Você está na página 1de 65
rt = 4 REVISTA DO PROPISSIOMAL DE ELETROWNCA AUIS BOE wy ae set = DE DEFEITOS MARIO P. PINHEIRO VOLUME 3 Conteddo dos 12 Volumes ATENGAO: AS TENSOES INDICADAS NOS CIRCULOS ORAM MEDIDAS COM 0 CIRCUITO APRESENTANDO DEFEITO. 0 DESENVOLVIMENTO DA LOGICA DE ANALISE DE DEFEITOS € FEITA SEMPRE DE MODO CLARO E OBJETIVO (NAO UTILIZA A FAMOSA ESCALA OHMICA NEM FORMULAS COMPLEXAS) Curso de Andlise de Defeitos MN ELETRONICA Revisdo Técnica ‘Adriano Mazucato Geréncia Administrativa Maria José de Freitas Desenhos e Diagramacao Valter Souza Blande Colaboradores Cristiano Cursino Domelas Adriano Mazucato Bruno P. Pinheiro Fotolitos internos CLAMA Fotolitos (capa) e Impressao OESP Grafica © curso de andlise é uma publicagao mensal da Edltora CLAMA Lida(Grupo CTA). Redagao, administragao, publi- cidade e correspondéncia: A. Guaperuvi, 71 - Vila Aricanduva CEP 03504-010 - Sao Paulo - SP Brasil- Tel (011)6941-3006 Respostas da avaliagao (volume 2)____ pag. 5 Andlise de circuitos indutivos O transistor bipolar Consideragées para tensao entre coletor-emissor de um transistor NPN ConsideragGes para corrente entre base-emissor__ pag. Ganho de corrente 15 22 pag. pag. 24 26 pag. pag Dimensionamento para 0 resistor de polarizagao de base — Montagem pratica 1° Teste pratico 2° Teste pratico O transistor PNP. | Consideragdes para tensio entre coletor-emissor de um transistor PNP. A polarizagio de base do transistor PNP___—— ‘Andlise de defeitos com transistores NPN e PNP__pag. Amplificadores classe A O significado da palavra sinal __ pig. pag. _ pig. pag. pig. pag. pag. pag. pag. Resisténcia interna coletor-emissor para amplifi- cadores classe A Anilise de tensdes no coletor e emissor (com dife- rentes resistores de emissor) Polarizagao estével para base (NPN) ——— Polarizagao estével para base (PNP) Prova final (dimensionamento) Prova final (andlise de defeitos) pag. _ pag. pag. pag. pag. pag. cad ELETRONICA VOLUME 3/99 cal URSO DE ANALISE DE DEFEIT OS VOLUME 3 | RESPOSTAS DA AVALIACAO (VOLUME 2) 4a) Pagina 63 (dimensionamento) 1) Vemnos pela Figura 1a, que o diodo D1 serd equivalente & uma chave aberta, pois esté reversamente polarizado. Ji 2 Giaée ZD2 também serd outra chave aberta, pois hé em paralelo com ele outro diodo zener de valor inferior. tando houver uma tenstio de 6V sobre ZD1 este conduzird e impedird que a tensio cleve-se acima disto 2. ndo permitindo assim que cheguemos até 2 tensfo do outro diodo zener de 9V (ZD2). ome D2 também est reversamente polarizado, temos uma chave aberta, o que leva-nos ao citcuito mostrado na b. onde temos em série o resistor RI de 10k, ZD1 de 6V e R2 de 10k. dois resistores so de mesmo valor, teremos sobre eles a queda de tensto da fonte subtraida da queda de bre 0 diodo zener ZD1. Teremos uma queda sobre o zener de 6V, representando também uma queda de 6V cutros dois resistores (3 Volts para cada um), tensdo do ponto “B” serd de 3V (queda sobre R2), e a tensiio do ponto “A” ser de 9V (tensio sobre R2 mada a tensfio de ZD1). FIGURA Ia FIGURA Ib | VReq = 12V - 6V (ZD1) = 7 ( ‘z1 6V/ RI=R2 (2x)= Vai = 3V -+ VR2 = 3V sualizando o circuito na figura 22, temos dois resistores (R1 e R2) na malha de cima com valores iguais (10k), ‘endo que abaixo de RI temos dois zener's (um de 6V e outro de 9V). Abaixo de R2 encontramos o diodo D1 que iretamente polarizado e com seu cétodo ligado & massa. Fica claro que a tensdo em seu cétodo ficaria com 1.6¥' definindo assim a tenséo do ponto “D’ Como a tensio do lado esquerdo de D2 esta mais alta do que do lado direito, dizemos que este diodo nio est iduzindo, podendo ser considerado uma chave aberta. Ficamos entio com a malha formada pelo diodo zener ZD1 ¢ R3 ¢ coma malha de ZD2 e R4. O primeiro célculo faremos baseados na malha do zener ZDI, onde neste Glogs cairs 6V, Assim subtraindo da fonte (30V) a tenséo de 6V, teremos como resultante 24V que serd a tensao de FIGURA 2a catia 2b t 1, Rt $2 Fire ss | | [tara oe ay Ante b=osv = arf zo wv | Ben | Rs 2 fing worl! | fezona F°* va L Pe ELETRONICA VOLUME 3/99 | CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS VOLUME 3 queda sobre os resistores. Como RI é igual a R3, suas quedas de tensGes siio as mesmas (24/2): 12Volts Ficamos portanto com a tensiio do ponto “B” com 12 Volts e tensio do ponto “A” com 18V (desconsiderando & malha formada por ZD2 e R4). ‘Como a tensio no ponto “A” é de 18Volts, haveria tensto suficiente para a condugdo do diodo zener ZD2, criundo assim uma malha paralela com a anterior, fazendo a tensio do ponto “A” cair. Como o resistor R4 tem valor muito major do que R1 ou R3, podemos afirmar que a corrente circulante pela malha (ZD2/R4) ¢ insignificante, pratica- mente nao alterando as tensGes. Apesar disto, preferimos apresentar que o ponto “A” apresentou uma tenso menor ou igual a 18V, o mesmo ocorrendo para o ponto “B”. © ponto “C” serd calculado baseado na queda de tensiio do diodo zener ZD2. 43) Fazendo uma visualizagao répida no circuito da figura 3a, podemos dizer que a tensio no ponto “B” é de 30Volts (metade da tensio da fonte de alimentacdo), pois a malha de cima é idéntica a de baixo, Ficamos assim com 3 resistores de SOk em série (1/2 Pl; 1/2 Pl e 1/2 P2) em cada uma das malhas. Como os resistores siio iguais € a tensio aplicada na malha é de 30Volts, fica facil concluir que em cada um deverd ter uma queda de tensiio de 10 Volts. O diodo zener ZD1 est em paralelo ao 1/2 PI e 1/2 P2 (queda de tensio de 20 Volts somados) 0 que significa dizer que haverd uma circulagao de corrente pelo diodo zener, mantendo sobre seus terminais uma queda de tensio de 10V. Como no ponto “B” temos 30V somando a queda no zener ZD1 teremos para 0 ponto “A” 40V. O mesmo ‘ocorrerd para a malha de baixo onde haverd no ponto “C” a tenso de 20V. Na figura 3b podemos ver 0 circuito equivalente para a malha. El iapt FIGURA 3a LJ s0Ka, -—# janet 50KO. ap2 | wpe 50KD. 12P3 12P3 T soKa 4) No exerefcio da figura 4a, temos uma simplificago da malha, onde consideramos os diodos DI e D2 como chaves abertas. Assim teremos uma malha série partindo de R1, chegando a um circuito paralelo aparentemente complexo. Em primeiro lugar deveremos considerar se a malha resistiva série dard condigGes para que os diodos zenet's conduzam. Assim ficamos com um resistor de 10k (R1) em série com uma somatéria de 50k, resultando erm uma tensiio no ponto “A” de SOV, Mas como existe o zener ZD1 de 6V ligado massa, a tensio do ponto “A” jé pode ser definida como sendo de 6V. A partir desta tenso jé poderemos encontrar as tensbes dos pontos “B” e “C”. Com 6V aplicados aos resistores R2, R3 e R4, teremos as tensdes de 4,8V no ponto “B” ¢ de 2,4V no ponto “C” como mostramos na figura 4b, No citcuito paralelo a direita formado por ZD2, RS e ZD3 (este diodo foi especificado no volume 2.como ZD1), nao temos circulagdo de corrente, logo as tensGes medidas so zero Volt (pontos “D” e “E”). 5) O citcuito da figura Sa aparenta ser complexo, mas observando-o melhor, vemos que nele é possivel fazer uma el . ELETRONICA VOLUME 3/99 __ CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS ; VOLUME 3 } FIGURA 4a FIGURA 4b sériz de simplificagées. Podemos dizer em primeiro lugar, que os diodos D1 e D2 esto cortados, sendo representados na figura Sa como uitos abertos. Consideraremos primeiramente, o circuito formado por P4, D3, P5, D4 e P6. Quando considera- ‘mos em cada diodo uma queda de 0,6V (esto em condugdo direta), bastard retirar da fonte de alimentagio suas quedas e encontrar as tenses sobre os resistores. Assim, ficamos com 15V no ponto “D” que é ponto central da malha. Considerando ainda que cada resistor (potenciémetro) receberd uma queda de 9,6V, no ponto “N" teremos 8.6¥ eno ponto “M”, 10,2V. Sobre PS também cairé 9,6V resultando para o ponto “L” (em relagiio a massa) uma o de 19,8V. No ponto “K” haveré uma tenso de 20,4V completando assim as tenses destas malhas. Como temos 2 diodos zener's em paralelo com a malha citada, ¢ que suas tensOes de zener permitem condugio, observamos na figura Sb, que em cada diodo zener cairé 6V, mantendo a tensio do ponto central da malha em 15V to “D"). Somando-se 6 Volts & tensio do ponto “D” obteremos 21V para o ponto “B”. Subtraindo 6V do ponto obteremos cerca de 9V no ponto “F”. Come temos agora 6V aplicados do ponto “D” ao ponto “B” e mesmos 6V do ponto “D” ou ponto “E”, as tensées nes pontos “K” e “L” sertio levemente modificadas, resultando em 18,3V no ponto “K” e de 17,7V no ponto “L”. O FIGURA 5b tooxal —* Datsve af irs nv matazv | Xo2 oe N=sev CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS mesmo ocorrer para o ponto “M” com 12,3V e para o ponto “P"com 11,7V. ‘Visualizando agora a figura Se, temos também a definigdo da tensfo do ponto “C” com 15V, pois néo esté havendo circulacao de corrente para esta malha. Como os diodos D1 € D2 esto reversamente polarizados ¢ os zener’s ZD1 ¢ ZD2 nfo alcangaram o ponto de suas tensdes de conduc, podemos interpretar todas estes componentes como chaves abertas, Ficamos entio com um divisor resistivo formado por 1/2 P1 (SOk) que fica em série com R1 também de 50k. Como de um lado destes temos uma tensio aplicada de 30V e do outro lado uma tensio de 21V, fica claro que esto recebendo uma queda de tensiio de 9V, tendo em cada um uma queda de 4,5V. Assim fica definida a tensio para o ponto “A” com 25,5V. O eélculo da tensio para a malha R3 e “1/2 P3” é a mesma, sendo estabelecido para o ponto “E" uma tenso de 4,5V. FIGURA 5c B) Respostas da pagina 64 (andllise de defeitos) 1) Como vimos para o dimensionamento do circuito anterior, temos que desconsiderar os diodos DI e D2 (figura 6a). Com isto ficamos somente com o resistor RI em série com 0 diodo ZD1 (6V) € 0 resistor R2. As tensdes deveriam ser de 3V para o ponto “B” e 9V para o ponto “A”, mas 0 que encontramos para estes pontos foi uma tensio de SV para 0 ponto “B” e 7V para 0 ponto “A”. ‘Como as quedas de tenses sobre os resistores aumentaram proporcionalmente, indica que houve um aumento de —— FIGURA 6b Sat ot t | 10K. A=mv —) +/12v oon A : = ma \ 4 w ww 02 ee 8 ELETRONICA VOLUME 3/99 CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS “VOLUME aJ corrente © que leva a conclustio de uma diminuigdo de resisténcia do ponto entre os resistores. Como temos dois zener's em paralelo no meio da malha, um deles (ou até os dois) esté apresentando fuga, como mostramos na figura 6b. 2) No circuito da figura 7, vemos que a tensio no ponto “A” indicada & de 4V onde deveria haver cerca de 18V; uma fuga ou um curto emZD1 faria com que a tensio do ponto “A” cafsse para um maximo de 15V (RI e R? sio iguais). Poderia ser uma alteragao do resistor R1, mas isto também descarta-se, pois com isso haveria a tensio de zener sobre ZDI ¢ ainda alguma tensio minima de queda sobre R3. A dnica probabilidade possfvel é de uma fuga via D2, gue no circuito comporta-se como uma chave aberta, através de DI para a massa, sermaz 3) O circuito da figura 8A, apresenta as 10 ponto “A”, “B” e “C” normais, tando que 0 circuito ndo apresenta problemas. Mas, no ponto “D” notamos que existe uma tenso de 30V, a mesma do ponto “B”. Isto significa dizer que 0 lado de baixo do potenciémetro PI esta aberto. Muitos podem até pensar que 0 cursor do potenciémetro P2 pode ter sido deslocado para cima, mas a queda de ten- sto de seu cursor para 0 ponto “E” e “C” esté proporcional. Assim na figura 8b te- mos a indicagio da abertura do potenciémetro P1. FIGURA 8a FIGURA 86 Or -ffan = oO a. Loox a a = © Espa @_ ee 4) No exercicio apresentado na figura 9, temos a tenso do zener ZD1 apresentada corretamente, nfo indicando problema nesta malha. Abaixo do diodo D1 vemos que a tensdo est com 12V, o que seria imposs{vel, visto que 0 diodo esté reversamente polarizado. Alertamos aos leitores que houve um erro de impressio da tensfio de zener ‘ZDi que deveria ser de 6V quando foi apresentado 10V. Mesmo que o técnico tenha apresentado este diodo com fuga (pois a tensio entre seus terminais € de 6V), ainda assim no explicaria porque a tenstio no anodo de DI é de 12V. Ficamos, portanto, com o diodo D1 em curto. 5) Na figura 10a, temos a andlise de um circuito muito complexo, onde notamos que as tenses nos pontos “A”, 'B”, “De “F” esto normais indicando situagdo de polarizagio estvel. Mas nos pontos “C”, “H” e “I” temos tenses abaixo das normais com 10,5V. Se observamos bem, esta tensdo é a subtrago do ponto “A” (+25,5V) com «a tensio do zener ZD1 (SV), Esta medigdo somente seria possivel se tivéssemos uma fuga no diodo zener ZD2, ‘HEmRomca VOLUME 3/99 ’ VOLUME a causando uma maior circulagfo de corrente pelo lado de baixo do potenciémetro P3. Mas, isto ndo se confirma, pois a tensiio do ponto “B? nfo alterou. Como a corrente circulante do lado de baixo (P3) & a mesma do lado de cima (P1), pode- mos dizer que a tinica coisa que faria cair a tenstio medida no ponto “C” seria uma rup- tura no resistor R2, permitindo assim polari- zar o zener & com isto obter as tensbes de 10,5V nos pontos “C, “H” ¢ “I”, Estas and- lises so mostradas na figura 10b. FIGURA 10a FIGURA 106 ©) Respostas da pagina 65 (dimensionamento) 1) Na figura 11, temos uma malha mista composta de resistores, diodo capacitor, Com ‘Como no dimensionamento para ma ELETRONICA VOLUME 3/99 CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS VOLUME 3 J acorrente continua devemos considerar o capacitor como uum circuito aberto, como est representado na figura 11. Temos o resistor R1 com 100 ohms ¢ R2 com | ohm, onde podemos dizer que a tensio no eétodo do diodo D1 sera muito baixa (100 x menor do que a queda de tensao sobre RI). Como temos uma tensdo de alimentagao de 30, fica facil concluir que a queda de tensio sobre R26 de 0,3V mesma tenso aplicada no ponto “B". Sobre 0 diodo D1 (estd diretamente polarizado) haveré uma que- da de tensfo de 0.6¥, resultando em uma tenstio no ponto “A de O.9V A tensfo no ponto “C” serd de 0,3V, ou seja, a mesma do ponte “B” pois por R3 nao haverd circulagio de corrente. FIGURA 11 uN a 12, temos ZD1 em paralelo com R1; ZD2 em paralelo com C1 e ZD3 em paraleo com R2. 34 podemos a:tar 0 capacitor como participante do circuito, onde temos a certeza que a corrente deverd passar pelo tinico ‘ho disponfvel que é ZD2 (6V). Para saber se 0s outros zener's do possibilidade de conduzir, deveremos calcular as quedas de FISEA 12, nos resistores RI e R2, desconsiderando os diodos zener’s. Assim, teremos 6V sobre o zener ZD2 restando mais 6V da fonte para dividir entre R1 € R2; como sdo iguais, cada um acaba rece- jo 3V, onde j4 podemos definir a tenso para o ponto “A” com 3V e“B” com 3V, Considerando agora que 0 zener ZDI_ possui uma tens de 3V, a queda sobre medida no circuito é a mesma dada pelo divisor resistivo) significando que apesar de existit a -nséo zener, ele praticamente nao conduz. Como 0 diodo ZD3 é de 9V, possuindo uma queda de 3V nao conduzird. Assim ficam definidas as tenses de 9V para o ponto “A” e 3V para o ponto “B”. 3) Na figura 13 temos uma malha formada por um capacitor, tores e diodos zener’s. Como vimos anteriormente, o capacitor ‘etd ser considerado como um circuito aberto. Como temos RI em paralelo com ZD2, devemos tomar cuidado de verificar como esté.a malha série na seqtiéncia formada por ZD1 e D1. Como ZDi possui um valor de 9V ¢ D1 uma queda de 0,6V, resultaré © ponto “A” em uma tensio de 9,6V; sendo assim, no tere- mos a condugdo de ZD2 (6V). 4 No circuito da figura 14a, podemos ver a simplificagaio do cir- cuito onde temos 0 diodo DI reversamente polarizado sendo con siderado uma chave aberta. O potenciGmetro P1 foi desmembrado em dois resistores de 500 ohms, Assim, podemos definir a corren- te circulante pela matha resistiva que passa por D1: A partir da tensto de 12V, retiramos a queda de tensdo sobre 0 diodo D1, resultando em 11.4V que acabam caindo em 3 resistores. Fazendo o eélculo das proporgées chegamos a uma queda de tensio de 2,85V em cada res entio uma tensio de 3,45V no cursor de PI e de 6,3V logo acima de P1. De posse da tenso presente no cursor de Pl (3,45V), podemos concluir que 0 diodo zener ZD1 ficard cortado, pois 4 tensdo sobre seus terminais no é suficiente para que ele conduza. Na figura 14b, podemos ver todas as tenses definidas para as malhas tle ELETRONICA VOLUME 3/99 stor de 500 ohms, e disto teremos Ty ISE DE DEFEIT ‘OS ~ VOLUME 3 (1 200 f | on (x ov oev( Wor 12V-0,6V (VD1) = 11,4V-+(4x) = 2,85V| 5) Na figura 15a, temos o circuito j4 simplificado onde vemos que o capacitor C1 esta desconsiderado. Além disto podemos notar que existe um curto entre 0 fnodo e cétodo de D1; Significa também que ficam curto-cireuitados 0 resistor R3 e 0 diodo zener ZD1. A malha acaba ficando simplificada (circuito mostrado na figura 156), que sto duas malhas completamente independentes. Temos entio o resistor R1 de mesmo valor de R2 definindo uma tensto de +25V entre eles. Além disto, do lado direito do circuito temos uma malha formada pelo diodo zener ZD2 (24V) R4, acabando por gerar uma tensfio de 26V entre eles. FIGURA 15a 202 av +] 50v = D) Respostas da pagina 66 (andlise de defeitos) 1) Na figura 15e, podemos ver que as tenses apesar de estarem muito préximo do normal, a queda sobre o resistor R2 é muito maior que deveria ser (devia ser menor que 0,3V). Assim j4 podemos concluir que o resistor R2 est com seu valor alterado para 10 ohms, conforme ilustra a figura Pn 2) Na figura 15d, temos um outro defeito sugerido, onde XX dé comegamos com uma tensio de 12Volts logo abaixo de av Te ZD1, o que sugere que este diodo esta em curto. Mas r antes, devemos conferit o restante do circuito que liga ei a ELETRONICA VOLUME 3/99 este ponto a massa que também poderia estar aberto. Verificando 4 tensfo logo abaixo de ZD2, vemios que encontra-se com 6V, que significa que existe corremte circulando por ZD2, 0 que ja confirma que 0 diodo ZDI est em curto. 3) Neste exereicio temos umireuitoum pouco mais complexo, onde «aa podemos verna figura ISe, se considerarmos apenas os diodos zener’s do conseguiremos ter tensdo suficiente para a condugio. Na figura 15f temos a especificagao do resistor R1 em série com o diodo zener ZDi de 9V e 0 diodo D1; Neste caso teremos uma tensiio de 9,6V Jogo abaixo do resistor R1. Como a tensio medida logo abaixo de ZD2. foi de 6V (figura 15g), esté abaixo do normal significando que esté havendo algum aumento de corrente para a malha de baixo. Reparando na queda de tensio de 6V sobre R2 jé podemos concluit que © capacitor Cl esta em curto, fazendo ZD? ficar polarizado e R2 apresentar queda de tensio. FIGURA i5e FIGURA 15f FIGURA 15g a\ r ev ;" Ke \w ‘201 wv ov : av t . : & 4) No quarto exercicio (figura Sh) fica claro que a tenso no Anodo do diodo D1 deveria ser 0,6V, mas encontramos 6V, que & a mesma fensfio do anodo do zener ZD1, que est polarizado. Assim jé podemos concluir que o diodo D1 esta aberto, pois nfo 4 corrente circulante do cursor do potenciémetro PI para seu outro extremo. 5) Na figura 15i temos um exerefcio cujo dimensionamento jé foi explicado. O curto aplicado sobre os componentes R3, ZDI e DI, que deveria gerar uma tensio de zero Volt na malha de cima, agora apresenta 0,6V como se 0 diodo D! estivesse diretamente polarizado. E na verdade é isto mesmo que esta acontecendo, pois 0 curto esté interrompido em lugar. FIGURA 15h FIGURA 151 Fe a-ov u“ “ ut ee a 12 Inicat S > 10M ¢) O Efeito indutivo Na figura 21, podemos dizer que todo 0 condutor atravessado por uma corrente acabard gerando um pequeno campo eletromagnético, cuja in- tensidade e sentido sera diretamente proporcional & corrente aplicada. Para que o campo eletromagnético esteja concentrado, bastard aproximar {as espiras enrolando o fio em uma forma, como mostraa figura 22a, Quando ELETRONICA VOLUME 3/99 VOLUME 3 EaRD ~ CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS isto é feito (caso de transformadores, solenGides, reles, bobinas de falantes ou microfones), haverd a necessidade destes receberem uma pequena camada de verniz. para que a corrente nao seja curto-circuitada (mostrado na figura 2b). Quando a corrente circula pelo indutor, hd 0 aumento do campo eletromagnético e conseqiientemente as linhas de forca de uma espira acaba crescendo em sentido contrério da outra espira (apesar da corrente estar no mesmo sentido) como mostramos na figura 22c. Este confronto, prejudica tanto a expanso do campo como a circulagio de corrente, fazendo a resisténcia ou REATANCIA do indutor aumentar sobremaneira. FIGURA 22a FIGURA 22b FIGURA 22c (CAMADA DE VERNIZ A EXPANSAO FIO DE COBRE Do caMPO OCORRE DE FIO DE COBRE FORMA CONTRARIA IMPEDINDO A CIRCU- LAGAO DE CORRENTE IMEDIATA ‘A figura 23a mostra-nos a ocorréncia da ligagaio da chave SWI, desde que foi ligada até o instante que o indutor presenta sua resisténcia de 1 ohm. grafico da figura 23b, mostra que no instante T2a chave é ligada, havendo um aumento brusco de tensio no ponto “A” chegando a 12 Volts de forma quase instantinea, Mantendo a chave fechada nos outros tempos (T3, T4, TS, tc) haverd a manutengao da tensao de 12 Volts neste ponto. ‘A figura 23c, mostra o que ocorre com a tensdo no ponto “B” quando acionamos a chave SW1. No instante Tl a tenstio € de zero Volt pois 0 circuito nfo est alimentado. No instante T2, com o acionamento da chave o que ocorre 6 uma elevagdio brusca da tensio deste ponto, pois a resisténcia (reatfncia) inicial do indutor € muito alta, A medida que 0 tempo vai passando, a reatfincia vai diminuindo fazendo conseqilentemente a tensio cair no ponto “B”, Entre ‘0 instante T3 e T4 a tensiio no ponto “B” é de 6V indicando que a “resist@ncia” do indutor é de 120 ohms (a mesma do resistor). Pouco depois do instante TS, o indutor ndo apresenta mais a “reatncia indutiva” e somente resisténcia Shmica pura, passando a apresentar 1 chm. v4] FIGURA 236 FIGURA 23a 12v- L @ ‘swt fies thi EY roa m1 «12 13 1 1S Te ‘ “ 10 Na figura 24a, temos um circuito que apresenta dois resistores iguais e 0 indutor L1 entre eles. Quando acionamos achave SW1, a reatncia indutiva seré alta, gerando uma elevagao de tensio do ponto “A” para 12Volts, permane- cendo 0 ponto “B” com zero Volt. Veja os instantes T2 para a figura 24b e 24c, No instante T3 vemos que a tenso “etl | ELETRONICA VOLUME 3/99 | CURSO DE ANALISE DE DEFEITOS VOLUME 3 vai caindo na figura 24b ¢ subindo em 24c, indicando que a “resisténcia” do indutor vai diminuindo. Chegamos ent&o ao tempo T4, onde a resisténcia interna do indutor é de apenas 1 ohm, sendo a tensdo do ponto “A” e “B” de 6 Volts. Na figura 24d estamos especificando a corrente circulante pelo cirenito. No instante T2 (instante que a chave € ligada) nao temos corrente circulante devido a alta reatancia do indutor. A medida que esta reatancia vai caindo, vai aumentando a corrente circulante, até que no instante T4 esta corrente chega a 100mA méximos que é obtida pela tensio de 12V aplicada a resisténcia equivalente de 120 ohms. FIGURA 24a FIGURA 246 FIGURA 24d 1 12 13 4 18 16 NOS SEIS CIRCUITOS SEGUINTES DIMENSIONE AS TENSOES DAS MALHAS FIGURA 25 [A ATENCAO © fl “y +}12v al + }30v +) 12v Vas= 50V - 10,6V| | Vas = 39,4V) | FIGURA 55h | | | (R3= VRa->R3 © 2k FR3 # ae 31 ELETRONICA VOLUME 3/99 SO DE ANALISE DE DEFEITOS 2) No exereicio de n° 2 (figura 56a), temos os valores dos resistores, a corrente circulante coletor ¢ emissor, mas sem indicago das tenses e nem do ganho (com tensto de alimentagao de 30V). Podemos concluit por esta figura que apesar de no estar indicada, a corrente através de R1 seré a mesma que circula pelo transfstor Q1, ou seja, 0,006A ou 6mA. Assim de posse da corrente e do valor do resistor bastard calcular a queda de tensio que seré de 12V, Subtraindo da tenso de alimentago (30V) a tensio de 12V de queda sobre R1 teremos uma tenso de 18V no coletor do transfstor, como mostra a figura 56b. 2 FIGURA 56a FIGURA 566 +} 30V + 130v = = 7 Ie = 0,064 . Te = 0,0064 VeR.I VER.I VR1=R1.Ic VR2=R2.Ic VR1 = 2k . 0,006A | VR2 = 1k. 0,006A VR1 = 12V VR2 = 6V Como a corrente que citcula por RI & praticamente a mesma que circula por R2, poderemos também calcular valor da tensfo, pois teremos 0,006A circulando por um resistor de 1k. Com isto teremos como resultante uma queda de 6V. A tenso de emissor sera portanto de 6V (mesma queda de R2). A figura 56c, mostra-nos as tensdes de coletor e emissor jé definidas, ficando também automaticamente definida a tensio de base com cerca de 6,6V. Assim teremos uma queda de tensio de 23,4V sobre o resistor R3 de 220k, que resulta em uma corrente de 0,0001A ou 0,1mA, como mostramos na figura 56d. FIGURA 56c FIGURA 56d Ib = VRa -> Ib = 23,4V / vrs 0001A R3 220.000 | ues). 0nns iencontramos a tenso de coletor, base e emissor do transfstor além de sua corrente base-emissor. Sendo assim, de posse da corrente de coletor, poderemos calcular o ganho de corrente do circuito. Dividindo a corrente de safda (0,006A) pela corrente de entrada (0,0001 A) teremos como resultante um ganho de “60”, que € mostrado na figura S6f. ae 4 ELETRONIGA VOLUME 3/99 B =Je-+>P =0,006A->p = 60 Th _(0,0001A— 3) No exercicio de n° 3, temos que calcular as tensdes de base, emissor e coletor do transistor, além da corrente coletor emissor deste. Mas 0 exercicio especifica também que a chave SW1 esta aberta (figura 57a). Assim fica fécil concluir que a base estard em aberto, ou seja, terd zero Volt, nfio gerando corrente entre base e emissor. Fica definido para o emissor do transistor uma tensiio de 0 Volt. Como nao h4 corrente circulante entre base ¢ emissor, também nao haverd entre coletor e emissor, apresentando entre coletor ¢ emissor uma resisténcia altissima, gerando ‘no coletor uma tensio de 12V, Assim concluimos o seguinte: zero volt na base e emissor, 12 Volts no coletor e nenhuma corrente circulante. 3 FIGURA 57a FIGURA 576 ha Ibe 4) O exercicio 4 (figura 58a) é um pouco mais complexo, pois nao fornece dados suficientes para que possamos cchegar as tenses de base, emissor e coletor. Trabalharemos entio com algumas hipSteses posstveis: 4.a- Consideraremos em primeito lugar que o transfstor esté SATURADO, ou seja, apresenta tenso entre coletor e emissor muito préximas, como podemos ver na figura S8b. Como o resistor R1 possui um valor 100 vezes maior que R2, teremos uma queda de tensio aproximada de 0,1'V em R2 e quase os 12 Volts aplicados sobre R1. Assim tanto a tensdo de coletor como de emissor do transistor sero de 0,1V. A figura 58c, mostra a disposigdo do circuito ‘com suas tensdes indicadas de base, emissor ¢ coletor. Podemos ir mais além do que esta figura fomnece, pois se considerarmos que no resistor R1 esté caindo 11,9V, teremos como corrente circulante pela malha, cerca de 12mA. ‘Temos também a tensio de base de QL, que estard com 0,7V, representando uma queda de 11,3V sobre R3, resul- a ELETRONICA VOLUME 3/99 8

Você também pode gostar