Você está na página 1de 48

Curso de Ciência da Computação

Disciplina:
Banco de Dados

Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo Conceitual – Parte 1:
Entidade + Relacionamento + Atributo

Prof. Dr. Robson Ferreira


Abordagem Entidade-Relacionamento
Sumário

Abordagem Entidade-Relacionamento
(Modelo Conceitual – Parte 1)
Sumário
O Projeto de Banco de Dados:
▪ Conceitos introdutórios
▪ Modelagem de Dados

Modelo conceitual (Modelo de entidade-


relacionamento – MER):
▪ Entidade
▪ Relacionamento
▪ Atributo
https://conteudo.movidesk.com/wp-content/uploads/2019/11/29-
11-falta-de-comunica%C3%A7%C3%A3o-interna-1280x720.jpg
Abordagem Entidade-Relacionamento
O Projeto de Banco de Dados

Modelagem de Dados
Modelo:
▪ É a representação abstrata e simplificada de um sistema real, com a
qual se pode explicar ou testar o seu comportamento, em seu todo ou
em partes.
▪ Exemplos: Planta de uma casa, maquete, manequim na vitrine

Processo de Modelagem:
▪ Obtenção de um modelo a partir de um conjunto de objetos observados
▪ Requisitos para geração de um Modelo:
o Abrangência
o Nível de Detalhamento
o Tempo para a Produção do Modelo
o Recursos Disponíveis
Abordagem Entidade-Relacionamento
O Projeto de Banco de Dados

Modelagem de Dados
Objetivos da Modelagem de Dados:
▪ Representar um ambiente observado.
▪ Servir de Instrumento para comunicação.
▪ Favorecer o Processo de verificação.
▪ Capturar aspectos de relacionamento entre os objetos
observados.
▪ Servir como referencial para a geração de estruturas de dados.
▪ Estabelecer conceitos únicos a partir de várias visões.
Abordagem Entidade-Relacionamento
O Projeto de Banco de Dados

Modelagem de Dados
O projeto de um novo Banco de Dados dá-se em duas fases:
1. Modelagem Conceitual:
▪ O modelo conceitual é construído na forma de um Diagrama
Entidade-Relacionamento.

2. Projeto Lógico:
▪ Define como o Banco de Dados será implementado em um SGDB
específico.
▪ A forma mais usual é a adoção do modelo relacional com o
refinamento do esquema (normalização) para eliminar
redundâncias e anomalias de atualização.
Abordagem Entidade-Relacionamento
O Projeto de Banco de Dados

Modelagem de Dados
Execução da Modelagem dos Dados
▪ Observação dos objetos.
▪ Entendimento dos conceitos:
o Identificar
o Conceituar
o Entender
o Assimilar
▪ Representação dos objetos.
▪ Verificação da fidelidade e coerência.
Abordagem Entidade-Relacionamento
O Projeto de Banco de Dados

Modelagem de Dados
Técnica para construir modelos Modelo de Entidade
conceituais de bases de dados. Relacionamento (Modelo ER ou
Técnica de modelagem de dados simplesmente MER) é um

Representação
mais difundida e utilizada. modelo conceitual
Criada em 1976, por Peter Chen,
no trabalho “The Entity- O MER é representado
Relationship Model: Toward the
unified view of data”. graficamente através de um
Diagrama entidade-
Padrão de fato para modelagem relacionamento (Diagrama ER
conceitual de dados. ou DER)
Saiba mais: https://www.devmedia.com.br/modelo-entidade-
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2. relacionamento-mer-e-diagrama-entidade-relacionamento-der/14332
Abordagem Entidade-Relacionamento
O Projeto de Banco de Dados

Modelagem de Dados
Entidade
Relacionamento
Atributo

Generalização/especialização
Entidade associativa https://www.devmedia.com.br/modelo-entidade-relacionamento-mer-e-diagrama-
entidade-relacionamento-der/14332

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Modelo de Entidade e Relacionamento

Entidade Relacionamento Atributo

Forte ou (1:1) De Entidade ou


de
Fraca Um para Um Relacionamento

(1:n) Identificador,
Generalização e
Especialização Um para determinante
Muitos ou descritor

(n:1)
Entidade
Associativa Muitos para Multivalorado
Um

(n:n) Simples,
Muitos para Composto ou
Muitos Derivado

Nulo
Elaborado por Prof. Robson Ferreira
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Entidade

Conjunto de objetos da realidade


modelada sobre os quais deseja-se
manter informações no banco de dados

Exemplos de Entidades
Cliente Correntista Consumidor Comprador
Funcionário Conta corrente Loja Pedido
Departamento Agência Produto Nota Fiscal

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Entidade
Uma entidade pode representar: ▪ Representada através de um
retângulo que contem o nome da
o Objetos concretos da realidade entidade:
(uma pessoa, um automóvel)
EMPREGADO
o Objetos abstratos (um
departamento, um projeto) Nome da
entidade

▪ Designa o conjunto de todas os


EMPREGADOS sobre as quais se deseja
manter informações no Banco de Dados

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelagem conceitual

Entidade e Instância
Há terminologias conflitantes na literatura

conjunto elemento do conjunto terminologia


entidade instância adotada por nós
terminologia adotada
em textos acadêmicos conjunto de entidades entidade
em Inglês
classe instância

terminologia de
orientação a
objetos

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Propriedades de Entidades
Entidade isoladamente pouco informa
É necessário atribuir propriedades às entidades
Em um modelo ER, propriedades são especificadas através de:
▪ Relacionamentos
▪ Atributos
▪ Generalizações/especializações

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Entidade
(forte – fraca ou dependente)
número de
sequência Duplo
código nome nome
retângulo

(1,1) (0,n) Entidade


EMPREGADO DEPENDENTE
fraca

▪ São chamadas de entidades fortes quando são independentes de outras


entidades. A entidade EMPREGADO é forte os seus dados não dependem da
existência de outras entidades.
▪ São chamadas de entidades fracas quando houver dependência de outra
entidade. A entidade DEPENDENTE depende da entidade EMPREGADO para
existir.
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Entidade
(Relacionamento identificador)
número de
código nome sequência nome

(1,1) (0,n) Entidade


EMPREGADO DEPENDENTE
fraca
Relacionamento identificador da
entidade fraca (linha grossa)

▪ Caso em que o identificador de uma entidade é composto não somente por


atributos da própria entidade, mas também por relacionamentos dos quais a
entidade participa (relacionamento identificador, no DER é indicado por
uma linha mais densa).
▪ A entidade DEPENDENTE somente existe quando relacionada a entidade
EMPREGADO, e usa como parte de seu identificador, a entidade relacionada.
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Relacionamento - Conceito

Conjunto de
associações entre
entidades sobre as
quais deseja-se manter
informações na base
de dados https://www.devmedia.com.br/modelo-entidade-relacionamento-mer-e-diagrama-
entidade-relacionamento-der/14332

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Relacionamento – representação gráfica


Em um DER, um relacionamento é representado através de um losango, ligado por linhas
aos retângulos representativos das entidades que participam do relacionamento.

DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO

Esse modelo expressa que o BD mantém informações sobre:


▪ Um conjunto de objetos classificados como empregados (entidade
EMPREGADO).
▪ Um conjunto de objetos classificados como departamento (entidade
DEPARTAMENTO) e
▪ Um conjunto de associações, cada uma ligação departamento a uma
pessoa (relacionamento LOTAÇÃO).
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Relacionamento e Instância
Diagrama de ocorrências
Relacionamento é um conjunto de
e3
associações entre ocorrências de e7 Entidade

Diagrama de ocorrências
e1 e8
e4 EMPREGADO
entidades e2 e6 e5

Uma instância (ocorrência) é uma


associação específica entre e1,d1 e2,d1 e4,d2 e5,d3 Relacionamento
LOTAÇÃO
determinadas instâncias de entidade
▪ Exemplo (relacionamento LOTAÇÃO):
o instância de LOTAÇÃO = par específico Entidade
d1 d2 d3 DEPARTAMENTO
formado por uma ocorrência de PESSOA
e uma ocorrência de DEPARTAMENTO
Obs.: Diagrama para efeitos didáticos, na prática não é construído.

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Auto-relacionamento
Auto-relacionamento é um relacionamento
entre ocorrências de uma mesma entidade.

PESSOA EMPREGADO PRODUTO

CASAMENTO SUPERVISÃO COMPOSIÇÃO

O nome do relacionamento (no losango) expressa os papeis das


entidades no auto-relacionamento de forma bastante clara?
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Papel de Entidade no Relacionamento


É a função que uma instância de entidade cumpre
dentro de uma instância de relacionamento.

PESSOA EMPREGADO PRODUTO

esposa supervisionado componente


marido supervisor composto
papel da
CASAMENTO SUPERVISÃO COMPOSIÇÃO entidade no
relacionamento

Nos relacionamentos entre entidades diferentes não é


usual indicar os papéis das entidades.

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Cardinalidade (mínima, máxima) de entidade em relacionamento:
É a propriedade do relacionamento que expressa o número de
ocorrências de uma entidade que podem estar associados a uma
determinada ocorrência de entidade através do relacionamento.
Chamada de cardinalidade de uma entidade em um relacionamento.
Há duas cardinalidades:
▪ mínima (0, n)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
▪ máxima (0, 1)

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos

(0, n)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(0, 1)

Cardinalidade Cardinalidade
Mínima Máxima

Ocorrências (MÍNIMA e MÁXIMA) da instância da


entidade EMPREGADO na entidade DEPARTAMENTO
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Qual a diferença entre as cardinalidades
destacadas?
(0, 1)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(0, n)

(1, 1)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(0, n)

(0, 1)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(1, n)
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Cardinalidade Mínima:
Número mínima de ocorrências de entidade que são associadas a uma
ocorrência de uma entidade através de um relacionamento.
Para os projetos de
Bancos de Dados Relacionais

São consideradas apenas duas cardinalidades mínimas:


▪ cardinalidade mínima 0
▪ cardinalidade mínima 1
Denominação alternativa:
▪ cardinalidade mínima 0 = “associação opcional”
▪ cardinalidade mínima 1 = “associação obrigatória”
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade Mínima – Exemplo

e1 e3
EMPREGADO e2 e4

(0,1)
e2, m2 e4, m5
ALOCAÇÃO e1, m1 e3, m6

(1,1)

m3 m5
MESA m1 m2 m4 m6

Cada empregado deve ter a ele alocada obrigatoriamente uma mesa


(cardinalidade mínimo 1) e que uma mesa pode existir se que a ela
esteja alocado um funcionário (cardinalidade mínima 0)
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Cardinalidade Máxima:
Número máximo de ocorrências de entidade que são associadas a uma
ocorrência de uma entidade através de um relacionamento.
Para os projetos de
Bancos de Dados Relacionais

não é necessário distinguir entre diferentes cardinalidades máximas > 1


Dois valores de cardinalidades máximas são usados:
▪ cardinalidade máxima: 1
▪ cardinalidade máxima não limitado (“muitos”), referida pela letra n
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Processo para definição e notação de um relacionamento.
Dado um relacionamento R entre as entidades (A) DEPARTAMENTO e (B) EMPREGADO.

ENTIDADE (A) LOTAÇÃO ENTIDADE (B)


DEPARTAMENTO (0, 1) (R) (0, n) EMPREGADO

Fazer as seguintes operações


1. Fixar um elemento fictício pertencente ao conjunto de elementos do tipo (A) e perguntar a ele:
Um (A) pode se relacionar (dirigir, alocar, pertencer, lotar, etc.) a quantos (B)?
A resposta deve ser anotada no outro extremo do relacionamento.
2. Fixar um elemento fictício pertencente ao conjunto de elementos do tipo (B) e, desconsiderar o
resultado da operação anterior, perguntar:
Um (B) pode ser relacionado (ser dirigido, ser alocado, etc.) a quantos (A)?
A resposta deve ser anotada no outro extremo do relacionamento.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Uma instância da entidade INTEGRIDADE
DEPARTAMENTO pode ter no Um DEPARTAMENTO pode existir
mínimo 0 e no máximo n sem ter nenhum EMPREGADO
nele ou ter um nº ilimitado de
funcionários.
EMPREGADOS.

(0, n)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(0, 1)

INTEGRIDADE Uma instância da entidade


Um EMPREGADO pode existe sem EMPREGADO pode não estar
estar lotado em algum lotado em nenhum (0)
DEPARTAMENTO. Porém, se lotado DEPARTAMENTO ou em 1 e
só em 1 único DEPARTAMENTO. somente em 1 DEPARTAMENTO.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Uma instância da entidade INTEGRIDADE
DEPARTAMENTO pode ter no Um DEPARTAMENTO pode existir
mínimo 0 e no máximo n sem ter nenhum EMPREGADO
nele ou ter um nº ilimitado de
funcionários.
EMPREGADOS.

(0, n)
DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(1, 1)

INTEGRIDADE Uma instância da entidade


Um EMPREGADO só pode existir se
EMPREGADO pode estar lotado
o seu DEPARTAMENTO for criado em 1 DEPARTAMENTO ou em 1 e
antes e pertencer a somente 1 somente em 1 DEPARTAMENTO.
DEPARTAMENTO.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Notação da engenharia da informação
Cardinalidade
mínima
– ZERO

| – UM

MAX

MAX
MIN

MIN
ENTIDADE-A ENTIDADE-B

| – UM

< – MUITOS

Cardinalidade
máxima
Fonte: DE SORDI, José Osvaldo. Modelagem de Dados – 1ª ed. – São Paulo: Érica, 2019, p. 32.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Cardinalidade de Relacionamentos
Comparação das 2 notações mais comuns

código nome identificador


nome
Notação Peter Chen
Entidade DEPARTAMENTO LOTAÇÃO EMPREGADO
(1,1) (0,n)
Relacionamento

Notação James Martin DEPARTAMENTO EMPREGADO


Engenharia da código tem lotado identificador
Informação nome está lotado em nome
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Classificação de Relacionamentos Binários

A cardinalidade máxima pode ser usada para classificar


relacionamentos binários (relacionamentos cujas
ocorrências contém duas ocorrências da entidade)
Os relacionamentos binários podem ser classificados em:
▪ 1:1 – um-para-um
▪ 1:n – um-para-muitos
▪ n:n – muitos-para-muitos

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Classificação de relacionamentos binários


Exemplos: relacionamentos 1:1 (máxima)

PESSOA EMPREGADO

1 1 1
marido esposa

CASAMENTO ALOCAÇÃO

MESA

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Classificação de relacionamentos binários


Exemplos: relacionamentos 1:n (máxima)

EMPREGADO

1 n n 1
supervisionado ALUNO INSCRIÇÃO CURSO
supervisor

SUPERVISÃO

1 n
EMPREGADO PARENTESCO DEPENDENTE

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Classificação de relacionamentos binários


Exemplos: relacionamentos n:n (máxima)

PRODUTO

composto componente ENGENHEIRO ALOCAÇÃO PROJETO


n n
n n
COMPOSIÇÃO

n n n n
PEÇA CAPACIDADE FORNECEDOR MÉDICO CONSULTA PACIENTE

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo
Representam propriedades elementares de uma entidade
ou relacionamento.
Cada atributo está associado a um domínio particular, que é
o conjunto de valores válidos para o atributo.
▪ Atributo identificador ou chave é usado
PROJETO unicamente para identificação de uma
ocorrência de uma entidade.
tipo
código ▪ Atributos descritores (não chaves) são
nome utilizados para descrever características
não únicas de uma ocorrência particular da
entidade. Fonte: MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de dados –
projeto e implementação – 4. ed. – São Paulo: Érica, 2020, p. 70 e 71.

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo
Dado ou informação que é associado a cada ocorrência
de uma entidade ou de um relacionamento.

PROJETO

tipo
código
nome

▪ Na prática, muitas vezes os atributos não são representados


graficamente, para não sobrecarregar os diagramas, já que entidades
possuem um grande nº de atributos.
▪ Prefere-se usar uma representação textual separadamente do
Diagrama ER (Dicionários de Dados das ferramentas CASE).
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Domínio de Atributo

Tipo Formato
DataNasc e valores
DATE possíveis
DD/MM/AAAA
Data de Nascimento
Funcionário Semântica
(significado)
DOMÍNIO do
atributo DataNasc
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Domínio de Atributo
Valor Nulo
▪ Entidade não possuir valor para o atributo
▪ “não é aplicável”
▪ “desconhecido”
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributos com cardinalidade


Cardinalidade mínima: Cardinalidade máxima:
▪ Atributo obrigatório (cardinalidade mínima “1”) ▪ Atributo monovalorado (cardinalidade máxima “1”)
o Cada entidade possui no mínimo um valor o Cada entidade possui no máximo um valor
associado associado
▪ Atributo opcional (cardinalidade mínima “0”) ▪ Atributo multivalorado (cardinalidade máxima “n”)

CLIENTE CLIENTE

telefone (0,n) telefone (0,n)


código código
Nome atributo obrigatório nome
e monovalorado atributo opcional
(1,1) é o default e multivalorado
(pode ser omitida)
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributos simples e compostos


Simples Compostos
▪ Não dividido em partes ▪ Dividido em partes – outros atributos
▪ Atômico

Cliente Atributo composto


Endereço pode ser dividido em:
▪ Tipo (Rua, Av., etc ...)
endereço ▪ Endereço
código
nome
▪ Complemento
Atributo ▪ Estado
simples ▪ CEP

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo de Relacionamento (1:n)


nº de parcelas

(0,1) (0,n)
FINANCEIRA FINANCIAMENTO VENDA

taxa de juros

▪ Há 2 tipos de vendas: à vista e a prazo.


▪ Vendas a prazo são relacionadas a uma financeira.
▪ Os atributos do relacionamento poderiam estar incluídos na entidade Venda,
como atributos opcionais.
▪ Na opção acima fica explícito o fato de os atributos pertencerem somente a
vendas a prazo.
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo de Relacionamento (n:n)

(1,n) (0,n)
DESENVOLVEDOR ATUAÇÃO PROJETO

Código Nome Função Código Título

O atributo Função não pode ser considerada atributo da entidade


ENGENHEIRO, já que um engenheiro pode atuar em diversos
projetos, exercendo diferentes funções. Também, não é atributo da
entidade PROJETO, já que, em um projeto, podem atuar diversos
engenheiros com funções diferentes.

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo Identificador de Entidade


Conjunto de um ou mais atributos e relacionamentos
cujos valores servem para distinguir uma ocorrência da
entidade das demais ocorrências da mesma entidade.

código capacidade
PESSOA nome PRATELEIRA número do corredor
endereço número da prateleira

▪ O atributo “código” é o ▪ Para identificar uma PRATELEIRA


identificador, representando pelo é necessário conhecer o seu nº
círculo preto. (número da prateleira) e o
▪ Isso significa que cada pessoa “número do corredor” em que
possui um código diferente. se encontra.
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo Identificador de Relacionamento


Uma ocorrência de relacionamento diferencia-se das
demais do mesmo relacionamento pelas ocorrências de
entidades que dela participam.
CREA n n código
nome ENGENHEIRO ALOCAÇÃO PROJETO nome
endereço orçamento

Identificador do
Relacionamento ALOCAÇÃO
ENGENHEIRO PROJETO
CREA-76800 112500
CREA-12500 112500
CREA-15749 214500
Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Abordagem Entidade-Relacionamento
Modelo conceitual

Atributo Identificador de Relacionamento


CRM (1,n) (0,n) código
nome MÉDICO CONSULTA PACIENTE nome
especialidade endereço

data/hora

Identificador do
Os atributos Relacionamento CONSULTA
identificadores das MÉDICO PACIENTE DATA/HORA
entidades não são CRM-7680 112500 29/01/2021
suficiente para
CRM-7680 112500 20/02/2021
identificar o
relacionamento CRM-15749 214500 17/01/2021
Atributo do
Atributos das entidades relacionamento

Fonte: HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2009 – Cap. 2.
Disciplina
Banco de Dados

Abordagem Entidade-Relacionamento
(Parte 1):
Entidade + Relacionamento + Atributo

Obrigado

Prof. Dr. Robson Ferreira

Você também pode gostar