular 13| 260] 260 Curso Técnico de Nivel Médio em Adminis! no de Curso 14 4.2, Priticas Pedagégicas Previstas As priticas educativas previstas no curriculo estardo orientadas pelos prinefpios filoséficos, epistemolégicos, pedagégicos ¢ legais que subsidiam a organizagio curricular dos Cursos Técnicos de Nivel Médio Integrados, definidos pelo MEC ¢ pelo Projeto Politico Pedagégico da Unidade Escolar, Uma grande referéncia para a implantagio da Escola Estadual de Educagdo Profissional tem sido a experiéneia do Programa de Desenvolvimento dos Centros de Ensino Experimental - PROCENTRO de Pernambuco. Desta experiéncia a Secretaria de Educagéio, tem se apropriado especialmente de sua filosofia de gestio denominada TESE - Tecnologia Empresarial Sécio Educacional — que est servindo de base para a definigao dos principios basicos do trabalho nas escolas. Seus prineipais pressupostos para a pritica pedagdgica so os seguintes: Protagonismo juvenil: © conceito de protagonismo no ambito desta proposta compreende a participacdo ativa e construtiva do jovem na vida da escola. Portanto, o jovem como participe em todas as agdes da escola e construtor do seu projeto de vida, Neste sentido, a equipe da Escola stadual de Educagao Profissional (micleo gestor, professores e demais servidores) deve criar condigées para que 0 jovem possa vivenciar e desenvolver suas competéncias: cognitiva (aprender a aprender); produtiva (aprender a fazer); relacional (aprender a conviver); e pessoal (aprender a ser). Formagio continuada: a articulagdo com a educagio profissional ¢ © protagonismo juvenil tomam a formagao continuada, especialmente do professor, uma exigéncia ainda maior na Escola Estadual de Educagdo Profissional, Isto implica numa disposigo dos educadores para um processo continuo de aperfeigoamento profissional e¢ de compromisso com seu autodesenvolvimento, Atitude empresarial: isto significa, essencialmente, o foco no alcance dos objetivos ¢ resultados pactuados. A Escola Estadual de Educagio Profissional deve ser eficiente nos processos, métodos e téenicas de ensino ¢ aprendizagem ¢ eficaz nos resultados. Corresponsabilidade: educadores, pais, alunos, SEDUC ¢ outros pareeiros comprometidos com a qualidade do ensino e da aprendizagem, garantindo a eficiéncia nos processos ¢ a eficdcia nos resultados. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso Is A relagao teoria pritica na estrutura curricular do curso conduz a um fazer pedagdgico no qual atividades como seminarios, visitas técnicas, praticas laboratoriais e desenvolvimento de projetos, entre outros, esto presentes em todos os periodos letivos. Replicabilidade: A replicabilidade diz respeito 4 possibilidade de aplicago de uma dada solugdo em outras situagdes concretas, € a possibilidade de se adaptar a alternativa ténica a outras situagdes. A replicabilidade diz respeito, portanto, 3 aplicagdo da Tecnologia Empresarial Sécio-Educacional - TESE em outras escolas. A referida tecnologia social visa dar suporte para que a escola modifique seus processos em prol da qualidade da pritica educativa, priorizando essa vertente como um dos elementos estratégicos da gestdo escolar socialmente responsavel 4.3. Indicadores Metodolégicos Neste Plano de Curso, a metodologia é entendida como um conjunto de procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integrago da educaco bisica com a educagdo profissional, assegurando uma formagio integral dos estudantes. Para a sua concretude, & recomendado considerar as caracteristicas especificas do estudante da escola publica, seus interesses, condigdes de vida e de trabalho, além de observar os conhecimentos prévios, orientando-os na (re) construgao dos conhecimentos escolares. Faz-se necessdrio também reconhecer a existéncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno. Ne sentido é recomendada a adogdo de procedimentos diditico-pedagégicos que possam auxiliar os estudantes nas suas construgdes intelectuais, tais como: * Problematizar o conhecimento, buscando confirmagao em diferentes fontes; ir condi + Propi 's para que o aluno possa ser um agente ativo nos processos de ensino € de aprendizagem; * Entender a totalidade como uma sintese das miltiplas relagdes que o homem estabelece na sociedade; * Adotar a pesquisa como um princfpio educativo; * Articular e integrar os conhecimentos das diferentes areas sem sobreposigao de saberes; * Adotar atitude inter e transdisciplinar nas praticas educativas; e, * Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiéneias dos alunos, Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 6 sem perder de vista a (re) construgdo do saber escolar. + Organizar um ambiente educativo que articule miltiplas atividades voltadas as diversas dimensées de formagio dos jovens e adultos, favorecendo a transformagao das informagdes em conhecimentos diante das situagdes reais de vida; * Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios; + Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e atividades em grupo; * Elaborar e executar o planejamento, registro e analise das aulas realizadas; * Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como principios a contextualizagao, a trans e a interdisciplinaridade; ul ilizar recursos tecnolégicos para subsidiar as atividades pedagdgicas; + Sistematizar coletivos pedagégicos que possibilitem os estudantes e professores refletir, repensar e tomar decisées referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa; * Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, semindi debates, atividades individuais e outras atividades em grupo. ‘A adogio dos procedimentos acima citados para a realizago do curso favoreceré a intermediag3o do docente no processo de aprendizagem, privilegiando situagdes ativo patticipativas, visando a socializagio do saber, & construgio e reconstrugao coletiva de conhecimentos, a0 desenvolvimento de niveis de competéncias mais complexas como a capacidade de sintese, de andlise, de avaliar e resolver problemas, bem como ao desenvolvimento de habilidades, valores e atitudes. Dar-se-4 énfase a resolugio de problemas, envolvendo situages diversificadas ilares as encontradas no contexto real de trabalho, 0 que possibilitard ainda o exercicio da transversalidade pela abordagem integradora, contextualizada e interdisciplinar das questdes a serem trabalhadas. Além desta estratégia, outras também serdo contempladas como evidéncia das priticas, pelos alunos, para o desenvolvimento de competéncias e habilidades previstas: palestras, semindrios, féruns de debates, pesquisas de campo, estudo de caso, dramatizagdes, estigios, atividades laboratoriais, dindmicas de grupo, oficinas, estudos por projeto. Relativo a estudo por projetos, implicaré em o grupo explorar um conjunto de contetdos Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso importantes para o dominio de competéncias/habilidades de todos os médulos. Os projetos destes estudos serao negociados com os alunos ¢, na ocasido, serdo levantadas as reais necessidades da pritica, as competéncias/habilidades a serem trabalhadas como isto podera ser articulado com ‘os conhecimentos obtidos. Para realizado deste procedimento, trés fases ndo-estanques serdo configuradas: problematizago (problemas contextualizados aos temas em _estudo), desenvolvimento (criagio de situagdes de trabalho dentro e fora do espaco da E: ola) e sintese (superagio de conviegdes iniciais e construgio de outras mais complexas, servindo de conhecimento para novas situagdes de aprendizagem). A operacionalizagao sistematica do curso se dara em ambientes convencionais de sala de aula, em laboratérios da Instituigo, em empresas ¢ em outras organizagdes sociais que se fizerem necessarias a realizagdo do curso. 44. Estégio Curricular 0 Estigio Curricular & uma disciplina dos Cursos de Ensino Médio Integrado 4 Educagao Profissional, amparado pela Lei Federal 11.788, de 26 de setembro de 2008, devendo ser cumprido pelo aluno. Realizar-se~4 nos dois iltimos semestres do curso, podendo ser antecipado sempre que a relagdo com os arranjos produtivos inerentes ao curso assim o exigir. A carga horiria total do estigio do Curso Técnico de Nivel Médio em Administragio seri de 260 horas, antecedida de momentos de aprendizagens priticas, desenvolvidas como atividades complementares para proporcionar maior aprofundamento em sua formagio profissional Tais atividades configuram-se como espago de vivéncia profissional inicial mais abrangente, relacionada area de formago dos alunos, seja na condigdo de participantes ou de realizadores, numa perspectiva de ambientago pritica a profissao, As atividades complementares relacionadas pritica profissional serao supervisionadas pelo professor da drea a que se refere a tematica em questo e ocorrerdo desde o 1° ano do curso técnico, sendo, devidamente registradas em didrio de classe. A Secretaria da Educagio do Estado do Ceara garante a orientagao do estagiario, através da contratagdo de orientadores, com formagdo na area a ser desenvolvido o estéj , em conformidade com 0 Art. 3* na hipétese do § 1* da Lei 11.788/08: “o estégio como ato educative Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao — Plano de Curso 18 escolar supervisionado, deverd ter acompanhamento efetivo do professor orientador da instituigdo de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatérios referidos no inciso IV do caput do art. 7 desta Lei e por mencito de aprovacao final.” © estagio curricular no cria vinculo empregaticio de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I matricula e frequéncia regular do educando em curso de educagdo superior, de educagdo profissional, de ensino médio, da educagdo especial ¢ nos anos finais do ensino fundamental, na ‘modalidade profissional da educagdo de jovens ¢ adultos e atestados pela instituigdo de ensino; IL ~ celebragio de termo de compromisso entre 0 educando, a parte concedente do estigio e a instituigao de ensino; III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estagio e aquelas previstas no termo de compromisso. Quanto A carga hordria - O limite da carga hordria é de 6 horas didrias (30 horas semanais). Quanto A concessio de bolsas - O estigio curricular nfo dé direito 4 concessio de bolsa, ficando a critério da SEDUC dispor a respeito de concessio de apoio financeiro ao estagidrio, seja na forma de bolsa, na contratagdo de seguro contra acidentes pessoais ou ainda na concessio de auxilio-transporte, quando firmado em instrumento juridico que respalde o investimento com apoio a estagisirio, Quanto 4 coordenagio, assessoria e suporte as escolas estaduais de educagio Profissional - As agdes de assessoria, suporte © apoio ao estigio dos alunos das Escolas Estaduais de Educagao Profissional é coordenada pela equipe da Célula de Estigios - CEST, da Coordenadoria da Educagao Profissional - COEDP. A Célula fortalece os eixos de captagao de vagas de estégio, mobilizagao dos setores produtivos, formalizagao juridica dos termos de compromisso de estigio — TCE, aspectos administrativo-financeiros (EPIs, seguro contra acidentes pessoais, auxilio-transporte) ¢ integragdo das praticas av mundo do trabalho. © monitoramento do plano de estégio de cada escola e de cada curso ¢ realizado por meio de um Sistema Informatizado de Captagéio de Estagios - SICE. O sistema permite, além do monitoramento de captago de vagas, 0 acompanhamento e avaliago dos processos de Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 19 formalizagao juridica, financeira ¢ pedagégica dos estigios. cujos alunos A CEEST realiza formagio inicial em gestio de e rio junto as escola cumprirdo estigio supervisionado curricular, Para além da formagio em gestio, oferta-se assessoramento pedagégico © suporte aos orientadores/professores, coordenadores © gestores sobre os processos de estégios, estabelecendo assim, sistemética gestio do Plano de Estagio de sada curso e de cada escola. Quanto a integragio curricular e acompanhamento - © estagio estar integrado aos componentes curriculares do curso ¢ sua carga hordria & requisito para aprovaco e obtencdo do diploma, tendo 0 MANUAL DO ITINERARIO FORMATIVO, AVALIAGAO E ACOMPANHAMENTO DO ESTAGIO como instrumento avaliativo das competéncias técnicas ¢ priticas desenvolvidas durante o estégio, com carter de obten; de aprova 10 ou reprovag: estagidrio devera aperfeigoar, no campo de estigio, os dominios de aprendizagem essenciais a0 exercicio da profissao na categoria de téenico. Plano do Estigio Curricular dos cursos téenicos de nivel médio integrado & educagao profissional da rede estadual de ensino seguira diretrizes especificas quanto carga horiria e metodologia de priticas constantes no Projeto Pedagégico de cada curso. O referido Plano integra a proposta pedagégica do curso ¢ sera anexado ao termo de compromisso de estagio — TCE. Para um acompanhamento mais legitimo das praticas de estigio, cada escola conta os Orientadores de estigio. Esses profissionais so responsaveis pelo acompanhamento ¢ avaliagio das atividades do estagiério © deverdo exigir dos educandos a presenga na mediagdo ¢ a apresentagiio mensal, dos instrumentais de autoavaliagio. Deverd zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagidrio para outro local, em caso de descumprimento das condigSes firmadas no mesmo. © plano de atividades do estégio deveri manter uma correspondéncia com os conhecimentos tebrico-priticos adquiridos pelo aluno durante 0 curso, da seguinte forma: © Visita a feiras ¢ evento: ‘* Visita a Instituigdes piblicas, privadas e do terceiro setor; Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 0 Plano de realizagao do estagio curricular © Plano de Atividades de Estigio contemplaré o desenvolvimento das competéneias técnicas, abaixo elencadas, essenciais 4 atuagao profissional Executar fungdes de apoio administrative: protocolo, confecgio e expedigio de documentos administrativos e controle de estoque; Operar sistemas de informagGes gerenciais de pessoal e de material; Utilizar ferramentas de informatica bésica, como suporte de organizagdes organizacionais, Essas atividades visam consolidar as competéncias profissionais previstas neste Plano de Curso, proporcionando aos alunos condigdes de: Aplicar, em situagao real, os conhecimentos adquiridos; Superar lacunas de aprendizagem, percebendo suas préprias deficiéncias para o aprimoramento profissional; Desenvolver uma atitude de trabalho sistematizado; Familiarizar-se com os procedimentos usuais, proprios do setor; Estimular a capacidade de observagdo, de andlise de sintese no contato direto com as tarefas proprias ao desempenho de sua futura ocupagdo; Incorporar uma postura focada em resultados através do desenvolvimento de solugdes pata situagdes problemas concretas observadas nas instituigdes que serio campo de estagio. A avaliago do estagidrio envolvera apuragao de frequéncia e avaliagdo das competéncias téenicas, observadas/coletadas nas situagdes do campo de estigio, Ser aprovado 0 aluno que alcangar aproveitamento no minimo, SATISFATORIO, gerando uma nota final a partir dos itens estabelecidos nos instrumentos da Avaliagdo Pratica ¢ Avaliagao das Atitudes consolidados no Manual do Itinerario Formativo, Avaliagdo e Acompanhamento do Estagio Para efeito de aprovagio no estagio, a frequéncia exigida é a totalidade da carga horaria prevista no Projeto Pedagégico do curso, ou seja, 100%, de modo a garantir 0 que a legislagaio considera como minimo de experiéncia em campo. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo— ano de Curso Ficard reprovado o aluno que nao cumprir integralmente o estagio previsto, considerando a apuragdo de frequéncia e o aproveitamento. Quando 0 estagidtio ndo obtiver a totalidade das competéncias minimas definidas pelo projeto pedagdgico do curso e expressas no Manual do Itineririo Formativo, Avaliagdo Acompanhamento do Estagio, 0 aluno ndo obtera aprovagio no curso, devendo, pois, retornar ao 3° ano a fim de fortalecer a formagao tedrica que embasara o desempenho pritico, numa nova etapa de estagio. No periodo que antecede 0 estigio, e durante 0 mesmo, os alunos serdo orientados a ‘cumprir as normas e procedimentos administrativos da concedente de estégio. Como instrumento de legalizagio do estigio curricular, é necessario: + Estabelecimento de Termo de Compromisso de Estagio + Instrumental de acompanhamento do estigio * Estabelecimento de Termo de Realizagdo de estagio Responsabilidades da concedente de estigio: De acordo com 0 capitulo IIT da Lei 11.78/08, as pessoas juridicas de direito privado € os drgiios da administrago piblica direta, autérquica e fundacional de qualquer dos Poderes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, bem como profissionais liberais de nivel superior, devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalizagio profissional, podem oferecer estégio, observadas as seguintes obrigagGes: I celebrar termo de compromisso com a instituigéo de ensino ¢ o educando, zelando por seu cumprimento; Il — ofertar instalagdes que tenham condigSes de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; III — indicar funcionério de seu quadro de pessoal, com formago ou experiéncia profissional na rea de conhecimento desenvolvida no curso do estagiario, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiérios simultaneamente; IV ~ por ocasifio do desligamento do estagis io, entregar termo de realizagdo do estégio com indicagdo resumida das atividades desenvolvidas, dos periodos ¢ da avaliagdo de desempenho; ‘VI- manter a disposigao da fiscalizagio documentos que comprovem a relagdo de estigio; Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 22 vI- rnviar 4 instituigdo de ensino, com periodicida atividades, com vista obrigatéria ao estagirio, Responsabii Responsabilidades do Estagiari c urso Técnico de Nivel Médio em Administragdo— idades da instituis4o de ensino/SEDU' De acordo com 0 capitulo II da Lei 11.788/08 a instituigdo de ensino deverd: Coordenar o processo pedagégico do Estagio Curricular Obrigatério; Preparar o(a) estagirio(a), em instincia preliminar, para inseri-lo na hierarquia laboral e corporativa; Orientar ¢ supervisionar a execucdo das priticas desenvolvidas no plano de atividades pelo estagidrio, conforme estabelecido no Termo de Compromisso de Estigio. Avaliar as instalagdes da parte concedente do estagio e sua adequagZo a formago cultural € profissional do educando; Garantir a participagdo da Concedente em proceso seletive dos estagiérios, quando solicitado; Acompanhar, orientar e supervisionar as atividades do professor-orientador de estigio; Acompanhar a execugio do Termo de Compromisso de Estigio, zelando pelo cumprimento de todas as suas clausulas e condigdes estabelecidas. ‘Comunicar & Concedente, através do orientador de estigio, inicio e témino do ano letivo as datas de realizagdo das avaliagdes escolares; Informar de imediato a Concedente qualquer alteragio na situago escolar do aluno, tais como: trancamento de matricula, abandono, transferéncia de Unidade de Ensino e outras; Responsabilizar-se pelo encaminhamento das frequéncias. Fornecer os equipamentos de protego individual ao estagiério/EPI sempre que a natureza do estégio exigir. ‘Cumprir, com empenho, a programagdo de estigio ¢ realizar as atividades de aplicagio que Ihe forem preseritas; Assumir 0 compromi 0 de bom desempenho escolar ¢ frequéncia a partir de sua permanéncia no estégio; Informar de imediato a unidade de ensino, qualquer impedimento que possa provocar a interrupgao temporéria ou definitiva do estégi ano de Curso Observar as condigdes fixadas para o estigio, especialmente quanto ao plano de atividades, jomada e ao horario ajustados; Atender as normas de trabalho vigentes no ambito da Concedente, desde que esteja de acordo com a Lei 11.788 de 25/09/08 e o Decreto 29.704 de 08/04/09. Ac tar a supervisio e a orientagdo técnico-administrativa dos prepostos da Concedente, designados para tais fungdes; ‘Conduzit-se de maneira compativel com as responsabilidades do estgio, empenhando-se para seu melhor rendimento. Aceitar a vaga de estagio captada, salvo em casos de oferta em ambientes ou atividades vetadas. Caso 0 aluno se recuse a cumprir o estégio no local estabelecido, sem justificativa cabivel, ficard responsivel pela captagdo de sua propria vaga; Assinar, no local de estagio, a folha de frequéncia individual e solicitar diariamente 0 visto do supervisor de estagio Do local do estagio - O estigio dar-se-A nos érgiios e/ou instituigdes da concedente, nas Areas de seu interesse, ofertando instalagdes em condigdes de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem profissional compativel com a area de sua forma técnica. Do recesso - E assegurado ao estagidrio, sempre que o estigio tenha durag3o igual ou superior a I (um) ano, periodo de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. §1° O recesso de que trata este artigo deverd ser remunerado quando o estagidrio receber bolsa ou outra forma de contraprestagao. c urso Técnico de Nivel Médio em Administragdo— ano de Curso 24 No Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo, aproveitamento de estudos ¢ a cerlificagio de competéncias adquiridos através de experiéncias vivenciadas previamente a0 inicio do curso ocorrerao conforme descrito a seguir: Aproveitamento de Competéncias - As competéncias anteriores adquiridas pelos alunos poderdo ser avaliadas para aproveitamento de estudos, no todo ou em parte, nos termos da legislagdo vigente. Os conhecimentos e experiéneias que poderio ser aproveitados no curso so aqueles adquiridos: * No Ensino Médio; * Em cursos de qualificagdo profissional ¢ tapas ou médulos de nivel téenico coneluido ‘em outros cursos de educagao profissional técnica de nivel médio, mediante avaliagdo do aluno, se esses conhecimentos tiverem sido adquiridos ha mais de 05 (cinco) anos; * Em cursos de formagdo inicial e continuada de trabalhadores, mediante avaliagio do aluno; * No trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliago do aluno; * Os reconhecidos em processos de certificagio profissional Os conhecimentos © experiéncias desenvolvidos no Ensino Médio que poderao ser aproveitados so aqueles que constituem competéneias gerais para o conjunto da drea, bem como os relacionados s competéncias requeridas em médulos intermedidrios de qualificagdo profissional, integrantes do itinerdrio da habilitagdo profissional. As competéncias adquiridas em qualificagdo profissional e etapas ou médulos de nivel técnico concluidos em cursos de escolas devidamente autorizados, ou processos formais de certificagio de competéncias, poderdo ser aproveitadas, mediante comprovagao ¢ analise da adequago ao perfil profissional de conclusio pretendido. ‘As competéncias adquiridas em cursos de educagao profissional de nivel bisico ou por outros meios informais poderdo ser aproveitados mediante avaliagdo das competéncias do aluno, © aproveitamento, em qualquer condigdo, deveré ser requerido antes do inicio do Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao— Plano de Curso 25 desenvolvimento (dos médulos ou do curso), em tempo hdbil para deferimento pela diregio da Unidade e a devida andlise por parte de quem cabera a avaliagdo de competéncias e a indicagio de eventuais complementagies. Os que procedem & avaliagio para aproveitamento de competéncias apresentario relatério que sera arquivado no prontudrio individual do aluno, juntamente com os documentos que instituirdo esse processo. © aproveitamento de estudos © a certificago de conhecimentos adquiridos através de experiénei vivenciadas previamente ao inicio do curso so tratados pelo Regulamento dos Cursos das Unidades Escolares que ofertam os cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio da rede estadual de educagao do Estado do Ceara. Neste plano do Curso Técnico de Nivel Médio em Administragio, considera-se a avaliagdo como um proceso continuo € cumulative, Nesse processo, so assumidas as fungdes diagnéstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como principios orientadores para a tomada de consciéncia das dificuldades, conquistas ¢ possibilidades dos estudantes. Igualmente, deve funcionar como instrumento colaborador na verificagao da aprendizagem, levando em consideragio o predominio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. ‘A proposta pedagégica do curso prevé atividades avaliativas que funcionem como instrumentos colaboradores na verificagdo da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos: * Adogao de procedimentos de avaliagio continua e cumulativa; + Prevalencia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; + Inclusdo de atividades contextualizadas; + Manutengdo de diélogo permanente com o aluno; * Consenso dos critérios de avaliagdo a serem adotados e cumprimento do estabelecido; * Disponibilizagdo de apoio pedagégico para aqueles que tém dificuldades, Curso Técnico de Nivel Médio em Administragio — Plano de Curso 26 * Adogdo de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas avaliagSes; * Adogdo de procedimentos didatico-pedagégicos visando 4 melhoria continua da aprendizagem; * Discussiio, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades desenvolvidas; * Observagio das caracteristicas dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando os aos saberes sistematizado do curso, consolidando o perfil do trabalhador cidadao, com vistas 8 (re)construgo do saber escolar. ‘A avaliagdo do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos de assiduidade aproveitamento. A assiduidade diz respeito a freqiiéncia as aulas te6ricas, aos trabalhos escolares, aos exercicios de aplicagio ¢ atividades praticas. O aproveitamento escolar & avaliado através de acompanhamento continuo do estudante & dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas. Os critérios de verificagao do desempenho académico dos estudantes sdo tratados pelo Regulamento dos Cursos Técnicos Integrados 20 Ensino Médio da Unidade Escolar, Deverdo compor o quadro de instalagdes necessérias para a realizagdo do curso: © Salas de Aula; © Sala de Estudos; © Laboratério de Informatica; © Biblioteca, ‘A Unidade Escolar dispora de uma Biblioteca, contendo espagos para estudo individual ¢ em grupo. A Biblioteca operaré com um sistema informatizado, possibilitando ficil acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O sistema informatizado propiciard a reserva de exemplares conforme a politica de empréstimos, além de manter pelo menos 1 (um) volume para consultas na propria Instituigo. O acervo estara dividido por areas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por titulos especificos. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 2 ‘A Unidade Escolar dispde de um quadro de servidores composto de professores das disciplinas das trés areas de conhecimento do Ensino Médio (Linguagens e Cédigos e suas tecnologias, Ciéncias Humanas ¢ suas tecnologias ¢ Ciéncias da Natureza, Matemética e suas tecnologias) © professores especialistas nas disciplinas técnicas profissionalizantes de ‘Administragdo, além da equipe técnico-administrativa que da suporte ao trabalho pedagégico, social, administrativo e de manutengao das instalagGes. ‘Apés a integralizagdo dos componentes curriculares que compdem 0 Curso Técnico de Nivel Médio em Administragio, e da realizagdo da correspondente prética profissional, seré conferido ao egresso 0 Diploma de Técnico de Nivel Médio em Administragio. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao — Plano de Curso 28 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as areas de conhecimento) 1, Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Lingua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemitica, artistica e cientifica e das Iinguas espanhola e ingles, I. Compreender fenémenos (CF): construir ¢ aplicar conceitos das varias areas do conhecimento para a compreenso de fendmenos naturais, de processos histérico-geograficos, da produgao tecnologica ¢ das manifestagdes artisticas. Ill. Enfrentar situades-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados ¢ informagdes representados de diferentes formas, para tomar decisdes ¢ enfrentar situagdes-problema, IV. Construir argumentagio (CA): relacionar informagdes, representadas em diferentes formas, ¢ conhecimentos disponiveis em situagSes coneretas, para construir argumentagdo consistent V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para claboragio de propostas de intervengao solidaria na realidade, respeitando os valores humanos ¢ considerando a diversidade sociocultural. 1. MATRIZ DE REFERENCIA DE LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Competéncia de area 1 - Aplicar as tecnologias da comunicagio ¢ da informagao na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. Hi - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterizagao dos sistemas de comunicagio. H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicagio © informago para resolver problemas sociais. HG - Relacionar informagGes geradas nos sistemas de comunicagdo e informagio, considerando a fungdo social desses sistemas. H4 - Reconhecer posigdes criticas aos usos sociais que so feitos das linguagens e dos sistemas de comunicasio ¢ informagio. Competéncia de rea 2 - Conhecer e usar lingua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informacées e a outras culturas e grupos sociais. HS — Associar vocabulos e expressdes de um texto em LEM ao seu tema. HG - Utilizar os conhecimentos da LEM ¢ de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informagées, tecnologias e culturas. H7— Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguistics, sua fungdo e seu uso social. H8 - Reconhecer a importincia da produgdo cultural em LEM como representago da diversidade cultural e linguistica. Competéncia de area 3 - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a prépria vida, integradora social e formadora da identidade. H9 - Reconhecer as manifestagdes corporais de movimento como originarias de necessidades cotidianas de um grupo social. H10 - Reconhecer a necessidade de transformagao de hébitos corporais em fungdo das necessidades cinestésicas. HII - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interagiio social, considerando os limites de desempenho ¢ as alternativas de adaptagdo para diferentes individuos. Competéncia de area 4 - Compreender a arte como saber cultural ¢ estético gerador de Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao — Plano de Curso significagao e integrador da organizagio do mundo e da prépria identidade. H12- Reconhecer diferentes fungGes da arte, do trabalho da produgao dos artistas em seus meios culturais, H13 - Analisar as diversas produgdes artisticas como meio de explicar diferentes culturas, padrdes de beleza e preconceitos. H14 - Reconhecer o valor da diversidade artistica e das inter-relagdes de elementos que se apresentam nas manifestagdes de varios grupos sociais e étnicos. Competéncia de area 5 - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, funco, organizacio, estrutura das manifestagdes, de acordo com as condigdes de produgio e recepsio. HI5 - Estabelecer relagdes entre o texto literario e 0 momento de sua produgao, situando aspectos do contexto histérico, social e politico. HI16 - Relacionar informagdes sobre concepgdes artisticas e procedimentos de construgo do texto literario, H17 - Reconhecer a presenga de valores sociais e humanos atualizdveis e permanentes no patriménio literério nacional. Competéncia de area 6 - Compreender e usar os sistemas simbélicos das diferentes linguagens como meios de organizagio cognitiva da realidade pela constituigfo de significados, expressio, comunicasio e informacio. HI8 - Identificar os elementos que concorrem para a progressao tematica e para a organizagao e estruturagdo de textos de diferentes géneros e tipos. H19 - Analisar a fungdo da linguagem predominante nos textos em situagdes especificas de interlocugao, H20 - Reconhecer a importancia do patriménio linguistico para a preservagdo da meméria e da identidade nacional. Competéncia de area 7 - Confrontar opinides e pontos de vista sobre as diferentes linguagens ¢ suas manifestagées especificas. H21 - Reconhecer em textos de diferentes géneros, recursos verbais e ndo-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e habitos. H22 - Relacionar, em diferentes textos, opinides, temas, assuntos e recursos linguisticos. 123 - Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem é seu piblico alvo, pela analise dos procedimentos argumentativos utilizados. H24 - Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para 0 convencimento do piblico, tais como a intimidagdo, sedugdo, comogdo, chantagem, entre outras. Competéncia de 4rea 8 - Compreender e usar a lingua portuguesa como lingua materna, geradora de significagao e integradora da organizacao do mundo e da propria identidade. H25 - Identificar, em textos de diferentes géneros, as marcas linguisticas que singularizam as variedades linguisticas sociais, regionais e de registro. H26 - Relacionar as variedades linguisticas a situagGes especificas de uso social. H27 - Reconhecer os usos da norma padrao da lingua portuguesa nas diferentes situagdes de comunicacio. Competéncia de area 9 - Entender os principios, a natureza, a fungio e 0 impacto das teenologias da comunicagio e da informagio na sua vida pessoal social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos cientificos, as linguagens que thes dio suporte, as demais tecnologias, aos processos de producio e aos problemas que se propem solucionar. H28 - Reconhecer a fungdo e 0 impacto social das di informagao. 1129 - Identificar pela andlise de suas linguagens, as tecnologias da comunicagao e informagao, H30 - Relacionar as tecnologias de comunicago ¢ informacio ao desenvolvimento das rrentes tecnologias da comunicagio ¢ Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 30 sociedades e ao conhecimento que elas produzem. DISCIPLINA: PORTUGU! SEMESTRE I Curso Disciplina [Carga - horaria Técnico de Nivel Médio Lingua Portuguesa 80 horas/aula em Administragio EMENTA Considerando o lema do projeto Primeiro, aprender!, que é “ler bem para aprender pra valer”, a ideia que norteia © material de Lingua Portuguesa € estimular ao maximo a leitura. Além da Lingua Portuguesa em si, em sua modalidade formal ¢ variagées, serio trabalhados também outros cédigos, como listas, formularios, grificos, tabelas, tirinhas, charges, fotos etc., ou seja, os tipos de textos sio ilimitad los. A ina visa enfatizar a compreensio, a interpretagio, a inferéneia, o didlogo e o prazer que o texto pode proporcionar aos leitores. Contetido Programatico UNIDADE I; Tirinhas (Aulas le 2) Fabulas (Aulas 3 ¢ 4) Texto Informativo (Aulas 5 e 6) Lista telefOnica ( Aula 7) Oragdo (Aula 8) Cangao (Aulas 9 ¢ 10) Charada (Aulas 11 e 12) Piada (Aulas 13 14) Noticia jonalistica ( Aulas 15 e 16) Poesia (Aulas 17 ¢ 18) Informativo (Aulas 19 ¢ 20) UNIDADE Ii: Poema (Aula 21 © 22) Instrugo (Aulas 23 ¢ 24) Fotos e Legendas (Aula 25) Cronica (Aulas 26 ¢ 27) Editorial ( Aulas 28 ¢ 29 ) Propagandas/ Tabelas/ Placas de Trinsito( Aula 30) Mensagens Eletrénicas — (Aulas 31 ¢ 32) Miniconto ( Aulas 33 ¢ 34) Algoritmo ( Aula 35 ) Crénica humoristica (Aulas 36 ¢ 37) Questdes de miltipla escolha ( Aulas 38 e 39) Tirinha (Aula 40) UNIDADE Il: Injungao — Regras do uso do celular ( Aulas 41 e 42) Propaganda ( Aulas 43 ¢ 44) Editorial (Aula 45) Informativo metalinguistico ( Aulas 46 ¢ 47) Charge ¢ Cartum (Aulas 48 © 49) Frases Injuntivas (Aula 50) Narragdo ( Aulas 51 ¢ 52) Frases diversas (Aulas 53 54) Curso Técnico de Nivel Médi jo em Administragdo — Plano de Curso 3 Informativo (Aula 55) Frases diversas — Genero: Frases situadas (Aulas 56 e 57) Artigo de Opinio ( Aulas 58 ¢ 59) Adivinhas ( Aula 60) Frases de Para-choque de Caminhdo (Aulas 61 ¢ 62) Frases polémicas (Aulas 63 e 64 ) Expressdes faciais (Aulas 65 ) Texto didatico ( Aulas 66 e 67) Poema Semidtico (Aulas 68 e 69) Cangdo ( Aulas 70 e 71) Relato Pessoal ( Aulas 72 ¢ 73) Cronica (Aulas 74 e 75) Poema e noticia ( Aulas 76 © 77 ) Resenha de filme ( Aulas 79 e 79 )Mensagem distorcida (Aula 80) Cangdo (Aulas 81 ¢ 82 ) Conto ( aulas 83 € 84) Poema popular ( Aula 85 ) Crénica ou Noticia? ( Aulas 86 ¢ 87) Artigo de opinio ( Aulas 88 e 89 ) Quadrinha popular (Aula 90) ‘Metodologia Aulas expositivas, leituras orientadas, atividades individuais e em grupo. Utilizagdo de textos te6ricos, jornalisticos e literdrios por meio de reprodugdo xerografica, ou de outros recursos, tais como retroprojetor e projetor multimidia Bibliografia Basica BYLAARDT, Cid Ottoni; LEURQUIN, Eulilia Vera Licia Fraga; LIMA, Maria Célia Felismino; MOREIRA, Maria Ednilza Moreira; ARAUJO, Maria Elenice, Primeiro, aprender! Lingua Portuguesa, Fortaleza: SEDUC, 2008. Bibliografia complementar BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNE, Gilles. Lingua materna: letramento, variagao ¢ ensino, Sao Paulo: Parébola, 2002. BAGNO, Marco (Org.) Linguistica da norma. Sio Paulo, Edigdes Loyola, 2002. BECHARA, Evanildo. Ensino da gramatica. Opressio? Liberdade?Sio Paulo: Atica. 1986. BRITO, Eliana Viana. PCNs de Lingua Portuguesa.Eliana Viana Brito, Miguel de Mattos , Harumi Pisciotta. So Paulo: Arte & Ciéncia. 2001. BUSSE, Winfried ¢ VILELA, Mario, Gramitica de valéncias, Coimbra: Almedina, 1986. CANDIDO, Anténio e CASTELLO, Aderaldo. Presenga da Literatura Brasileira. 3 vols. 3 ed. Sio Paulo:Difusio Europeia do livro, 1968. CANDIDO, Anténio.Formagio da Literatura Brasileira. 2 vols. Belo Horizonte/RJ:Itatiaia,2000. COMPAGNON, Antoine. © demdnio da teoria. Literatura e senso comum. Belo Horizonte: Ed. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragao — Plano de Curso UEMG, 1999 COSTA, Claudio, Filosofia da linguagem. RJ: Jorge Zahar, 2002. COUTINHO, Afranio. Introducio a literatura no Brasil. 10 ed. RJ: Civilizagdo Brasileira, 1980. GERALDI, J, Wanderley (Org.). O texto na sala de aula, Sao Paulo: Atica, 2. ed.,1999. GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. Sdo Paulo: Martins Fontes. 1985 ILARI, Rodolfo. A linguistica e o ensino da lingua portuguesa, Sio Paulo: Martins Fontes. 1986, KOCH, Ingedore V. Desvendando os segredos do texto. Sdo Paulo: Cortez, 2002. KOCH, Ingedore Villaga. O texto e a construgio dos sentidos. 2. ed. Sio Paulo; Contexto, 1998. LAJOLO, Marisa. Literatura : leitores & leitura. Sdo Paulo: Editora Moderna, 2001 MACAMBIRA, José Rebougas. A estrutura morfossintitica do portugués. Sao Paulo:Pioneira, 2000. MOISES, Massaud. A literatura brasileira através de textos. Sio Paulo: Cultrix, 1995. PERINI, Mario Alberto. Sintaxe portuguesa: metodologia e funges. Sao Paulo: Atica, 1989. PROENGA F°, Domicio. Estilos de época na literatura. 6 ed. Sd Paulo: Atica, 1981. SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria da literatura. 2 ed. Petropolis: Vozes, 2002. SILVA, Rosa Mattos e. Tradigio gramatical e gramatica tradicional. Sio Paulo: Contexto. 1994, SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1969. SOARES, Magda. Letramento: um tema em trés géneros. Belo Horizonte: Auténtica, 2001. SOUZA, Roberto Acizelo de. Teoria da literatura. 8 ed. SP: Atica, 2002. TELLES, Gilberto Mendonga. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro. 6 ed. Petrdpolis: Vozes, 1976. WELLEK, René e WARREN, Austin.Teoria da literatura. Lisboa: Publicagdes Europa- América, 1962. SEMESTRE II Curso Diseiplina Carga - hordria Técnico de Nivel Médio Lingua Portuguesa 80 horas/aula em Administragao EMENTA Estudo das estruturas gramaticais que organizam 0 texto, Estudo da Literatura a partir do seu conceito, géneros literdrios, textos e autores de diversas épocas ¢ estilos. Leitura, interpretagdo produgdo textual de diversos tipos e géneros. Leitura ¢ escrita de diferentes tipos de textos. Contetido Programatico INIDADE I: Sramatica— (32h/a) Fonologia e Fonética (8h/a) 1.1-Fonema e letra 1.2-Classificagdo dos fonemas 1.3. Encontros vocdlicos 1.4- Encontros consonantais 1.5- Ortoepia e prosédia 1.6- Acentuacio grifica Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 1.7- Ortografia: homénimos, homdgrafos, homéfonos epardnimos.Literatura - (24 h/a) 1.1-A Arte literdria Conceito de Literatura O texto literario e no literirio Géneros literarios Estilo individual e Estilo de Epoca Linguagem literdria — Figuras Estilos de Epoca: Era Medieval ~ Trovadorismo, Humanismo. Era Classica ~ Classicismo Literatura Informativa (Literatura dos jesuitas) Barroco Arcadismo — Portugal / Brasil Produgio Textual - (24h/a) Linguagem e Comunicagao: Elementos da comunicagdo —Linguagem , lingua e fala —Fungdes da linguagem: Fungdo referencial, fungao emotiva, fungo conativa, fungdo fitica, fungdo metalingiiistica, fungi postica, Niveis de linguagem (Padrdo formal culto , linguagem coloquial), 1.6- Linguagem denotativa e conotati 1.7- Reprodugao das falas — Um texto, varias vozes; discurso direto, discurso indireto, discurso indireto livre. 1.8- Géneros e tipos textuais no cotidiano 1,9- Coesio e coeréncia UNIDADE I: Sintaxe (24h/a) 2.1+ Frase (nominal, verbal) — Oragio - Periodo 2.2- Classificagio das frases quanto a0 sentido: frases, declarativas, exclamativas e imperativas. sstrutura da oragdo. rrutura do periodo, 2.5- Pontuagio 2.6-Termos da Oragdo: termos essenciais, termos integrantes, termos acessérios ¢ vocativo UNIDADE Il: 1 — Concordancia verbal 3.2- Concordincia nominal Metodologia Aulas expositivas, leituras orientadas, atividades individuais e em grupo. Utilizagdo de textos tebricos, jomalisticos ¢ literdrios por meio de reprodugo xerogrifica, ou de ‘outros recursos, tais como retroprojetor e projetor multimidia Bibliografia Basica DE NICOLA, José.Portugués: Ensino Médio, volume 1.Sio Paulo: Scipione, 2005. Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo— no de Curso 34 CEREJA, William Roberto. Portugués: linguagens. 5 ed. Sdo Paulo: atual, 2005. Bibliografia complementar BECHARA, Evanildo, Ensino da gramética, Opressio? Liberdade?Sao Paulo: Atica. 1986. BRITO, Eliana Viana. PCNs de Lingua Portuguesa.Eliana Viana Brito, Miguel de Mattos , Harumi Pisciotta. Sao Paulo: Arte & Ciéncia. 2001. BUSSE, Winfried e VILELA, Mario, Gramitica de valéneias. Coimbra: Almedina, 1986, ‘ANDIDO, Anténio e CASTELLO, Aderaldo. Presenga da Literatura Brasileira. 3 vols. 3 ed. Sao Paulo:Difusio Europeia do livro, 1968. CANDIDO, Anténio.Formagio da Literatura Brasileira, 2 vols. Belo Horizonte/RJ:Itatiaia,2000. COMPAGNON, Antoine. O deménio da teoria. Literatura e senso comum. Belo Horizonte: Ed. UEMG, 1999 COSTA, Claudio, Filosofia da linguagem. RJ: Jorge Zahar, 2002 COUTINHO, Afrinio. Introdugio & literatura no Brasil. 10 ed. RJ: Civilizagio Brasileira, 1980. KOCH, Ingedore V. Desvendando os segredos do texto, Sio Paulo: Cortez, 2002. KOCH, Ingedore Villaca. O texto e a construgao dos sentidos.2.cd. Sio Paulo: Contexto, 1998. LAJOLO, Marisa, Literatura : leitores & leitura, Sao Paulo: Editora Moderna, 2001. MACAMBIRA, José Rebougas. A estrutura morfossintatica do portugui Paulo:Pioneira, 2000. MOISES, Massaud, A literatura brasileira através de textos. Sio Paulo: Cultrix, 1995. PERINI, Mario Alberto. Sintaxe portuguesa: metodologia e fungdes. So Paulo: Atica, 1989, PROENCA F*, Domicio. Estilos de época na literatura. 6 ed. Sao Paulo: Atica, 1981. SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria da literatura. 2 ed, Petropolis: Vozes, 2002. SILVA, Rosa Mattos e. Tradigio gramatical e gramatica tradicional. Sio Paulo: Contexto. 1994. SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e, Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1969, SOAR! Magda. Letramento: um tema em trés géneros. Belo Horizonte: Auténtica, 2001 SOUZA, Roberto Acizelo de. Teoria da literatura. 8 ed. SP: Atica, 2002. TELLES, Gilberto Mendonga, Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro, 6 ed. Petrdpolis: Vozes, 1976. WELLEK, René e WARREN, Austin.Teoria da literatura. Lisboa: Publicagdes Europa- América, 1962. SEMESTRE III Curso Disciplina ‘Carga - horaria Técnico de Nivel Médio Lingua Portuguesa 60 horas/aula em Administragao EMENTA Estudo das estruturas gramaticais que organizam o texto. Estudo da Literatura Portuguesa e Brasileira: do Romantismo ao Realismo/Naturalismo . Leitura, interpretagdo e produgdo textual de diversos tipos e géneros. A escrita de diferentes tipos de textos, Curso Técnico de Nivel Médio em Administragdo — Plano de Curso 35

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