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Comitê Paraolímpico Brasileiro

Para-natação
Para-natação
A para-natação praticada por atletas com deficiência assemelha-se a natação convencional
inclusive com regras da FINA as quais sofrem algumas adaptações para poder atender a
especificidade da modalidade.

Imagens de para-atletas em situação de largada para o nado costa, com destaque para
o para-atleta GUILHERME BATISTA da classe S13, durante o Campeonato Brasileiro de
Natação 2019 no CT Paraolímpico, São Paulo.
Para-natação
As adaptações podem ocorrer nas largadas, viradas e chegadas. Os
nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão
com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. O uso
do tapper é obrigatório somente para S11. Para a classe S12 é
opcional. Também para classe S11 é necessário o uso de óculos opacos.
No caso de atletas de classes mais baixas, a largada também pode ser
feita na água. Os atletas também receber auxílio para se posicionarem
no bloco de partida ou dentro da água.

No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paraolímpico


Brasileiro (CPB).

No total, o Brasil já conquistou 102 medalhas na natação em Jogos


Paraolímpicos, sendo 32 de ouro, 34 de prata e 36 de bronze. É a
segunda modalidade que mais medalhas deu ao Brasil
nas Paralimpíadas.
Deficiência
Físico-motora, visual, intelectual.

Classificação
A classificação funcional (físico-motora) na natação é realizada em
três estágios: Teste Clínico (ou banco), Teste Técnico (ou água) e
Observacional em competição (primeira aparição). Testes
realizados: Teste de Força; Teste de mobilidade articular; Teste de
coordenação e equilíbrio – Somente Teste de Coordenação; Teste
de mensuração.

A classificação visual é obtida por meios de exames oftalmológicos


próprios.

A classificação intelectual segue os padrões determinados


pela Confederação Brasileira de Desportos para deficientes
Intelectuais (CBDI, antiga ABDEM), no Brasil, e da Federação
Internacional de Desportos para Pessoas Portadoras de Deficiência
Mental (INAS/VIRTUS), no âmbito internacional.
Para-natação
Após a classificação funcional, os atletas são alocados em classes,
que seguem a seguinte orientação:

Classe 1 a 10 para deficiente físico-motor;


Classe 11 a 13 para deficiente visual;
Classe 14 para deficiente intelectual;

Para determinar o estilo da classe, acrescenta-se um prefixo ao


número.

S (Swimming) para as provas de Crawl, costas e borboleta.


SB (Swimming Breaststroke) para as provas de peito.
SM (Swimming Medley) para as provas combinadas, medley.
Para-natação
As competições oficiais acontecem em piscinas de 50m e as provas
oferecidas no regulamento do WPS (World Para Swimming) do Comitê
Paraolímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) são:

PROVA GÊNERO CLASSE


50m Livre MeF S1 a S13
100m Livre MeF S1 a S14
200m Livre MeF S1 a S5 e S14
400m Livre MeF S6 a S13
50m Costas MeF S1 a S5
100m Costas MeF S6 a S14

50m Peito MeF SB1 a SB3


100m Peito MeF SB4 a SB14

50m Borboleta MeF S1 a S7


100m
Borboleta MeF S8 a S14
150m Medley MeF SM1 a SM4
200m Medley MeF SM5 a SM14
Comitê Paraolímpico Brasileiro

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