Leitura bíblica Jo 9 1-39 Os sinais operados por Jesus testemunham que o Pai o enviou. Convidam a crer nele. Aos que a ele se dirigem com fé, concedem o que pedem. Assim os milagres fortificam a fé naquele que realiza as obras de seu Pai: testemunham que ele é o Filho de Deus. Eles podem também ser “ocasião de escandalo”. Não se destinam a satisfazer a curiosidade e os desejos mágicos. Apesar de seus milagres tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns; acusam-no até agir por intermédio dos demônios. Ao libertar certas pessoas dos males terrestres, da fome, da injustiça, das doenças e da morte, Jesus operou sinais messiânicos; não veio no entanto, para abolir todos os males da terra, mas para libertar os homens da mais grave das escravidões, a do pecado, que é uma entrave em sua vocação de filhos de Deus e causa das escravidões humanas. Jesus é o Bom Pastor que veio para que todas as pessoas tenham vida em abundância. O discurso sobre o Bom Pastor traz três comparações ligadas entre si: Jesus fala do pastor e dos assaltantes (Jo 10,1-5); Jesus é a porteira das ovelhas (Jo 10,6-10); Jesus é o Bom Pastor (Jo 10,11-18). Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor (Jo 10,14). O discurso sobre o Bom Pastor ensina duas regras como curar este tipo bastante frequente de cegueira: 1- Presta muita atenção na reação das ovelhas, pois elas reconhecem a voz do pastor; 2- Presta muita atenção na atitude de quem se diz pastor, a fim de ver se o seu interesse é a vida das ovelhas e se é capaz de dar a vida por elas.
No Evangelho de João relata alguns milagres de Jesus.
João cap. 2
VIDA PARA CRER
Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: “ Eu sou a ressurreição e
a vida” (Jo 11, 25) É Jesus mesmo quem, no último dia, há de ressuscitar os que nele tiveram crido e que tiverem comido seu corpo e bebido o seu sangue. Desde já ele fornece um sinal e um penhor disso restituindo a vida a certos mortos, anunciando com isso a sua própria ressurreição, que. No entanto, será de outra ordem. Desse acontecimento único ele fala como do “sinal de Jonas, do sinal do templo”: anuncia a sua ressurreição, que ocorrerá no terceiro dia depois de ser entregue a morte. Ser testemunha de Jesus e ser “testemunha de sua ressurreição” (At 1,22). catecismo da Igreja católica