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Fonte:https://portal.ifrj.edu.br/cursos-fic/formacao-docente-ensino-diversidade-belford-roxo
XXXX
CDD: XXXX
SUMÁRIO
OBJETIVOS DA UNIDADE
- OBJETIVOS DO TEMA
1.1 – INTRODUÇÃO
1
VIRGILIO. Georgiche. Introduzione di Antonio La Penna, traduzione di Luca Canali, note al testo di
Riccardo Scarcia. 2ª edizione. Milano: Rizzoli Libri, 1988.
desenvolver uma atividade, sendo que a própria atividade estaria vinculada ao processo
de formação humana.
Vale salientar que uma dada competência pode ser articulada nas situações
vividas, nos recursos mobilizados e na natureza dos esquemas perceptivos dos sujeitos
interatuantes. Este último fator, garante a mobilização e emprego adequado de recursos
para delinear as ações do professor enquanto sujeito epistemológico que enfrenta
situações-problemas.
Neste interim, o domínio de saberes e competências específicas no processo de
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, requisita uma forte integração entre a
formação e o uso de recursos instrumental / tecnológico, pedagógico / curricular, didático
/ metodológico, investigativo / avaliativo, comunicacional / relacional e pessoal /
atitudinal (Guzman & Nussbaum, 2009; Mizukami, 2006; Perrenoud, 2000; Perrenoud &
Thurler, 2008) para o professor exercer sua função.
- RESUMO DO TEMA
A docência enquanto profissão legítima do professor é uma atividade
primordialmente associada ao saber, seus modos de produção e uso adaptado no seio da
sociedade;
A formação docente deve considerar as práticas do professor como hipóteses de
geração de trabalho (Lessard, 2006), por meio das quais são gestadas diversas formas de
reflexividade (Schön, 2000; Perrenoud, 2000) e (re) ação frente às demandas de sala de
aula;
Compreende-se que o ser professor é permeado por saberes, conhecimentos e
competências e que os saberes estão vinculados aos conhecimentos e que estes por sua
vez, estão associados às competências;
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
2.1 – INTRODUÇÃO
2Verbete níveis de ensino, por Ebenezer Takuno de Menezes, em Dicionário Interativo da Educação
Brasileira -Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:
<http://www.educabrasil.com.br/niveis-de-ensino/>. Acesso em: 27 de set. 2018.
A educação básica segundo a LDBEN (Lei 9394/96) tem por finalidades
desenvolver o educando em todos nos aspectos cognoscitivos e sociais, para assegurar-
lhe uma formação comum sedimentada numa base curricular que contemple as
peculiaridades regionais e nacionais. Esta formação se torna indispensável para o
exercício da cidadania, vez que deve fornecer e ao mesmo tempo instrumentalizar o
educando para progredir no trabalho e em estudos posteriores e produzir o bem social,
que é o bem de todos.
Ao ser organizada em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância
regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, as intervenções e rearranjos devem
levar em consideração a idade, as competências sociais e individuais, bem como outros
critérios que sejam convenientes para os educandos. Isto deve ser feito para promover o
processo de aprendizagem.
O conceito de educação básica foi ampliado a partir LDBEN, já que a Lei
5.692/71, estabelecia como básico o ensino chamado de primeiro grau (Menezes, 2001).
Dessa forma, a Lei 9.394/1996 atual considera como básica para um cidadão a formação
que engloba uma educação básica fundamental obrigatória de oito ou nove anos contínuos
e uma educação básica média que deve ser progressivamente obrigatória, de três anos,
podendo esta ser técnica ou não.
No âmbito atual a LDBEN afirma que educação básica engloba a educação
infantil, que corresponde ao ensino realizado em creches e/ou pré-escolas, enquanto que
o ensino fundamental corresponde ao antigo “primeiro grau” e o ensino médio ao antigo
“segundo grau” (separado da formação profissional). É interessante salientar que a atual
lei de diretrizes e bases assumiu para si uma característica indicativa, que permite o
aperfeiçoamento de questões educacionais amplamente discutidas desde as décadas de 60
e 70 no século passado.
art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras
comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013)
A carga horária mínima de estudos corresponde a 800 h por ano em 200 dias
letivos, há obrigatoriedade de matrícula em todo o país para crianças com faixa etária em
torno de 4 anos de idade na rede pública nos municípios. Estipulou-se ainda que e controle
de frequência dos alunos de pré-escolas seja feito, de modo a garantir o mínimo de 60%
de permanência nas creches ou pré-escolas.
2.2.1.1 – Creche
Esta fase pode ser classificada de acordo com as atribuições que se espera da
escola em quatro dimensões, segundo Peter Moss:
a. Preparação da criança para a escola – Objetiva preparar a criança para que
esteja pronta a atender os requisitos exigidos pelo ensino fundamental, e procura adequar
posturas e condutas da criança às exigências do sistema de ensino.
b. Impasse/organização – Consiste na organização das atividades de acordo com
crenças, atitudes, programas que regem o funcionamento da creche. De acordo com
algumas características bem particulares sobre o desenvolvimento psicológico, este
segmento da educação infantil acredita que seja ideal o desenvolvimento de práticas
educativas diferenciadas e de cunho sócio afetivo.
c. Preparação da escola para a criança – Há uma adaptação dos espaços físicos,
das atividades pedagógicas, das práticas, da metodologia, do perfil do professor às
demandas das crianças pequenas.
d. Colaboração – Consiste na ação conjunta de diferentes visões comuns à
educação infantil e ao ensino fundamental, no sentido de organizar um rol de atividades
que garantam à criança pequena seu desenvolvimento, e o surgimento de competências e
habilidades específicas para o ingresso no segmento do ensino fundamental.
Implicitamente há a construção de uma cultura comum, a partir de uma visão
compartilhada que a educação infantil e o ensino fundamental detém da criança pequena,
no tocante à sua aprendizagem, aos saberes e conhecimentos importantes para o
segmento.
Para Peter Moss,
“Trabalhar com os conhecimentos das Ciências Sociais nessa etapa de ensino
reside, especialmente, no desenvolvimento da reflexão crítica sobre os grupos
humanos, suas relações, suas histórias, suas formas de se organizar, de resolver
problemas e de viver em diferentes épocas e locais. Assim, a família, a escola,
a religião, o mundo do trabalho, o entorno social (bairro, comunidade,
povoado), o campo, a cidade, o país e o mundo são esferas da vida humana que
comportam inúmeras relações, configurações e organizações”.
Fonte: 3° relatório do programa Ampliação do Ensino Fundamental Para Nove Anos (2006)
Neste sentido, torna-se implícito no documento a maneira pela qual deverá ser o
processo formativo docente tanto nos anos iniciais como nos anos finais. A mesma deverá
ser baseada na construção e compartilhamento de saberes tais que associem teoria e
prática, experiências anteriores, expectativas docentes, construção de Conhecimento do
contexto educacional que resulta do processo de interação docente com o corpo discente e
suas especificidades culturais, políticas, sociais com seus valores pessoais. São comuns a cada
realidade escolar e a cada sala de aula, ocorrendo em grupos, individualmente e ainda com
toda a turma envolvida.
Os principais problemas encontrados na educação brasileira nesta etapa de
ensino estão relacionados com: as taxas de repetência muito altas; alfabetizações mal
sucedidas; acesso à escola sem acesso à aprendizagem; má formação docente; condições
inadequadas e desiguais de gerenciamento e funcionamento das escolas; falta de políticas
de viabilização da continuidade dos estudos para crianças advindas de meios sociais
desfavorecidos econômica e socialmente.
Esta etapa corresponde aos cinco primeiros anos de estudo, conhecida nas
escolas como Ensino Fundamental 1. O ensino é de responsabilidade de um ou mais
professores pedagogos ou professores polivalentes que atuam no ensino de várias áreas
de conhecimento.
Os eixos de referência para trabalho docente contemplam os componentes
curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada: Língua Portuguesa,
Língua Estrangeira – Inglês, Artes, Educação Física, Matemática, Educação para o
Pensar, História, Geografia, Ciências e Ensino Religioso. Para tanto é necessário
desenvolver e aprimorar algumas competências básicas: 1) Competência linguística; 2)
Competência lógico-matemática; 3) A atuação no meio social; 4) As relações e convívio
solidário; 5) A criatividade e movimento.
O currículo do Ensino Fundamental tem uma base nacional comum, que
geralmente é complementada por cada sistema de ensino existente no país, de acordo com
as características regionais e sociais. O currículo deve seguir as seguintes diretrizes:
Estes dados repercutem mais à frente nas series finais, de modo que
aprendizagens não consolidadas dificultam a apreensão de conteúdos mais complexos e
essenciais ao desenvolvimento da pessoa em fase de formação escolar.
Na realidade brasileira o ensino médio tem duração de três anos, com carga
horária total de 2.400 horas e sua oferta é de responsabilidade dos entes federados. Em se
tratando do ensino médio profissionalizante o tempo de duração pode se estender em mais
um ano letivo, perfazendo quatro anos de formação no total. Destina-se aos jovens na
faixa etária compreendida entre 15 a 17 anos.
Esta etapa se caracteriza pelo aprofundamento dos conhecimentos adquiridos ao
longo do ensino fundamental e propõe a articulação dos conteúdos científicos coma
preparação para o mercado de trabalho e exercício da cidadania. Para tanto a formação
contempla autonomia, empreendedorismo, reflexão crítica da realidade e a compreensão
basilar dos conhecimentos científico-tecnológicos. Espera-se nesta formação trienal, que
o aluno desenvolva competências e habilidades que o auxiliem na escolha da vida
profissional, com a inserção no mercado laboral e ingresso no ensino superior.
As ações educativas no ensino médio priorizam o conhecer, construir, divulgar
e vivenciar valores no cotidiano escolar, para fortalecer o exercício da prática da
cidadania, na busca de qualidade de vida, com o consequente acesso ao bem comum, que
é o bem social. Também contempla a promoção do desenvolvimento integral do estudante
por e através da construção de saberes, conhecimentos, competências e habilidades
específicas, que permitam aprender a aprender, e a busca contínua por atualização e
qualificação
A seção IV da LDBEN afirma que:
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Fazem parte de uma das três modalidades do Ensino Superior brasileiro, em que
o ingressante necessita ter concluído o ensino médio, sem a necessidade de ingressar nos
tradicionais cursos de graduação. Objetivam uma formação bem específica num dado
campo do saber e não prioritariamente a formação numa área de conhecimento, o que é
peculiar aos cursos de graduação. Os cursos também podem ser realizados antes do
termino do curso de graduação, em paralelo e ainda após o seu término.
São cursos organizados por áreas específicas ou campos de saber, possuidores
de diversos níveis de abrangência, e também sujeitos às leis específicas de oferta,
autorização e reconhecimento. São destinados a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pelas instituições de ensino mantenedoras dos cursos, e que sejam
obrigatoriamente portadores de certificados de nível médio.
Por apresentar duração menor que os tradicionais cursos de graduação,
comumente são destinados à obtenção de qualificações técnicas como também de
atualização profissional e acadêmica e ainda de horizontes intelectuais em campos das
ciências, das humanidades e das artes (Cavalcante, 2000). Compreende dois segmentos:
I - Cursos sequenciais de formação específica, que garante uma diplomação;
II - Cursos sequenciais de complementação de estudos, exclusivos para egressos
ou matriculados em cursos de graduação, conduzindo a certificação.
2.3.3 – Graduação
2.3.2.1. Licenciaturas
A Licenciatura Plena é um dos cursos na modalidade de graduação
(Bacharelado, Tecnológico e Licenciaturas) que visam à preparação do profissional para
o campo técnico ou acadêmico (Melo e Luz, 2005) na educação básica, tendo em seu
currículo disciplinas pedagógicas, prática de ensino além é claro da formação específica
nas mais diferentes áreas de conhecimento. Os cursos de licenciatura existentes no país
concentram-se nas áreas de Matemática, Física, Química, Letras (Língua Estrangeira e
Portuguesa), Biologia, Geografia, História, Filosofia, Ciências Sociais (Sociologia),
Ciências Naturais, Música, Educação Física, Teatro, Artes, Dança e Pedagogia (MEC,
2015).
2.3.2.2. Cursos Superiores em Tecnologia
Nesse contexto de atribuições legais, as atividades de ensino, pesquisa e de
extensão passaram a ser uma das atividades fins da Rede Federal (CONIF, 2013), que
atrelam às suas ações a preparação de mão de obra profissional de qualidade. Sem
demora, as instituições de ensino profissional, com seus Institutos Federais podem ofertar
e coordenar cursos de extensão, cursos de licenciatura, cursos superiores em tecnologia,
cursos de bacharelado e engenharias, cursos de formação pedagógica, pós-graduação lato
sensu (aperfeiçoamento e especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado),
assumindo um caráter híbrido de ensino (MEC, 2013).
Para Pacheco (2010) a estrutura curricular e a natureza híbrida das ações dos
Institutos Federais foram modificadas quando estas instituições lançaram mão da
formação acadêmica de qualidade atrelando-a com a preparação para o mercado laboral.
Contudo, não se pode esquecer que para a relação formação acadêmica-mercado de
trabalho transcorra de modo potencializado, as tecnologias devem desempenhar um papel
diferenciado no desenvolvimento das ações e práticas educativas.
O autor também afirma que a inserção de uma formação mais contextualizada,
fundamentada em atitudes, valores e princípios éticos que valorizem as ações humanas
sustentados numa sólida base de conhecimentos acadêmicos (Pacheco, 2010) será
primordial para garantir condições de vida mais digna às pessoas. As ações a serem
realizadas pelos institutos devem garantir menos rigidez nos processos formativos e pela
própria maleabilidade formativa, estes mesmos processos devem ser sustentados à
procura de um alinhamento coerente e atento as problemáticas do mundo do trabalho para,
2.3.5 – Pós-graduação
3
A Educação básica no Brasil é constituída pela Educação Infantil com 5 anos de duração, Ensino
fundamental com 9 anos de duração e ensino médio com 3 anos de duração.
formação científica ou cultural bastante ampla e aprofundada, o que proporciona ao
portador do título de Doutor um métier para o desenvolvimento de pesquisas e atividades
de extensão.
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
Quais competências básicas devem ser desenvolver e aprimoradas no ensino
fundamental? Quais os problemas-chaves no desenvolvimento do Ensino Médio que
afetam drasticamente na qualidade e permanência dos alunos? Sob quais aspectos a
política desenvolvida nos programas destinados à formação de professores está
alicerçada?
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO TEMA
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
3.1 – INTRODUÇÃO
- RESUMO DO TEMA
A Educação de Jovens e Adultos se constitui como uma das modalidades de
ensino cujo objetivo é garantir o acesso de pessoas adultas na escola e que estas ainda
mesmo não estando na idade convencional e adequada para a escolarização;
Na educação profissionalizante os vínculos entre educação, trabalho e
desenvolvimento são reforçados no processo educacional profissional e tecnológico com
vistas a geração de mudanças socioeconômicas para a nação;
A educação especial destina-se ao atendimento do educando com deficiências
no campo da aprendizagem e /ou portadores de transtornos globais de desenvolvimento
cognitivo;
Educação Básica do Campo, também é conhecida como a educação para a
população rural estando prevista para ser ofertada considerando as adequações
necessárias às peculiaridades da vida no campo e de cada região;
A educação indígena está atenta aos povos indígenas que mantêm relações
intersocietárias caracterizadas por raízes sociais e históricas, relações políticas e
econômicas, filiações linguísticas, valores e práticas culturais compartilhados;
A educação escolar quilombola busca estabelecer uma aproximação entre os
diversos saberes e conhecimento das comunidades quilombolas e os saberes e
conhecimentos curriculares da base nacional comum.
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
Quais os objetivos da EJA? As bases legais da EJA baseiam-se em quais leis e pareceres?
Cite os programas e mecanismos de incentivo à formação profissional criados com o
intuito de formar o trabalhador. Qual a diferença entre educação do campo e quilombola?
Quais aspectos da educação indígena se configuram como desafios à educação destes
povos?
Antonio da Gaeta, La maravigliosa conversione alla santa fede di Cristo della Regina
Singa e del suo regno di Matamba nell’Africa Meridionale, Napoli, per Giacinto Passaro,
1669, 463 pag.
Brasil, República Federativa do Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 02 mai.
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nacional-de-acesso-ao-ensino-tecnico-e-emprego-pronatec-campo. Acesso em: 14 nov.
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Brasil, Lei 11.892/2008 Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11892.htm. Acesso em: 14 nov. 2016.
Brasil, MEC/SEESP,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-especial-sp-598129159. Acesso em: 14
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Brasil, DECRETO Nº 7.352, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010. Dispõe sobre a política
de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária –
PRONERA. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2012-pdf/10199-8-
decreto-7352-de4-de-novembro-de-2010/file. Acesso em: 14 nov. 2016.
Brasil, Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI). Disponível
em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_
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Brasil, Resolução CNE/CEB 1, de 3 de Abril de 2002. - Institui Diretrizes Operacionais
para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/323-secretarias-
112877938/orgaos-vinculados-82187207/13200-resolucao-ceb-2002. Acesso em: 14
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Brasil, Decreto Nº 4887/03. Regulamenta o procedimento para identificação,
reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por
remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/2003/D4887.htm. Acesso em: 14 nov.
2016.
Brasil, Resolução CNE/CEB nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
Disponível em: http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/arquivos-pdf/diretrizes-
curriculares. Acesso em: 14 nov. 2016.
Brasil, Ministério da Educação e Cultura. Parecer CNE/CEB nº 16/2012. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/pradime/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-
82187207/17576-ceb-2012-sp-689744736. Acesso em: 14 nov. 2016.
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
4.1 – INTRODUÇÃO
Como Castells, (2003) não se percebe, não se representa e muito menos se define
uma sociedade sem reconhecer suas tecnologias fundamentadas numa racionalidade tal
que, une a Ciência e Tecnologias como expressões multifacetadas sobre o entendimento
do mundo e das transformações sociais que diariamente ocorrem.
Neste prisma a formação profissional na perspectiva da educação
profissionalizante (EP) deve promover mudanças e capacidade de adaptação ao
trabalhador, tornando-o consciente da realidade na qual está inserido, e mais ainda, deve
garantir uma significativa capacitação e condição de vida digna e humana para servir a
sociedade.
Pensando na educação profissionalizante (EP), o processo formativo deve ser
pautado em princípios, características e objetivos bem definidos.
a) Princípios da educação profissionalizante (EP)
A organização curricular dos cursos destinados à formação técnica ou
tecnológica deve observar o desenvolvimento de competências e habilidades
profissionais. Para tanto deve ter suas propostas e finalidades formativas formulados em
consonância com o perfil profissional desejado na conclusão do curso. Isto é ideal para
delinear tanto a identidade do curso como a dos profissionais a serem formados,
alicerçados no compromisso ético e estético da instituição formadora com os seus alunos
e a sociedade.
Prioritariamente a organização curricular considera quais competências
profissionais tecnológicas devem ser almejadas. Devem ser incluindos neste processo um
rol de fundamentos científicos e humanísticos que garantam o bom desempenho
profissional de seus formandos.
A definição do termo competência profissional consiste na capacidade que cada
sujeito/indivíduo tem de mobilizar, articular e colocar em ação uma gama de saberes,
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que garantam o desempenho eficiente e
eficaz de determinadas atividades de acordo com a natureza do trabalho a ser realizado.
b) Características da educação profissionalizante (EP)
A educação profissionalizante apresenta um natureza própria, que caracteriza a
condição própria das áreas de ação humana, que podem ser particularmente cientificas ou
tecnológicas. A densidade ou prioridade formativa na educação profissionalizante é de
caráter prioritariamente mais tecnológico, associada à produção e gestão de bens e
serviços. A demanda de criação e manutenção dos cursos destinados à (EP) dependerá
das demandas e necessidades sociais, de modo que os cursos ofertados devem favorecer
o desenvolvimento de perfis diferennciados e úteis ao mercado de trabalho.
O tempo destinado à formação na (EP) é mais rápido, respeitando o tempo
máximo e o mínimo ideal à formação profissional, em função das crescentes demandas
do mercado de trabalho e do desenvolvimento rápido de recursos tecnológicos. De mesmo
modo o perfil dos profissionais a serem formados ou já formados dependem do Projeto
Político Pedagógico do curso profissionalizante, que indica os itinerários formativos e a
carga horária destinada ao processo formacional como um todo.
c) Orientações sobre a educação profissionalizante (EP)
De acordo com a a LDBEN em seu artigo 39°,
Cabem aos cursos formativos uma tarefa social e institucionalizadora que deve
absorver as demandas da sociedade e trabalha-las no seio da universidade de modo
organizado. Estes cursos permitem aos investigadores uma base de dados substancial, já
que têm como dados de perquisição para o ensino e a pesquisa, a realidade em que os
fenômenos, as relações e interações sociais acontecem.
Prontamente, um curso de extensão técnica ou universitária representa um
conjunto de experiências (Serrano, 2012) capazes de confrontar o rol de conhecimentos
acadêmicos apreendidos no íntimo das universidades, e sua aplicabilidade prática na
resolução de problemas na realidade social dos trabalhadores já formados ou ainda em
formação. Nestes espaços, o conhecimento produzido por seus participantes deve
favorecer a transformação da própria sociedade (Freire, 1986; Silva, 2012) e se possível
instrumentalizá-la, cabendo à extensão universitária o estabelecimento de vínculos mais
fortes e palpáveis entre ensino e pesquisa (CONIF, 2013).
Além dos argumentos elencadas por Freire (1986) Serrano (2012) cita-se a
relevante discussão realizada no Fórum dos Pró-reitores de Extensão das Universidades
Públicas Brasileiras – FORPROEX sobre a temática. O Plano Nacional de Extensão
criado no FORPROEX, no ano de 2012 estabeleceu como princípio básico das atividades
de extensão, a necessidade de uma íntima e profícua relação comunicativa e dialógica
(Freire, 1986) entre Sociedade e Universidade, com vistas a promover mudanças mais
palpáveis no ambiente de trabalho e nas relações sociais estabelecidas.
À tona dos discursos proferidos no FORPROEX, o caráter interdisciplinar e
interprofissional das ações realizadas foram elencados como fundamentais e delineadores
para a realização de atividade de extensão e formação profissional. Para os Pró-reitores,
as experiências vivenciadas nas relações estabelecidas nos cursos de extensão devem
permitir que haja instrumentalização do binômio teoria/pratica, agregando cultura,
conhecimento, ensino e pesquisa propícios para a ocorrência de um fluxo constante de
informações e troca de saberes sistematizados no âmbito acadêmico e social
(FORPROEX, 2012).
Isto seria salutar para produzir ou ressignificar os conhecimentos
interdisciplinares existentes nos ambientes de trabalho profissional e de formação
continuada (FORPROEX - Plano Nacional de Extensão, 2000). Por sua vez, as atividades
formativas permitidas nos cursos de extensão e de aperfeiçoamento devem ser baseadas
no tripé ensino-pesquisa-extensão, promovendo mudanças significativas nas
transformações ensejadas pela sociedade (FORPROEX, 2012).
As atividades acadêmicas devem garantir melhorias de qualidade de vida para
os trabalhadores usuários dos sistemas de ensino brasileiro, além do desenvolvimento
tecnológico da nação em suas mais distintas regiões (FORPROEX, 2012), observando as
vocações locais existentes na área da indústria, agricultura, pecuária, entretenimento,
terceiro setor e demais esferas de trabalho.
Em face dos argumentos supramencionados, entende-se que os cursos de
extensão ou aperfeiçoamento profissionalizantes ou não, devem priorizar a capacitação
constante embasada na realização de várias experiências profissionais concretas, com
vistas ao surgimento de novas habilidades para seus participantes. Capacitar, habilitar e
aperfeiçoar significa fornecer elementos de pesquisa e análise, fundamentados nas
diversas situações que o cotidiano profissional apresenta para o profissional em exercício
de sua função.
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
De que modo a formação profissional pode promover mudanças e capacidade de
adaptação ao trabalhador, tornando-o consciente da realidade na qual está inserido? O que
consiste uma competência profissional? Qual o papel social dos cursos de formação no
Brasil? Cite as características da educação profissionalizante (EP):
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO TEMA
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
5.1 – INTRODUÇÃO
A educação em tempo integral dever ser fundamentada numa concepção tal que
permita a formação multidimensional do ser humano em processo de formação. O
aumento quantitativo do tempo de permanência do aluno na escola, por só não é capaz de
garantir um incremento qualitativo ao processo de aprendizagem discente. Faz necessário
que as disciplinas previstas no currículo dialoguem entre si, de modo inter e
transdisciplinar, que haja colaboração entre os diversos agentes que compõem os espaços
escolares
Um dos principais sítios eletrônicos do Brasil sobre inovação tecnológica e
metodologias ativas para a educação, o Porvir.org compilou 10 pressupostos que
favorecem o entendimento sobre a Educação em Tempo Integral (ETI) na realidade
brasileira. A organização Porvir.org é uma das iniciativas não governamentais que lança
mão dos meios comunicacionais e da mobilização dos mais diferentes grupos sociais para
mapear, produzir, difundir e compartilhar referências exitosas no processo de ensino e
que também atua na configuração dos espaços educativos.
Seguem os pressupostos:
1. O cidadão brasileiro detém o direito a uma educação de qualidade. A
qualidade nos processos educacionais é que garante os demais direitos sociais e
amplia a capacidade de desenvolvimento das pessoas;
2. O objetivo da educação integral é promover o desenvolvimento integral dos
alunos nos aspectos intelectual, afetivo, social, físico e volitivo;
3. A educação não se esgota no espaço físico da escola nem no tempo de 4 h ou
7 h ou mais em que o aluno permanece na escola;
4. A educação deve promover articulações troca de experiências e colaboração
entre os professores mais experientes e os menos experientes. O tripé escola-
comunidade-família deve fomentar uma melhoria nas relações entre os cidadãos
e os entes governamentais;
5. A escola é uma instituição s serviço da sociedade que estuda o meio social
buscando compreender a si mesma e sua sociedade, bem como atua na
construção de juízos de valor e do desenvolvimento integral do ser humano.
6. As diversas organizações e instituições que assistem a sociedade precisam
fortalecer a compreensão de que são espaços educadores, e podem agir
como agentes educativos. Já a escola precisa fortalecer a compreensão de
que não é o único espaço educador da cidade.
7. O projeto político-pedagógico deve ser elaborado por toda a comunidade
escolar refletindo a importância e a complementariedade dos saberes
acadêmicos e comunitários.
8. A permanência por um longo período na escola não significa educação integral
A aprendizagem significativa dos conteúdos é que favorecerá a educação
integral;
9. A escola funciona como um catalisador entre os espaços educativos e seu
entorno, e serve como local onde os demais espaços podem ser ressignificados e
os projetos melhor articulados;
10. Além de demandar a articulação de agentes, tempos e espaços, a educação
integral se apoia na articulação de políticas (cultura, esporte, assistência social,
meio ambiente, saúde e outras) e programas.
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
O que significa uma Educação em Tempo Integral para a formação do cidadão? Qual a
natureza do currículo da Educação em Tempo Integral? Quais os pilares da Educação em
Tempo Integral? Cite 10 pressupostos que favorecem o entendimento sobre a Educação
em Tempo Integral (ETI) na realidade brasileira:
Webgrafia
http://porvir.org/10-pressupostos-da-educacao-integral/
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/26354/19389
https://educacaointegral.org.br/
OBJETIVOS DA UNIDADE
- OBJETIVOS DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
1.1 – INTRODUÇÃO
Para Ghiraldelli Jr. (2008) a educação brasileira teve início com o fim das
capitanias hereditárias, contudo teve forte influência jesuíta até meados de 1800. O autor
comenta que:
A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou
menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas;
a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir da expulsão dos
jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a do período em que D. João VI,
então rei de Portugal, trouxe a corte para o Brasil (1808-1821) (Ghiraldelli Jr.
2008. P. 24).
Educar jovens e adultos numa sociedade que privilegiava a educação para a classe
média e alta, foi difícil no Brasil. A aprendizagem não tinha perspectiva de mudar a vida
das camadas mais pobres da população brasileira. É interessante ressaltar que os pobres
não tinham acesso garantido a instrução escolar, e mesmo com o acesso, a educação se
dava de forma indireta.
As escolas existentes no Brasil colonial eram destinadas exclusivamente aos ricos
ou filhos de médicos, advogados, engenheiros e funcionários públicos de primeiro e
segundo escalão. Nestas famílias era comum que as crianças fossem acompanhadas na
infância por tutores responsáveis pela educação formal e pelo acompanhamento escolar
na infância.
E mesmo assim as poucas escolas existentes visavam a propagação da fé católica
cristã e também a transmissão de conhecimento científico. Resgatar o histórico da
educação de jovens e adultos é uma tarefa árdua, tendo em vista o fato de que o processo
educacional para este público era assistemático e sem iniciativas dos governos locais e
central.
Mesmo com as grandes mudanças propostas pelo marques de Pombal na
administração do Brasil colônia, a metodologia jesuíta era bastante entranhada nos
métodos usados nas escolas brasileiras. Isso perdurou mesmo com a chegada da Família
Real Portuguesa, que não fez grandes esforços para promover rupturas com os traços de
uma educação catequizadora e excludente.
Com a Declaração de Independência, a Constituição Política do Império do Brasil
de 1824 em seu artigo 179 apregoava que a “instrução primária era gratuita para todos
os cidadãos”. Contudo, mesmo com a educação sendo gratuita, não existiam escolas
suficientes para todos, e o acesso à educação não chegava às camadas mais pobres da
população, fator este que exigiu a formulação de constantes reformas do sistema
educacional brasileiro.
Para Soares (2002, p. 8):
O Proeja foi criado pelo Decreto nº. 5.478/2005 e denominado como Programa
de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade Educação de
Jovens e Adultos. As informações trazidas aqui são coletadas diretamente do Portal do
Ministério da Educação e Cultura – MEC e encontradas no sítio eletrônico:
http://portal.mec.gov.br/proeja
1.4.1. Histórico do PROEJA
Sua criação foi uma decisão governamental de atender à demanda de jovens e
adultos pela oferta de Educação Profissional Técnica de nível médio, da qual em geral
são excluídos, bem como, em muitas situações, do próprio ensino médio. O programa
teve inicialmente como base de ação a Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica.
Por meio do Decreto nº. 5.840/2016, é ampliado em termos de abrangência e
aprofundado em seus princípios pedagógicos, passando a se chamar Programa Nacional
de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
1.4.2. Modalidades
1.4.3. Ações
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
O que é a EJA e quais seus objetivos? Como são organizados os cursos de Educação de
Jovens e Adultos na realidade brasileira? Quais as modalidades de Educação de Jovens e
Adultos? Como foi iniciada a educação de adultos no Brasil?
BRASIL. Lei nº. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino
de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 ago.
1971.
BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 1996.
BRASIL. Lei nº. 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
– FUNDEB.
BRASIL, CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000. Dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
BRASIL, Lei nº 13.005/2014, de 25 de Junho de2014. Estabelece o Plano Nacional de
Educação (2014 – 2024).
GHIRALDELLI JR, Ghiraldelli Júnior. Pragmatism, education, and children:
International philosophical perspectives. Rodopi, 2008.
SOARES, Leôncio José Gomes. Diretrizes Curriculares Nacionais. Educação de Jovens
e Adultos. Rio de Janeiro: DP& A, 2002.
SOARES, Leôncio José Gomes. As Políticas de EJA e as necessidades de aprendizagem
dos jovens e adultos. In: RIBEIRO, Vera Masagão. (Org.). Educação de Jovens e Adultos.
Novos leitores, Novas leituras. São Paulo: Ação Educativa, 2001.
VIEIRA, M.C. Fundamentos históricos, políticos e sociais da educação de jovens e
adultos – Volume I: aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil.
Universidade de Brasília, Brasília, 2004.
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
3.1 – INTRODUÇÃO
Behrens (2010) indica que apesar da EaD ter se apresentado como modalidade
potencialmente favorável para a formação inicial e continuada de professores, seu sucesso
ou fracasso está atrelado à capacidade de transposição das práticas pedagógicas em
experiências vivenciáveis nos ambientes de trabalho e de formação. Nestes casos a
composição dos cursos de formação docente deve contemplar a existência de múltiplas
concepções de educação (Behrens, 2010) e a existência de paradigmas conservadores e
inovadores peculiares à docência.
Um ambiente virtual geralmente apresenta um vasto conjunto de ferramentas
tecnomidiáticas destinado ao processo de administração das formações e cursos
planejados além é claro da oferta de cursos de formação e capacitação. Seu caráter
organizacional garante um acompanhamento continuo e constante do nível de
desenvolvimento do processo de aprendizagem de seus usuários e dos responsáveis pelo
acompanhamento e formação (Seixas et al, 2012).
Na última década, as plataformas de aprendizagem que comportam AVA têm
sido direcionadas para os ambientes corporativos e acadêmicos como uma possibilidade
adicional para promover desenvolvimento de pessoas. Assim, denota-se a necessidade de
uma compreensão mais apurada e reflexiva sobre o desenvolvimento e o uso destes
espaços de formação de modo a considerar os aspectos estruturais, tecnológicos e
humanos favoráveis a uma aprendizagem telecolaborativa substancial.
No início da década de 1990 o emprego da informática como ambiente de
educação ainda era desconhecido no Brasil, mas bastante divulgado e difundido em países
da Europa e na América do Norte. Apenas no final desta mesma década é que surgiram
em nosso país as primeiras pesquisas desenvolvidas com ambientes de aprendizagem
sendo lideradas por algumas universidades públicas brasileiras dentre elas a Universidade
de Campinas - UNICAMP. O uso da internet intensificado no início do século XXI como
ferramenta de ensino tem reforçado o emprego de AVA na educação já que o crescente
desenvolvimento das tecnologias de rede de computadores e a velocidade com que a
comunicação tem sido realizada potenciam o emprego de técnicas de processamento de
informações compartilhadas, favorecendo o uso de tecnomídias no processo de ensino e
de aprendizagem.
Com o uso de AVA a interação professor-professor (encontrada e potencializada
nos processos formacionais) como possuidora de valores pedagógicos diferenciados que
reúnem trabalhos em grupo sobre pesquisa, experiências, procedimentos e atitudes em
várias perspectivas. Isto seria essencial para uma reorganização e redimensionamento do
papel do professor em seu cotidiano.
A mediação e avaliação realizadas em um AVA pode influenciar positivamente
no uso adequado da ferramenta de avaliação dos usuários, apontando o surgimento de
novas competências como autonomia, automediação, recursividade, dialogicidade,
capacidade de maturação de ideias evidenciadas, embora os partícipes não tivessem
consciência deste empoderamento.
É justamente sobre este processo da educação e de suas transformações que a
comunicação humana permite externalizar intenções e ideias que tornam o homem um
“ser-em-si e ser-para-si” capaz de viver em coletividade, relacionando-se, exprimindo
sentimentos, sensações e pensamentos procurando entender os fenômenos que os cercam
e assim mudando a própria existencialidade (Sartre, 2002).
Ao interagir ocorre a influência de um caráter recursivo dialógico em seus
agentes envolvidos, afetando de modo particular a cognição e a cultura, vez que faz uso
de mecanismos próprios e ideias particulares de assimilação e depuração das ações e
mensagens estabelecidas. A comunicação clama para uma junção de mecanismos e
mentefatos4, direcionada a uma ação educativa e proporciona a refutação de uma
comunicação massiva, por vezes ininteligíveis que partindo da ação de vários sujeitos, da
construção e debates e de suas trocas discursivas com “o outro” é capaz de promover
novas aprendizagens.
Tal fenômeno acontecendo também em vários grupos promove uma
comunicação mais ampla e generalizante, rica em idiossincrasias e por isso mesmo
potencialmente mais rica de valores e favorável à aprendizagem, assumindo sua
característica primordial de interpessoalidade.
A interação aliada à autonomia e à colaboração constitui-se como recurso básico
e interelacionável para que haja intercambiamento informacional, favorável ao
4
Silogismo: usado para expressar ideias tais como religião, valores, filosofias, ideologias e ciência como
manifestações do saber, que se incorporam à realidade cotidiana.
aparelhamento da aprendizagem online que pode ser empregada nos processos
formacionais profissionais de professores. Na interação entre professores, as trocas
discursivas cheias de ideias antagônicas e contraditórias potencialmente oportunizam a
complementaridade de hipóteses lançadas promovendo saltos qualitativos no
entendimento e posicionamento crítico das mesmas. Por apresentar um princípio
dialógico, interação e mediação exigem que divergências sejam lançadas em discussão
permitindo conciliações provisórias (Morin, 2000) para mais a diante sustentar a
construção de novos conhecimentos.
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
Quais os principais AVA usados na atualidade? Como podem ser definidos os AVA?
Quais estratégias devem ser empregadas na avaliação dos usuários de um AVA? Qual o
papel da mediação pedagógica no uso de recursos tecnológicos? Qual o significado da
sigla MOODLE?
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO TEMA
- OBJETIVO DO TEMA
Fornecer um conjunto de informações sobre a situação da Educação Escolar Indígena no
Brasil e sobre os objetivos para ela estabelecidos pelo Ministério da Educação e do
Desporto.
Informar sobre as atividades e programas desenvolvidos no âmbito do Ministério da
Educação e do Desporto em relação ao atendimento educacional às comunidades
indígenas.
- TEXTO DO TEMA:
4.1. INTRODUÇÃO
O MEC (1998) no documento O governo brasileiro e a educação escolar
indígena 1995 – 1998 afirma que apesar de não existir, até os anos 2000, um estudo
sistemático com dados precisos, esboçou um perfil da educação escolar indígena no país
apenas a partir do censo de 2001 e 2010. Sabe-se que neste decénio a oferta de programas
educacionais aos povos indígenas no Brasil foi incipiente, caracterizada por experiências
fragmentadas e muitas vezes descontinuadas, bem como pela atuação de diferentes órgãos
e instituições como FUNAI, ANAI, CEsTA, CIMI, CTI, GREENPEACE, IEPÉ, INDIOS
E NÓS entre outros, seguindo orientações diversas e implementando ações particulares.
Graças a estas iniciativas públicas e não governamentais, a escola hoje está
presente no cotidiano de muitas sociedades e povos indígenas. Ainda que não corresponda
ao modelo de escola que vem sendo reivindicado por vários povos indígenas, ela atua de
modo a formar mesmo que precariamente o cidadão dentro do contexto de sua cultura.
Em sua grande maioria, estas escolas só oferecem o ensino de 1ª. a 5ª. série do Ensino
Fundamental, com bom percentual de professores não-leigos e com diferentes níveis de
conhecimento.
Embora crescente, o número de professores índios ainda é reduzido. De modo
geral, há uma formação ainda não tão adequada para os professores em atuação nas
escolas indígenas, sejam eles índios ou não-índios, que possibilite aos mesmos a aquisição
de conhecimentos para o exercício do magistério dentro de uma proposta escolar que tem
por princípios a especificidade, a diferença, a interculturalidade e o bilinguismo.
Atualmente a educação indígena está organizada em processos tradicionais de
aprendizagem, que envolvem saberes e costumes característicos de cada etnia e povo.
Estes saberes e conhecimentos são ensinados e aprendidos com ritos de passagem e
rememoração oral, nos rituais, nos mitos e nas peculiares formas de organização de cada
comunidade.
A busca pela educação escolar por várias etnias tem ocorrido para tentar reduzir
a desigualdade, a firmação de direitos e conquistas, promoção do diálogo intercultural
entre diferentes agentes sociais e formação profissional competente e que atenda as
necessidades de cada sociedade e comunidade local.
Os programas e ações do ministério da educação para a educação escolar indígena
objetivam:
• investir na formação inicial e continuada dos profissionais de educação indígena;
• estimular a produção e publicação de material didático;
• divulgar para a sociedade nacional, de forma séria e criteriosa, a existência da
diversidade étnica, linguística e cultural no país.
- RESUMO DO TEMA
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
Webgrafia
http://www.funai.gov.br/index.php/educacao-escolar-indigena
https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/educacao-no-campo.htm
http://antigo.acordacultura.org.br/nota10/programa/8.
https://pib.socioambiental.org/
- OBJETIVO DO TEMA
- TEXTO DO TEMA:
5.1. INTRODUÇÃO
Para Abbagnano (2007, p. 480) formar está associado a uma relação ou um conjunto de
relações (de ordem) que pode conservar-se constante com a variação dos termos entre
os quais se situa.
A palavra formar está ligada a uma ideia crescente de criação de algo no um
sentido concreto como no abstrato vez que evoca um afloramento de um conjunto de
saberes já trazidos pelo sujeito e reconhecidos como existentes na sociedade.
Entende-se que formação lexicamente indica o ato de criar algo, de ensinar algo
a alguém, de educar conduzindo sujeitos por intermédio de ações de cunho educativo
atentos para a natureza dos sujeitos epistemológicos. Num processo formativo, cada sujeito
deve tomar para si a condução de seu desenvolvimento pessoal e profissional, construindo
a si mesmo reflexivamente, compartilhado saberes, relações e intenções com a outridade e
o ambiente social no qual está inserido.
Neste contexto de interação, a comunicação seria o elemento ou meio de
regulação e transformação da aprendizagem (Machado, 2014) da profissão docente. Tais
conhecimentos precisam ser transmitidos e desenvolvidos ao passo que são reconstruídos,
repassados/reforçados e ensinados aos (pelos) alunos, garantindo o surgimento ou reforço
das habilidades existentes nos intelectuais de outros intelectuais - professores
Neste sentido, Lawn (2000, p. 70) estabelece que a identidade docente é o
elemento que simboliza o sistema e nação que o constituiu atribuindo à formação docente
ações, envolvimento de saberes, conhecimentos e competências que permitem um
confronto das experiências vividas pelo professor (Veiga e D’ávila, 2008) com sua
própria formação profissional.
Mesmo com a existência de programas educacionais de ponta, esbarramos ainda
com a falta de políticas públicas mais eficazes e sistemas de ensino eficientes, que
priorizem a qualidade em detrimento da quantidade de resultados positivos alcançados
nestes sistemas de avaliação. Ainda não temos um sistema público de ensino capaz de
reduzir as desigualdades sociais e de dar garantias de uma formação humana e holística
que garanta a qualidade de vida da população economicamente mais pobre.
Ainda perpetua-se a exclusão de crianças e jovens com idade escolar. Há
disparidade entre a educação pública e privada no tocante ao ingresso nas Universidades
públicas e nos cursos mais concorridos nestas instituições. A qualidade da educação é e
inferior àquela ofertada em países desenvolvidos, e em nações com renda per capita
semelhante à brasileira. Não há relação entre a formação técnica fornecida nos programas
educacionais e o mercado de trabalho, além das demandas por matrícula ser desigual em
diversas cidades do norte e nordeste do país.
Outro fator de grande discussão diz respeito ao processo de formação de
professores, que situa-se no tempo necessário para que todos os professores e
profissionais do magistério obtivessem uma formação de qualidade nas IES para
promover mudanças significativas no processo de ensino e de aprendizagem nas salas de
aula. Um ponto positivo a ser destacado neste processo foi que a LDBEN, entendendo a
fragilidade da situação educacional instalada no país e a emergência contingencial de
formação apregoou que os Estados, Municípios e o Distrito Federal passariam a ser
corresponsáveis junto à União no processo formacional docente.
Mesmo assim sabe-se que nesse processo a natureza dos currículos e conteúdos
formativos dos cursos de licenciatura (Gatti, 2012; Saviani, 2011), a fragmentação da
formação inicial docente, o distanciamento entre formação inicial e a realidade da escola
(Lessard, 2006; Saviani, 2011; Volpatto et al., 2011) bem como a desconexão das teorias
estudas e das práticas realizadas na sala de aula colocam-se como dilemas atuais
enfrentados nos cursos destinados à formação docente.
Formar professores na atual realidade brasileira tem sido uma missão
desafiadora. Seja por questões de demanda de formação de qualidade, ou pela extensão
territorial do país e ainda pela efetivação de políticas públicas nas regiões mais pobres e
de difícil acesso, sabe-se que as diretrizes estabelecidas pela LDBEN de 1996 ainda não
foram totalmente cumpridas. Nesse contexto de urgência formacional para favorecer e
estimular o processo de instrução e educação dos professores, instituído pelo Decreto
6.755/ 2009 foi criado a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da
Educação, instrumento que visa garantir a oferta de cursos de formação inicial na
modalidade presencial para professores em exercício na Educação Básica. 5
Essa política também visa o planeamento das demandas dos sistemas de ensino
existentes na nação e a valorização dos profissionais do magistério preconizados no Plano
de Desenvolvimento da Educação – PDE. Para a Diretoria de Educação Básica Presencial
– DEB vinculada a CAPES, órgão de gerenciamento e organização dos processos
formativos docentes, a política desenvolvida nos programas destinados à formação de
professores está alicerçada em três aspectos: i) equidade e excelência formativa; ii)
integração das instituições formadoras e de trabalho docente; e iii) a produção e
disseminação de conhecimento científico produzido (Brasil, 2014).
5.4.1. PDDE
5 A Educação básica no Brasil é constituída pela Educação Infantil com 5 anos de duração, Ensino fundamental com
9 anos de duração e ensino médio com 3 anos de duração.
Para o MEC o PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas da
educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas
privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O objetivo
desses recursos é a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão
escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos do
programa são transferidos de acordo com o número de alunos, de acordo com o censo
escolar do ano anterior ao do repasse.
5.4.2. PNBE
5.4.4. PROINFO
O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), É um programa
educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública
de educação básica. O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e
conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem
garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para
uso das máquinas e tecnologias.
5.4.5. PROINFÂNCIA
- RESUMO DO TEMA
A mediação deve estar centrada sobre os processos empregados pelo professor
para facilitar o surgimento de um espírito científico em sala de aula. Aspectos associados
à mediação participativa e uso de ferramentas psicológicas
Num processo formativo, cada sujeito deve tomar para si a condução de seu
desenvolvimento pessoal e profissional, construindo a si mesmo reflexivamente,
compartilhado saberes, relações e intenções com a outridade e o ambiente social no qual
está inserido;
A natureza dos currículos e conteúdos formativos dos cursos de licenciatura, a
fragmentação da formação inicial docente, o distanciamento entre formação inicial e a
realidade da escola bem como a desconexão das teorias estudas e das práticas realizadas
na sala de aula colocam-se como dilemas atuais enfrentados nos cursos destinados à
formação docente;
Os principais programas de incentivo à educação formal e não formal são:
PDDE, PNBE, MAIS EDUCAÇÃO, PROINFO E PROINFÂNCIA.
- AUTOAVALIAÇÃO DO TEMA
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS