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PUBLICADO no D.O.M. nº 206 Sup.

01
05 de novembro 2015

RESOLUÇÃO Nº 103 de 2015

Aprova Documento Orientador e Padrões


de Qualidade do Serviço de Proteção
Social Básica no Domicílio para Pessoas
com Deficiência e Idosas.

O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CMAS, em


Reunião Ordinária realizada no dia 29 de setembro de 2015, no uso de suas
atribuições legais de acordo com a Lei Municipal nº 8.777/95,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Documento Orientador e Padrões de Qualidade


referentes ao Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas.

Parágrafo único - Os documentos descritos possuem dezoito páginas e


constam como anexos desta Resolução.

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Pedro Braga Carneiro Ana Luiza Suplicy Gonçalves


Presidente Vice-Presidente
Fundação de Ação Social
Diretoria de Proteção Social Básica
Coordenação de Serviços Socioassistenciais às Famílias

Documento Orientador e
Padrões de Qualidade do
Serviço de Proteção Social Básica no
Domicílio para Pessoas com Deficiência e
Idosas

Curitiba
2015
FICHA TÉCNICA

2015 – PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA


FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIAL

Gustavo Fruet
PREFEITO

Marcia Oleskovicz Fruet


PRESIDENTE DA FAS

Jucimeri Isolda Silveira


SUPERINTENDENTE DE PLANEJAMENTO

Simone Camargo Nadolny


SUPERINTENDENTE EXECUTIVA

Ana Luiza Suplicy Gonçalves


DIRETORA DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

ELABORAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO e INFORMAÇÕES


Fundação de Ação Social (FAS)
GRUPO DE ELABORAÇÃO

Ana Luiza Suplicy Gonçalves (Diretora de Proteção Social Básica)

Andréa Philippi Camboim (Gerente - Serviços Socioassistenciais à Família)

Apolonia Fatiga (Educadora Social - CRAS Vila Hauer)

Daniele Cristina Conti Pereira (Pedagoga - Serviços Socioassistenciais à


Família)

Elisa Maria Schmidt (Assistente Social - CRAS Parolin)

Giovana Hartkopf (Coordenadora - Serviços Socioassistenciais à Família)

Janiclér Delmar Neves Alves (Coordenadora - CRAS Sambaqui)

Joslaine Aparecida Gonçalves Pinto (Assistente Social - CRAS


Butiatuvinha)

Lucirene Kaminski Friedemann (Assistente Social - CRAS Vila Hauer)

Rodrigo David Alves de Medeiros (Gerente de Proteção Social Básica -


Núcleo Regional CIC)

Rosilda Aparecida Fernandes de Araújo (Coordenadora - CRAS Caximba)


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ________________________________________________ 5

O QUE É? ___________________________________________________ 6

PARA QUE? __________________________________________________ 6

PARA QUEM? ________________________________________________ 9

ONDE? ____________________________________________________ 10

COM O QUE? _______________________________________________ 10


Recursos Humanos _________________________________________ 10
Recursos Materiais _________________________________________ 10

QUANDO? _________________________________________________ 11
Periodicidade das ações _____________________________________ 11
Tempo de intervenção no domicílio ____________________________ 11
Tempo de permanência do usuário no serviço ___________________ 11

FORMA DE ACESSO __________________________________________ 12

COMO? ____________________________________________________ 12
Sensibilização / Inclusão_____________________________________ 12
Elaboração do Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU ________ 12
Operacionalização do PDU ___________________________________ 13
Desligamento _____________________________________________ 14

PADRÕES DE QUALIDADE _____________________________________ 15

MATERIAIS DE REFERÊNCIA CONSULTADOS E RECOMENDADOS ______ 18


INTRODUÇÃO

Este “Documento Orientador e Padrões de Qualidade” visa


contribuir para a qualificação e aprimoramento do Serviço de Proteção
Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas – SPSB no
Domicílio, conforme previsto na Resolução nº 109, de 11 de Novembro de
2009 - Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.
Considerando que a pessoa com deficiência e a pessoa idosa
constitui público prioritário da Política Nacional de Assistência Social, e
público específico deste serviço, é importante destacar algumas
características dessa população frente às mudanças atuais na sociedade.
Nos últimos anos, estudos vêm apontando que o envelhecimento
acelerado da população brasileira vem ocorrendo em função da queda da
fecundidade acompanhada pelo aumento da expectativa de vida. A
população cresce cada vez menos, mas envelhece e vive mais. Logo,
teremos uma população idosa significativa.
A tendência de envelhecimento da população já foi observada no
Censo de 2002 e ganhou força nos últimos dez anos. Se, em 2000 vivia-se
em média 69 anos, projeções do IBGE apontam que em 2050 o brasileiro
passará a viver 80 – média que o Paraná deverá atingir já em 2028.1
Os dados também apontam que uma parcela significativa da
população é composta por pessoas com deficiência. Esta população
abrange todos os tipos de deficiências e pessoas de todas as idades,
gênero, religião, etnia e orientação sexual.
O aumento evidenciado no número de pessoas com deficiência é
devido não somente ao aumento da incidência da deficiência na
população brasileira, mas também ao aprimoramento da metodologia

1
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2010. Disponível em:
http://censo2010.ibge.gov.br.

5
usada no último Censo, que conseguiu contar com maior precisão as
pessoas, caracterizando mais adequadamente seus níveis de
funcionalidade.
Considerando as mudanças do perfil populacional e que a pessoa
com deficiência e a pessoa idosa estão mais propensas a vulnerabilidades
e fragilidades, faz-se necessário uma nova ordem de demandas sociais que
implicam diretamente a definição de políticas públicas, com ações
específicas para esse público e justificam a oferta e desenvolvimento do
Serviço pelos CRAS ou por Entidade não governamental.
Fundamentado neste conceito e em documentos e legislações, o
Documento Orientador apresenta diretrizes para a execução do serviço no
município de Curitiba, considerando particularidades, características,
peculiaridades, vulnerabilidades e potencialidades do usuário.

O QUE É?

É um serviço constituído por um conjunto de ações com a


finalidade de prevenir agravos que possam provocar o rompimento de
vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos e o
desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e/ou pessoas
idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais e
sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento.

PARA QUE?

Prevenir agravos que possam desencadear rompimento de vínculos


familiares e sociais
Prevenir confinamento de idosos e/ou pessoas com deficiência
6
Identificar situações de dependência
Colaborar com redes inclusivas no território
Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com deficiência e/ou
pessoas idosas com vistas a promover a sua inclusão social
Sensibilizar grupos comunitários sobre direitos e necessidades de
inclusão de pessoas com deficiência e pessoas idosas buscando a
desconstrução de mitos e preconceitos
Desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos das
pessoas com deficiência e pessoas idosas, de suas famílias e da
comunidade no processo de habilitação, reabilitação e inclusão social
Oferecer possibilidades de desenvolvimento de habilidades e
potencialidades, a defesa de direitos e o estímulo a participação
cidadã
Incluir usuários e familiares no sistema de proteção social e serviços
públicos, conforme necessidades, inclusive pela indicação de acesso a
benefícios e programas de transferência de renda
Contribuir para resgatar e preservar a integridade e a melhoria de
qualidade de vida dos usuários
Contribuir para a construção de contextos inclusivos

AQUISIÇÕES DOS USUÁRIOS:

Segurança de acolhida:
Ter sua identidade, integridade e histórias preservadas
Ter acolhidas suas demandas, interesses, necessidades e
possibilidades
Receber orientações e encaminhamentos, com o objetivo de
aumentar o acesso a benefícios socioassistenciais e programas de
transferência de renda
Garantir formas de acesso aos direitos sociais

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Segurança de convívio familiar e comunitário:
Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários
Vivenciar experiências de ampliação da capacidade protetiva e de
superação de fragilidades familiares e sociais
Ter acesso a serviços, conforme necessidades e a experiências e
ações de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

Segurança de desenvolvimento de autonomia individual, familiar e


social:
Vivenciar experiências que utilizem de recursos disponíveis pela
comunidade, pela família e pelos demais serviços para potencializar a
autonomia e possibilitar o desenvolvimento de estratégias que
diminuam a dependência e promovam a inserção familiar e social
Ter vivências de ações pautadas pelo respeito a si próprio e aos
outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania
Dispor de atendimento interprofissional para:

 Ser ouvido para expressar necessidades, interesses e


possibilidades
 Poder avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões,
reivindicações e fazer suas próprias escolhas
 Apresentar níveis de satisfação com relação ao serviço
 Construir projetos pessoais e desenvolver autoestima
 Ter acesso a serviços e ter indicação de acesso a benefícios
sociais e programas de transferência de renda
 Acessar documentação civil
 Alcançar autonomia, independência e condições de bem estar
 Ser informado sobre acessos e direitos
 Ter oportunidades de participar de ações de defesa de
direitos e da construção de políticas inclusivas

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IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

Prevenção da ocorrência de situações de risco social tais como o


isolamento, situações de violência e violações de direitos, e demais
riscos identificados pelo trabalho de caráter preventivo junto aos
usuários
Redução e prevenção de situações de isolamento social e de
abrigamento institucional
Redução da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou
reincidência
Famílias protegidas e orientadas
Pessoas com deficiência e pessoas idosas inseridas em serviços e
oportunidades
Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais
Ampliação do acesso aos direitos socioassistenciais2

PARA QUEM?

Pessoas com deficiência (independente da idade)

Pessoas idosas (60 anos ou mais)

Prioritariamente:
 Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC
 Membros de famílias beneficiárias de programas de transferência
de renda
 Egressos dos serviços da Proteção Social Especial - PSE
 Membros de família em Extrema Pobreza

2
CONSELHO NACIONAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais -
Resolução nº 109, de 11 de Novembro de 2009. Brasília: CNAS, 2009.

9
ONDE?

No domicílio do usuário.

COM O QUE?

Recursos Humanos
Técnico (a) de nível superior: sensibilização e vinculação do usuário
ao serviço; elaboração e execução do Plano de Desenvolvimento do
Usuário – PDU; desvinculação.

Técnico (a) de nível médio: apoio ao técnico de nível superior,


principalmente no planejamento e desenvolvimento de atividades,
considerando a potencialidade e conhecimento de cada
profissional.

Coordenador (a) do CRAS: articulação com a rede local e com outras


políticas setoriais, principalmente com a Secretaria Municipal de
Saúde e Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência,
no estabelecimento de parcerias, bem como no acompanhamento
das ações e dos resultados obtidos. Independente se a execução for
direta ou indireta.

Recursos Materiais
Banco de dados do Benefício de Prestação Continuada – BPC.

Banco de dados do Cadastro Único.

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Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU: instrumento de
observação, planejamento e acompanhamento das ações a serem
realizadas.

Materiais permanentes e de consumo necessários ao


desenvolvimento do serviço e disponíveis no CRAS.

Materiais pedagógicos e lúdicos.

Veículo.

QUANDO?

Periodicidade das ações:


Conforme sistematizado e planejado pela equipe técnica no PDU,
podendo ser semanal, quinzenal ou mensal.

Tempo de intervenção no domicílio:


O tempo da intervenção da equipe no domicílio deve ser de no
mínimo 1 hora.

Tempo de permanência do usuário no serviço:


O tempo de permanência do usuário no serviço deve ser de no
mínimo 03 (três) meses e no máximo 12 (doze) meses, ou conforme
avaliação da equipe técnica do CRAS.

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FORMA DE ACESSO

Através do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –


PAIF – no qual a equipe técnica de nível superior avalia se a pessoa com
deficiência e/ou pessoa idosa está vivenciando situação de vulnerabilidade
social pela fragilização de vínculos familiares e comunitários e/ou pela
ausência de acesso a direitos e serviços.

Nos casos em que a equipe do CREAS, por meio do Serviço de


Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI
identificar usuários que necessitem de intervenção técnica específica
prevista neste Serviço, deverá realizar articulação com o PAIF.

COMO?

Sensibilização / Inclusão: consiste no estabelecimento de vínculos com a


pessoa com deficiência e/ou pessoa idosa, seus familiares, bem como na
apresentação dos objetivos e procedimentos do serviço, buscando
despertar o interesse para sua participação.

Elaboração do Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU: O PDU deve


ser construído e pactuado em conjunto com o usuário e seus familiares, a
partir da identificação das vulnerabilidades e potencialidades, visando a
definição dos objetivos a serem alcançados. É essencial o registro em
formulário próprio pela equipe técnica. Nesta etapa devem ser definidas
tanto as estratégias, técnicas e instrumentais a serem utilizados no
acompanhamento ao usuário quanto o cronograma com data e hora para
a realização das intervenções.

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Operacionalização do PDU: consiste na execução das ações pactuadas no
PDU, o qual deve ser constantemente revisto e alterado, conforme a
necessidade de cada usuário e seus familiares.

Processo de Intervenção no Domicílio


Atividade Descrição Tempo
Postura acolhedora com abertura /
Acolhida
estímulo ao diálogo.
Realização de intervenção que Mínimo de
Ação
proporcione a reflexão e discussão a
Personalizada 1 hora
partir do previsto no PDU.
Avaliação, combinados e sugestões
Finalização
para o próximo encontro.

As ações personalizadas podem compreender:

Orientações
 Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.
 Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência) – Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015
 Demais legislações pertinentes

Encaminhamentos e articulação
 Documentação pessoal
 Benefício de Prestação Continuada - BPC
 Benefícios eventuais
 Isenção tarifária
 Isenção tarifária intermunicipal
 Passe livre interestadual
 ACESSO – transporte especial
 Carteira do Idoso
 Serviços e Programas da Proteção Social Básica
 Defesa de direitos

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 Serviços de outras políticas públicas, especialmente da Secretaria
Municipal de Saúde e da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa
com Deficiência
 Proteção Social Especial
 Notificação Obrigatória dos casos de violação de direitos

Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários


 Roda de conversa (incluindo a participação da comunidade e de
outros grupos dos serviços da Proteção Social Básica)
 Histórias baseadas em documentos, fatos e/ou testemunhos
(Exemplo: árvore genealógica)
 Histórias baseadas em elementos fictícios (Exemplo: conto, poesia,
fábula)
 Atividades Lúdicas (Exemplo: músicas, filmes, jogos)
 Dinâmicas de grupo
 Artesanato
 Atividades externas (passeios e eventos)

Desligamento: consiste no encerramento do acompanhamento a partir da


conclusão do Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU, considerando
o alcance dos objetivos inicialmente estabelecidos, ou da avaliação
técnica. Nesta etapa deve-se observar o cumprimento dos principais
indicadores de superação da situação que originou a inclusão no serviço:

 Acesso aos direitos e serviços socioassistenciais e setoriais


 Fortalecimento dos vínculos familiares e sociais
 Participação e integração comunitária

* Em casos de agravamento da situação por ameaça ou violação de


direitos, decorrente de violência, deve ser realizada discussão técnica do
caso com o CREAS para articular intervenções com vistas a um processo
gradativo de desligamento do SPSB no Domicílio e a inclusão do usuário
nos Serviços da Proteção Social Especial.
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PADRÕES DE QUALIDADE

Padrões de qualidade para QUANTO AOS PADRÕES DE


CLASSIFICAÇÃO
inscrição no CMAS QUALIDADE
Serviço de Proteção Social Básica no Não
Não Obrigató- Recomen- Comple-
Domicílio para Pessoas com Deficiência Atende Parcial se
e Idosas
atende rio dado mentar
aplica
Aspectos jurídico/legais
A documentação apresentada está
de acordo com a Resolução 33/2011
do CMAS e suas eventuais
atualizações
Infraestrutura
Possui materiais permanentes e de
consumo necessários ao
desenvolvimento do serviço
Possui materiais pedagógicos e
lúdicos em quantidade e qualidade
suficientes para o desenvolvimento
do serviço
Possui meio de locomoção até o
domicílio do usuário
Recursos Humanos
Possui técnico de nível superior
para a realização do serviço de
acordo com a Resolução 17/2011 do
CNAS
Possui técnico de nível médio para
realização do serviço de acordo com
a Resolução 09/2014 do CNAS
Público
O usuário é Pessoa com Deficiência
e/ou Pessoa Idosa
O usuário é referenciado ao CRAS
Execução
O usuário acessou o serviço por
meio do CRAS/PAIF
O usuário possui Plano de
Desenvolvimento do Usuário - PDU

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No processo de intervenção no
domicílio é realizada acolhida
No processo de intervenção no
domicílio é realizada ação
personalizada com objetivo
específico e intencionalidade para o
usuário
No processo de intervenção no
domicílio é realizada a finalização
com avaliação, combinados e
sugestões para o próximo encontro
Possui registros dos
acompanhamentos realizados
Existe articulação com os demais
serviços socioassistencias e políticas
públicas
Planejamento e Avaliação
O planejamento do serviço é
compatível com a Tipificação
Nacional de Serviços
Socioassistenciais (CNAS, 2009)
Realiza mediações e avaliações
periódicas com o usuário em
acompanhamento, e seus
familiares, para alterar o Plano de
Desenvolvimento do Usuário, se
necessário
Para desligamento do usuário do
serviço, há avaliação conjunta
quanto ao: acesso aos direitos e
serviços socioassistenciais e
setoriais; fortalecimento dos
vínculos familiares e sociais; e
participação e integração
comunitária
Periodicidade
A periodicidade do serviço é
semanal, quinzenal ou mensal
A duração da intervenção da equipe
no domicílio é de no mínimo 1 hora
O acompanhamento do usuário é
realizado no tempo mínimo de 03
(três) meses

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Legenda:
“Obrigatório”: item que caracteriza o serviço como tal, sendo portanto indispensável
que seja atendido pela entidade.
“Recomendado”: como o próprio nome define, este item tem que ser cumprido. O
fato de não ser atendido não invalida o serviço ofertado, mas o item essencial não
cumprido obrigatoriamente deve compor o plano de adequações do serviço, a ser
elaborado de forma conjunta com a entidade que presta o serviço.
“Complementar”: os itens classificados como complementares qualificam o serviço
prestado, mas não invalidam o serviço nem geram plano de adequações quando não
atendidos.

Quando o pedido de inscrição da Entidade no CMAS for autorizativo, os itens que


constam como obrigatórios nos padrões de qualidade deverão estar previstos no
plano de ação.

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MATERIAIS DE REFERÊNCIA CONSULTADOS E RECOMENDADOS

BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal Adjunta de


Assistência Social. Dicionário de Termos Técnicos da Assistência Social.
Belo Horizonte: ASCOM, 2007.

BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional de


Serviços Socioassistenciais - Resolução nº 109, de 11 de Novembro de
2009. Brasília: CNAS, 2009.

______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado


Federal, 1988.

______. Lei Orgânica de Assistência Social: Lei nº 8.742, de 7 de


dezembro de 1993. Brasília: Senado Federal, 1993.

______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma


Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS NOB-RH/SUAS.
Brasília: MDS – SNAS, 2009.

FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIAL. Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba.


Curitiba: FAS, 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2010.


Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br.

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