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FAO guia para id Direceto de Fernecto Curso: Projecto AVAC GUIA DE CURSO: Regras de gestao e organizacao das accdes de formacao 1, ENGUADRAMENTO Em 2001 a camisso europeia avangou com a proposta de uma Directiva sobre o Deserwolimento Enengética dos Ecfficios ( EPED },a qual deu origam & Directive 2002/31 /UE, de 16 de Dezembro de 202. Entre outros requistos a dinectiva obriga os Estados Membros a impor 4 — requisitos minimos para os novos exifics 2 requsitos rinimos para reabiitacbes importantes de edficios existentas com mais de 1000 m2 3 - introducio da certificacéo cbrigatoria dos edficios 4 qualficarao profssional adequada dos técnicos para a certificacéo ‘A Dreciva fl rarepasia pare ales Portuua «fre epraveion de sequries loa 4— DL78 / 2006 - SCE- Sister Nacional de Certificaéo 27 0L78 / 2005 — RSECE -Pegulamerta dos Sstemnas Eneryeicas de Cmtizanso dos Eficios 3 DL.80/ 2006 — ROGTE - Regulementn das Caracteristicas de Comportamentn Térrrico dos Ecificias ‘Assim, como objectives do novo FSECE, temas: ‘1 = Definir as condigies de conforto térmica e de GA\ exigida nos edfcios 2 Melhorar a eficéncia enengética de todos os sisternas dos ecffcios abrangidos 8 Estabelecer regras de eficiéncia nos sisternas de dirnatizago abrangidos 4—Monitorizar as prétioas de Menutengéo dos sisternes de climetizagso durante 0 seu funcionamerto correrte 5 Monitorizar @ GA nos edficios durante o seu funcionarmerto E neste corpaane na prossecuno destzobjectins que surge a presente cao de forrragéo, 2.COORDENACAOTECNICAEPEDAGOGICA Compete os elementos do Gabinete Tecnico / Formacéo, a coardenagdio técnica dos contaixdos programétioos e materials pedagdgicos. assim como 0 acmpanhamento técrico do curso. ‘A Coordenacéo Pedagogica 6 da responsabtilidade do Dr, Femnands Fonseca. 3. MODALIDADE DE FORMACAO E ESTRATEGIA DE DESENVOLVIMENTO ‘A Formecdo & apresertadla sob a forma de curso, no esquema modular. /As estrat2gias peiagijcas para 0 deservctmetio dos moctos a serem minis prulogarso ‘Acuisicao de conhecimentcs em sala: ~ _Prética simulada, demonstraodes e Estudo de Casos; - _ Metndologias de promogao de competéncias interpessoais, de pesquisa e selecrao de informacdo, - Trabalhos préticos, indivduais ou em grupo, que integrem conhecimentos de varios médulos /teméticas; 4, Oauectivos [No final da sono de formagao 0 formands davera: Identiicar e coordenar os diferentes tipos de instalaoies de AVAC, Dimensionar instalages e ecuipamentios Concaber e projectar sistemas de aquecimento, ventilagsa @ ar condicionado em edificios laborer o plano de manttengao de um sisteria AVAC, Elaborar esquemnas de principio da central térmica Institute de soldadurs Nac ‘equaldade: sa. 1 nce Ro Manta, 1? 258 +4415 451 Gai ePoreuge Telefon: +381 22 747 18 80/10 eae 4351 22 74587 78/747 1999 ANGOLA BRASIL CHINA FRANCA MEXICO 2 FND/qua_pawec/Ed3 Direccte de Farmaco 5. DESTINATARIOS Ucenciados e Bacharéis em Engenharia, preferencialmente mecanica, civil e electrobécrica. 6. DuRAcAo A acgao de formagao tera 2 draco de 120 horas. 7. DOCUMENTACAG (ade formando devera entreger ao ISG.a seguinte documentacso: Ficha de Identificagao do Formiando; Fotocépia do bihete de identidade: Certificado de habilitacses; 8. ASSIDUIDADE @) da responsatilidede do formando assinar dariamente as folhas de presenga, as quais serdc visadias pelo formeador: b)Atoleréncia em cada sessio é de 15 minutos, hora pos @ qual a sesso ¢ iniciada, independenternente do rnamero de formandos | : 0) Ataxa de assichidade que possitiitara a emissdo do Certificado de Formacéo Profissional é de BS% do total da carga horéria (1 20h], Qu seja, 0 formando poderé fettar 8 18h de formacso. Nota: Em caso de alteragio pontual de cronograma, a formracao poder’ tar de ser marcada em clas nfo prexistos, plo que os formandos sero evisados ctempadamente 9. AVALIACAO E CERTIFICACAD De forma a articular todas as matérias ministradas e acompanhar 0 progresso dos formandas 0 longo da curso, estabelece-se o saguinte sisterna de avaiacéo: Instrumento Ponderacéo 1 Projecto Individual de uma Central Termica 100% Os formandos serdo avaliados numa escala de Oa 20 valores, sendo que deverdo obter no ririmo 10 valores. A atribuigdo de Certificado de Formaco Profissional esté dependente do curprimento dos critérios de avaliaggo @ de assiduidade. Nora : AS FEGRAS DE ORGANZAGAD, APFESENTACAD E AVALIACAD OO PROLECTO INCMICLIAL SAO CEFINDOS EM GUIA PROPRIO, A FORNECER OPORTUNAVENTE, soldadura wwvwisa.pt ‘ar Rdo Mircea, 0° 258 «4415-457 Gr ePornagal Telefon: +351 22 747 19 50/10 fac +851 22 74587,78 /747 1918 ANGOLA BRASIL CHINA FRANCA MeXiISO 3 ceyence FND/aue ps1ac/Ed3 \DGERT mpacer _, eX No ad Direccta de Formacto 110, ConTEUDO PROGRAMATICO MODULOS cr li HORAS 4, INTRODUGAD AO PROJECTO : a a 2, ENGUADRAMENTO COM A LEGISLAGAG 2 2 3, INTRODUGAO AO DIMENSIONAMENTO 4 4 4. SISTEMAS AVAG 4 4 5, EGUIPAMENTOS AVAC 8 a 6. DESENFUMAGEM 4 4 7, ARQUITECTURA BIOCLIMATICA 8 8 8, IMPLANTACAO DO PROJECTO ‘ 18 18 8. DIMENSIONAMENTO e PREPARAGAO INSTALACAO 48 46 10, PLANO DE MANUTENCAO 12 12 11, EXECUGAO ESQUEMAS DE PRINCIPIO DA CENTRAL TERMICA 10 10 tora.| 34 | 66 420 41._INTRODUGAO AO PROJECTO HORAS: 4 1 Apresertagéo Projecto 11.1. Dafinigao do Programa do project 2._ENGUADRAMENTO COM A LEGISLACAD HORAS: 2 11. Deoretoel n? 78/206 ce 4 de Abril 1.1. Cbjectivo e ambito de anlicacdo 112. Supervisto do Sistema Nacional de Certificacdo Energética e de Qulidade do Ar Interior nos Eaifcios (eB 1.3, Gestao de SOE 11.4. Garantia da qualidade de SOE 2. Decretole'n? 79/2008 de 4 de Abril 2.41. Objecto e érbito de apicago 22. Roqustos de eficiéncia energésioa 23. Ensaios de reveposo 2.4. Condunso e manutencao das instalagdes 25. Técnico responsével palo funcionamento 26. Responscblidade pelo projecta e pela execuctio 27. Limites rinimos para aplicacdo do Decretolet 3, Decretolein? 80/2006 de 4 de Abril; 3.1. Ambito de aplicacao 32. Valores limites das necassidades norrinais de enengia 3._INTRODUCAO AO DIMENSIONAMENTO HORAS: 4 11. Conceitos tarricos basicos Energia térrrica Calor especifica Massa voldmica Calor Seneivel Calor Latent " 7 7 1 1 1.7. Dimensionamento Condutas e Tubegem Sbnkop Instituto de sot wows (Ps fags eres ot do Mirae, rP 258 24415. a91 Gio Port Telelone +851 22 747 1950/10 ax +351 22 74557 78/747 18.18 ANGOLA BRASIL CHINA FRANCA MEXICO “6 c2/e008 FAD /qus_paiac/ed3 Diroceto de Farmaco 4,_ SISTEMAS AVAC. HORAS: 4 41, Aspectos gerais associados aos sistemas de AVAC: 11.1. Esooiha do tipo de sistemas na generalidade ‘12. Bementas para conceber ume instalagdo 13. lmportancia ds sisternas de cimatizagdo 2. Tiposde ssternas 21. Seteras.a aqua 22. Sctemas contralzacks a 4 tLbos 23. Ssteras centralzados a2 tLbos 24. Sstemas de expanso Grecta 25. Ssteras VAV 26. Corsurmos de energia nos sistemas centratizacos vs expanséo directa 5, EQUIPAMENTOS AVAC HORAS: 8 11. Importéncia da concep na escclha dos equipamentos 7.1, Equipamentos principais de AVAC. 444, Brrefecimerto 11.11. Unidades de arrefeciment 41.1.2. Unidades de arrefecimento de ar 4.7.1.8. Unidades produtoras de agua refrigerada 1.12.” Aquecimento 11.21. Caldaires 1122. Gerecores de vapor 4123, Bombas decalor 1.2. Equipamentos auviiares 121. Ventlanéo 42.1.1. Mecarismmos que regem vertilanao 12.12. Condes de terrperatura, huridade e velocidad 6._DESENFUMAGEM HORAS: 4 41, Regstos cortafogo 4.4, Pegisto com fisivel térrrico 112. Pogisto cortafogo motorizado 113, Grahas cortafogo 2. Condutas cartafogo 2.1. Pevestimerta condutas 22. Condutas 3. Ventilacores: 3.1, Vertladores 200°C 32. Verbladores 400°C 33. Verbladores de duas velocidades 4, Cabos electrioas 4.1. Cabos 42. Uigacdes CO! 5. Quadro Singptico Instituto de soldacura oww.isg.pt Nie Re do Mierke, n° 258 «4415-401 Gyé «Paral “Telefon: +951 22 747 19 50/10 fax 051 22 745 57 78 /'747 19 18, qualidade: ANGOLA BRASIL CHINA FRANCA MEXICO ceyeone FNO/via_ paves /Es so vier OE Direccao de Formucie 7. ARQUITECTURA BIOCLIMATICA HORAS: 8 1. Corforto Térmica e Arquitectura Biaclimética. 1.1. Necessidades Humanas e Bxigdncias Funcionais, 112. AEnenga nos Eadficios: Contexta Enengético/Ambienta, 113. Teondlogjas Solares Passives. 11.4, Geometria de insolacco. 2. Ventilacdo de Edificios. 2.1. Caudkis de Vertilagdo Recomended. 22. Vertiacso Natural 23. Ventiacao Mecérica. 24, Vertiacao Proportional 8 Procura, 25. Vertiacéo Horida, 26. Impacto Terrrico da Vertilacao 27. Setemas de Recuperacao de Calor 3. Materiais de Isdamento Térrrico. 3.1. Classiticacso. 32. Tipos de Isolantes. 33. Matodos de Aplicacao. 34, Biigincias Funcionais de Isclartes Térrricos. 35. Salucdes de Localizacéo de Isolamentos Térrricos. 8,_IMPLANTACAO DO PROJECTO HORAS: 18. 11. Tragados unfflares da instalacdo 9. _DIMENSIONAMENTO e PREPARACAO INSTALACAO HORAS: 46 1. Dimensionemento Pera de carga em condutas Esoolha de ventiiadores: Tipos de ventilacores (Candiodes de funcionamento dos vertiledores (Deterrrinanio do sistema de condhtas Perdas de carga em tuibagens Esoolha de bombas de arculacso Esoolha de bombas de presstrizagéo CContraio da qualidade da gua circuito primério ‘Tretamerto e manutencéo da qualidade da dque piscines jeveporativo| Unidades de arrefeciment Torres de arrefecimento hirida ‘Torres de arrefecimento secas Unidades de tratarmentn de ar 1.2. Acesstrios 1.2.1. Depésitos de acumuiando 122, Aaumudagao de calor 123, Acumulacdo de trio 124. Vasos de epansio 112.5, Vases de expansio instalaotes solares 112.58. Gases no interior da instalanao 127. Pargadores 1128. Soparadores de ricrobathas 42.1. Funcionamento do separador 1.2.9.” Probiemes causacos pela ma qualidade da équa 112.10. Tretamerto da agua 13, Vainias RBRBBO ELAR AGH Institute de soldadura institut de wownisapt ° do Miran, 1° 258 94415..a91 Grip ePom “Telelone +951 22 747 1950/10 tax +351 22 74557 78 /'747 1918 ANGOLA BRASIL CHINA FRANCA, MEXICO 56 ceyemce FND/aie pasac/Ed3 jDGERT & 2& ay Direcete do Farin 1.3.4. Factores caracteristicos das valves 1132. Meterias de conetrugio 1133. Tipos de igagdo és tibogens 1134, Tipos de valulas 1.3.4.1. Valwias de corte 1341.1. Valvias de macho esférico 13412. VaNtlas de ounha 13413, Valulasadutes 13414 Vauiasdeborbdeta 13.42, Vawias de retengao 113.43. Vavula de ecuilbrio 113.44, Pestritores de caudal 113.45. Vahula de controlo de pressdo diferencial 11346. Vavulas de seguranca 1246.1. Vavulas de contro 13.47. Valvulss redutoras de presséo 11348. Vavues de tres ias 113.49. Values de duas ves 1.4. Equipamento de controlo, monitrizaqao 141. Actuacores 1.42. Equipamento de campo 10. PLANO DE MANUTENCAO HORAS: 12 1. Manutengio dos sistemas 1.1. Concetta de manutencao 112. Objectivos da manutencéo ‘13. Tipos de man.tengao 13.1, Mentencéo prevertiva 132. Mentencéo corrective 133. Nentenéo arstive 1.4, Tipos de manutencao vs fiatilidade 11, EXECUGAO ESQUEMAS DE PRINCIPIO DA CENTRAL TERMICA HORAS: 10 Instituto de soldadura wwiensee: qualidade: Naim Rg Mronte,rP 258 +4415- 491 GAo ePorugal Telefone: +951 22 747 1950/10 €ax +351 22 745 57 78/747 1919 ANGOLA BRASIL CHINA FRANCA, MEXICO i 7 Tal T f ai foee ounysesuedes t Bl : BI | i a | opudta ounyss6| 8 |. | ET slcs,| meses ; Oe 0B 08 ogSNEOA| hs 5) | | \3 i 2) mre ogo8609 ores ucscomnyert 8 Ce Lt | tee t ae | __ a | ciieieeieieete ete teeta ete ete et ee ee Pl elaieiel aia lelelelelelelalslelelels(sialslelelele ls lel slele = reer 21027 | S001200000! ‘Bd 20800! 9D aeaeacnaeee (Lava onetoig ‘0sy70 f “esarepen a gm 8078 PU EI enon pment eee eee eed vl. JHSONOHD cetacest oezeces! (oez20e02) wo |sloczzorat v= |[sjoezzoear = |sloczeoray, |= loezecear 0 |sloccacea 'e| »0 |s|oceecea i wo Joezenee |e ooeecea |e |=|cezeneas Al li i a] AmB, | eomueenmun 8 Aa ui nme & i ream Slelslelelsls[slelalels alelelafalslelelels / a S001) 200000) ‘dad 2oso0l 30 CLI OWAy explo Osu > sisi eA rT B88 sod openaudy senso ew VINVHSONOYS chal et reo comers) ona pag Seu S| aes ao = ~ F @ a a F [1] amy | eunempecrinas 8 | opey (Bug ‘9p sewonbs3 orcroag| # of Stet |e =— 2 ele] 2 unig, | sui eaeospcrou! ope Ba Sp Soucy og04| au) ce, omreny pa o| 2m sem mata rare cmatncn| ! frie fetafalsh fe Ved OOO GO (Wowversny —“osun0 evans ie a 0102/20/ve jp eee Og ee VW. JHD0NOHO | ET Ose teach CebLte eu eater rr es) f Uma Rede de Tecnologia ¢ Qualidade Conceitos ‘7 a ie at ‘ Termodinamicos Basicos ISQ J. Paulo Oliveira 2009 J. Paulo Olvera 1 A massa voliimica ou massa volumétrica, define-se como a propriedade da matéria correspondente a massa por volume, ou seja, a proporgdo existente entre a massa de um corpo e seu volume. Desta forma pode-se dizer que a massa volumica mede o grau de concentrago de massa em determinado volume. Densidade ¢ a relagao entre a massa vollmica da matéria em causa e a massa voltimica de matéria de referéncia (a agua 6 geralmente tomada como referéncia). E uma grandeza sem dimensées, devido ao quociente. Quando se diz que um corpo tem uma densidade de 5, quer dizer que tem uma massa vollimica 5 vezes superior a da dgua (no caso dos sélidos @ liquidos). As designagoes de densidade absoluta e densidade, por vezes utiizados na lingua portuguesa como sinénimos de massa vollimica, devem ser evitadas, devido & confusao e ambiglidade que podem originar. Na lingua inglesa, 0 nome ‘density’ designa massa. volimica, pelo que nao deve ser traduzido para ‘densidade’. Massa voltimica da agua a pressao normal e & temperatura de 4 °C, nesta situago a massa vollimica da agua é maxima e igual a 1,00 g/cm). O gelo ou a agua no estado sélido possui uma massa voltimica inferior daquela apresentada pela agua em seu estado liquide. eee ee ee e Para definir a densidade nos gases utliza-se como massa volimica de referéncia o ar, que nas condigdes PTN (temperatura de 0 °C e pressao atmosférica 105 Pa) corresponde a 1,2928 kg/m?. ‘Quando aumentamos a temperatura de um determinado fragmento de matéria, temos um aumento do volume fixo desta, pois haverd a dilatacdo ocasionada pela separagdo dos atomos e moléculas. Ao contrario, ao diminuirmos a temperatura, teremos uma diminuigéo deste volume fixo. A quantidade de massa existente num dado volume é chamada de massa volimica. pe eae x6 Massa — 6a quantidade de matéria em uma substancia é medida em g (gramas) ou kg (kilograma) grama — um centimetro ciibico de Agua 4s condigées normais de pressdo e temperatura, tem uma massa de 1 g (grama) J. Paulo Olvera 3 Pressao Massa — é a quantidade de matéria numa substancia medida em gramas e kilogramas Grama ~ um centimetro cibico (cm3) de 4gua a temperatura de maior densidade tem uma massa de 1 g Para converter gramas em kilogramas kg = 0,001 xg J Paulo Oliveira 4 Pressao Forga ~ define-se como um impulso ou uma tracgao. Tudo 0 que tem tendéncia para colocar um corpo em movimento, a deter um corpo em movimento ou a modificar a direcgdo do movimento. Peso - de um corpo é uma medida da forca exercida sobre 0 corpo pela forga (acco) da gravidade da terra Unidades de forga - kgf (kilograma forga) ; N (newton) Kgf - ¢ a forga de gravidade de um objecto que tem uma massa de 1 kg. A forga da gravidade da uma aceleragao de 9,807 metros por segundo ao quadrado ao objecto. N~€a forga que, quando se aplica a um corpo que tem uma massa de 1 kg, proporciona uma aceleragao de um metro por segundo ao quadrado J. Paula Oliveira 5 Pressao Presséio ~ € a forga por unidade de superficie. Pode descrever-se como uma medida da intensidade da forga num ponto dado sobre a superficie de contacto. Sendo que a forca se distribui de forma uniforme sobre uma dada superficie, a pressao em qualquer ponto sobre essa superficie de contacto é a mesma e pode calcular-se dividindo a forga total exercida pela superficie total onde se aplica a forca, t . 7 | P=FLA |) ot) P= pressao Ue F = forea total - fe A= superficie total Bloco de gelo Agua Vapor oT Paulo Oivera 8 Prossao y Unidades de pressao ja As unidades de pressao sao em: jlogramas forca por centimetro quadrado [kaf/cm2] no sistema métrico convencional * um corpo que pesa 1 kgf com uma superficie de 1 om? exerce uma pressao de 1 kgficm2 sobre uma superficie plana + Pascal [Pa], ou em [kPa] no sistema métrico S.1. «um pascal é um newton por metro quadrado 1 kPa = 1000 Pa Como nas unidades de peso, as unidades de pressdo também de abrevia: Kgf/cm2 = kg/cm2 As unidades de pressdo sao em: Nos manémetros geralmente utilizados 86 indica - kg/om2 J. Paulo Oliveira zl Pressao Lei de Pascal - a pressao aplicada sobre um fluido encerrado transmite-se de forma igual em todas as direogdes J Paulo Oliveira 8 Pressao Pressdo atmosférica - a terra esta rodeada de uma atmosfera de ar. © ar tem um peso e exerce uma pressao sobre a superficie da terra. A pressdo exercida pela atmosfera denomina-se pressao atmosférica O peso de uma coluna de ar que tem uma base de 1 cm2 na superficie da terra ao nivel da 4gua do mar é de 1,033kgf. Portanto a pressao sobre a superficie da terra ao nivel da Agua do mar que resulta do peso da atmosfera é de 1,033 kgf/em2. Pressio oN Barémetro — merciirio. J. Paulo Oiveira Sistema métrico convencional Mercurio (Hg) ——__ ples consiste num tubo de vidro selado num extremo e aberto no outro, cheio de 760mm Sistema métrico $1 kgficm? atm mmHg kPa fe 0,9678 735,6 98,07 1,033 1 760 1013, a 0,001360 ____0,001316 1 0/1333 0,01020 0,009869 7,501 1 0,07031 ~___0,06805 S171 6,895 0,03453, 0033422840 eee aioe A pressao atmosférica expressa-se de diferentes formas: Pressao atmosférica = 1,033 kgflem2 =1 atm 760 mmHg = 101,3kPa J. Paulo iveira 10 Prossao Pressao absoluta e pressao relativa Para converter as unidades: Prosséo relativa / manométrica : 6 a presso indicada no atm = 0,9678 x kgflcm2 manometro. Os manometros esto calibrados para uma leitura zero pressdo atmosférica, Apenas medem a kaffem2 = 1,033 x atm diferenga de presséo entre a pressao total do fluido em. circuito fechado e a pressdo atmosférica. *kgficm2G" mmHg = 735,6 x kafcm2 Presso absoluta : 6 a press&o total ou a presséo. kgflom2 = 0,00136 x mmHg verdadeira do fluido. Quando a pressao de um fluido superior 4 pressdo atmosférica, a presséo absoluta kPa = 98,07 x kgflom2 determina-se adicionando 4 pressao atmosférica a presséo manométrica. Kgf/cm2 = 0,01020 x kPa @ Pressio absoluta= {+ pressao atmosférica (1,03kgt#om2) Quando a pressao do fluido é inferior 4 pressao atmosférica, a pressdo absoluta determina-se subtraindo a pressao atmosférica 4 presséo manométrica, “kgflom2abs" J Paulo Olvera "1 Calor e temperatura Calor : é uma forma de energia, esta relacionado com a vibragéo ou movimento molecular. Uma molécula é uma particula mais 0 pequena em que se pode decompor qualquer substancia, conservando a sua identidade quimica. Quando se aquece uma substéncia as moléculas movem-se rapidamente. Quando se arrefece uma substancia 0 seu movimento diminui. Quando de retira todo o calor de uma substéncia, detem-se todo o movimento molecular. Quando aquece uma substancia adiciona-se calor e quando se arrefece retira-se calor. Principio de funcionamento das bombas de calor (comprime o gas aumentando a [pressdo e 0 consequente aumento de temperatura / no exterior arrefece o ambiente retira calor do ambiente para o gas) aS 4. Paulo Olvera \ watts 12 Calor e temperatura Fluxo de calor O calor flui sempre desde a substéncia mais quente para uma mais fria, porque as moléculas que se movem com maior rapidez (mais quentes), transmitem alguma da sua energia 4s moléculas que se movem mais lentamente (menos quentes). Por tanto as moléculas mais répidas abrandam um pouco enquanto que a moléculas. mais lentas aceleram um pouco. Aquecimento, arrefecimento e ventilacao natural. Chaminé solar Substincia mais fia Substancia mais quente J. Paulo Oiveira 18 Calor e temperatura Transferéncia de calor nas seguintes formas Radiagao 0 calor transfere-se em forma de movimento de onda similar ao das ondas luminosas onde a energia se transmite de um corpo para outro sem necessidade de existir matéria intermedidria, (Sol) Condugao é 0 fluxo de calor entra as partes de uma substancia, O fluxo de calor também pode ser de uma substancia para outra quando as mesmas esto em contacto directo. (Serpentina num acumulador, permutadores de calor) Convecgaio é 0 deslocamento do calor de um lugar a outro mediante um fluido ou pelo ar (Acumulador de agua — fenémeno de estratificagao ...) Alguns sistemas de transferéncia de calor utilizam uma combinagao das diferentes formas de transferéncia de calor. J. Paulo Diveira 14 Calor e temperatura Temperatura mede a intensidade do calor ou o nivel de calor de uma substancia, A temperatura ‘sozinha’ ndo demonstra a quantidade de calor de uma substancia, apenas nos indica 0 grau de calor “quente ou frio * que esté na substancia ou corpo. E importante diferenciar eee, al “calor" e “temperatura” ‘Temperatura J\ Termometro aS Saaremaa a Calor e temperatura Escala de temperatura mais comum no sistema métrico és a de Celsius, chamada também de centigrados. No sistema métrico S.I. utiliza a escala de Kelvin. Por vezes também se utliza a escala de Fahrenheit do sistema Yarda Libra (Inglés) A graduagao dos termémetros de estas duas escalas determina-se pela temperatura do gelo em fusdo e pela Agua a ferver. Centigrade a temperatura do gelo em fusdo ou congelamento da agua € 0°C. A temperatura da agua a ferver é de 100 °C. Existem 100 espagos entre as temperaturas, de congelagao e de ebulicdo. (a pressao atmosférica standart) Fahrenheit a temperatura do gelo em fusao ou congelamento da agua 6 32 °F. A temperatura da agua a ferver é de 212 °C. Existem 180 espagos entre as temperaturas de congelagdo e de ebuligdo. (a pressao atmosférica standart) Kelvin a escala de Kelvin utiliza as mesmas divisdes da escala de Celsius. O zero na escala de Kelvin (0 k) é 273 graus abaixo de 0 °C. (A pressao atmosférica standart) J. Paula Olvera 18 Calor e temperatura Zero Absoluto é a temperatura a que termina 0 movimento molecular. E a temperatura mds baixa possivel. E 0 ponto no qual nao existe nenhum calor na substancia. As escalas de temperatura absoluta utiizam-se em trabalhos com temperaturas extremamente baixas ou para resolver problemas termadinamicos. No sistema métrico convencional eno sistema métrico S.I. utilizam a escala Kelvin. U=0,55 wim2°C = 0,55 wim2K 273K oc 295 .2K —178C ox \ asc Kelvin {ERA SEE eeu ers i [oem ion Nese a Calor e temperatura Conversao de escala de temperatura Para converter °C — °F — Temp. °F = ((180/100) x temp. °C) +32 Para converter °F — °C — Temp. °C = 100 /180 x (temp. °F — 32) Para converter °C —> K - Temp. K = temp. °C +273 Para converter K — °C - Temp. °C = temp. °C - 273 J. Paulo Biveira 18 Calor e temperatura QOOQ @OOO Unidades de calor | to O termémetro s6 mede a intensidade de calor, mas néo mede a sua quantidade. Quando se trabalha com calor, é necessario determinar a quantidade de calor. Existem varias unidades de calor ‘Sistema métrico convencional utiliza a caloria [cal] ou kilocaloria [kcal] Sistema métrico S.1. utiliza Joule [J] ou kiloJoule [kJ] Sistema Yarda Libra utiliza British thermal unit [Btu] EE ee ee 19 Calor e temperatura Unidades de calor Caloria [cal]... @ quantidade de calor fornecida ou extraida para aumentar ou reduzir em 71°C a temperatura de 1 g de dgua é igual a 1 cal. Kilocaloria [kcal]... a quantidade de calor fornecida ou extraida para aumentar ou reduzir em 1 °C a temperatura de 1 kg de agua é igual a 1 kcal Joule [J]... a quantidade de calor fornecida ou extraida para aumentar ou reduzir em 1°C a temperatura de 1 g de agua é equivalente a 4,187 J. Kilojoule [kv]... a quantidade de calor fornecida ou extraida para aumentar ou reduzir em 1°C a temperatura de 1 kg de agua € equivalente a 4187 J. British thermal unit [Btu]... a quantidade de calor fornecida ou extraida para aumentar ou reduzir em 1 °F a temperatura de 1 Ib de agua 6 equivalente a 1 Btu. aS eee eo Calor e temperatura Unidades de calor Queimador 4 cal 044,187 J -fornecidos 1b de agua OS M1 1 ea 4187 J tomes a 4 Btu- fornecido Pace al nan et Leal Calor e temperatura Unidades de calor Sistema mético S1 | Sistoma Yards Libra J us Bu 4.186 Do0aias 7003968 aie ‘4.106 968 1 2.001 0009880 7000) 1 Taso 1055, 1088 1 Conversao de unidades Para converter cal —- kcal = 0,001 xcal ; Para converter kcal —+ cal = 1000 x kcal Para converter kcal > kJ = 4,187 xkcal ; Para converter kJ — kcal = 0,2389 x kJ Para converter kcal —> Btu = 3,968 x kcal; Para converter Btu —> kcal = 0,252 x kcal Para converter Btu > kJ = 1,055 x Btu; Para converter kJ —+ Btu = 0,9480 x kJ Para converter J —» kJ = 0,001 xJ } Para converter kJ —» J = 1000 x kd Tel Sees B Calor e temperatura Trabalho, energia e poténcia Trabalho é a forca multiplicada pelo deslocamento (distancia percorrida), as unidades do trabalho no sistema métrico convencional so [kgf.m], no sistema métrico S.1. so em [J] no sistema yarda libra [ft-Ibf] Kilograma forga metro [kgf.m] € a quantidade de trabalho efectuado por uma forga de kgf que desloca um corpo 1 m desde o seu ponto de aplicagao. Joule [J] € a quantidade de trabalho efectuado por uma forga de 1 N que desloca um corpo 1 m desde o seu ponto de aplicagao. Calor e temperatura Energia é a capacidade para efectuar trabalho, relacionadas entre si; Energia mecédnica, eléctrica e térmica. A climatizagao trata principalmente da energia térmica, mas esté é produzida Pao cre es Trabalho na climatizagao — deve-se considerar trés formas comuns de energia, (CEnwrivencea >) e / \ peeey geralmente pela combinagao de energia eléctrica e mecdnica, Utilizam-se varias unidades para medir a energia mecanica, eléctrica e térmica. Poténcia 6 0 cociente entre 0 trabalho realizado e 0 tempo a realiza-lo. ‘J Paula Glveina \ iE Calor e temperatura Trabalho, energia e poténcia Unidades de medida de poténcia ‘As unidades da poténcia sao: No sistema métrico convencional é 0 kilograma forga metro por segundo {kaf.m/s] No sistema métrico S.I. kilowatt [kW] No sistema yarda libra € Forga pé libra por segundo [ft.bt/s] J. Paulo Oliveira 25 Calor e temperatura Energia Relagao entre as unidades Sistema métrico convencional eee mee Energia mecdnica Cees Energia térmica kgf-m. __PS-h KW-h kcal Hea 1 0,000003704 0000002724 0,002343_——=«|~—«9,807 270.000 1 0,7355 6325 2.648.000 367.100 17,3596, 1 860,0 3.600.000 4268 0.001581 0007163 1 4.186 90,1020 10,0000003777 _0,0000002778 00002388 1 z 0,1383, 0,0000005121 _0,0000003766 _0,0003239 1,356 746. 6416 ~0,0002930_ 02520 J. Paula Oliveira 25 Calor e temperatura Poténcia Relagao entre as unidades convencional Sistema métrico SL kw. 0,009807 Sistema m PS 001333, 1 5,691 1,360 1,014 1,434 J. Paulo Diveira 27 A origem do Ar Condicionado ha 104 anos 1902 - Willis Carrier (U.S.A) — realiza o primeiro projecto de aquecimento, refrigeracao, desumidificagao e humidificagdo para uma oficina grafica, a “Sackett - Wilhelms Lithographing Company’. 1904 - Willis Carrier — realiza a construgao de lavadores de ar, para arrefecimento e humidificagao com controlo da temperatura do ponto de orvalho. O sistema funcionou téo bem que num ano, Carrier instalou 200 maquinas deste tipo, designados por sistemas de arrefecimento evaporativo. 1911 - Willis Carrier — desenvolve uma tabela, “Rational Psychrometric Formulae’ onde apresenta as relagdes basicas entre a temperatura de bolbo seco, temperatura de ponto de orvalho, temperatura de saturagao adiabatica ou temperatura de bolbo humido, calor latente, calor sensivel e calor total. J Paulo Oliveira 2a Calor e temperatura Calor Sensivel e Calor Latente ca _ As substancias existem em trés estados, em fungao da temperatura e pressdo. Por exemplo a agua 4 pressao atmosférica standard : E sdlido (gelo) a uma temperatura inferior a 0 °C E liquido (agua) a cima de 0 °C @ até 100 °C E gas (vapor) a cima de 100 °C eT 4. Paulo Oiera 29 Calor e temperatura Sélidos Um sélido é qualquer substancia fisica que conserva a sua forma, compde-se milhares de milhdes de moléculas, todas exactamente do mesmo tamanho, massa e forma. AS moléculas permanecem na mesma posicao relativa umas relativamente s outras @ estéo na condicdo de vibracao répida Quanto mais baixa é a temperatura, mais lentamente vibram as moléculas. Quanto mais alta & a temperatura, mais rapida é a vibragao. E necessario aplicar uma forga considerdvel para separar as moléculas. Paulo Oiveira 30 Calor e temperatura Liquidos Um liquido 6 qualquer substancia fisica que cobre livremente a forma de qualquer superficie, As suas moléculas sao atraidas fortemente entre si. Quanto mais alta é a temperatura, mais rapidamente se movem as moléculas. a eee = Calor e temperatura Gases Um gs € qualquer substancia fisica que deve ser encerrado num recipiente selado para evitar que se escape para a atmosfera, As molécules tém pouca ou nenhuma atracgao entre elas, e deslocam-se em linha recta, Embatem contra outras substéncias ou contra as, paredes do recipiente. ee site °° ar ° ° ° eb atlia ° : 2 ° ceeee tee ° ° / : o 0 ee J. Paulo Oliveira 32 Calor e temperatura ‘A maioria das substancias mudam o seu estado fisico com a adigdo ou extracgao de calor. Causas da adigao de calor + sdlidos que se transformam em liquidos — fusao + s6lidos que se transformam em gases — volatilizagao + liquidos que se transformam em gases - evaparizacaa: Causas de extraccao de calor : “gases que se transformam em liquidos — condensagao + liquidos que se transformam em sélidos — solidficagaio % %, Ly SOQ Estas mudangas de estado produzem-se para as oe Mesmas combinagées de pressdo e temperatura Ca S Para cada substancia, ——> suoimaton De cece nce 4: Paulo Olvera 38 Calor e temperatura Mudanga de Fase da agua ot 4 Admitamos um recipiente com gelo picado a -50 °C, mantido sobre uma chama, com a aplicagao do calor 0 gelo comega a derreter e aumenta a sua temperatura até que comega a derreter até finalmente se transformar em agua a uma temperatura de 0 °C. Para mudar de estado sdlido a liquido, qualquer substancia necessita de receber calor. Apés 0 gelo estar derretido, a aplicago de mais calor aumenta a sua temperatura alé comegar a ferver até aos 100 °C acima dos quais se transforma em vapor. (também & necessario fornecimento de calor) Quando a agua se evapora por completo a 100 °C, uma nova aplicagao de calor ao vapor, aumenta a temperatura do vapor. LE Ey aula Crers 34 Calor e temperatura Mudanga de Fase da agua quando se fornece calor a uma substéncia ‘Temperatura de fusdo 6 a temperatura 4 qual um sélido se transforma em liquido “ponto de fusdo” Temperatura de ebuligdo 6 a temperatura 4 qual um liquido se transforma em vapor “ponto de ebulicao” ou “temperatura de evaporagao” ou “temperatura de saturagao” quando se extral calor a uma substancia Temperatura de condensagao é a temperatura a qual um vapor se transforma em liquido "temperatura de condensagao” ou “temperatura de saturagao” ‘Temperatura de solidificacao é a temperatura 4 qual um liquido se transforma em s6lido “temperatura de solidificagao” eae eee Calor e temperatura Mudanga de Fase da agua Saturagao Liquido de saturagao quando qualquer calor adicional aplicado ao liquido, provoca a evaporacaio de uma parte dele mesmo, diz-se que 0 liquido esta saturado, Vapor saturado quando qualquer arrefecimento posterior do vapor provoca a condensagao de uma parte do vapor, diz-se que o vapor esté saturado. Calor sensivel Calor latente Calor sensivel Liquido Vapor saturado saturado - eo See 35 36 Calor e temperatura Calor Sensivel quando se fomece ou extrai calor uma substancia e a temperatura aumenta ou diminui calor que produz uma mudanga de temperatura de uma substancia Calor Latente quando se fornece ou extrai calor para produzir mudangas de estado (sdlidofliquido, liquido/gas, gasitiquido, etc...) O calor que produz uma mudanga de estado sem mudanga de temperatura wo OO (

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