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A palma-de-óleo ou dendezeiro, Elaeis guineensis Jacq.

(Arecaceae), é uma
monocotiledônea perene, originária do Golfo da Guiné, na África. Foi introduzida no
Brasil por escravos oriundos daquele continente no século XVI (MÜLLER;
ANDRADE, 2010), sendo que no Brasil a implantaram, primeiramente, no Estado da
Bahia, local onde encontrou condições de solo e clima favoráveis ao seu
desenvolvimento e depois no Pará e outros estados da Amazônia (SANTOS et al.,
1998). Embora o Pará o seja o maior produtor da palma, foi somente a partir de 2010,
com o lançamento do Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo (PPSPO),
no município de Tomé-Açu, e da publicação do Zoneamento Agroecológico para a
cultura da palma-de-óleo (ZAE – palma-de-óleo) houve efetiva expansão da cultura
(RAMALHO FILHO, 2010).

Segundo Lemos et al. (2008), a incidência, o estabelecimento e a multiplicação de


insetos-praga é um dos fatores que comprometem a produtividade da palma de óleo na
região Amazônica. Os problemas com insetos na cultura da palma de óleo variam com o
local de cultivo, clima, flora e fauna locais (MÜLLER; FURLAN JÚNIOR, 2001). Na
região norte, entre os principais problemas entomológicos podemos destacar a lagarta
Opsiphanes invirae (Hübner, 1808), popularmente conhecida como Lagarta-das-folhas.

O. invirae, que vive na face inferior dos folíolos junto à nervura central. Seus ovos são
depositados, individualizados, na parte inferior dos folíolos, e após eclosão, as lagartas
se alimentam destes, causando grandes danos em plantas jovens, no viveiro ou recém-
transplantadas, e em plantas adultas retardando seu desenvolvimento, interferindo na
transpiração e fotossíntese pela redução da área foliar. Dependendo do grau de
desfolhamento pode provocar a morte da palmeira (FERREIRA et al., 1998; SOUZA et
al., 2000; LEMOS; BOARI, 2010).
Conclusão

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