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Quarta-feira, 27 de Setembro de 2017 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série- N° 168 Prego deste numero - Kz: 700,00 “Tada a corespondencn, quer OSA quer TSSIRATURA ‘prego de cada Una publica nos Diaries Felciva 9 smincio € sinamias do eDiirio ‘Ano | a Replica 1*€2* série € de Kz: 7500 e para tla Reniblican, deve ser diraida & Imorens |. 965 sis Kz: 611 79950 | 9 5 sie Kz: 95.00, arescido do respective Nacional - EP, om Luanda, Rua Henrique de Cano m3 Cidade atin Cann Pretat 1300, | 22 S8€ Kr. 361 27000 | imposto do seo, dependendo a publicagao da wawinprensonacionl.govao - End teleg: | A2° sie Kz 189150000 | 3sirie de depectoprévioaefecuarnatesouraria dlngeesa, As sie kz. 150 111.00 | da tngrensa Nacional EP SUMARIO Presidente da Republica Decreto Preshlenclal n° 222/17: Aproua 0 Fataito Orginio da SONANGOL, EP. — Revogs toda « Ieailacio aue cantare © disvoso no presale Diolona.notead- mente o Decreto Presidential n” 1999, de 20 de Asolo ¢ @ Deeto Tresideorial* 11016, de 26 de Mao. Decreto Presencal n° 228117: Aprova o Rewulameto da Lei n” 16/17, de 17 de Agosto, Le sobre 0 statu dos Antigo Presidents da Republica de Angola. — Revers toda a egalg o ue contra o dspesto no presente Diplo, Decreto Presdencial n° 224117 Aprova a concessie dos Terms do Porto Comercial do Lebite EP, ‘nmeadamente ns Concedes dos Terminnis de Contentore, do Pot Seco de Minerios. Decreto Presdencil n° 225117 “Aprova o Reaulmento ds Lei da ExpresnsPrivadas de Seswangn Decreto Presdencil n° 226117 “Aulorizn eringio da Academia de Suatentabilidade Angolan come ‘una Insti de Ensino Superior de natureza publico-privad, — quaisquer vedagdes que contenham elementos colocads propostadamente sob testo eléctrica, en relagdo ao solo subjacente, co que possam colocar-se sob tensBo em qualquer momento, con o fim de protege ¢ isolar, pelo perigo de electrocussso qualquer propriedade e se penton quecesacontran iia cialmente circinserita por essa vedaeto: J «Assistente de recinto desportivon — € 0 vigilante especializado que desemp enha fungoes de pessoal de seguranga ¢ protecgio de pessoas ¢ bens em recintos desportivos e aneis de seauranga: 2) ssistente de recinto cultural — 0 vigilante espe- cializado que desempenha flngdes de pessoal de seguranca e protecgto de pessoas e bens em recintos cullurais ¢ anéis de seguranga ARTIGO 4 (Modaliiades formas de segeanga) a total on par 'Nos termos do presente Regulamento, io permitidas as seattintes modalidades e formas de servigos de seguranga privada 4 Proteegdo de objectivos econimicos, socias, clturais € desportivos por meio de viailancia, evamigzo, patra e sistemas de sesuranca electronica; Jincia e controlo de acesso, permanencia e circulagto de pessoas em instalagoes, edifcios € lcais fechados on vedados ao piblico em eral «6 Instalac8o de equipamenteselectronicos para controlo demovimentos depessoas e vigia de bens que se encontrem em instalagdes proteaidas ¢amredores, através de sistema de video viailéncia, A Instalagho de vedagses eléctricas para protec go de propriedades imSveis de pessoas colectivas ou de pessoas singulares, €) Transporte de valores, que consiste no transporte de dinheiro, pedras e metas preciosos, mediante autilizagao de veiculos especiais para o cleito, ARTIGOS* (Cursos de frmacso Administragio de cursos de formagio que tém por fina Jidade formar ou superar profissionalmente os vizilantes de ‘empresas privadas de seguranga em centros de formaco espe- cializadas e devidemente autorizados pata 6 efeito CAPITULO I ‘Orgies Directivos das Empresas ARTIGO 6. (Orgies deceives) 1, Os dxtios directives das empresas privadas de sesu- ranga sto os seguintes: a) Administrador, 6) Director, o) Gerente 2. Anomeagao para os cargos de A dministrador; Director ‘ou Gerente de empresas privadas de seguranga deve ser feta ‘nite cidadaos de nacionalidade angolana, maiores de idade, «quenito tenham sido condenados por crime doloso, com sen tenga transitada em julgado por qualquer tribunal, 53. Os Adiuinistradores, os Directores ¢ os Gerantes de empresae privadas de eeguranga devem estar devidamente registados com todos os sinais de identificacao pessoal, no ‘Camando Provincial da Policia Nacional da localidade onde se encontra sediada a empresa 4. Os responsiiveis de fliais, sucursais ou de outras for- mas de representagao de empresa devem ser registados nos termos do ntimero anterior CAPITULO IIL Socios ¢ Pedido de Autorizacio AKTIGO7* écion) Podem ser sécios de empresas privadas de seguranca apenas, cidados nacionais maiores de idade, desde que nao abrangidos por nenhiuma das sitwagGes previstas no n° 2 do autigo anterior aRTIGOs* Gatidtagao de autora) 1A solicitagio de autorizagio para 0 exercicio da activi- dade privada de seguranga ¢ ditigida a entidade a quem for delegnda competéncia para o efeito pelo titular do departamento ministerial responsivel pela ordem intema e seguranga piblica, atraves de requerimento, nos termios do ntimero sesuinte, 2. Asolicitagao a que serefere o ntimero anterior, depois de devidamente assinada pelos interessados, com as assinaturas reconhecidas notarialmente, contendo 0 enderego actualizado da empresa, deve ser instrnida com os segnintes documentos: @ Copia do Bilhete de Identidade dos administradores I SERIE —N¢ 168 DE 27 DE SETEMBRO DE 2017 4463 b) 4 Fotografias do tipo passe de cada administrador ou gerente, €) Cettificado de registo criminal dos administradlores ou gerentes; d) Atestado de residéncia dos administradores ou geteates: © Cépias deB 1's dos sécios ou accionistas da empresa, A Cattificado de registo criminal dos s6cios on accio- nistas da empresa: 9] Fatatuto da sociedade comercial ou de documento equivalente, para as empresas em nome indi- vidual que pretendam constituir sistemas de anto-proteceao; i Cattficado de resisto comercial da sociedade; 1 Cetificado de rezisto estatistico: J) Resibo comprovativo de pazamento do imposto industrial (DAR); 8 Croquis de localizagio da sede da empresa 3.A solicitagdo a que se refere o presente artigo deve dar entrada no Cemando Provincial da Policia Nacional, onde se encontra a sede da empresa, 4. Nao deve ser recebida a solicitagio de que nio consta ‘lau dos documentos referidos no n® 2 deste artigo. 5. Depois de conferida a sua conformidade, a solicitagao remtida a0 Comando Geral da Policia Nacional que deve emitir 0 competente parecer ARTIGO 9: (Golltaga0 para aber tur deal de scars) 1 Asolicitagiio de aitorizagio para a abertura de filial ow de sucursal de empresa privada de seauranga ¢ dirigida a0 Comandante Geral da Policia Nacional 2. A empresa de sezuranga privada que pretender abrir filial on sucursal deve fazer prova de possi instalagoes adequa- das a0 exercicio da actividade nos termos do n° 2 do artigo anterior do presente Reglamento, 3. Asolicitagao de autorizagao para a abertura de filial ou de sueursal deve fazer mengio dos meios ¢ dos equipamentos a transferr e a adquirr, incluindo as armas de fogo. 4. A entidade que autoriza o exercicio da actividade de seguranga privada pode limitar o mimero de filisis, sucursais, cur de outras formas de representacio, que cada empresa pole abrir dentro do teritério nacional ARTIGO 10° (Prazo de despacho) 0 solieitante deve ser infonmado da situagio da sua pre- tensio, no prazo de 60 (sessenta) dias, contades da data de entrada do requerimento no Comando Provincial da Policia Nacional ARTIGO 114 (Seguro) 1. Concedida a autorizacao, a empresa solicitente énotificada para, no prazo de 60 (sessenta) dias, fazer prova deter celebrado contrato de seguro previsto na alinea a) do artigo 31.° da Lei nS 10/14, de 30 de Julho. 2.A falta de apélice de seguro previsto non 1 do pre- sente artigo da lugar a amulagto da autorizagao concedida para o efeito aKrigo12" isso de Heenea) A licenga para o exercicio da actividade privada de seau- ranga é emitida pela Direcga0 Nacional de Ordem Publica «da Policia Nacional, cujo modelo censtitui Anexo Ino pre- sente Regulsmento, ARTIGO 1° (Renoragt da eens) 1. Alicenga prevista no artigo anterior, é concedida pelo prazo de 5 (cinco) anos, prooaével por iguais €sucessivos periodos de tempo. 2 Aopedido derenovacio da icenga, a ampreso deve junta 1s documentos de identificagao pessoal dos s6cios, aecionis- tas, administradores on dos gerentes,refridos nas alineas 2), 1),©), 4) eh) dom®2 do artigo 11.°do presente Resulamento 3. Para alem no previsto no nimero anterior, para areno- vagdo da licenga os inferessados deve apresentar 0 scauinte @ Relatério do Comando Provincial da Policia Nacional dairea em quea empresa exercea sua actividade, ddeque deve constar parecer sobre aviabilidade ou a inviabilidade de renovagao da licenga; by Actualizagio do inventario do armamento € das smninigdoes €) Actualizagao dos processos individuais do pessoal; ) Atestado médio respeitante no estado psico-fisieo de cada vigilante, CAPITULO IV Vistorias aRTIGO 18° Beallangn de vert) 1A seguir apresentagio da solicitagto para obtencto de autorizagio de exercicio da actividade privada de seauranga, © Comando Provincial da Policia Nacional da localidade onde se eacontra sediada a empresa, deve realizar a vistoria das instalagoes destinadas a albergar a sede da empresa. 2. Acquipa de vistoria é coordenaula pela Policia Nacional ¢ integradas por representantes dos seauintes 6raios @) Ministerio da Saude, () Ministério do Coméscio: 6) Servigo de Protecsae Civil e Bombeivos, 4) Outros entidades superiormente convidadas para oefeito. 3. As instalagdes destinadas ao funeionamento da capresa privada de seguranga devem possuir os seguintes compartimentos: 4) Azea para a formatura dos vigilantes, ») Area destinada ao fmicionamento da operagves, ©) Armeito: a) Guatite; 4464 DIARIO DA REPUBLICA. ©) Casa de bane, J Copa 4. A falta de uma das Areas referidas no mimero anterior constitu motivo de indeferimento da solicitagao, 5. Podem ser criados outros compartimentos necessirios a0 bom funcionamento da empresa 6. No caso de mudanca da sede da empresa privada de seguranga para ontro local, o facto deve ser commicado, imediatamente, ao respectivo Comando Provincial para que providencie a realizacto da vistoria das instalagoes no prazo previsto no artigo 18° do presente Resulamento, ARTIGO 15° (avi tecnica de vstriy 1A vistoria € feita por uma equipa téenica coordenada pela Policia Nacional, composta por representantes dos Ministérios do Comercio ¢ da Sande € do representante da Proteceao Civil e Bomb eiros 2 No acto de vistora, os representantes referidos no nero anterior devem avaliar as condigses de uilizagto das insta- ages para os fins pretendides, de acordo com os padres Aegalmente determinados ARTIGO 16° (Peazode vstorta) A vistoria deve ser feita no prazo de 20 (vite) dias, a con- tar da data da entrada da solicitagio no Comando Provincial a Policia Nacional ARTIGO 17° (ako de vistors) Sobre a vistoria efectuada €lavrado um auto, com o preen- chimento de impresso que constiti Anexo I ao presente Regulamento, o qual deve ser assinado pelos representantes da equipa técnica presentes ao acto de vistoria, ARTIGO 18° aidades estaadas durante a visorta) eves 1. Em caso de se constatar alouma inregularidade no acto de vistoria, ¢ fixado, no proprio auto, um prazo ni superior 290 (noventa) dias para que o inferessado proceda ao devide saneamento, 2. Na eventuslidade de no ter sido sanada a irregula- ridade dentro do prazo estabelecido, a solicitagao deve ser indeferida liminarmente. CAPITULO V Adopeao de Medidas de Seguranga na Transportacao de Valores ARTIGO 19° (ransporte de valores) As empresas privadas de seauranga as quaisseja solicitado transporte moedas, notas, funds, pedras e metais preciosos devalor igual ou superior aKz: 25.000.000,00 (vinte e cinco imilhoes de kwanzas) devem fazer uso de veiculos blindados, acompanhados de 2 (dois) ou mais veiculos de escolta, com tum minimo de 6 (seis) vigilantes em cada una. ARTIGO 20° (Satitacao daintervene0 polit) E permitida a solicitago da intervengao policial com a finalidade de garantir maior seguranga no transporte de moedas, notas, fundos, pedras e metais preciosos, quando na localidade de origem de tais meios no existam comprova- ddamente, empresas de seguranga privada capazes de prestar esse tipo de serviga. CAPITULO VI Pessoal de Seguranga Privada SBCGAOT ‘Requisitos para Admissie como T ‘de Seguranca Privada batader ARTIGO21.° (Requistos de aduisst0) Sem prejuizo do disposto nos tamos don 4, doattizo 8° da Lein® 10/14, de 30 de Jutho, constinuem iaualmente requisitos, especificos para a admissi¥o como trabalhador de seguranca privada os seguintes: a) Tet idade compteendida entre os 18 € 08 55 anos, b) Ter como habilitagdes literérias minimas, o equiva lente ao primero ciclo do ensino priméio; 6) Ter preparagao téenica-tactica adequada, snogaon Categorias de Vigilantes ARTIGO 23° (Categorias) 1, O pessoal de seauranga privada tem as seguintes eate- gorias, de acordo com as fingdes a exercer @) Vigilante principal, b) Vigilante porteiro. 6) Vigilante de protecgao € acompanhamento pessoal; ) Vigilante rondante: e) Vigilante de transporte de valores; i Vigilante fiscal de transportes publicos; 1g) Assistente de recinto desportivo; ‘i Assistente de recinto de espectaculos, 1 Operador de centrais de alarmes: Jj) Operador de sistema de CCTV. 2. O pessoal de seauranca privada exerce, exchusivamente, as fimgoes da categoria funcional para que se encontra habilitado. SECGAO Il Relacoes de Trabalo ARTIGO 23" (Relacies juridicolaborais) As relagies juridico-lab orais entre o pessoal de seguranga privada e as respectivas empresas rezent-se pelo disposto na Lei Geral do Trabalho, ARTIGO 28: (Canteira Profestonad) 1, Para o exercicio das suas fimgdes, 0 pessoal de seau- ranga privada deve ser titular de carteira profissional emitida pela Policia Nacional, apés frequéncia do correspondente curso de formagio profissional I SERIE —N¢ 168 DE 27 DE SETEMBRO DE 2017 4468, 2 O modelo de carteira profissional do pessoal de seu- ranga privada constitai o anexo IV a0 presente Regulamento e dele faz parte intesrante ARTIGO 25° (Passe de identiteacao) 1. Para o exercicio da funeao de visilante, o emprewador deve atibuir a0 trabalhador um passe de identificacio, valido pelo periodo de I (um) ano, renovavel por iguais esucessivos periods, durante a vigéncia do contrato de trabalho. 2. Omodlelo de passe de identiicagao do pessoal de seen tanga privada constiti o anexo IIT a0 presente Regulamento e dele ¢ parte intezrante 3. O passe de idemtificacdo deve ser devolvido a entidade patronal to logo cesse o vinculo laboral ARTIGO 26° (Durasio do batho) A durago do trabalho nas empresas privadas de seguranga rege-se pelo dispostona Lei Geral do Trabalho ARTIGO 27° Atnverrupeto do trabalho) 1 No exercicio da fang de visilante, o pessoal de seat ranga privada tem dircito a interrupgao do trabalho por um periodo de 30 (trnta) minutos para tomar a refeigzo. 2 Arefeigio deve ser tomada no respectivo posto sujeito 4 vigilancia, mantendo assim a protecgao do local. ARTIGO 28° (rabatnosestraordinaro eseeptonat 1. Considera-se trabalho extraordinario aquele que € pres- tado para além do period diario normal de trabalho, devendo ser pago com um adicional corresponclente a 50% do salario hhorario do vigilante, por cada hora extra 2. Considerase trabalho excepeional aquele que ¢ prestado nnuma situago em que se verfica a falta de rendigio nos dias defolua, devendo ser pago com um adicional correspondente 160% do satirio horétio do vigilante, por cada hora extra 3. O trabalho extraordinzrio nao pode exceder 8 (cto) horas por semana 4. O emprewador deve reaistar em listos prdprios o tempo de trabalho extraordinario ¢ de trabalho excepcional CAPITULO VIL Formagao ARTIGD 29: (Pamacio de vigilantes) 1. Todo o vigilante deve ser submetide a um curso de for- ‘magi profissicnal especializada, em matéria de seauranga privada, numa instinnigao autorizada para o efeito, 2. Em cada trés anos, todo o vigilante se submetido a um curso de netualizagio técnico pata o desempenho da fimngio de pessoal de seauranga privada, ARTIGO 30° (Programas de form¢90) (Os programas de formagao profissional sao elaborados pela entidade formadora, tendo em conta a especificidade da actividade de seguranga privada devendo os mesmos ser aprovadlos por Decreto Presidencial ARTIGO 31° (Conteidos dos programas de formacao) Os programas de formagao profissional do pessoal de sequranea privada devem indicar expressa e detalhiadamente, © tipo de curso, os objectivos, aerais ¢ especificos, perspec- tivas de evolucao e prosressao profissional do formando, ‘qualificagao profissional minima dos instrutores € o tempo minimo de duragao do curso. ARTIGO 32° (tontaldades de 0) A formagao profissional do pessoal de segnranga privada compreende: 4) Formacio inicial de qualificagio; 1b) Formagao de actualizagao, ) Formago complementar A formasao inicial € obrigatoria ¢ destina-se a0 pessoal recemreerutado para admissio na empresa privada de seguaranga ARTIGO 33°" (Dur acao dos cursos) 1. Ofempo minimo de duragio do eu cial de qualificagio € de 60 (Sessenta) dias 2. A feumagio de actualizacao destina-se ao pessoal que possui uma diuturnidade minima de 3 (és) anos de servigo fectivo e tem a duragiio de 30 (rinta) dias 3..A formagiio complementor pode ser solicitada pelo empregador a qualauer altura visa 0 aperfeigoamento dos conhecimentos do pessoal. 4.A fonnacio profissional deve intezrar as componentes, teorica e pratien, 5. Cam excepeio do tempo de foomagao inicial, 0 tempo de participagao no curso de formagao profissional conta para feitos de salarios, como tempo de trabalho. de formagao ini- ARTIGOM* ‘eequistos do corpo docente) 1.0 pessoal contratado para integrar o corpo docente dos centros de formagao profissional do pessoal de seguranga pri- vada deve possir os seauintes requisitos a) Sex maior de idade, +) Possuir nacionalidade angolana ou estrangeira, ) Possuir formagao comprovadana érea da disciplina a leecionar; @) Nao possuir antecedentes criminais por crime doloso, coaja sentenga tenha transitado em julzado. 2, O compo docente de nacionalidade estrangeira deve ser contratado nos termes da leaislagao que define o regime juri- dico do trabalhador estrangeiro, 3. A contratagio do corpo docente carece de parecer favo- rrivel da Policia Nacional ARTIGO 3S: (Hlaboragao de provase theallagae de exames) 1. A claboragao das provas de exame, bem como sua fs calizagao no acto de examinagao, compete a Policia Nacional, ‘mediante procedimentos a sevem aprovados pelo Comandante Geral da Policia Nacional 4466 DIARIO DA REPUBLICA. 2. Os formandos dos centros de formagao profissional do pessoal de seauranea privada, sto examinados pelo pessoal da Policia Nacional, indicado por despacho do Comandante Geral da Policia Nacional 3. Os centros de formacio profissional devem remeter aos respectivas Comandos Provinciais da Policia Nacional os cro- nnogramas dos cursos a ministrar, antes de seu inicio, visando pennitir que o Comandante Geral da Policia Nacional nomeie ‘em tempo til os examinadores. 4.0 servigo prestada pelo pessoal da Policia Nacional no Jmbito de elaboragao das provas de exame, bem como da exae minagao, é ramunerado pelo respectivo centro de formagao, sendo © montante correspondent a 20% do salaio aufe pelo docente da respectiva disciplina, CAPITULO IX Escolas de Formaciio Profissional ARTIGO 36° (Satureza dos entrs de formas protisional) (Os centros de formagto profssional do pessoal de seatranga privada sio de natureza pibliea,tutelados pela Policia Nacional, ‘a quem incumbe a farefa de velar pelo seu fancionamento. ARTIGO 37° (ntorizaco pata eragao de centro de formacao profistonal) 1. A autorizagao para criagao de centro de formagao pro- fissional do pesscal de seguranca privada é concedida pela entidade a quem for delezada eompeténeia pelo Titular do poder Execittvo. 2. A autorizagdo para a criagio de centro de formagio profissional deve ser precedida de vistoria, a ser efectuada nos termos don.* 1 do artigo 16.° do presente Rewtlamento. 3. O centro de formagio deve possuir a) Area administrativa, }) Salas de aulas tedricas com capacidade de, até 45 formando por turma, ©) Sala de alas praticas, Espagos para preparagio Tisica, ©) Area pata formmatura dos formandes; .f Campos para a pratica de tiro, que pode set real ou virtual; 2) Guaritas, 4h) Casas de banho. ARTIGO 38° (Pessoal de dees dos centros) O pessoal responsive! pela direc dos centvos de fornia ‘40 profissional do pessoal de seauranga privada € seleccionado com base no que disp6e 0 n,° 2 do artigo 9° do presente Regulamento. CAPITULO X Deveres das Exmpresas e do Pessoal ‘de Seguranea Privada ARTIGO 39° (everes das empresas rela com os rabalhadares) (Os deveres das empresas privadas de segurana, sem pre- juizo do disposto em outra legislac So aplicavel, sto os sesuintes: a) Respeitar ¢ tratar com comreccio e urbanidade 0 pesseal; ») Pagar pontualmente o sairio; ) Garantie © goz0 de frias, nos termos da le: ) Garant formagio inicial de qualificago do pes- soal viifante; ¢) Assegurar o pagamento das contibuigées ao sistema de sexuranga social obrigatio, P Permitir ao pessoal o livre exerccio de actividade sindical _@) Asseaurarao pessoal refeigbes equilibradas compa- tiveis com as exigencias do servig, {i Colocar a disposigao do pessoa sanitiios para sais- {agdo das suas necessidades fisioloxicas, 1 Colocar 8 disposigao do pessoal, nos respectives postos de trabalho, guaritas para se proteger das intempétes. ARTIGO 40° (@everes camplementares do pessoal de seguramga privada) Sem prejuizo do disposto na Lei Geral do Trabalho, no Anibito da relago juridico-laboral com as empresas privadas de seguranga, 0 pessoal curmpre os seguintes deveres: @ Nao ulilizar os meies os equipamentos da empresa 2 sidistribuidos para outros fins, 'b) Usar a arma de fogo apenas em caso de extrema necessidade, procurando evitar sempre a produgao de resultados fatais para a vida do vieado, ARTIGO AI? (Melos de proecsiepessal do vstan ) No exervicio das suas actividades, os vigilantes devem fazer uso dos seauintes meios de protecsao pessoal: a) Capacetes, quando necessiio, +b) Coletes de protecgao anti-bala, quando necessario; ¢) Calgado adequado a0 tipo de trabalho; ) Capas de chuwva. (Os meios de proteccio pessoal mencionados no numero anterior sao forecidos pela entidade patronal CAPITULO x1 Meios de Trabalho anriso. (Materia equipment) [No exereicio da sua actvidade, a empresa privada de sean- ranga € 0 seu pessoal podem fazer uso do sesinte mesial © equipamento «Radios de comunicaga ) Cassetetes norma; ) Cassettes electrics até 50 watts a) Coletesaticbala; e) Capacetes de protecgao, Pp Algemas: 8) Gas pimenta, ‘ny Bistola elecrica nAo-teta; I SERIE —N¢ 168 DE 27 DE SETEMBRO DE 2017 4467 1 Annas de fogo de defesa, J) Cantucheis AS empresas privadas de seauranga podem fazer uso de sistemas electrénicos de monitoria dos servigos, de antenras repetidoras de recepeto e de envio, frequéncia de ridios UKE, GPS, GSM e outros permitidos por le ‘Onuso do material e do equipamento previsto nos niime- 108 anteriores carece da autorizagao do Comandante Geral da Policia Nacional, sem prejuizo das competéncias deferidas ‘outros Depastamentox Ministeriais para a efeito, no que se refere aos equipamentos e sistemas de comunicages, ARTIGO 43° (Armaside detesay 1 As empresas privadas de seguranga podem fazer uso € porte das seguintes armas de defesa: 4) Pistolas semi-sutomaticas de calibre nto superior a 7,65 mm, cujo cano niio exceds 10 em; b) Revélveres de calibre inferior a 9 mm, cujo cano no exceda 10 em, ) Bspingardas semi-autonticas de alma lisae calibre no superior a 7,65 mm. 2. As empresas privadas de seauranga que exercem a acti- vidade de ransparte de bens e valores podem fazer uso de carabinas de rep etigdo de calibre 38 mmm, espingardas de eali- bres 12 mm, 16 mm ou 20 mm e pistolas semi-aulomiticas fle calibre 88 mm, cite 3. As empresas privadas de seguranga e os sistemas de auto- protecedo que pretendam adquirir armas e mumig6es, devem solicitar em requerimento dirigido ao Comandante Geral da Policia Nacional, mencionando as quantidades e especifica- ‘Ges das armas © mumigdies 4.0 Comandante Geral da Policia Nacional pode, mediante andlise casuistica, limitar o mimeo de armas a utilizar por empresa ARTIGO HM ‘egme de uso e porte de armas) (Ouuso e parte de arma de defesa ficam sujeitos ao regime eral aplicavel ‘Nao ¢ permitide o uso de tipo de armas nao mencionadas no artigo anterir: ARTIGO 45° Depisito e sunray 0 deposito © 4 guarda de armas de defesa das empresas privadas de seguranca obedecem o disposto na leaislagao em vigor sobre 0 regime juridico de armas € nmnigtes ARTIGO 46° (Parte eto de armas de fog0) (Os vigilantes das cmpresas privadas de seguranga podem, apenas, ser portadores de amas de fogo de defesa, quando em servigo. ARTIGO 47° (Licenga de uso e parte de arma) (© uso € porte de arma de defesa por parte de vigilantes das empresas privadas de seguranga carecem de licenga espe~ cifica, concedida pela Policia Nacional A licenga concedide nos termos do nero anterior tem a validade de 1 (um) ano, renovavel, mediante apresentagao dos seguintes documentos a) Catificado der ) Informagao polical, 6) Atestado de residéncia, 4 Informacio sobre aproveitamento na cwreira det ARTIGO 48° Livro de esto ¢ controle ds armas) As empresas privadas de seaurangae os sistemas de atto~ proteceao devem possuir livros de reaistoe controlo das amas de fogo e de munigdes em sua posse, 0: quas so verificados pela Policia Nacional, a todo o tempo, ARTIGO M9" (Pera, rr rou on extras de arma defo) A patda, 0 futo, 0 roubo on o extravio de arma de fox0

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