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C ENTRO DE T ECNOLOGIA
P ROGRAMA DE P ÓS -G RADUAÇÃO EM E NGENHARIA E LÉTRICA E
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DE C OMPUTAÇÃO
Ao meu orientador, professor Yuri Catunda, agradeço pelo apoio e pelas relevantes con-
tribuições à pesquisa.
Ao professor Diomadson Belfort, pela ajuda desde o início do trabalho nas mais diversas
atividades. Ao amigo, professor Antônio Wallace, pelo apoio e conhecimento comparti-
lhado ao longo do doutorado.
Aos colegas do LIME: Jadilson, Yang e Luiz Henrique que acompanharam a luta até o
final. Assim como aos colegas ex-LIME: José Sales, Gabriel, Carlos e Leonardo, que
apoiaram e me inspiraram nos momentos mais difíceis.
Aos colegas do IFRN, que me incentivaram a nunca desistir, em especial aos amigos
Moisés Souto e Max Silveira, parceiros em diversos projetos.
Resumo
The incident thermal radiation measurement, including infrared and solar radiation,
has several applications and increasing demand. In the infrared (IR) radiation measure-
ment, resistive microbolometers are the most used sensors, being applied in complex ther-
mal imaging and detection systems. Some researches aim to increase the sensitivity of IR
detection systems, as well as to integrate new functions such as analog-to-digital conver-
sion, together with sensors. The measurement of solar radiation has as main applications
the meteorology, photovoltaic plants and studies for agriculture, being the pyranometer
the most used instrument. Thermoresistive sensors have been used to measure tempera-
ture, fluid speed and direction and radiation. In several architectures the sensor operates
in closed loop, increasing the sensitivity, decreasing the response time and linearizing
the system‘s response. The most used closed-loop architectures are the Wheatstone fe-
edback bridge, control systems, capacitive coupling feedback and Thermal Sigma-Delta
Modulator (TΣ∆M). TΣ∆M is a closed-loop measurement approach where the sensing
element performs part of the Σ∆ modulation in the thermal domain. A new architecture
is proposed in this work for measuring thermal incident radiation using TΣ∆M and ther-
moresistive sensors, where the modulator input range is automatically adjusted to fit the
complete thermal radiation range. The proposed architecture is compared with a similar
one, which uses the same transducer interface circuit but without range adjustment, and
is validated experimentally with a reference pyranometer. The proposed architecture has
the main advantage of presenting a signal-to-noise ratio, and sensitivity, which are inde-
pendent of the ambient temperature range definition. Experimental results for ambient
temperature range of 45 ◦ C show a signal-to-noise ratio gain of 13 dB over the state of
the art architecture.
Sumário i
Lista de Tabelas v
1 Introdução 1
1.1 Organização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
i
4.2 Resultados experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5 Conclusões 45
Referências bibliográficas 47
Lista de Publicações 52
B Códigos MATLAB 63
B.1 Características dos sensores e parâmetros do Σ∆T . . . . . . . . . . . . . 63
B.2 Simulações e geração da Figura 3.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
B.3 Simulações e geração da Figura 3.9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
B.4 Simulações e geração da Figura 3.10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Lista de Figuras
iii
3.7 Diagrama de blocos do sistema para medição de radiação incidente utili-
zando AR-Σ∆T. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.8 Simulações do Σ∆T e AR-Σ∆T, para sinal de entrada com -3 dBFS em 1
Hz e OSR de 64. Superior: Espectros de Potência Normalizados; Centro:
bitstream de saída do Σ∆T (vermelho) e sinal de entrada normalizado pela
escala completa (preto); Inferior: bitstream de saída do AR-Σ∆T (azul) e
sinal de entrada normalizado pela escala completa (preto). . . . . . . . . 36
3.9 SNR como função do OSR para a arquitetura AR-Σ∆T comparada aos
valores teóricos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.10 SNR em função de PH : teórico, Σ∆T e AR-Σ∆T. . . . . . . . . . . . . . . 37
A.1 Visualização dos módulos do sistema digital do AR-Σ∆T pelo Quartus II. 55
Lista de Tabelas
v
Lista de Símbolos e Abreviaturas
H Radiação incidente
Pe Potência elétrica
RV Responsividade do sensor
vii
T25 Temperatura de 25 graus Celsius
Ta Temperatura ambiente
Ts Temperatura do sensor
VO Tensão de saída
Σ∆ Sigma-Delta
σ Desvio padrão
ϑ Velocidade do fluido
fs Frequência de amostragem
m Massa do sensor
A/D Analógico-digital
BiCMOS Bipolar-CMOS
D/A Digital-analógica
dB Decibél
DC Corrente contínua
IR Infravermelho
Introdução
A radiação térmica é a radiação eletromagnética emitida por toda matéria com tempe-
ratura acima do zero absoluto, cuja faixa de comprimento de onda inclui infravermelho,
luz visível e ultravioleta. A radiação infravermelho (IR) e a radiação solar são exemplos
de radiação térmica as quais a medição é muito importante em diversas áreas.
Os detectores infravermelho são utilizados para obter imagens térmicas, medir pa-
drões ou simplesmente detectar a presença de radiação IR, emitida por qualquer objeto ou
ser vivo. Existem dois grandes grupos de detectores IR: fotônicos e térmicos. Os detec-
tores fotônicos tem resposta muito rápida e alta relação sinal ruído (SNR), mas são muito
caros, pois necessitam de um sistema de resfriamento complexo para funcionar adequa-
damente. Os detectores IR térmicos utilizam, em sua maioria, sensores termoresistivos
chamados bolômetros. A versão integrada em escala micrométrica é chamada de micro-
bolômetro. Os microbolômetros resistivos não-resfriados (uncooled) são os sensores mais
utilizados em sistemas de imagem IR.
Em aplicações de imagem térmica, centenas (ou milhares) de microbolômetros são
fabricados em matrizes chamadas focal plane array (FPA). Na Figura 1.1 é mostrada
uma FPA com 2048×1536 pixels, com microbolômetros de óxido de Vanádio (VOx ),
fabricados em um wafer de 200 mm de diâmetro, cada pixel com 17 µm de lado. Os
circuitos integrados de leitura (ROIC) são fabricados geralmente no mesmo circuito inte-
grado, abaixo das FPAs. Muitos estudos têm como objetivo implementar melhorias nos
ROIC, incluindo o aumento da sensibilidade dos bolômetros e a integração de funcio-
nalidades adicionais como a conversão analógico-digital (A/D) (TEZCAN et al., 2003),
(ROGALSKI, 2012).
A medição de radiação solar (irradiância) tem importantes aplicações, como em me-
teorologia, nas plantas de energia fotovoltaica (PV) e em agricultura. Existem dois ins-
trumentos principais para medição de irradiância: os pireliômetros e os piranômetros. Os
pireliômetros medem apenas a irradiância direta normal (DNI - Direct Normal Irradi-
2 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
v
IS
Ta
dTs
PH + Pe = GT H (Ts − Ta ) +CT H , (2.1)
dt
em que:
h = a + bϑn (2.2)
que serão apresentados nas seções seguintes, o sensor opera à temperatura praticamente
constante, na maioria das aplicações usa-se a aproximação dT s
dt = 0
Em anemômetros, o sensor deve ter uma área mínima de exposição à radiação, ge-
ralmente com dimensões na faixa de µm. Assim, na Equação (2.1), o termo referente à
radiação (PH ) pode ser aproximado por zero.
Para medição de radiação, o sensor tem grande área de exposição e geralmente é
colocado dentro de uma redoma de vidro, para diminuir a troca de calor por convecção.
Dessa forma, o termo referente a troca de calor com o ambiente (GT H (Ts − Ta )) pode ser
considerado constante.
Na Figura 2.4 é mostrado um anemômetro à fio-quente (esquerda) e um piranôme-
tro, instrumento para medição de radiação solar (direita), com destaque para os detalhes
construtivos citados anteriormente.
Rs = R0 (1 + β1 Ts + β2 Ts2 + · · · ) (2.4)
2.2. ARQUITETURAS DE MALHA FECHADA PARA SENSORES TÉRMICOS 11
Rs = KR0 Ts (2.5)
Vs KR0 Is
RV (s)[V /W ] = = (2.6)
PH GT H (1 + τs s)
onde τs é a constante de tempo do bolômetro, dada por:
CT H
τs = (2.7)
GT H
A responsividade e a constante de tempo efetiva são duas figuras de mérito impor-
tantes nos bolômetros. Pode-se notar que ambas dependem de GT H , porém deve existir
um compromisso entre esses parâmetros ao desenvolver o sensor. Se o bolômetro for ter-
micamente isolado, ou seja, GT H pequeno, a responsividade do sensor é aumentada, por
outro lado a constante de tempo será alta, tornando o sensor lento.
Geralmente o sensor é projetado para obtenção de τs pequeno o suficiente para apli-
cações de imagem térmica. Nesses casos a responsividade geralmente não é otimizada.
Uma forma de contribuir para obtenção de menores constantes de tempo é a utilização de
realimentação, para operação do bolômetro em malha fechada (DENOUAL et al., 2012).
TREF
Compensador
Sensor
Saída
Grandeza
medida
C
R1 R2
V+
VO
V-
Grandeza
R3 RS Medida
Figura 2.6: Ponte de Wheatstone com sensor termoresistivo e realimentação via Ampop.
1
1 RyVsx (Vox −Vsx ) − RxVsy (Voy −Vsy ) n
ϑ= −a (2.9)
b SRx Ry (Tsx − Tsy )
i = x quando Rx for selecionada
1 RiVsi
Tsi = −1 (2.10)
β R0 (Voi −Vsi ) i = y quando R for selecionada.
y
na qual β, a, b, n e R0 são constantes descritas na Seção 2.1.1, Vsi , Tsi e Voi são: a tensão
do sensor, a temperatura do sensor e a tensão da saída, quando selecionada a resistência
série Ri .
Rx Ry
Grandeza
Medida
Vw2 −Vb2
H= (2.11)
4SR(αb − αw )
em que Vw e Vb são as tensões de saída da ponte com sensor branco e preto, respecti-
vamente. S, R e α são, respectivamente, área de absorção da radiação, resistência dos
sensores e coeficiente de absorção.
VO = (V + −V − )AO (2.12)
Em (OLIVEIRA et al., 1998) foi estudado o efeito do offset em circuitos com ponte
de Wheatstone realimentada (Figura 2.6) para medição de radiação solar. Constatou-se
16 CAPÍTULO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ESTADO DA ARTE
R1 R2 R2 R1
V+ V+
Vb Vw
-
V V-
Processamento
R3 RSb RSw R3
H
Figura 2.8: Radiômetro utilizando dois sensores para compensação da temperatura ambi-
ente.
IS
yr(t) Controlador u(t) Modulador
Digital PWM
y(t) S-H
(Latch)
Figura 2.9: Implementação de controle realimentado com excitação por corrente modu-
lada por pulsos (OLIVEIRA et al., 1998).
empregada uma estratégia de linearização, onde a variável de controle utilizada foi a po-
tência elétrica fornecida ao sensor, grandeza que tem relação linear com a temperatura,
ao contrário da tensão e da corrente elétrica. A relação linear possibilitou o projeto de
dois controladores clássicos, um Proporcional (P) e um Proporcional-Integral (PI). Os
resultados demostraram que a dinâmica do sensor foi melhorada em relação a arquite-
tura clássica, utilizando ponte de Wheatstone, principalmente para variações rápidas na
velocidade do fluido.
porém o SNR máximo obtido foi de 25 dB. Em (DENOUAL et al., 2008) foi proposto
um novo método de equivalência elétrica, chamado de Substituição Elétrica por Acopla-
mento Capacitivo (CCES-Capacitively Coupled Electrical Substitution), no qual o uso de
um resistor auxiliar para aquecimento do bolômetro é dispensado. O sinal elétrico da re-
alimentação é aplicado ao sensor através de um acoplamento capacitivo. Para isso o sinal
da realimentação é modulado em alta frequência, assim o ponto de operação térmico do
sensor é alterado sem variação do ponto de operação elétrico.
O método CCES foi validado utilizando um bolômetro fabricado com deposição de
filme de ouro sobre uma membrana de vidro, com GT H =1,25 mW/K, CT H =14,6 mJ/K e
τs =11,68 s. Na comparação com o método de equivalência elétrica tradicional, o CCES
obteve pequena redução no tempo de resposta (em ambos a constante de tempo foi menor
que 1 s) e o SNR máximo obtido foi de 31 dB. Na implementação do CCES utilizando
circuito analógico, a potência de realimentação aplicada ao sensor tem relação quadrática
(não linear) com a saída do sensor. Em (MATTHIEU et al., 2009) foi proposta a imple-
mentação digital da realimentação, utilizando modulação por largura de pulso (PWM).
As principal vantagem da implementação digital é a linearização da resposta do sistema
para toda a faixa de operação. Além disso projeto do controlador é facilitado e a saída
digital é diretamente obtida.
Nos circuitos mais recentes que implementam o método CCES, a modulação PWM
foi substituída pela modulação Sigma-Delta (DENOUAL et al., 2012), (DENOUAL et al.,
2014). Além das vantagens da implementação digital já citadas, o modulador Σ∆ aumenta
a resolução e a robustez do sistema. Na Figura 2.10 é mostrado o diagrama de blocos do
sistema apresentado em (DENOUAL et al., 2012).
PH VS
P T Controle
+
+
PJ
T V G + Analógico
V VREF
Bolômetro P
VFB
∑∆
Saída
Digital
Portadora
IC technology
fP>>BW CMOS 0,35 μm
Figura 2.10: Bolômetro realimentado pelo método CCES com conversor Σ∆.
2.3. MODULADOR SIGMA-DELTA TÉRMICO 19
x[n] -1 y[n]
H(z)= Z
1 - Z -1
1-bit
ε[n]
1-bit
DAC
Figura 2.11: Modulador Sigma-Delta de 1a ordem
Z −1
Y (z) = (X(z) −Y (z)) + ε(z)
1 − Z −1
Y (z) = X(z)Z −1 + ε(z)(1 − Z −1 ) (2.14)
x[n] y[n]
-1 Filtro
H(z)= Z -1
1-Z Decimador
1-bit
fs fNyquist
ε[n]
fs
1-bit
DAC
parte é executada por circuitos eletrônicos, no domínio elétrico. Na malha do Σ∆T, mos-
trada na Figura 2.13, o sensor térmico desempenha as funções de somador e integrador, e
no domínio elétrico apenas são executadas as conversões A/D e D/A de 1-bit, o que repre-
senta em termos de circuito eletrônico apenas um comparador de tensão e um registrador
de 1-bit (flip-flop D).
Clock
Domínio Térmico
1-bit
DAC
Domínio Elétrico
Tipo / Posição do
Referência Simulação Tecnologia Principais Contribuições
Sensor
(VERHOEVEN;
Termopilha / Primeiro trabalho a apresentar o con-
HUIJSING, SPICE BJT e BiCMOS
Integrado ceito de Σ∆ Térmico.
1995a)1
(MAKINWA; Obtenção da velocidade e direção do
Termopilha 2D / Thermodel e
HUIJSING, CMOS vento com o uso de dois Σ∆T diferen-
Integrado SPICE
2001a)2 ciais.
Aplicação do Σ∆ Térmico em medi-
(DOMINGUEZ et BJT array / SPICE e Componentes
ção de fluxo de ar. Estudos das não-
al., 2002)3 Externo Linguagem C Discretos
linearidades do integrador térmico.
Modelagem do termistor NTC utili-
(OLIVEIRA et al., MATLAB Somente
Termistor NTC / - zando Princípio da Equivalência Elé-
2004) Simulink Simulação
trica.
Primeiro trabalho a implementar
(MAKINWA; Componentes Σ∆T de segunda ordem, aplicado
BJT / Externo -
HUIJSING, 2005) Discretos em Anemômetro a transistor quente
(HTA).
Análise de frequência e SNR de Σ∆T
(PALMA et al., MATLAB Somente
RTD / - com RTD aplicado a medição de radi-
2006) Simulink Simulação
ação solar.
(ALMEIDA et al., MATLAB Somente Anemômetro baseado no Σ∆ Térmico
RTD / -
2007) Simulink Simulação com termoresistor RTD.
(FREITAS et al., Termômetro4 e Radiômetro5 baseados
Termistor NTC / MATLAB Componentes
2008)4 , (ROSA et no Σ∆T com termistor NTC, validados
Externo Simulink Discretos
al., 2008)5 utilizando microcontrolador.
Termistores de Aplicação em medição de fluxo. Aná-
(CERIMOVIC et Componentes
filme fino de Ge / SPICE lises da influência da frequência de
al., 2009) Discretos
Externo clock na precisão do transdutor.
Simulação do sistema em VHDL-
(ALMEIDA et al., Microsensor PTC / CMOS (Somente
VHDL-AMS AMS e implementação (leiaute)
2010) Integrado Leiaute)
CMOS com tecnologia 0,35 µm.
Medição de velocidade, direção do
(WU et al., Termopilha / vento e temperatura em único CI
- CMOS
2011b)6 Integrado CMOS, tecnologia 0,7 µm. Σ∆T de se-
gunda ordem.
Estudo da influência dos parâmetros
(ROSA; Termistor NTC / Componentes do sensor no SNR do sistema. Ar-
-
OLIVEIRA, 2014) Externo Discretos quitetura semelhante a (ROSA et al.,
2008).
(VITORINO et al., Bolômetros / MATLAB Somente Estudo e comparação entre Σ∆T de 1a
2016) Externo Simulink Simulação e 2a ordem aplicados a bolômetros.
Aplicação do Σ∆T de 1a ordem na
(ROSA et al., Termistor NTC / Componentes medição de radiação térmica. Es-
-
2016) Externo Discretos tudo detalhado das influência das não-
idealidades do circuito no SNR.
Proposta nova arquitetura AR-Σ∆T
para a medição de radiação térmica,
(VITORINO et al., Termistor NTC / MATLAB Componentes
incluindo auto-ajuste da faixa de ope-
2018) Externo Simulink Discretos
ração do modulador (trabalho desta
tese)
Em (WU et al., 2011b) e (WU et al., 2011a) foi apresentado um anemômetro inte-
grado para medição de velocidade e direção do vento, utilizando Σ∆T de 2a ordem, em
configuração diferencial mostrada na Figura 2.15. Além da medição de fluido, o sensor
mede também a temperatura ambiente através da análise de uma oscilação presente no
modulador de 2a ordem. Algumas características deste sistema, assim como comparação
de desempenho entre 1a e 2a ordem são apresentadas abaixo.
Anemômetro CMOS ((WU et al., 2011a)):
PHmax
TM0max = Tamax + . (3.1)
GT H
O sensor é mantido à uma temperatura em torno do valor TREF , que deve ser maior que
TM0max . Para que o sensor opere em TREF o circuito do Σ∆T deve fornecer uma potência
elétrica mínima ao sensor, dada pelo termo ∆TM0tL /tH , onde tL e tH são, respectivamente,
28 CAPÍTULO 3. MODULADOR AR-Σ∆T: ARQUITETURA PROPOSTA
VREF Vo
D Q
clk
Vs
H , Ta I REF
Rs
Analógico Digital
tL
Pemin = VREF IREF = GT H (TREF − TM0max ). (3.3)
tclk
Através das Equações (3.2) e (3.3) pode-se obter a Equação (3.4) para a temperatura
TREF , sabendo que tH = tclk − tL .
tL
TREF = TM0max + ∆TM0 . (3.4)
tH
Para esta arquitetura do Σ∆T, o valor de tL pode ser escolhido aleatoriamente, porém é
3.1. ARQUITETURA CONVENCIONAL DO MODULADOR Σ∆T DE 1A ORDEM29
TREF
TM 0 t L t H
TM 0max
PH max GTH
Tamax
TM 0
Ta
TM 0min Tamin
VREF
IREF = , (3.6)
RREF
nas quais RREF é a resistência do sensor na temperatura TREF .
clk
1
tH tL
0
VO
1
VS VREF VS VREF
0
IS
I REF
0
heating cooling sensing cooling sensing
Sensor
radiation Modulador Filtro
SDT Decimador Ĥ
H
Ta Processador
Figura 3.4: Diagrama de blocos do sistema para medição de radiação utilizando modula-
dor Σ∆T. (ROSA et al., 2016)
Cada um dos sensores é ligado à um modulador Σ∆T e ambos os circuitos são ca-
librados para operar na mesma faixa ∆TM0 . A potência da radiação pode ser calculada
por:
onde VoH e VoT são as médias das saídas binárias dos Σ∆T do sensor de radiação e pro-
tegido, respectivamente. As médias dos bitstreams são obtidas utilizando filtros decima-
dores implementados no sistema digital. A radiação incidente pode ser calculada através
de:
3.2. MODULADOR Σ∆T COM AUTO-AJUSTE DA FAIXA DE OPERAÇÃO 31
PˆH
Ĥ = . (3.8)
αS
PHmax
∆TM = TMmax − TMmin = (3.9)
GT H
O valor mínimo da faixa de operação do AR-Σ∆T é igual a temperatura ambiente
estimada Tˆa , ou seja:
VREF
Vo
D Q
clk
Vs
H , Ta I REF
Rs
t L1 tL 0
Analógico Digital
TREF
Pe 0 GTH
Pe1 GTH
TM max
TM PH max GTH
TM min
Ta
Tamin
tL
Pe = Pemax . (3.14)
tclk
Utilizando as Equações (3.12), (3.13) e (3.14) obtêm-se as Equações (3.15) e (3.16)
para os valores de tL correspondentes aos níveis ’0’ e ’1’.
GT H (TREF − TMmax )
tL0 = tclk , (3.15)
Pemax
e
GT H (TREF − TMmin )
tL1 = tclk . (3.16)
Pemax
O sistema completo do AR-Σ∆T é mostrado na Figura 3.7, onde o sensor de radiação
opera no modo AR-Σ∆T, enquanto o sensor protegido, utilizado para estimação da tem-
peratura ambiente, opera no modo convencional Σ∆T. As Equações (3.9), (3.10), (3.15)
e (3.16) são implementadas no sistema digital do AR-Σ∆T a fim de manter a faixa de
operação do modulador igual a faixa de radiação térmica especificada para o sistema.
Sensor
radiation Filtro
AR-SDT
H Decimador Ĥ
Ta tL 0 t L1
Processador
Filtro Tˆa
SDT
Ta Decimador
Sensor
blinded
Figura 3.7: Diagrama de blocos do sistema para medição de radiação incidente utilizando
AR-Σ∆T.
PH + Pe = GT H (TREF − Ta ). (3.17)
34 CAPÍTULO 3. MODULADOR AR-Σ∆T: ARQUITETURA PROPOSTA
de 64. Para todas as simulações, a temperatura ambiente foi considerada 25 o C. Como en-
trada dos sistemas foi utilizado um sinal de potência de radiação senoidal com frequência
de 1 Hz e amplitude de -3 dB em relação ao valor de escala completa (-3 dBFS), para evi-
tar a saturação do modulador. Na parte superior da Figura 3.8 são mostradas a Densidade
Espectral de Potência (PSD) do bitstream de ambas as arquiteturas, normalizadas pelo
valor máximo. O efeito de noise shaping pode ser observado em ambos os moduladores.
O SNR do Σ∆T foi de 40,5 dB, enquanto o do AR-Σ∆T foi de 54 dB, ou seja, em termos
de SNR a arquitetura proposta obteve ganho de 13,5 dB sobre a convencional.
Os gráficos do centro e inferior mostram o bitstream de saída no domínio do tempo,
durante um período do sinal de entrada, para os moduladores Σ∆T e AR-Σ∆T, respecti-
vamente. Pode-se observar que no caso do AR-Σ∆T a densidade de pulso do bitstream é
melhor distribuída, ou seja, ocupa melhor a faixa de amplitude na saída, indicando sensi-
bilidade mais alta que a arquitetura convencional.
Também foram realizadas simulações com o sistema proposto com o OSR variando
entre 16 e 4096 (24 to 212 ), com entrada de radiação senoidal com amplitude de -3 dBFS
e frequência 1 Hz. Os resultados de SNR obtidos são mostrados na Figura 3.9 junto com
o SNR teórico, calculado a partir da Equação (3.20) para um modulador sigma-delta de
1a ordem (MLADENOV et al., 2011).
na qual APH (dB) = 20 log10 (APH /PHmax ), com APH como a amplitude de pico do sinal se-
noidal.
Pode ser observado nos resultados da Figura 3.9 que o SNR do AR-Σ∆T varia em
função do OSR com valores bastante aproximados aos valores teóricos. Com o valor de
OSR=256 (28 ) foi obtido SNR de 73 dB, sendo então escolhido para as demais simulações
e para a implementação prática do sistema.
Outro conjunto de simulações foi realizado para a obtenção dos valores de SNR em
função da amplitude do sinal de entrada do modulador, os resultados são apresentados
na Figura 3.10, junto com os valores teóricos. As duas arquiteturas foram simuladas com
OSR de 256, frequência de clock de 1024 Hz e com sinal de entrada (potência de radiação
PH ) com frequência de 1 Hz e amplitude variável. A arquitetura proposta AR-Σ∆T obteve
um ganho médio de SNR em relação ao Σ∆T convencional em torno de 10 dB. Pode
ser visto que os resultados do sistema proposto de aproximam dos valores teóricos. O
comportamento da curva do AR-Σ∆T é explicado por um efeito típico dos moduladores
sigma-delta de 1a ordem, chamado pattern noise (ruído padrão) (SCHREIER et al., 1997).
36 CAPÍTULO 3. MODULADOR AR-Σ∆T: ARQUITETURA PROPOSTA
Figura 3.8: Simulações do Σ∆T e AR-Σ∆T, para sinal de entrada com -3 dBFS em 1 Hz
e OSR de 64. Superior: Espectros de Potência Normalizados; Centro: bitstream de saída
do Σ∆T (vermelho) e sinal de entrada normalizado pela escala completa (preto); Inferior:
bitstream de saída do AR-Σ∆T (azul) e sinal de entrada normalizado pela escala completa
(preto).
3.3. SIMULAÇÕES E COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO ENTRE Σ∆T E AR-Σ∆T37
120
100
SNR (dB)
80
60
40 Teórico
Simulação
20
4 5 6 7 8 9 10 11 12
Log 2 (OSR)
Figura 3.9: SNR como função do OSR para a arquitetura AR-Σ∆T comparada aos valores
teóricos.
80
70
60
50
SNR (dB)
40
30
20
10
Teórico
AR-Σ∆ T
0
Σ∆ T
-10
-80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0
P H (dBFS)
2x 10 W 2x 10 W
3000 K LED 6000 K LED
Suporte
Domo
PCI sensor
de vidro
de radiação
FPGA
PCI sensor
protegido
Sensor de Sensor
Cobertura
radiação protegido
Duas placas de circuito impresso idênticas foram produzidas, uma para cada sensor,
com o circuito analógico do modulador Σ∆T. A fonte de corrente é baseada em um am-
plificador operacional (TL082), um transistor bipolar PNP e um transistor NPN para con-
trole. O comparador de tensão (LM311) recebe a tensão de referência VREF e a tensão do
sensor VS . Os valores de referência VREF e IREF são ajustados através de potenciômetros.
Todo o circuito digital foi implementado em FPGA (Field Programmable Gate Ar-
ray), utilizando a linguagem Verilog para descrição do hardware. Para prototipação foi
utilizada placa de desenvolvimento DE1, baseada em FPGA da Altera. O sistema digital
compreende:
Como interface com o usuário foram utilizadas chaves para seleção entre o Σ∆T con-
vencional e o AR-Σ∆T e outras configurações do sistema. As saídas dos moduladores
Σ∆T (bitstream) foram gravadas para análise no Matlab, onde foi utilizado o mesmo fil-
tro decimador para estimação dos resultados finais. O sistema completo é mostrado na
Figura 4.2, acondicionado em uma caixa com vedação e alimentado por uma bateria para
os experimentos com radiação solar.
Como instrumento de referência foi utilizado um piranômetro second class comercial
(SR05-DA2, da Hukseflux), para comparação dos resultados. As principais especificações
do SR05 são a faixa de medição de 0 a 2000 W/m2 , incerteza de medição de 1,8% e offset
em zero máximo de 15 W/m2 (HUKSEFLUX, 2015).
Para verificação experimental em laboratório foi produzida uma fonte de luz com 4
LEDs de 10 W cada, sendo dois de luz fria (6000 K) e dois de luz quente (3000 K),
obtendo assim uma maior faixa no espectro da radiação emitida. Foram desenvolvidos
suportes para manter os LEDs fixos à mesma distância dos sensores NTC do Σ∆T e do
elemento sensor do SR05, assim como evitar interferência de luz externa. O acionamento
dos LEDs é realizado através do sistema digital no FPGA.
4.2. RESULTADOS EXPERIMENTAIS 41
700
Reference
600 TΣ∆
AR-TΣ∆
500
400
H (W/m 2 )
300
200
100
-100
0 50 100 150 200 250
Time (s)
convencional foi de 4,5 vezes ou 13 dB, resultado que confirma o desempenho obtido nas
simulações.
O tempo de resposta para o AR-Σ∆T e Σ∆T convencional foi de aproximadamente
1 s, influenciado principalmente pelo tempo de resposta do filtro decimador digital. O
piranômetro de referência apresentou tempo de resposta de cerca de 16 s.
Ambos os conversores, Σ∆T e AR-Σ∆T, apresentaram pequenos valores de ultrapas-
sagem (overshoot/undershoot), principalmente nas transições de descida. O efeito foi
mais acentuado no Σ∆T convencional, e pode ser explicado pela mudança na dinâmica
do sensor protegido provocada pela cobertura que protege o sensor da radiação incidente.
Várias configurações de cobertura foram testadas e resultaram em valores diferentes de
ultrapassagem, portanto pode-se concluir que um projeto cuidadoso para a proteção do
sensor protegido pode minimizar este problema.
Também foram realizados experimentos para medição de radiação solar em campo,
usando a arquitetura AR-Σ∆T e comparando os resultados com o piranômetro de refe-
rência. No resultado de uma das medições, mostrado na Figura 4.4, foram adquiridos
dados durante 200 s, iniciando aproximadamente às 15 h 30 min. O céu estava aberto,
com poucas nuvens, porém entre 100 e 150 s a irradiância foi reduzida pela passagem
4.2. RESULTADOS EXPERIMENTAIS 43
de uma pequena nuvem, sombreando os sensores. Pode ser observado no resultado que,
no AR-Σ∆T, a variação de radiação detectada foi bem maior do que no piranômetro de
referência, o que pode ser explicado pelo menor tempo de resposta do sistema proposto.
600
AR-TΣ∆
Reference
550
500
H (W/m 2 )
450
400
350
300
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
T (s)
Figura 4.4: Radiação solar medida pelo AR-Σ∆T e piranômetro de referência SR05-DA2.
Conclusões
Neste trabalho de tese foi apresentada uma nova arquitetura para um conversor Sigma-
Delta Térmico para medição de radiação térmica incidente, chamada AR-Σ∆T. Nesta ar-
quitetura, a faixa de medição do modulador é ajustada automaticamente, a partir do valor
de temperatura ambiente, para que seja igual a faixa de radiação térmica completa. A
principal vantagem do conversor AR-Σ∆T é que o SNR do sinal de saída e a sensibilidade
do medidor não depende da faixa de operação em temperatura, ou seja, pode ser utilizado
em um ambiente com temperatura não-controlada sem prejuízo à resolução da saída, ao
contrário das arquiteturas Σ∆T mais recentes que empregam sensores termoresistivos, e
sem aumento na complexidade do circuito.
O modulador AR-Σ∆T foi comparado com a arquitetura Σ∆T convencional da qual
a proposta foi derivada. Ambas as arquiteturas foram simuladas e implementadas expe-
rimentalmente utilizando dois sensores termoresistivos NTC idênticos, instalados dentro
de uma redoma de vidro, para medição da temperatura ambiente e radiação térmica. Para
uma faixa de temperatura ambiente de 0 ◦ C a 45 ◦ C e uma faixa de radiação térmica
de 12,14 ◦ C, com OSR de 256, o modulador proposto apresentou nos experimentos um
ENOB de 9,3 bits. O AR-Σ∆T apresentou SNR cerca de 13 dB acima da arquitetura
convencional tanto nos experimentos quanto nas simulações realizadas.
Caso seja definida uma faixa maior de temperatura ambiente, teoricamente o desem-
penho do AR-Σ∆T permanecerá o mesmo, por outro lado o Σ∆T convencional terá SNR
(e ENOB) degradado quanto maior for a faixa de temperatura ambiente definida. As ar-
quiteturas apenas poderão apresentar desempenho semelhante no caso de um ambiente
com temperatura controlada.
Os resultados experimentais obtidos com o conversor AR-Σ∆T, em laboratório utili-
zando fonte de luz controlada e no campo medindo radiação solar, foram muito próximos
aos valores do piranômetro de referência. Nos resultados experimentais em laboratório
ambos os sistemas, AR-Σ∆T e Σ∆T, apresentaram pequenos valores de ultrapassagem pro-
46 CAPÍTULO 5. CONCLUSÕES
vavelmente motivados pela cobertura de proteção utilizada no sensor blinded, que mudou
a dinâmica do sensor. Avaliando-se apenas o tempo de resposta do AR-Σ∆T é equivalente
a um piranômetro secondary standard, melhor classificação pela ISO-9060. O conver-
sor proposto apresentou tempo de resposta próximo a 1 s, enquanto o piranômetro de
referência cerca de 16 s.
Como apresentado nos Capítulos preliminares, os moduladores Σ∆T podem ser apli-
cados em medição de diversas grandezas, entre elas a radiação térmica, incluindo solar e
infravermelho. Essa arquitetura pode empregar diversos sensores térmicos, nesta tese fo-
ram utilizados termistores NTC, mas a técnica também pode ser empregada por exemplo
em microbolômetros para detecção IR. A arquitetura proposta AR-Σ∆T acumula todas as
vantagens do circuito convencional, como a simplicidade do circuito e a conversão direta
radiação/digital, com desempenho mais robusto em relação as especificações de faixa de
operação.
Os resultados experimentais obtidos não representam o desempenho máximo de um
modulador AR-Σ∆T em termos de SNR e ENOB, o objetivo principal da tese é comprovar
a eficácia da nova arquitetura em comparação com as anteriores. O desempenho intrínseco
do modulador AR-Σ∆T pode ser otimizado de diversas maneiras: utilizando circuitos ana-
lógicos menos susceptíveis a ruído, principalmente nos circuitos de referência de tensão
e corrente, utilizando valores mais altos de OSR ou utilizando sensores termoresistivos
com sensibilidade ainda maior que os termistores NTC.
Uma vez comprovado o desempenho do AR-Σ∆T na medição de radiação solar, um
possível trabalho futuro pode ser a aplicação do mesmo método na detecção IR. Expe-
rimentos iniciais poderiam ser realizados com termistores convencionais, dada a dificul-
dade na fabricação de bolômetros, e utilizando feixes de laser. Implementações futuras
em bolômetros reais podem ser também consideradas.
Pode ser desenvolvido um protótipo de piranômetro/detector IR, em um único equi-
pamento, substituindo o modelo de bancada utilizado nos experimentos da tese, de forma
a facilitar o manuseio e utilização do protótipo em campo. Neste caso, seria projetada
uma única placa de circuito impresso para abrigar os circuitos analógicos e o FPGA (ou
microcontrolador).
Outro trabalho futuro é a implementação do conversor proposto em circuito integrado,
incluindo mais funções inteligentes ao sistema. A conversão direta da grandeza medida
para digital é uma vantagem do método, sendo a função de ajuste automático da faixa de
operação uma primeira função inteligente adicionada às arquiteturas convencionais. Os
Σ∆T são, portanto, circuitos apropriados para projetos de smart sensors e para aplicações
em internet das coisas, por exemplo.
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Lista de Publicações
53
54 LISTA DE PUBLICAÇÕES
Apêndice A
Figura A.1: Visualização dos módulos do sistema digital do AR-Σ∆T pelo Quartus II.
18 / / f l i p −f l o p s d o s sigma−d e l t a t e r m i c o s ( r a d i a t i o n e b l i n d e d )
always @ ( posedge c l k _ f f ) begin
20 i f ( ! rst_n ) begin
d a t a _ o u t <= 2 ’ b0 ;
22 end e l s e
begin
24 d a t a _ o u t [ 1 ] <= ~ d a t a _ i n [ 1 ] ;
d a t a _ o u t [ 0 ] <= ~ d a t a _ i n [ 0 ] ;
26 end
end
28
/ / g e r a c a o do c l o c k do m o d u l a d o r a p a r t i r do c l o c k da p l a c a DE0
30
always @ ( posedge c l k _ i n ) begin / / n o v o s v a l o r e s p a r a f s =1024 Hz (OSR= 2 5 6 )
32 i f ( c n t _ f f 2 < 16 ’ d46387 ) b e g i n / / c o n t a d o r p a r a t h = ( 1 / 5 0MEG) ∗ c n t _ t 2 _ m a x
c l k _ f f <= 1 ’ b1 ;
34 c n t _ f f 2 <= c n t _ f f 2 + 1 ’ b1 ;
end
36 e l s e begin
i f ( c n t _ f f 1 < 16 ’ d2441 ) b e g i n / / c o n t a d o r p a r a t l = ( 1 / 5 0MEG) ∗ c n t _ t 1 _ m a x
38 c l k _ f f <= 1 ’ b0 ;
c n t _ f f 1 <= c n t _ f f 1 + 1 ’ b1 ;
40 end
e l s e begin
42 c n t _ f f 1 <= 16 ’ d0 ;
c n t _ f f 2 <= 16 ’ d0 ;
44 end
end
46
/ / g e r a c a o d o s s i n a i s t l 0 e t l 1 p a r a c o n t r o l e da f o n t e de c o r r e n t e no AR−SDT
48
i f ( c n t _ t 2 < ( 1 6 ’ d48828−t l c n t 1 ) ) b e g i n / / n i v e l a l t o do c l k 0
50 c l k 0 <= 1 ’ b1 ;
c n t _ t 2 <= c n t _ t 2 + 1 ’ b1 ;
52 end
58 APÊNDICE A. SISTEMA DIGITAL EM VERILOG
e l s e begin
54 i f ( c n t _ t 1 < t l c n t 1 ) b e g i n / / n i v e l b a i x o do c l k 0
c l k 0 <= 1 ’ b0 ;
56 c n t _ t 1 <= c n t _ t 1 + 1 ’ b1 ;
end
58 e l s e begin
c n t _ t 1 <= 16 ’ d0 ;
60 c n t _ t 2 <= 16 ’ d0 ;
end
62 end
i f ( c n t _ t 4 < ( 1 6 ’ d48828−t l c n t 2 ) ) b e g i n / / n i v e l a l t o do c l k 1
64 c l k 1 <= 1 ’ b1 ;
c n t _ t 4 <= c n t _ t 4 + 1 ’ b1 ;
66 end
e l s e begin
68 i f ( c n t _ t 3 < t l c n t 2 ) b e g i n / / n i v e l b a i x o do c l k 1
c l k 1 <= 1 ’ b0 ;
70 c n t _ t 3 <= c n t _ t 3 + 1 ’ b1 ;
end
72 e l s e begin
c n t _ t 3 <= 16 ’ d0 ;
74 c n t _ t 4 <= 16 ’ d0 ;
end
76 end
end
78
endmodule
15 reg err_sgn ;
reg [ 2 : 0 ] cnt2 ;
17 reg [ 6 : 0 ] pre_temp ;
reg [ 7 : 0 ] cnt1 ;
19 reg [23:0] err ;
reg [ 3 0 : 0 ] temp_avg2 ;
21 reg [ 1 0 : 0 ] temp_adj , temp_adj2 , t r e f ;
A.3. ESTIMAÇÃO DA TEMP. AMBIENTE E CÁLCULOS PARA AR-Σ∆T 59
23 always @ ( posedge n y q u i s t _ c l k )
i f (~ r s t _ n ) begin
25 c n t 1 <= 8 ’ d0 ;
c n t 2 <= 2 ’ d0 ;
27 p r e _ t e m p <= 7 ’ d59 ;
env_temp <= 10 ’ d536 ; / / 30 g r a u s
29 env_temp2 <= 10 ’ d536 ; / / 30 g r a u s
t e m p _ a d j <= 11 ’ d754 ; / / t a d j = t a + 1 2 . 1 4 g r a u s ( 1 0 ’ d218 )
31 t e m p _ a d j 2 <= 11 ’ d536 ; / / t a d j 2 = t e m p e r a t u r a a m b i e n t e
t l c n t 1 <= 16 ’ d14535 ;
33 t l c n t 2 <= 16 ’ d24345 ;
t r e f <= 11 ’ d1055 ;
35 e r r _ m e d <= 24 ’ d0 ;
e r r <= 24 ’ d0 ;
37 e r r _ s g n <= 1 ’ d0 ;
r a d _ e s t <= 24 ’ d0 ;
39 end
e l s e begin
41 i f ( r a n g e c t r l ==0) b e g i n / / C a l c u l o s sem a j u s t e de f a i x a
env_temp <= t e m p _ i n ;
43 c n t 1 <= 8 ’ d0 ;
i f ( err_sgn ) begin
45 r a d _ e s t <= ( r a d _ i n −t e m p _ i n + e r r _ m e d ) ;
end
47 e l s e begin
r a d _ e s t <= ( r a d _ i n −t e m p _ i n −e r r _ m e d ) ;
49 end
75 end e l s e
begin
77 c n t 1 <= 0 ;
t r e f <= t r e f + 11 ’ d1 ;
79 end
end
81 end
i f ( err_sgn ) begin
83 r a d _ e s t <= ( r a d _ i n −t e m p _ i n + e r r _ m e d ) ;
end
85 e l s e begin
r a d _ e s t <= ( r a d _ i n −t e m p _ i n −e r r _ m e d ) ;
87 end
end
89
end
91
93 endmodule
11 i n p u t DSM_clk_i ; / / DSM−r a t e c l o c k ( b i t c l o c k )
i n p u t WordClk_i ; / / O u t p u t Word−r a t e c l o c k
13 i n p u t R e s e t _ i ; / / A c t i v e −h i r e s e t
i n p u t DSM_i ; / / I n p u t from M o d u l a t o r
15 o u t p u t [ 9 : 0 ] DWord_ro ; / / 10− b i t O u t p u t Word
o u t p u t r e g [ 5 1 : 0 ] D W o r d _ f u l l ; / / 52− b i t O u t p u t Word ( f u l l l e n g h t )
17
reg [ 5 1 : 0 ] Acc1_r ;
19 reg [ 5 1 : 0 ] Acc2_r ;
reg [ 5 1 : 0 ] Acc3_r ;
21 reg [51:0] Diff1_r ;
reg [51:0] Diff2_r ;
23 reg [51:0] Diff3_r ;
reg [ 9 : 0 ] DWord_ro ;
25
w i r e [ 5 1 : 0 ] DWord_2comp_w ;
27
/ / Sinc F i l t e r
29 a s s i g n DWord_2comp_w = ( DSM_i==1 ’ b0 ) ? 52 ’ d0 : 52 ’ d1 ;
31 / / Accumulator ( I n t e g r a t o r )
A.4. FILTRO SINC DECIMADOR 61
a l w a y s @( n e g e d g e DSM_clk_i o r p o s e d g e R e s e t _ i )
33
i f ( Reset_i ) begin
35 / ∗ i n i t i a l i z e a c c r e g i s t e r s on R e s e t _ i ∗ /
Acc1_r <= 52 ’ d0 ;
37 Acc2_r <= 52 ’ d0 ;
Acc3_r <= 52 ’ d0 ;
39 end
e l s e begin
41 /∗ perform accumulation process ∗/
Acc1_r <= Acc1_r + DWord_2comp_w ;
43 Acc2_r <= Acc2_r + Acc1_r ;
Acc3_r <= Acc3_r + Acc2_r ;
45 end
47 / / D i f f e r e n t i a t o r and D e c i m a t i o n
a l w a y s @ ( p o s e d g e WordClk_i o r p o s e d g e R e s e t _ i ) b e g i n
49
i f ( Reset_i ) begin
51 D i f f 1 _ r <= 52 ’ d0 ;
D i f f 2 _ r <= 52 ’ d0 ;
53 D i f f 3 _ r <= 52 ’ d0 ;
end
55 e l s e begin
D i f f 1 _ r <= Acc3_r ;
57 D i f f 2 _ r <= Acc3_r − D i f f 1 _ r ;
D i f f 3 _ r <= Acc3_r − D i f f 1 _ r − D i f f 2 _ r ;
59 end
end
61
a l w a y s @( ∗ ) b e g i n
63 D W o r d _ f u l l <= Acc3_r − D i f f 1 _ r − D i f f 2 _ r − D i f f 3 _ r ;
DWord_ro <= D W o r d _ f u l l [ 2 3 : 1 4 ] ; / / 10− b i t o u t p u t word
65 end
endmodule
62 APÊNDICE A. SISTEMA DIGITAL EM VERILOG
Apêndice B
Códigos MATLAB
Neste apêndice estão presentes os códigos Matlab utilizados nas simulações para com-
paração do desempenho do AR-Σ∆T com o Σ∆T convencional, cujos resultados são mos-
trados na Seção 3.3. Os modelos dos Σ∆T foram desenvolvidos no Simulink e são para-
metrizados e executados nos códigos Matlab.
Os resultados de cada simulação são uma média de várias execuções com pequenas
variações na amplitude do sinal de entrada. As simulações foram executadas para ambas
as versões do modulador.
14 %NCP21XQ471J03RA
%GTH = 2 . 6 e −3; r 2 5 = 4 7 0 ; b e t a = 3 6 5 0 ; a l f a s = 17 e − 6 / 3 ;
16
Tamin = 0 ;
18 Tamax = 4 5 ;
Hmax = 2 0 0 0 ;
20 PHmax = a l f a s ∗Hmax ;
22 Ta = 2 5 ;
TMmin = Ta ;
24 TMmax = PHmax /GTH + Ta ;
t L = 0 . 0 5 ; %minimum a l l o w e d t i m e ( modo c o n v e n c i o n a l ) ;
26 %t e o r i c o
% ( Pemax /GTH) ∗ ( 1 − tLmin / t c k ) = DTa= DTM −>
28 Pemax = ( Tamax − Tamin + PHmax /GTH) ∗GTH / ( 1 − t L ) ; %t e o r i c o
TREF = Tamin + Pemax /GTH; %T e o r i c o
30 %RREF = Rs0 ∗ ( 1 + A∗TREF ) ; %RTD
RREF = r 2 5 ∗ exp ( b e t a ∗ ( 1 / ( TREF + 2 7 3 . 1 5 ) − 1 / 2 9 8 . 1 5 ) ) ; %NTC
32 VREF = s q r t ( Pemax∗RREF ) ;
IREF = s q r t ( Pemax / RREF ) ;
34
%a u t o −r a n g e
36 Ts0 = TREF ;
t L 0 = GTH∗ ( TREF − TMmax) / Pemax ;
38 t L 1 = GTH∗ ( TREF − TMmin ) / Pemax ;
40 f0 = 1;
B = 2;
42 osrpw = 8 ;
44 OSR = 2^ osrpw ;
f s = B∗2∗OSR ;
46 ts = 1/ fs ;
d i s p l a y ( s p r i n t f ( ’ I r e f = %.2 f ; V r e f = %.2 f ; T r e f = %.2 f ; DTM = %.2 f ’ , 1 0 0 0 ∗ IREF , VREF , TREF ,
PHmax /GTH) )
f s = B∗2∗OSR ;
11 ts = 1/ fs ;
Ts0 = TREF ;
13 Ta = 2 5 ;
%%
15 %a d a p t i v e
TMmin = Ta ;
17 TMmax = PHmax /GTH + Ta ;
t L 0 = GTH∗ ( TREF − TMmax) / Pemax ;
19 t L 1 = GTH∗ ( TREF − TMmin ) / Pemax ;
21 %
tmax = 2 ^ ( osrpw + 9 ) / f s −t s ;
23 t 0 = 0 : t s : tmax ;
25 g = −3;
PH = 1 0 ^ ( g / 2 0 ) ∗PHmax ;
27 x n o i s e = 0 e −6;
29 f o r k =1:8
39 L = length (y) ;
[ Ys ( : , k ) , f ] = p e r i o d o g r a m ( ( y2−mean ( y2 ) ) , b l a c k m a n h a r r i s ( L ) , L , f s ) ;
41
Ysm = mean ( Ys , 2 ) ;
43 Ysd2 = 10∗ l o g 1 0 ( Ysm ) ;
figure (3)
45 s e m i l o g x ( f , Ysd2 ) ; g r i d
pause ( 0 . 1 )
47
d i s p l a y ( s p r i n t f ( ’ n=%d , t=%d ’ , k , r o u n d ( t o c ) ) ) ;
49 end
75 subplot (2 ,1 ,2) ;
s t a i r s ( t 0 −(tmax − 1 . 2 5 ) , y2 ) ; g r i d
77 h o l d on
p l o t ( t 0 −(tmax − 1 . 2 5 ) , x / PHmax , ’ l i n e w i d t h ’ , 2 )
79 hold off
a x i s ( [ 0 1 −0.1 1 . 1 ] )
81 x l a b e l ( ’ \ i t t \ rm ( s ) ’ )
y l a b e l ( ’ Amplitude ’ ) ;
83
s a v e t s d 2 PHmax t 0 x y2 f Ysd2 SNR OSR tmax
85
%%
87 h = figure (5) ;
89 subplot (3 ,1 ,1)
s e m i l o g x ( f , Ysd1−max ( Ysd1 ) , f , Ysd2−max ( Ysd2 ) ) ; g r i d
91 a x i s ( [ 2 e−2 1 . 2 e2 −110 1 0 ] )
x l a b e l ( ’ \ i t f \ rm ( Hz ) ’ )
93 y l a b e l ( ’PDS ( dB ) ’ ) ;
l e g e n d ( ’T \ Sigma \ D e l t a ’ , ’AR−T \ Sigma \ D e l t a ’ , ’ l o c a t i o n ’ , ’ b e s t ’ ) ;
95
subplot (3 ,1 ,2)
97 s t a i r s ( t 0 −(tmax − 1 . 2 5 ) , y1 ) ;
grid ;
99 h o l d on
p l o t ( t 0 −(tmax − 1 . 2 5 ) , x / PHmax , ’ k ’ , ’ l i n e w i d t h ’ , 1 )
101 hold off
a x i s ( [ 0 1 −0.1 1 . 1 ] )
103 x l a b e l ( ’ \ i t t \ rm ( s ) ’ )
y l a b e l ( ’ Amplitude ’ ) ;
105
subplot (3 ,1 ,3)
107 s t a i r s ( t 0 −(tmax − 1 . 2 5 ) , y2 ) ; g r i d
h o l d on
109 p l o t ( t 0 −(tmax − 1 . 2 5 ) , x / PHmax , ’ k ’ , ’ l i n e w i d t h ’ , 1 )
hold off
111 a x i s ( [ 0 1 −0.1 1 . 1 ] )
x l a b e l ( ’ \ i t t \ rm ( s ) ’ )
113 y l a b e l ( ’ Amplitude ’ ) ;
pos = h . P o s i t i o n ;
115 h . P o s i t i o n = [ 8 0 0 140 560 6 3 0 ] ;
B.3. SIMULAÇÕES E GERAÇÃO DA FIGURA 3.9 67
27 t 0 = 0 : t s : tmax ;
SNRt ( : , i ) = g + 9 . 0 3 ∗ osrpw ( i ) + 2 . 6 1 ;
29 kmax = 1 ;
d i s p l a y ( s p r i n t f ( ’OSR=%d ’ ,OSR) ) ;
31 f o r j = 1 : l e n g t h ( PH )
c l e a r Ysm Ys y
33
f o r k = 1 : kmax
35
x = PH ( j ) / 2 ∗ c o s ( f 0 ∗2∗ p i ∗ t 0 ) ’ + PHmax ∗ 0 . 4 8 5 + PHmax ∗ 0 . 0 0 1 ∗ ( k−k / 2 ) ;
37 i f g ( j ) ==0
x = PH ( j ) / 2 ∗ c o s ( f 0 ∗2∗ p i ∗ t 0 ) ’ + PHmax ∗ 0 . 5 ;
39 end
41 wave . t i m e = t 0 ’ ;
wave . s i g n a l s . v a l u e s = x ;
43 wave . s i g n a l s . d i m e n s i o n s = 1 ;
sim ( ’ t s d _ a r ’ , tmax ) ;
45
y1 = y ( t 0 > = 0 . 7 5 ) ;
47 L = l e n g t h ( y1 ) ;
49 [ Ys ( : , k ) , f ] = p e r i o d o g r a m ( y1−mean ( y1 ) , b l a c k m a n h a r r i s ( L ) , L , f s ) ;
51 Ysm = mean ( Ys , 2 ) ;
68 APÊNDICE B. CÓDIGOS MATLAB
53 end
Ysd = 10∗ l o g 1 0 ( Ysm ) ;
55 i x = f i n d ( a b s ( f−f 0 ) ==min ( a b s ( f−f 0 ) ) ) ;
i x = i x −3: i x + 3 ;
57 s i g p w = sum ( Ysm ( i x ) ) ;
nb = f i n d ( f < = 1 . 9 ) ;
59 nb = nb ( 3 : end ) ;
s i g n b = sum ( Ysm ( nb ) ) − s i g p w ;
61 SNR2 ( j , i ) = 10∗ l o g 1 0 ( s i g p w / s i g n b ) ;
DTs2 ( j , i ) = max ( Ts2 )−min ( Ts2 ) ;
63
d i s p l a y ( s p r i n t f ( ’H=%.3 f , SNR=%0.3 g dB , SNRt=%0.3 g dB , t=%d ’ , 2 0 ∗ l o g 1 0 ( PH ( j ) / PHmax
) , SNR2 ( j , i ) , SNRt ( j , i ) , r o u n d ( t o c ) ) ) ;
65
end
67 end
69 P = p o l y f i t ( osrpw , SNR2 , 1 ) ;
SNR2f = p o l y v a l ( P , osrpw ) ;
71 %%
sname = s p r i n t f ( ’ snrXosr2bmh+%dx%dx%d ’ , dtmax , kmax , r o u n d ( g ) ) ;
73
fig=figure (2) ;
75
p l o t ( osrpw , SNRt , ’−−k ’ , osrpw , SNR2 , ’ o r ’ , ’ l i n e w i d t h ’ , 2 ) ; g r i d
77 x l a b e l ( ’ Log_2 ( \ i t {OSR} ) ’ )
y l a b e l ( ’SNR ( dB ) ’ )
79 legend ( ’ I d e a l ’ , ’ Simulated ’ , ’ Location ’ , ’ Best ’ )
fig . Position = [ fig . Position (1) fig . Position (2) fig . Position (3) fig . Position (4) ∗2/3];
81
%%
83 s a v e ( sname , ’SNR2 ’ , ’ SNRt ’ , ’ SNR2f ’ , ’PH ’ , ’PHmax ’ , ’ tmax ’ , ’ P ’ , ’ g ’ , ’ DTs2 ’ )
s a v e f i g ( sname )
4 param
6 %a d a p t i v e
Ts0 = TREF ;
8 Ta = 2 5 ;
TMmin = Ta ;
10 TMmax = PHmax /GTH + Ta ;
t L 0 = GTH∗ ( TREF − TMmax) / Pemax ;
12 t L 1 = GTH∗ ( TREF − TMmin ) / Pemax ;
14 f0 = 1;
B = 2;
16 osrpw = 8 ;
B.4. SIMULAÇÕES E GERAÇÃO DA FIGURA 3.10 69
18 g = −75:0;
PH = 1 0 . ^ ( g / 2 0 ) ∗PHmax ;
20 xnoise = 0;
f o r i = 1 : l e n g t h ( osrpw )
22 OSR = 2^ osrpw ( i ) ;
f s = B∗2∗OSR ;
24 ts = 1/ fs ;
dtmax = 1 0 ;
26 tmax = 2 ^ ( osrpw ( i ) + dtmax ) / f s −t s + 0 . 7 5 ;
28 t 0 = 0 : t s : tmax ;
SNRt ( : , i ) = g + 9 . 0 3 ∗ osrpw ( i ) + 2 . 6 1 ;
30 kmax = 1 ;
d i s p l a y ( s p r i n t f ( ’OSR=%d ’ ,OSR) ) ;
32 f o r j = 1 : l e n g t h ( PH )
c l e a r Ysm Ys y
34
f o r k = 1 : kmax
36
x = PH ( j ) / 2 ∗ c o s ( f 0 ∗2∗ p i ∗ t 0 ) ’ + PHmax ∗ 0 . 4 8 5 + PHmax ∗ 0 . 0 0 1 ∗ ( k−k / 2 ) ;
38 i f g ( j ) ==0
x = PH ( j ) / 2 ∗ c o s ( f 0 ∗2∗ p i ∗ t 0 ) ’ + PHmax ∗ 0 . 5 ;
40 end
42 wave . t i m e = t 0 ’ ;
wave . s i g n a l s . v a l u e s = x ;
44 wave . s i g n a l s . d i m e n s i o n s = 1 ;
sim ( ’ t s d _ a r ’ , tmax ) ;
46
y1 = y ( t 0 > = 0 . 7 5 ) ;
48 L = l e n g t h ( y1 ) ;
50 [ Ys ( : , k ) , f ] = p e r i o d o g r a m ( y1−mean ( y1 ) , b l a c k m a n h a r r i s ( L ) , L , f s ) ;
52 Ysm = mean ( Ys , 2 ) ;
54 end
Ysd = 10∗ l o g 1 0 ( Ysm ) ;
56 i x = f i n d ( a b s ( f−f 0 ) ==min ( a b s ( f−f 0 ) ) ) ;
i x = i x −3: i x + 3 ;
58 s i g p w = sum ( Ysm ( i x ) ) ;
nb = f i n d ( f < = 1 . 9 ) ;
60 nb = nb ( 3 : end ) ;
s i g n b 2 ( j , i ) = sum ( Ysm ( nb ) ) − s i g p w ;
62 SNR2 ( j , i ) = 10∗ l o g 1 0 ( s i g p w / s i g n b 2 ( j , i ) ) ;
78 figure (2)
% PH
80 p l o t ( g , SNRt , g , SNR2 , ’ ∗ ’ , g , SNR2f ) ; g r i d
t i t l e ( sname )
82 x l a b e l ( ’ \ i t {P_H } \ rm ( dBFS ) ’ )
y l a b e l ( ’SNR ( dB ) ’ )
84 legend ( ’ I d e a l ’ , ’ Simulated ’ , ’ Location ’ , ’ Best ’ )
86 %%
s a v e ( sname , ’SNR2 ’ , ’ SNRt ’ , ’ SNR2f ’ , ’PH ’ , ’PHmax ’ , ’ tmax ’ , ’P ’ , ’g ’ , ’ signb2 ’ )
88 s a v e f i g ( sname )