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UNIVERSIDADE CEUMA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
UNIDADE RENASCENÇA

MARCELO MATOS VIANA PEREIRA FILHO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR I

COORDENADORIA DO INTERNATO MEDICO

São Luís
2019
MARCELO MATOS VIANA PEREIRA FILHO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR I

COORDENADORIA DO INTERNATO MEDICO

Relatório apresentado ao Curso de Graduação em


Administração da Universidade Ceuma, para demonstrar
as atividades de Estágio Curricular, desenvolvidas na
Associação de Ensino Superior - CEUMA, Coordenadoria
do internato médico na área de materiais (esterilizados).

São Luís
2019
MARCELO MATOS VIANA PEREIRA FILHO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR I


COORDENADORIA DO INTERNATO MEDICO

___________________________
MARCELO MENEZES DA SILVA
Supervisor Técnico

_______________________________________
SAMUEL MELO JUNIOR
Supervisor Docente

Aprovado em ___/____/____

Nota _________________________
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecemos a Deus por estar sempre conosco, nos capacitando,


dando força, saúde e sabedoria para concluirmos mais uma etapa de nossas vidas.
Ao Prof. MARCELO MENEZES DA SILVA pelos ensinamentos.
Com muita alegria, agradeço e ofereço este trabalho gratificante a todos que
diretamente ou indiretamente participaram dessa etapa de minha vida.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Inauguração Campus Renascença-----------------------------------12


Figura 2: Local de Estágio-------------------------------------------------------------13
Figura 3: Local de Estágio-------------------------------------------------------------13
Figura 4: organograma dos níveis de sistema de organização--------------15
Figura 5: Modelo de ficha de inventario -------------------------------------------19
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................... 7

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO ..................................................... 7


1.2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ....................................... 7
1.3 PERÍODO DE DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO ........... 7
1.4 IDENTIFICAÇÃO DO SUPERVISOR DOCENTE .................................. 7

2 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 8

3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ............................................................... 9

4.CARACTERÍSTICAS DO CAMPO DE ESTAGIO .................................. 11

5. DAS ATIVIDADES ................................................................................. 16

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 21

7. REFERÊNCIAS ..................................................................................... 22

8. APÊNDICES
1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO


1.1.1 NOME COMPLETO: MARCELO MATOS VIANA PEREIRA FILHO
1.1.2 Curso: Administração. Período: 6º matricula: AD18004M0C1 CPD: 100300
1.1.3 Endereço postal: Av Vale, 9 ap 1401 Ed Erasmo Neves, São luís-MA,
1.1.4 Bairro: Jardim Renascença Cidade: São Luís CEP: 65075-660
1.1.5 Telefone: (98) 98297-6432. E-mail: marcelomvpf@icloud.com

1.2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO


1.2.1 Nome completo: ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR-CEUMA

1.2.2 Endereço postal: RUA JOSUÉ MONTELLO, Nº1- RENASCENÇA II, CEP: 65075-
120
1.2.2 Telefone geral: (98) 2109-1860

1.2.3 Ramo de atividade: Educação Superior


1.2.4 Nome dos dirigentes locais: Marcelo Menezes da Silva
1.2.5 Nome completo do Supervisor Técnico: Marcelo Menezes da Silva
1.2.6 . Cargo: Coordenador Telefone: (98) 3214-4135

1.3 PERÍODO DE DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO


O período de duração do estágio curricular será de 14 de agosto de 2019 a 9
de outubro de 2019, sendo realizado no turno vespertino, das 14:00 às 18:00 horas,
perfazendo uma carga horária semanal de 12 horas e total de 100 horas. Estágio I:
Início: 14/08/2019 Término: 09/10/2019

1.4 IDENTIFICAÇÃO DO SUPERVISOR DOCENTE


1.4.1 Nome completo: Samuel Melo Júnior
1.4.2 Coordenação e curso: Administração
1.4.3 Endereço: Rua Josué Montello, Nº 1 – RENASCENÇA II – São Luís – MA,
CEP: 65075-120 – Fone: (98) 3246-8579 - E-mail:ceuma@ceuma.br
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2 INTRODUÇÃO

A eficiente gestão dos Recursos de Materiais é um dos fatores essenciais para


o bom desempenho de uma empresa. Trata-se de efetuar compras, verificar estoque,
armazenar materiais, controlar e distribuir. Levando em consideração o melhor custo
x beneficio, sem afetar a qualidade dos produtos adquiridos, garantindo a
disponibilidade de acordo com a demanda pelo uso de materiais medico-hospitalares,
afim de evitar desperdícios financeiros com estoques abarrotados. As empresas estão
se adequando ao processo de globalização, através da implantação de novas
tecnologias e de novos processos organizacionais. Quando se trata de gerenciamento
de estoque, faz-se necessário ter em vista maior controle dos recursos materiais. A
armazenagem também é muito necessária, nas organizações, pois saber onde
colocar, o que colocar, quanto de produto estocar, quais meios de transporte usar,
mantendo uma gestão eficiente nesses processos, é de fundamental importância para
a agregação de valor ao negócio. Nesse sentido, algumas empresas já buscam
explorar as técnicas inovadoras na área de controle de estoque e armazenagem,
definindo a importância do controle de estoque e do processo de armazenagem dentro
de uma empresa em qualquer que seja sua área de atuação, seja por meio de
ferramentas ou técnicas de gestão de estoque.
O relatório esta composto por três partes assim estruturado:
Parte 1: apresenta uma discussão com fundamentação teorica referente aos
autores BALLOA; POZO; VIANA; BORGES; LOPES; SLACK; PRADO; MARTINS;
NEGROMONTE FILHO; DIAS; CORRÊA e BERTAGLIA.
Parte 2: descreve sobre as caracteristicas do campo de estágio, demonstrando
a sua evolução historica, visão, missão, estrutura organizacional e o organograma.
Parte 3: apresentação das atividades conforme apresentadas no plano
individual de estágio no cronograma. As atividades são: recebimento de mercadorias,
entrega de mercadorias, verificação de mercadorias, inventario e atendimento ao
cliente.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Controlar a quantidade de produto armazenado na empresa, decidir o momento


de fazer uma nova compra, organizar e distribuir por lotes ou datas, identificar,
classificar e outros, pode-se denominar de gerenciamento de estoque ou de gestão
de estoque. Gerenciamento de estoque é o processo integrado pelo qual são
obedecidas às políticas da empresa e da cadeia de valor com relação aos estoques.
A abordagem reativa ou provocada usa a demanda dos clientes para deslocar os
produtos por meio dos canais de distribuição (BALLOU, 2006).
Gerenciamento de estoque nada mais é o planejamento de como controlar os
materiais dentro da organização, trabalhando exatamente com base no que a
empresa necessita para as determinadas áreas de estocagem, com o objetivo de
manter o equilíbrio entre o estoque e o consumo. Este controle pode ser mais bem
aplicado por meio de sistemas integrados de gestão. Na maioria dos casos o custo
decorrido da permanência de estoques pode ser tão relevante como o custo envolvido
em sua falta, por esta razão, faz-se necessário um efetivo processo de gestão
(LOPES; LIMA, 2008).

Com o objetivo de diminuir os custos da manutenção dos


materiais no almoxarifado é necessário fazer uma análise
criteriosa de quanto pedir, a data em que o pedido deverá ser
realizado e a forma com que esses estoques serão controlados
(LOPES; LIMA, 2008).

De acordo com Pozo (2007), o estoque pode ser avaliado por três métodos:
primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS); último a entrar, primeiro a sair (UEPS) e
Custo médio. O método PEPS estabelece que a baixa dos itens de estoque seja de
acordo com a ordem de entrada do material na empresa, onde o primeiro produto que
entra no estoque será o primeiro a sair e, assim, utilizará seus respectivos valores na
contabilização do estoque. Já o método UEPS obedece à ordem do último produto
que entrou no estoque deve ser o primeiro a sair, portanto, o valor do saldo será fixado
pelos valores de aquisição das primeiras entradas.
É importante ressaltar que o controle de estoque surgiu para suprir a
necessidade das organizações de controlar melhor seu material. Sabe-se que
antigamente esse controle era feito manualmente através de fichas de prateleiras ou
por fichas de controle, inclusive até hoje ainda existem empresas que trabalham com
10

um desses sistemas, assim com o desenvolver das informações e tecnologias a era


da informática aprimorou o controle de estoque substituindo os antigos, por
informatizado (VIANA, 2002).
Segundo Prado, Teixeira e Ribeiro (2011), a gestão dos estoques é uma
preocupação muito antiga que vem incomodando a ciência da administração esse
desafio consiste em encontrar estratégias de pedido e manutenção que tragam os
retornos esperados pela empresa. Corroboram dessa ideia Bertaglia (2003, p. 313)
que aponta que “a maneira como a organização administra seus estoques influencia
sua lucratividade e a forma como compete no mercado” e Borges et al (2010) pois o
gerenciamento do estoque ajuda na redução dos valores monetários envolvidos, de
forma a mantê-los a níveis reduzidos, mas dentro dos níveis de segurança e dos
volumes para o atendimento da demanda dos clientes.
A gestão de estoques eleva o controle de custos e melhora a qualidade dos
produtos estocados na empresa. Algumas teorias sobre o tema normalmente
ressaltam a seguinte premissa: é possível definir uma quantidade ótima de estoque
de cada componente e dos produtos da empresa, entretanto, só é possível defini-la a
partir da previsão da demanda de consumo do produto (DIAS, 2010).

O controle de estoque é importante para a organização, pois


controla os desperdícios; evitando o excessivo investimento
neste item do ativo, o qual prejudicaria o capital de giro (Filho et
al., 2012).

Existe um sistema integrado e muito importante para a gestão de estoques é o


ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) este sistema facilita o fluxo de
informações entre todas as atividades desenvolvidas na empresa, desde a fábrica,
logística até os principais setores como o financeiro e o administrativo. Trata-se de um
banco de dados que opera em uma plataforma comum que interage com um conjunto
integrado de aplicações, consolidando todas as operações do negócio em um simples
ambiente computacional (SLACK et al, 2009).
Foi na Itália que surgiu a curva ABC, por Vilfredo Pareto, ele elaborava um
estudo para distribuição de renda e riqueza para a população local. A curva ABC
acabou se tornando muito útil para vários setores que utilizam grandes volumes de
dados a fim de tomar uma decisão urgente. (POZO, 2008)
Segundo Martins e Campos (2009), a análise da curva ABC é um método para
classificar itens, eventos ou atividades de acordo com sua importância relativa. Esse
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método é utilizado para selecionar, controlar e filtrar um número reduzido de fatores,


itens ou causas que correspondem ao maior valor financeiro no estoque.
A técnica abc é uma forma que pode ser usada para classificar todos os itens
de estoque de determinado sistema de operações em três grupos, baseados em seu
valor total anual de uso. Com o objetivo de definir grupos para os quais diferentes
sistemas de controle de estoque possam ser mais apropriados, resultando em um
sistema total muito mais eficiente em custos (CORRÊA et al, 2011, p. 68).
De acordo com Viana (2002, p. 64) as classes da curva ABC podem ser
definidas em grupos, depois de ordenados pela importância relativa.

A: grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com


atenção bem especial; B: grupo de itens em situação intermediária
entre as classes A e C; C: grupo de itens menos importantes que
justificam pouca atenção. (VIANA, 2002, p. 64).

Segundo Viana (2010) pode-se definir a curva ABC da seguinte forma: classe
A – representa 20% dos itens de maior importância e que merece atenção especial,
classe B – representa 50% dos itens e apresenta importância intermediária e classe
C – compõem os 30% que são os menos importantes.
Diante dessas informações pode-se perceber que a curva ABC é uma
ferramenta de grande importância para realizar a análise dos itens conforme o seu
grau de importância, pois facilita para o gestor no momento de realizar os pedidos de
reposição de estoque além de concentrar uma atenção especial nos itens
classificados na curva A do estoque.

4.CARACTERÍSTICAS DO CAMPO DE ESTÁGIO


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A empresa (CEUMA), foi fundada em março de 1990, com a razão social


Universidade Ceuma., foi instalada no Colégio MENG, no Centro na cidade de São
Luis, estado do Maranhão. O primeiro vestibular foi um sucesso, teve mais de 3.424
candidatos disputando 400 vagas. Em janeiro de 1993, dois anos depois do primeiro
vestibular foi implantada a sede própria da Universidade Ceuma no bairro
Renascença, onde foi autorizado mais um curso, o de Direito. Em março de 2013,
nascem mais duas unidades a de Imperatriz e Bacabal e, hoje, a Universidade
abrange mais quatro campi em São Luís: Anil, Cohama, Renascença e Turu. O
trinômio tradição-qualidade-estrutura comprova a credibilidade institucional da
Universidade, inclusive, para o Ministério da Educação, que avaliou com conceitos
elevados os cursos, as diretrizes curriculares, o desempenho dos alunos e a
capacitação dos professores.

Figura 1: Inauguração Campus Renascença

Fonte: extranet.ceuma

FIGURA 2: LOCAL DE ESTÁGIO


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FIGURA 3: LOCAL DE ESTÁGIO

MISSÃO DO UNICEUMA: Formar profissionais no campo da ciência, da filosofia, das


letras e das artes, assim como no manejo da técnica e na criação da tecnologia, para
o desenvolvimento justo e equilibrado não só da região na qual está inserido, como
do país, e para a inserção consciente no convívio internacional, num mundo em
contínuas e rápidas mudanças, exercitando o saber e o saber fazer.
VISÃO DO UNICEUMA: O UNICEUMA orienta-se para atingir a balança entre
organicidade, profissionalismo e agilidade institucional, posicionando-se pró-
ativamente em seu meio, de forma a exercer liderança e adquirir visibilidade em sua
área de abrangência.
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO UNICEUMA


Art. 5º A estrutura organizacional da Universidade CEUMA é composta por órgãos
colegiados, executivos e suplementares.
§ 1º São órgãos da administração superior:
I - Chancelaria;
II – Reitoria;
III - Conselho Universitário (CONSU);
IV - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
§ 2º São órgãos da administração acadêmica:
I – Núcleo Docente Estruturante.
II - Colegiado de Curso;
III - Coordenação de Curso;
§ 3º A Universidade CEUMA poderá dispor de órgãos suplementares, destinados a
apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
§ 4° A Comissão Própria de Avaliação e a Ouvidoria são órgãos que gozam de
autonomia em relação às atividades inerentes as suas funções e estão vinculados,
organicamente, à Reitoria.
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ORGANOGRAMA
Figura 4: organograma dos níveis de sistema de organização

PRESIDENTE

COORDENAÇÃO
DIRETORIA REITORIA DE
CONTRAPARTIDA

Fonte: desenvolvido pelo estagiário


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5. DAS ATIVIDADES
5.1 Cronograma de Execução

Agosto Setembro Outubro

SEMANA
ATIVIDADES
2 3 4 1 2 3 4 1 2

1-Recebimento de mercadorias X

X X
2- Entrega de mercadorias

X X X X
3- Verificação de mercadoria

4-Inventário X X

5-Atendimento ao cliente X X
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5.2 Recebimento e verificação de mercadorias

As atividades de recebimento englobam desde a recepção do material na


entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de
materiais é padrão de um sistema global adaptado com as áreas de contabilidade,
compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre o atendimento do
pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil.
De acordo com os autores Alvarenga e Novaes (1994), o recebimento de
mercadorias possui algumas etapas sequenciais, como "(a) retirar a carga do veículo;
(b) conferir a mercadoria; (c) efetuar a triagem da mesma (em alguns 13 casos),
marcando a zona, região ou box relacionados com o destino" (ALVARENGA E
NOVAES, 1994, p. 158).
A compra de materiais hospitalares é realizada pelo responsável do depósito
da seguinte forma: quando chega a mercadoria de algum fornecedor o pedido é
conferido juntamente a nota fiscal. Neste processo, devem ser observados alguns
pontos principais, sendo eles quantidade dos produtos, valor negociado, valor de
desconto, bonificação e valor final da compra. Caso seja identificada alguma
divergência, é realizado um contato com a empresa fornecedora para que seja feito
um acordo, podendo ser a emissão de uma nova nota, para redução do valor no
boleto, ou até mesmo para retenção do canhoto. Caso todas as informações estejam
corretas, passa-se a etapa de descarga da mercadoria no depósito.
Os pedidos geralmente são feitos através de contatos telefônicos ou fax,
correio, diretamente ao representante/vendedor de empresas ou através de terminais
eletrônicos ou internet, pois agiliza ainda mais e evita que falte produtos em
aproximadamente 80% após as opções de tecnologias mais avançadas.
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5.3 Entrega de mercadorias

O planeamento para entrega de mercadorias nos hospitais e afins acontece no


momento em que o motorista confere a mercadoria verificando se estão de acordo
com as faturas previamente emitidas, obedecendo as ordens de encomenda que,
naquele dia foram geradas. Este trabalho torna-se muito complicado, pois só um
motorista habituado a efetuar uma determinada volta de distribuição consegue fazer
este planeamento com base no conhecimento pessoal dos clientes a serem visitados
nesse dia.
Não há por isso uma forma previamente estabelecida de saber quais as
restrições horárias, geográficas e pessoais de cada cliente. Em suma, não existe uma
base documental ou tecnológica que suporte este processo, tratando-se de algo
completamente dependente do critério do motorista que efetuará a volta. Tais factos
elucidam-nos quanto a várias problemáticas decorrentes da falta de documentação
destas operações.
Um dos cenários mais comuns, é o caso decorrente de o motorista que
habitualmente efetua a volta, iniciar um período de férias, adoeça ou simplesmente
falte, isso faz com que se gere uma sobrecarga sobre o responsável da logística, pois
além de ter de escolher um motorista substituto, tem que deixar claro para o motorista
quanto à volta de distribuição e suas restrições, chegando em alguns dos casos a ter
de acompanhar o motorista na volta de distribuição para assegurar que este cumpre
a mesma da melhor forma possível, o que introduz naturalmente um transtorno à
empresa.
Outro cenário, é que mesmo no caso de um motorista que esteja familiarizado
com a volta, não existe nenhum garante que este está a respeitar todas as restrições
da mesma, de forma a otimizar custos e tempos de distribuição dos produtos, pois
mesmo respeitando as necessidades e expectativas dos clientes, é possível otimizar
a distribuição com recurso a ferramentas de otimização e documentação das voltas
durante as entregas.
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5.4 Inventário

Todo o controle dos materiais hospitalares em estoque no Almoxarifado é feito


por meio de inventários, que poderão ser efetuados semanalmente, mensalmente ou
anualmente. Os inventários consistem na vistoria dos materiais estocados, de acordo
com os relatórios processados pelo sistema do Almoxarifado.
Uma empresa que tem uma estrutura nos molds moderno, possui em sua
administração de materiais, uma política e procedimento previamente definidos, uma
das suas principais obrigações é estar em dia com seu registro de estoque.
De acordo com Dias (1995), os inventários são classificados como:
Inventários Gerais: quando abrangem todos os itens de uma só vez, é feito
geralmente ao final de cada ano com duração prolongada.
Inventários Rotativos: é feito durante o ano, com um menor número de produtos
por vez.

Figura 5: Modelo de ficha de inventario


Código:
Descrição unidade
Local
Código
Descrição unidade
Local 3° contagem
Visto conferido
Código
Descrição unidade 2º contagem
Local
Visto conferido
Código
Descrição unidade 1º contagem
Local
Visto conferido
Fonte: desenvolvido pelo estagiário
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5.5 Atendimento ao Cliente

De acordo Marques (2000, p.33) o cliente é uma pessoa que compra produtos
da empresa, para próprio consumo, ou para distribuir estes produtos para
consumidores finais, como a pessoa mais importante em qualquer tipo de negócio.
São eles que determinam se a empresa é boa ou ruim, tanto em prestação de serviços
ou em produtos a serem vendidos.
Para Kotler e Armstrong (1999), apud Sparenberger e Zamberlan (2011) p.61
[...] um cliente é a pessoa mais importante da empresa. O cliente não depende de nós,
nós é que dependemos dele. O cliente não interrompe nosso trabalho, ele é o produto
do nosso trabalho. Não fazemos um favor quando servimos, ele é que faz o favor de
nós dar oportunidades de servi-lo. O cliente não é alguém com quem devemos discutir
- ninguém jamais ganhou uma discussão com um cliente. O cliente é uma pessoa que
nos procura com seus desejos – por isso é nosso dever satisfazer esses desejos de
forma lucrativa para ele e para nós mesmos.
Eu pude identificar durante o estágio supervisionado que uma das principais
reclamações dos clientes são pela demora em serem atendidos. E isso é um ponto
fraco pois desfavorece a empresa em questão, já que o cliente não sente total
confiança no produto / serviço. Com esse diagnóstico podemos ver o que se deve ter
como padrão de excelência em atendimento, para que os clientes tenham uma
experiência única com a empresa e/ou produto.
Para que uma empresa possa fazer um bom atendimento deve-se evitar a
demora, tanto no atendimento pessoal, como no caso de telefone, sendo que neste
último meio de comunicação da empresa com o seu consumidor é precioso evitar que
um cliente fique na linha de espera. Isto porque o telefone é um excelente instrumento
de comunicação com os clientes, mas deve ser utilizado de forma adequada, pois um
atendimento ruim pode fazer com que o cliente mude para a concorrência (GODRI,
1994).
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nos dias atuais, os consumidores estão cada vez mais exigentes, no que diz
respeito aos produtos a serem adquiridos, a qualidade dos serviços prestados pela
empresa, o prazo de entrega e os preços. As empresas procuram sempre está
inovando para suprir da melhor forma possível as necessidades de seus clientes
A gestão de estoque tem uma importância considerável, uma vez, que
está gestão trata de uma parcela do ativo da empresa. Se houver falha por parte da
gestão, a empresa poderá deixar de gerar lucros e agregação de valor a este
processo. Outro ponto fundamental dentro de uma empresa é a forma como os
materiais são armazenados e movimentados. Pois se não for de uma forma adequada
acarretará danos aos materiais, e em consequência disso, custo para a empresa.
As informações precisam estar sempre atualizadas, pois, quanto mais
atualizadas forem, sobre o quanto e quando é necessário o suprimento de recursos
materiais, bem como o conhecimento dos custos de aquisição e manutenção dos
estoques para atender as necessidades de consumo do fluxo produtivo, serão vistos
como principais resultados do estudo que permitem maior agregação de valor para os
negócios da organização.
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7. REFERÊNCIAS

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento


organização e logística empresarial. Tradução Elias Pereira. 5.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São
Paulo: Saraiva, 2003.
BORGES C. T.; CAMPOS S. M.; BORGES C. E. Implantação de um sistema para o
controle de estoques em uma gráfica/editora de uma universidade. Revista
Eletrônica Produção & Engenharia, v. 3, n. 1, p. 236-247, Jul./Dez. 2010.
CORRÊA, L. H; GIANESI, N. G. I; CAON, M. Planejamento, programação e controle
da produção. São Paulo: Atlas; 2011.
DIAS, Marcos Aurélio P. administração de materiais. Edição compacta – 4. Ed. São
Paulo: atlas, 1995.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
GODRI, Daniel - Conquistar e manter clientes. 32. Ed. Blumenau-SC: Eko, 1994.
KLOTLER, Philip. Administração de marketing. Editora Atlas. 4ª edição. São Paulo.
1996.
KOTLER, Philip, ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1999.
LOPES A. R.; Planejamento e Controle da Produção: Um Estudo de Caso no Setor
de Artigos Esportivos de uma Indústria Manufatureira. XXVIII ENCONTRO NACIONAL
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Rio de Janeiro, 2008.
MARQUES, Fábio. Guia prático da qualidade total em serviços. São Paulo: APMS,
2000.
NEGROMONTE FILHO, R. B. et al. A importância do gerenciamento de estoques no
capital de giro, um estudo de caso. 2012. Revista Científica da Escola de Gestão e
Negócios, Universidade Potiguar, Potiguar.
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de
materiais e recursos patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem
logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
23

POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem


logística. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PRADO, M. F.; TEIXEIRA, B. R.; RIBEIRO, K. C. S. A Eficiência na Gestão de
Estoques em Empresas Comerciais: Uma Análise de Correlação. Qualit@ s Revista
Eletrônica, v. 12, n. 2, 2011.
SPAREMBERG, Ariosto; ZAMBERLAN, Luciano. Vendas fundamentos e
relacionamento com os clientes. Ijui: Ed Unijui, 2011.
SLACK, N. et al. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2002.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2010.
24

APÊNDICES

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